O Horto Dois Irmão, na Zona Norte do Recife, é uma das poucas opções de lazer aberta no feriado do Dia do Trabalhador, nesta quarta-feira (1º). Como a chuva deu uma trégua, as famílias aproveitaram para curtir o dia de sol e admirar os “moradores” do único zoológico da Região Metropolitana do Recife (RMR).
O pedagogo Sérgio Goiana, de 49 anos, e a esposa, a comunicadora social Geovana Almeida, 38, trouxeram pela primeira vez a pequena Mariana Goiana, 3, para aproveitar o parque. “Como não está chovendo, optamos por visitar o zoológico no feriado. É tanta novidade para a Mariana que ela está adorando”, afirma Goiana.
##RECOMENDA##Também em família vieram Soniel Amorim, 38, administrador, Adriana Egito, 40, enfermeira, e a filha do casal, Camila Egito, 6. “Das opções que restaram essa é a mais diferente. Esse é um tipo de passeio para satisfazer mais os filhos”.Sobre a estrutura do zoológico, o administrador afirma que o espaço de lazer precisa passar por uma boa reforma. “A estrutura do parque está velha e deteriorada, com aspecto de abandonada. O ambiente é bonito, o passeio é agradável, mas faltam algumas modificações e ajustes”.
Outra reclamação feita pelos visitantes foi em relação ao estacionamento. Eles afirmam que os flanelinhas aproveitam a oportunidade, e falta de vagas, para agir. “Eles cobram R$ 5 por um espaço que é público. Como a gente tem medo de encontrar o veículo danificado, acaba pagando. Por outro lado, o parque não oferece estacionamento. Eu não me importaria de pagar para me sentir mais seguro. Era até outra forma do zoológico arrecadar verba para investir no espaço”, conclui Sérgio Guerra.
Fiscalização – No dia 12 de outubro do ano passado, Dia das Crianças, dois cilindros de gás CO2 – utilizados para encher balões de festa – explodiram na praça que fica em frente ao Horto Dois Irmãos. O acidente deixou um garoto morto e um homem ferido.
Nesta quarta-feira, durante o tempo em que a equipe do Portal LeiaJá esteve no local, não foram encontrados este tipo de cilindros. Os ambulantes que vendem balões estavam utilizando compressores e bombas de ar manual. “Aquele caso foi eventual. O rapaz não ficava sempre aqui”, afirmou João Souza, vendedor do local.