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A partir deste domingo (6), a Prefeitura de São Paulo começa a emprestar bicicletas em seis pontos diferentes da capital. O programa Pedal Sampa, em parceria com Associação Brasileira de Ciclomobilidade (ABC), também vai oferecer serviço de oficina rápida e passeios ciclísticos. A participação é totalmente gratuita.

"As ativações ocorrerão aos domingos e feriados, entre os meses de agosto de 2023 e fevereiro de 2024, com a primeira ativação neste domingo, das 8h às 16h, contando com ações simultâneas em seis locais diferentes, atingindo todas as regiões de São Paulo", afirmou a Prefeitura.

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Nos locais, será montada uma tenda para empréstimo de bicicletas, com a presença de monitores capacitados para prestar todo o apoio, além de oficina de reparos rápidos. Os instrutores também vão ensinar como a pessoa pode fazer reparos simples e de emergência, como calibragem de pneus, regulagem de câmbio e freio, além de dar dicas sobre pedalar com segurança.

Como participar do programa:

Para empréstimo das bikes ou utilização da oficina, não será necessária a prévia inscrição. Basta comparecer em cada um dos locais com documento original e com foto, válido em território nacional. Serão solicitados dados pessoais, tais como RG, CPF, meios de contato e aceite ao termo de responsabilidade. Um documento deve ser deixado no local, enquanto a pessoa utiliza a bicicleta.

Em cada ponto, serão disponibilizadas 120 bicicletas, incluindo a reposição, se necessária, nos modelos MTB em aros 29, 26 e 20, e modelos "balance" infantil e triciclo infantil.

"As bicicletas deverão ser utilizadas apenas na ciclofaixa, ciclovia ou parque e contarão com empréstimo tendo a duração de uma hora, podendo ser renovado caso não haja fila de espera. Idosos, crianças e pessoas com mobilidades reduzidas terão prioridade, com uma quantidade de bicicletas reservadas, que será estabelecida conforme a procura no local", afirma a Prefeitura de São Paulo.

Já para os passeios, mesmo sendo gratuitos, as inscrições estarão disponíveis na plataforma SeuEsporte.app, com limite de 2 mil participantes por evento - os menores de 18 anos devem estar acompanhados de seus responsáveis.

"Como já é tradicional, será realizado, ao término do passeio, um sorteio de duas bicicletas 100% alumínio MTB aro 29 Shimano 21-V Bicolor com suspensão, onde todos os participantes regularmente inscritos poderão concorrer", disse a Prefeitura.

Confira a seguir os locais:

Zona Leste:

Centro Esportivo Tiquatira | CEE Luiz Martinez - Avenida Governador Carvalho Pinto, 2 - Tiquatira

Parque do Carmo - Avenida Afonso de Sampaio e Sousa, 951 - Itaquera

Zona Oeste:

Centro Esportivo Butantã | CEE Solange Nunes Bibas - Rua Dr. Ernâni da Gama Corrêa, 367 - Butantã

Zona Norte:

Centro Esportivo Jd. São Paulo | CEE Alfredo Ignácio Trindade - Rua Viri, 425 - Jardim São Paulo

Zona Sul:

Parque Praia do Sol - Avenida Atlântica, 3100 - Capela do Socorro

Centro:

Rua Vergueiro - Em frente ao nº 2850, entre as estações Ana Rosa e Vila Mariana do Metrô

Para mais informações, clique aqui e acesse o site oficial do programa.

Os meses de férias escolares são um período muito aguardado pelos estudantes, pois concedem um momento de descanso após o fim do ano letivo. Além da chance de relaxar em casa, os alunos ainda têm a oportunidade de usar o tempo livre para atividades produtivas que promovem a junção da educação, cultura e esportes ao lazer.  

O LeiaJá listou as programações especiais no Recife e na Região Metropolitana para curtir durante as férias. Confira:

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Férias na Orla e Férias no Caenga 

A Prefeitura Municipal de Olinda dará início na próxima segunda-feira (16) aos projetos gratuitos “Férias na Orla” e “Férias no Caenga”, voltados para públicos de todas as idades.  

Serão oferecidas atividades esportivas, como futmesa, futevôlei, redinha, mesinha, artes marciais, futebol, vôlei, entre outros, além de recreação e ginástica, todas com supervisão de profissionais de Educação Física. Nas sextas, serão disponibilizados cama elástica, piscina de bolinha, escorregador, futebol de sabão, cama elástica e outros brinquedos para divertir a criançada.

A programação na orla, localizada em frente ao quartel de Casa Caiada, acontece das 8h às 11h e das 14h às 17h. Já no Espaço de Lazer do Caenga, na Estrada de Águas Compridas, ocorrerá no turno da tarde. A agenda segue até o dia 27 de janeiro.  

Férias Divertidas na Biblioteca  

A Biblioteca Pública de Pernambuco (BPE) está promovendo mais uma edição do projeto Férias Divertidas na Biblioteca em 2023. A ação tem como objetivo oferecer um espaço gratuito e seguro para crianças, além de lazer e diversão. Neste ano, as atividades serão baseadas no livro “Amoras”, do cantor Emicida. 

A iniciativa, voltada pra crianças a partir dos 5 anos, inclui oficinas de som e capoeira, contação de história, jogos recreativos e teatro. Para participar, é preciso reservar a vaga previamente através do telefone (81) 3181-2660. A Biblioteca Pública do Estado é localizada na Rua João Lira, S/N - Santo Amaro – Recife.  

Veja a programação completa:  

18/01 - Oficina de capoeira com mestra Dani do Centro de Capoeira de São Salomão 

Vagas: 15 

Hora: 9h30 às 11h30 

25/01 - Contação de histórias com o grupo de leitura Florliterárias / Jogos recreativos com o chefe Márcio do Grupo de Escoteiros Guardiões 

Vagas: 15 

Hora: 9h30 às 11h30 

26/01 - Teatro com Tio Kilder e apresentação da peça “A união faz a força” 

Vagas: Ilimitadas 

Hora: 9h30 às 11h30 

31/01 - Oficina Mascarada: um abraço no povo Fang com Emerson Pontes 

Vagas: 15 

Hora: 9h30 às 11h30 

Museu de Pernambuco (MEPE) 

O Museu de Pernambuco (MEPE) está oferecendo uma programação especial no mês de janeiro para aqueles que desejam desfrutar da arte e conhecer o local. Nos dias 14 e 15 acontecerá o “Museu ao ar livre”, uma mediação temática nos jardins do MEPE. Já nos dias 21 e 22 será realizada uma leitura dinâmica da HQ “Meu conto Freiriano”, no mesmo horário.  

O Museu de Pernambuco fica localizado na Av. Rui Barbosa, 960, bairro das Graças - Recife. A visitação acontece de terça a sexta, das 11h às 17h; e das 14h às 17h nos sábados e domingos. A entrada inteira custa R$ 10,00, e R$ 5,00 meia. Para mais informações, ligue (81) 3184-3174. 

Casa da Cultura 

A Casa da Cultura de Pernambuco é um patrimônio histórico que possui uma arquitetura marcante, e é utilizado como polo de comércio de artesanato no Recife. Nos dias 14 e 21 de janeiro, a Casa da Cultura irá promover apresentações gratuitas do Afoxé Orá Mirim, das 14h às 17h.  

O local é situado no Cais da Detenção, s/n, bairro de Santo Antônio, centro do Recife. A visitação é realizada de segunda a sábado, das 09h às 17h, e no domingo, das 09h às 14h. Mais informações podem ser obtidas através do telefone (81) 3184-3152. 

Férias no Cinema 

O Cinema da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e a Diretoria de Cultura da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura da UFPE (Proexc) irá realizar a iniciativa “Férias no Cinema”, com uma programação totalmente gratuita, que inclui sessões e oficinas para crianças e adolescentes. Além disso, a Ocupação Embaúba Filmes também trará 3 obras do seu catálogo, incluindo “Marte Um”. 

Os filmes voltados para o público infantojuvenil serão exibidos nos dias 17, 24, e 31 de janeiro, a partir das 14h. Os ingressos serão distribuídos na bilheteria do cinema 30 minutos antes do início das sessões. Já os filmes da Ocupação Embaúba serão exibidos nos dias 18 e 25 de janeiro, e no dia 1 de fevereiro, às 17h. As entradas devem ser retiradas com uma hora de antecedência.  

Após as exibições, serão promovidas oficinas de mediação cultural que, através das artes visuais e do teatro, irá abordar os temas vistos nos longas. No total, cada oficina oferta 15 vagas para crianças e adolescentes de 7 a 14 anos de idade, e têm 1h30 de duração. A inscrição para as oficinas é feita presencialmente na bilheteria 15 minutos antes do início do filme.

Confira a programação:  

Sessões infantis com oficinas 

17/01  

Sessão infantil + oficina 

Título: Os Under-Undergrounds – O Começo 

Animação, Fantasia / Ficção / 2020 / Brasil 

Classificação indicativa: livre 

Sessão: 14h 

Duração: 106min 

Oficina mediativa: 16h às 17h30 (15 vagas) 

Sinopse 

Heitor Villa-Lobos acaba de ser expulso de sua banda por conta do tamanho das suas orelhas, quando cai em um bueiro em manutenção e vai parar no mundo “Underground”. Nessa nova terra, completamente diferente da que estava acostumado, ele conhece os “mutantes”, criaturas humanoides muito peculiares, e encontra amigos leais e uma nova banda para tocar. 

24/01  

Sessão infantil + oficina 

Título: Tito e os pássaros 

Classificação indicativa: livre 

Sessão: 14h 

Duração: 75min 

Oficina mediativa: 15h30 às 17h (15 vagas) 

O filme conta a história de um menino que é responsável, junto com seu pai, por achar a cura para uma doença contraída após a pessoa tomar um susto. 

31/01  

Sessão infantil + oficina 

Título: Historietas Assombradas – O Filme 

Animação, Aventura / Fic / 2017 / Brasil 

Classificação indicativa: livre 

Sessão: 14h 

Duração: 90min 

Oficina mediativa: 15h45 às 17h15 (15 vagas) 

Sinopse 

Pepe é um menino de 12 anos que mora com sua avó, uma bruxa-empresária. Após descobrir que é adotado e que seus pais estão vivos, ele decide sair em busca deles, mas assim acaba atraindo a atenção de Edmundo, um vilão biomecânico que precisa de Pepe para concretizar seu enorme plano maléfico: usar a energia das crianças de sua espécie para atingir a imortalidade. Edmundo rapta a avó de Pepe, forçando o menino e seus amigos a resgatá-la em uma aventura pelo universo fantástico baseado no sucesso da TV “Historietas Assombradas (para crianças malcriadas)”, e de quebra solucionar o enigma que gira em torno de seus pais desaparecidos e do passado sinistro de sua espécie. 

Ocupação Embaúba Filmes  

18/01 

Sessão: 17h 

Título: Kevin 

Classificação Indicativa: 10 anos 

Duração: 81min 

Sinopse 

É a primeira vez que Joana, brasileira, visita Kevin, na Uganda (África). Elas se conheceram há 20 anos, na Alemanha. A partir desse encontro, as duas amigas compartilham histórias do passado, desejos, caminhos trilhados e os diferentes modos de encarar os desdobramentos da vida. 

25/01 

Sessão: 17h 

Título: Marte Um 

Classificação Indicativa: 16 anos 

Duração: 115min 

Sinopse 

Os Martins, família negra de classe média baixa, seguem a vida entre seus compromissos do dia a dia e seus desejos e expectativas, mesmo com a tensão de um governo conservador que acaba de assumir o poder no país. Em meio a esse cotidiano, Tércia cuida da casa enquanto passa por crises de angústia, Wellington quer ver o filho virar jogador de futebol profissional, Eunice tem um novo amor e o pequeno Deivinho sonha em colonizar Marte.  

01/02 

Sessão: 17h 

Título: Fé e Fúria 

Classificação Indicativa: 14 anos 

Duração: 104min 

Sinopse 

Uma investigação sobre “traficantes evangélicos” e o quanto a mistura entre religião e poder provoca conflitos entre moradores e gera intolerância às religiões de matriz africanas em comunidades e subúrbios do Rio de Janeiro e de Belo Horizonte 

Com informações da Assessoria de Comunicação da UFPE

O Parque Aquático Veneza Water Park, localizado em Paulista, Região Metropolitana do Recife, conta com uma programação especial para toda a família aproveitando o período em que as crianças estão em recesso escolar.

O espaço de lazer oferece atrações como o espetáculo do mundo grandioso do Monteiro Lobato, incentivando o interesse à leitura e o uso da imaginação. Os espaços infantis também possuem diversões únicas como a Praça da Borboleta, o Fortinho e o Bumbas kids.

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Também há as atrações aquáticas tradicionais, com toboáguas, piscinas recreativas, piscinas com com ondas artificiais e rio lento, além de tirolesas, playground infantil e espaço de alimentação.

Para segurança dos clientes, o Veneza oferece uma equipe de guarda-vidas treinada, um posto médico com médico, paramédico e enfermeira de plantão, tendo sempre uma ambulância a postos caso seja necessário.

O parque funciona de quinta a domingo durante o mês de janeiro, das 10h às 17h. O ingresso é de R$ 150,00 (inteira) e R$ 75,00. Criança abaixo de um metro de altura e aniversariante do mês acompanhado de um pagante não paga ingresso.

Os parques Santana e Macaxeira, no Recife, estarão com um calendário especial de férias totalmente gratuito para receber as famílias durante todo mês de janeiro, aos domingos. Neste domingo (8) o projeto de férias tem início com diversas atividades para o público, das 15h às 20h.

O Parque Santana, na Zona Norte do Recife, contará com recreação durante todo dia, assim como brinquedos infláveis e oficinas de pintura infantil e balão. Das 16h às 17h acontecerá a apresentação do teatro infantil e, das 17h às 19h, será vez do espetáculo e intervenção circense.

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Já o Parque Urbano da Macaxeira também terá recreação, brinquedos infláveis e oficinas de pintura infantil e balão durante toda programação. O destaque aparece das 17h às 18h com a Orquestra de Bichos que fará uma apresentação no local. Das 18h às 19h será a vez do Teatro Folclórico Popular Lenda, Contos e magia, para fechar o dia de lazer.

 

Parques públicos e ambientes de lazer fazem a alegria das crianças, mas exigem que os pais e responsáveis redobrem a atenção para evitar que a brincadeira termine em acidente. O chefe da divisão de ações preventivas do Corpo de Bombeiros, capitão Werben Monteiro, deu orientações para reforçar a segurança dos pequenos durante a diversão. 

Uma criança, de oito anos, sofreu uma fratura na coluna após o rompimento da tirolesa do Parque da Jaqueira, na Zona Norte do Recife, nesse domingo (10). A prefeitura do Recife alegou que o brinquedo havia passado por manutenção, mas o capitão Werben ressalta que os próprios pais também precisam observar sinais de desgaste antes da brincadeira. 

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Escorregos, gangorras e a maioria dos brinquedos dos parques ficam expostos ao sol e chuva, o que acelera o processo de deterioração dos materiais.

“Se for colocar a criança em um brinquedo metálico, vou ver se tem ferrugem, se está partido ou se mostra característica de desgaste. Se ele tem corda, eu vejo se a corda está quase se partindo. Se ele tem madeira, eu vejo se a madeira também está em um processo de desgaste. Se eu observo isso, eu não coloco meu filho”, afirmou. 

Outra forma de cuidado é respeitar a faixa etária de cada brinquedo para evitar até mesmo acidentes entre as próprias crianças. 

Quem ama cuida e não se descuida 

A principal recomendação do capitão Werben é o que ele definiu como supervisão ativa ou a 'vigilância sentinela', que corresponde a um acompanhamento corpo a corpo.

“Eu não posso me distanciar da minha criança. A distância de segurança é de um braço", recomendou. 

Nesse sentido, os adultos não devem ficar apenas acompanhando a criança com o olhar, nem 'terceirizar' a responsabilidade.

“Muitas vezes tem um adulto tomando conta de quatro ou cinco crianças e isso é humanamente impossível, ou eu pego a criança que tem 12 anos para tomar conta da que tem seis, ou seja, o incapaz tomando conta do incapaz. Eu não posso jamais terceirizar uma responsabilidade que é minha”, advertiu. 

O risco da criança se perder também cresce com a grande movimentação nesses ambientes abertos. Por isso, comandante sugere que os responsáveis vistam a criança com roupas que a destaque das demais e coloquem uma pulseira com informações como o nome da criança, dos pais e telefone para contato.  

Caso uma emergência ocorra, a orientação é ligar para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) através do 192 ou para o Corpo de Bombeiros no 193. 

A avenida Presidente Vargas, localizada no bairro da Campina, no centro de Belém, vai ser palco de atrações musicais e espaço para atividades esportivas e brincadeiras, no próximo domingo (15). O presidente da Fundação Cultural do Município de Belém (Fumbel), Michel Pinho, disse que essa iniciativa é um atendimento ao desejo de muitas pessoas que militam pelo patrimônio histórico da cidade.

Os eventos terão início a partir das 9 horas e várias tendas vão ser colocadas nos quarteirões da avenida. A programação será bastante variada e para todos os gostos, indo de samba a reggae, com balé folclórico da Amazônia, incluindo também a presença de DJs e MCs.

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Essa iniciativa, segundo Michel Pinho, contribui para a diversidade e a ressignificação das grandes avenidas de Belém, com a possibilidade de ser realizada em outros pontos da cidade. Neste domingo, a população também vai poder contar com o apoio de outras secretarias.

“A Secretaria Municipal de Educação e Cultura (Semec) vai ter um estande de livros usados, vamos ter a Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de Belém (Semob), a Secretaria Municipal de Saúde (Sesma), com atendimento, e, além disso, as brincadeiras que vão ser fundamentais para que a criançada possa se divertir”, garantiu.

Sobre a importância do projeto como fomento à cultura, Michel Pinho reitera que ele faz com que as pessoas deem um novo significado para as ruas. “Passam a utilizá-las como espaço de lazer, e a partir delas criar novos laços com a cidade”, concluiu.

Por Isabella Cordeiro (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

A época de coelhinhos e ovos de chocolate chegou e o Castanheira Shopping, em Belém, preparou uma programação especial, cheia de cor, música e com aquele clima pascal. A Doce Páscoa Castanheira conta com diversas atividades lúdicas, como oficinas de biscuit, circuito de Páscoa e trabalhos manuais, voltadas para crianças de 5 a 12 anos. Também nesta edição, na Oficina de Chocolate, os pequeninos poderão preparar doces e biscoitos temáticos.

Segundo Bruna Bastos, mãe do pequeno Bernardo, as atividades propostas auxiliam no desenvolvimento infantil. “Para mim, foi uma surpresa, não esperava esse ambiente aqui preparado. Estou gostando bastante, meu filho está se divertindo muito”, disse.

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“Achei bastante interessante, cheguei aqui e vi essa surpresa. Confesso que não sabia, mas gostei muito de ver, principalmente por ser gratuito”, relatou Naheli Assunção, mãe que apoia a iniciativa do shopping.

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De acordo com João Augusto Rodrigues, diretor do Grupo Líder, a intenção da Doce Páscoa Castanheira é “proporcionar uma experiência divertida e criativa para as crianças por meio de atividades interativas e estimulantes”.

As oficinas ocorrerão de quinta a domingo, das 15 às 20 horas. Entretanto, as atividades lúdicas estarão disponíveis em qualquer horário. Para encontrar a programação completa, basta acessar o site do shopping (http://www.castanheirashopping.com.br/noticia/doce-pascoa-castanheira-shopping).

Por Lívia Ximenes, Rodrigo Sauma e Clóvis de Senna (sob orientação e acompanhamento de Antonio Carlos Pimentel).

 

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Pedalar está em alta no Brasil. Segundo monitoramento realizado pela Aliança Bike (Associação Brasileira do Setor de Bicicletas), só no primeiro semestre de 2021 o mercado de bicicletas registrou a média de 34% no aumento das vendas em comparação ao mesmo período no ano passado, em que o setor foi bastante afetado negativamente com o início da pandemia da covid-19 no país.

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"A 'brincadeira de criança' também é proveitosa e traz benefícios para nós durante a fase adulta. O ciclismo é uma atividade completa que, além dos aspectos ambientais, colabora para o desenvolvimento da saúde humana", explica o professor e doutor em Ciências Ambientais Paulo Pinho. “Quando comparada a outras formas de locomoção, ela se mostra como a mais eficiente no critério energético e a que menos impacta”, diz.

O educador reforça a importância da criação de infraestrutura para a segurança dos ciclistas como incentivo do uso das bikes e afirma que a sociedade também é fundamental nesse processo. “Todos nós somos corresponsáveis para a ampliação da utilização da bicicleta como meio de transporte não só para entretenimento, para lazer, mas também para o deslocamento cotidiano”, complementa. 

Há cerca de 10 anos, o professor de Artes Marciais Francisco Luiz Junior começou a pedalar pela necessidade de praticar uma atividade física. Porém, o pedal também lhe trouxe outra vantagem: a economia no consumo de gasolina. 

“Comecei a usar a bicicleta para fazer algumas coisas mais próximas de casa, algumas coisas mais rápidas, como ir ao açougue e à padaria, mercadinho, fazer uma compra pequena ou, às vezes, até dar uma volta pela orla da praia ou para a praça”, conta.

Ao optarmos pelo uso da bicicleta como meio de transporte, deixamos de emitir qualquer gás do efeito estufa, considerando que a gasolina e o diesel são os principais responsáveis pela emissão de gás carbônico – CO2. 

O atleta também incentiva as pessoas que ainda não adotaram o ciclismo. “Comece fazendo algo que te dê prazer com a bicicleta. Pedalar ao amanhecer, ou no fim do dia, a fim de você relaxar não só o corpo, a tensão do dia, como a mente também, fazer uma higiene mental, é muito bom”, conclui.

Por Even Oliveira e Isabella Cordeiro (sob orientação e acompanhamento de Antonio Carlos Pimentel).

 

Na próxima sexta-feira (14), o zoológico do Recife celebra, ao meio-dia, 83 anos, e a Unidade de Conservação do Parque Estadual de Dois Irmãos, onde o Zoo está inserido, festeja seus 104. Pensando nisso, foi montado uma programação especial e gratuita. O público irá pagar apenas o ingresso no valor de R$5,00. 

Serão realizados circuitos guiados, passeio pelos bastidores do setor de nutrição e setor veterinário, trilhas pela mata, com inscrição feita no momento da saída dos passeios pela Unidade de Conservação. Além de atividades extras, como: O Passeio Guiado, composto por passeio pelo zoológico e trilha interpretativa até o Açude do Meio; Trilha na Mata, composta pela caminhada na reserva de Mata Atlântica, e a visita aos bastidores do Zoológico - que inclui o passeio pelos setores de nutrição e veterinário.

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Além das atividades, o público poderá  acompanhar de perto vários enriquecimentos temáticos que serão realizados com os animais do Zoo. O enriquecimento ambiental consiste em oferecer aos moradores do parque um dia diferenciado com brincadeiras e práticas para novos aprendizados, além de um cardápio com as comidas preferidas dos bichos. Tudo com foco no bem-estar dos animais.

História

Fundado em 1916, o Horto Florestal de Dois Irmãos é considerado uma das primeiras iniciativas conservacionistas do estado, tendo como objetivo proteger o Complexo do Prata, formado pelo açude e o remanescente de Mata Atlântica do seu entorno. Suas águas serviam para o abastecimento público do Recife, através de chafarizes, sob o comando da então Companhia Beberibe.

Em 1935, o Horto Florestal, antes administrado pela Prefeitura do Recife, passa ao comando do Instituto de Pesquisas Agronômicas - IPA, órgão estadual. Em 14 de janeiro de 1939, é transformado em Jardim Zoobotânico de Dois Irmãos, tendo como primeiro diretor o ecólogo Vasconcelos Sobrinho.

Em 1998, através da Lei 11.622, a área de 387 hectares é recategorizada como Parque Estadual de Dois Irmãos, tendo como principais objetivos preservar a biodiversidade da fauna e da flora, proteger os mananciais hídricos para abastecimento público, além de promover atividades de educação ambiental e científica, e que passa a ser gerido pela então Secretaria de Ciência Tecnologia e Meio Ambiente do Estado (Sectma). 

Serviço:

Aniversário do Zoológico do Recife e do Parque de Dois Irmãos

Quando: Sexta-feira, 14/01, a partir das 9h.

Entrada: R$ 5,00 | Meia-entrada: R$ 2,50

Funcionamento: Terça a domingo, das 9h às 16h, exceto feriados. Venda de ingressos até às 16h (encerramento da visitação às 17h).

Trilha e passeios serão gratuitos e não precisarão de agendamento prévio neste dia (são agendados pelo telefone: 81 3184-7754). 

Programação do aniversário do Zoológico e Parque de Dois Irmãos

10h - Trilha interpretativa

10h - Enriquecimento com os Quelônios

11h – Circuito Mata Atlântica (passeio especial guiado)

11h - Enriquecimento com os Papagaios-verdadeiros

12h – Parabéns dos 83 anos do Zoológico do Recife e 106 do Parque de Dois Irmãos

13h - Enriquecimento com o Cateto

14h - Enriquecimento com a Gata-mourisca

14h30 – Trilha interpretativa

15h - Enriquecimento com a Anta

15h30 - Circuito Mata Atlântica (passeio guiado)

 Uma pesquisa realizada pelas organizações Casa da Mulher do Nordeste e Visão Mundial, ao lado do Grupo Espaço Mulher, revelou que 67,6% dos moradores da comunidade de Passarinho, na Zona Norte do Recife, não têm acesso a atividades de lazer. Os dados do estudo embasaram uma reunião, realizada na Câmara dos Vereadores nesta quarta-feira (29), em que lideranças da comunidade voltaram a reivindicar políticas públicas de promoção ao esporte, lazer e segurança.

“A nossa comunidade falta muitas políticas públicas, e é por isso que estamos em luta desde 2015. Tudo que temos na comunidade é luta e fruto das moradoras e lideranças, e esse ano trazemos a segurança pública, o lazer e o esporte como central para a vida das mulheres e dos nossos jovens. Pedimos que os gestores olhem para a nossa comunidade”, disse Edclea Santos, liderança do Grupo Espaço Mulher.

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O estudo também indica que 50% dos entrevistados não praticam esportes em suas horas livres. Vale ressaltar ainda que a maior parte dos respondentes (83,3%) não está satisfeita com as condições dos espaços de sociabilidade da comunidade.

Dentre os demais aspectos avaliados, chama a atenção o baixo nível de escolaridade dos moradores, dos quais 47,2% não concluíram o ensino fundamental. “Nas entrevistas realizadas com o Espaço Mulher, as representantes ressaltaram como a carência educacional na comunidade, a falta de escolas que possam abrigar os/as moradores, tem sido um ponto constante de reivindicações e insatisfação coletiva”, diz trecho do levantamento.

Pandemia

Durante a pandemia de Covid-19, um grupo de 27,8% moradores declarou ter testado positivo para a doença ou ter apresentado sintomas. Desses, apenas 10,2% realizaram o exame e receberam o diagnóstico positivo, enquanto a porcentagem que obteve resultado negativo foi de 17,6%. A maior parte dos entrevistados (61,1%) disse que não foi infectada pelo novo coronavírus.

Ainda em relação ao período de crise sanitária, a porcentagem de 40,7% dos moradores da comunidade de Passarinho declarou ter recebido, de forma exclusiva em seu grupo residencial, o auxílio emergencial do governo federal. Por outro lado, 12% dos entrevistados tiveram o próprio benefício somado ao de outro morador de sua residência, enquanto 18,5% declararam que não tiveram seus lares, de forma geral, contemplados pela política pública. Outros 28,7% informaram que não contaram com o auxílio, embora alguém da mesma casa tenha recebido o recurso.

A Avenida Paulista foi reaberta para o público na manhã deste domingo (18), entre 8h e 12h. Neste período, os carros estão proibidos de circular na avenida, no trecho entre a Rua da Consolação e a Praça Oswaldo Cruz.

A avenida estava fechada ao público desde março de 2020, devido ao estado de emergência da capital em razão da pandemia da Covid-19. Antes da pandemia, a Avenida Paulista ficava aberta para atividades de lazer das 10h às 18h aos domingos e feriados.

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A decisão foi tomada pelo Comitê de Eventos da Prefeitura, levando em conta que 70% da população elegível já foi vacinada com ao menos uma dose contra a Covid-19.

A abertura ocorre em caráter experimental e de acordo com todos os protocolos sanitários estabelecidos pela Vigilância Sanitária, como o uso de máscaras, álcool em gel e distanciamento entre as pessoas e sem aglomerações.

O deputado João Paulo Costa (Avante) foi reeleito por unanimidade presidente da Comissão de Esportes e Lazer da Assembleia de Pernambuco, nesta segunda-feira (15). Durante seu primeiro mandato à frente do colegiado, nos anos 2019-2020, a Comissão realizou 17 reuniões, discutiu 127 projetos e aprovou 52 deles. O parlamentar, que vai permanecer liderando no biênio 2021-2022, agradeceu o apoio da Casa e se mostrou entusiasmado com a nova legislatura. 

"Acredito no esporte como forma de inclusão social. Por isso, vamos visitar algumas entidades esportivas e equipamentos públicos para estudar como podemos realizar ações nesse sentido. Além disso, nesse biênio, vamos continuar discutindo maneiras de viabilizar a retomada do setor de eventos, que é um dos mais afetados pela pandemia no Estado. Vamos nos reunir novamente com representantes do Governo do Estado e também com produtores de eventos de Pernambuco para transmitir as reivindicações da categoria e também as determinações do Governo, a fim de possibilitar a volta dos serviços com responsabilidade. Nesse próximo biênio, nosso objetivo é tornar nossa comissão ainda mais atuante. Agradeço aos colegas deputados pela confiança. Acredito que, juntos, podemos fazer muito pelo esporte pernambucano", disse o deputado. 

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Depois de ser reconduzido à presidência, João Paulo Costa deu andamento à votação para a composição do grupo. O deputado Antônio Fernando foi eleito vice-presidente. Os titulares da Comissão são os deputados Gustavo Gouveia; Professor Paulo Dutra e Romero Albuquerque. Os suplentes da gestão são os deputados Clóvis Paiva; Guilherme Uchôa; Henrique Queiroz; Joaquim Lira e Manoel Ferreira. As reuniões serão realizadas quinzenalmente. Enquanto perdurar o estado de calamidade pública, os encontros serão feitos de forma remota.

*Da assessoria

 

O Centro Estadual de Contingência Covid-19 já analisa retomar restrições ao lazer em algumas regiões de São Paulo, diante da alta de casos da Covid-19. A taxa de ocupação em leitos de enfermaria da capital chegou a 60% para hospitais estaduais e 66% na rede privada. O prefeito Bruno Covas (PSDB) autorizou abrir 200 novas vagas para evitar sobrecarga do sistema de saúde municipal.

Conforme a Secretaria Municipal de Saúde, a última vez que a capital ultrapassou a média mensal de 60% na ocupação dos leitos de enfermaria foi em maio, quando atingiu 65%. Na semana passada, o Estado recomendou o adiamento de cirurgias eletivas (não urgentes) para desafogar os hospitais.

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O Centro de Contingência não detalhou quais segmentos do lazer - como parques, bares ou cinemas - podem ser incluídos em eventuais novas restrições. A reclassificação oficial do Plano São Paulo (programa estadual de flexibilização da quarentena) será anunciada na segunda-feira pelo governador João Doria (PSDB), após o 2.º turno das eleição municipal.

"Houve registro do aumento de casos positivos em todos os laboratórios, principalmente envolvendo jovens. Estamos imaginando que, se tivermos de fazer alguma restrição, será nas atividades de lazer e tentando preservar a atividade escolar, que teve o maior prejuízo na nossa história", disse José Medina, coordenador do órgão. Na cidade, só o ensino médio tem aval para retomar aulas regulares presenciais.

A prefeitura de Belo Horizonte, por exemplo, já ameaçou fechar outra vez o comércio se não houver desaceleração do contágio. "Os dados mostram claramente que houve mudança no patamar, com aumentos no número de casos e de internações, que predominam em algumas regiões e merecem mais atenção", acrescentou Medina.

Ele avalia que há "fadiga coletiva" com as regras de distanciamento social e o uso de máscaras, mas que a subida do platô na curva de contágios pode ter sido desencadeada pelas atividades de campanha eleitoral da última semana. "Ainda temos fôlego para atender a essa demanda", disse Medina.

Ele afirma também que há 16 leitos para cada 100 mil habitantes no Estado, dos quais 50% estão ocupados, total superior a 3 mil. "Isso desperta um alerta para entender como esse aumento pode ser contido. Estamos alertas e observando para ver quais medidas de contenção precisam ser tomadas, para evitar que isso tome a dimensão que vem acontecendo na Europa e nos Estados Unidos."

Segundo Marco Vinholi, secretário de Desenvolvimento Regional de São Paulo, ainda é cedo para prever qualquer restrição ou flexibilização. Segundo ele, os índices regionais "seguem com estabilidade".

Paulo Solmucci, presidente nacional da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), afirma que nova restrição de funcionamento não é oportuna. Para ele, uma ideia nesse sentido "é irresponsável com quem trabalha e com quem está quebrado, que é a maioria do comércio".

Rede hospitalar

Os novos leitos em São Paulo serão distribuídos entre dois hospitais, na Brasilândia, zona norte, e em Parelheiros, na sul, e serão para casos leves. Conforme o secretário municipal de Saúde, Edson Aparecido, há "estabilização de casos na capital", mas a Prefeitura fará novo inquérito sorológico com 5 mil pessoas, dividido em quatro fases. A primeira será em 7 e 21 de dezembro; e a segunda em 4 e 18 de janeiro.

Até anteontem, a média de ocupação de UTIs da capital nos últimos sete dias foi de 49%, enquanto prontos-socorros registraram 31%. É uma "taxa de ocupação regular", na avaliação do secretário.

Levantamento da Associação Nacional de Hospitais Privados aponta que dez centros, que somam 27.496 leitos operacionais-dia, destinaram 2.242 vagas à covid-19. Nesses, a taxa de ocupação por pacientes de covid foi de 84% entre os dias 14 e 20, enquanto a ocupação geral foi de 67,8%, no último mês.

O aumento de contágios e internações alinhado ao segundo turno da eleição e às comemorações de fim de ano forma uma "tempestade perfeita", diz Domingos Alves, professor de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) de Ribeirão Preto. "É bastante preocupante a velocidade com que as internações estão se dando, não só na capital, mas na Grande São Paulo e em outras cidades do Estado."

Para Alves, seria preciso elevar restrições em regiões já com níveis mais altos de contágio. Além disso, defende aumentar a testagem e rastrear infecções para impedir que assintomáticos passem o vírus adiante. (Colaborou Renato Vieira)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O secretário Estadual de Saúde, André Longo, voltou a comentar o episódio das praias lotadas em Pernambuco no feriadão da Independência durante coletiva realizada nesta sexta-feira (11) sobre os seis meses do combate à pandemia de Covid-19 no estado. Longo disse estar acompanhando as ocorrências, mas não cogita acionar a Polícia Militar (PM) para cessar as aglomerações.

"Se nós chegarmos à necessidade de ter que colocar a Polícia Militar (PM) na faixa de areia é melhor fechar de novo a faixa de areia. Nós não vamos colocar a Polícia Militar para confrontar um banhista, que está ali numa atividade de lazer", disse.

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O secretário fez um apelo aos banhistas: "Lazer  tem que ser feito com altruísmo, sem egoísmo. Vá com a máscara, respeite o mínimo de distanciamento social. Não vá ocupar um espaço que já está sendo ocupado por um grupo de pessoas. Não vai haver em Pernambuco cena de confronto da Polícia Militar com banhista", repetiu.

Longo salientou que a presença de banhistas será observada nos próximos finais de semana, assim como os índices epidemiológicos. Caso os números piorem, ele ressalta que as primeiras atividades que cessarão serão as de lazer. "A gente está querendo dar passos no sentido, inclusive, de reabrir mais atividade de lazer, mas isso tudo vai depender do comportamento social, do altruísmo das pessoas em relação às outras e responsabilidade com o momento que vivemos."

Público prioritário

A partir desta sexta-feira, o público prioritário para realização dos testes passa a ser ampliado para todos os contatos domiciliares de casos positivos da doença, independente de apresentar sintomas. "No final de agosto, inauguramos o novo parque tecnológico do Lacen-PE, que vai propiciar uma revolução na virologia do nosso Estado, e conseguimos implantar, em parceria com a Univasf, em Petrolina, o primeiro laboratório no interior do Estado. Com isso, vamos ampliar a testagem, que será fundamental para trazer ainda mais segurança na retomada dos serviços e atividades”, disse o secretário.

O Jardim Botânico do Recife (JBR) reabrirá nesta sexta-feira (11), mas com novas restrições e indicações para a circulação de visitantes. O espaço ambiental, vinculado à Prefeitura da Cidade do Recife, elaborou um protocolo de acordo com as normas de higienização e recomendações das autoridades sanitárias, que exigem determinadas medidas para proteger visitantes e servidores, especialmente em locais públicos, em função da pandemia do novo coronavírus.

Seguindo o protocolo, os dias e horário de visitação também foram alterados. É possível ir ao equipamento ambiental das terças às sextas-feiras, entre 9h e 15h, e o público será limitado a 150 pessoas. A organização explica que, para retomar as atividades, a principal medida será controlar o fluxo de entrada de pessoas no espaço. Ao atingir este limite máximo, os novos visitantes precisarão aguardar a saída de um grupo para ter acesso ao JBR.

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O controle será feito da recepção do jardim e, segundo determinação legal, servidores deverão aferir a temperatura do público, com termômetros a laser, evitando o contato. O uso de máscara é obrigatório durante toda a visita, assim como o distanciamento social, de no mínimo 1,5 m.

As caminhadas ambientais só poderão acontecer para grupos de até oito pessoas. O JBR informa ainda que o agendamento para ensaios fotográficos e filmagens permanece suspenso. Para circular no equipamento ambiental que abriga fragmentos remanescentes de Mata Atlântica é recomendável usar calças compridas, sapatos fechados e levar a própria garrafa de água. Álcool gel para higienização dos visitantes será disponibilizado no local.

Locais com algum grau de confinamento, como o orquidário, terá limite de visitação permitido a seis pessoas por vez, enquanto o Jardim Sensorial, que permite às pessoas tocarem em plantas, texturas, formas e sentir aromas, estará fechado. As atividades de educação ambiental seguem suspensas. 

Leia o protocolo de recomendações para visitação ao JBR durante a pandemia, na íntegra.

Serviço

Reabertura do Jardim Botânico do Recife

Dia: 11 de setembro

Local: BR-232, Curado, Recife

Entrada gratuita 

Capacidade de 150 pessoas no local  

Horário de visitação: 9h às 15h

Foto: Orquidário/Arquivo JBR

O Governo de Pernambuco, por meio da Secretaria de Educação e Esportes, anunciou, nesta quinta-feira (6), a liberação de vaquejadas e competições esportivas individuais a partir da segunda-feira (10). Os eventos não poderão ter público. 

De acordo com a secretaria, a vaquejada, apesar de ser uma atividade cultural, está equiparada aos esportes individuais no plano de convivência estadual. Ainda não há data prevista para a liberação da entrada de público.

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Os treinamentos para esportes individuais, como atletismo e natação, haviam sido liberados no decorrer de julho. No caso da vaquejada, só a partir da próxima semana estarão liberados os treinamentos e as competições.

"Deverão ser observados protocolo já divulgado para a área de esportes e os protocolos específicos de cada uma das modalidades", disse o secretário de Educação e Esportes, Fred Amancio. No caso da vaquejada, serão divulgadas algumas questões específicas a serem seguidas.

Começa nesta sexta-feira (10) mais uma fase da flexibilização do isolamento no Rio de Janeiro, após as restrições impostas desde março por causa da pandemia de Covid-19. A reabertura começou no início de junho.

Nesta fase, chamada pela prefeitura de 3B, foi ampliado o horário de funcionamento dos shoppings, que passou de 12h às 20h para 12h às 22h. As ruas e avenidas que fecham para o trânsito de carros aos domingos e feriados, como o Aterro do Flamengo e a Avenida Atlântica, voltarão a receber pedestres e ciclistas para atividades de lazer e esportivas.

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As vilas olímpicas poderão funcionar evitando aglomerações, assim como as feiras de arte e artesanato.  Os parques e praças serão reabertos para as atividades físicas individuais, como já ocorre nas praias.

Praias sem banhistas

Continua proibida a permanência de banhistas na areia da praia, sujeito a uma multa de R$ 107. Também permanece proibida a presença de torcida nas partidas de futebol e outras competições esportivas. Os pontos turísticos municipais continuam fechados.

Poderão funcionar os clubes, associações, hipódromos e quadras de aluguel, mas sem esportes de contato, como lutas e artes marciais. Escolinhas de treinamento e eventos em espaços fechados continuam fechados, assim como saunas e hidromassagem.

As creches e escolas públicas e privadas permanecem fechadas, mas a prefeitura pretende abrir os refeitórios de escolas municipais para ajudar na alimentação dos alunos. As seis mil merendeiras da rede estão sendo testadas para Covid-19 e quem estiver imune voltará ao trabalho.

Não mudaram as regras para o funcionamento do comércio de rua, bares e restaurantes, que devem manter limite de lotação, controle de acesso de clientes e exigir o uso de máscara de proteção.

Segundo a prefeitura, as decisões de reabertura se baseiam nos indicadores de velocidade de contágio, ocupação de leitos de enfermaria e UTI - Unidade de Tratamento Intensivo - para Covid-19, número de óbitos na cidade e casos de síndrome gripal somados a cada 15 dias. De acordo com o órgão, todos os indicadores vêm caindo.

Na tarde dessa segunda-feira (29), o conselho administrativo da Empresa de Turismo de Pernambuco (Empetur) oficializou o mandato do novo presidente da instituição. Na reunião, o mandato dos atuais diretores foi renovado por mais dois anos.

Com o anúncio, o secretário de Turismo e Lazer Rodrigo Novaes entrega o cargo que acumulava desde fevereiro de 2019 ao advogado Antonio Peres Neves Baptista, de 40 anos. Ele já participava da equipe como executivo de Turismo da Empetur desde janeiro do ano passado.

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Com passagens no Judiciário, Legislativo e Executivo, Antonio Neves Baptista é pós-graduado em Direito Público e em Direito Eleitoral. Atuou como assessor jurídico no Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco, foi chefe de gabinete na Assembleia Legislativa de Pernambuco e diretor de Operações da Empresa Pernambucana de Transportes Municipais (EPTI).

"Juntos, vamos não apenas superar as dificuldades e recolocar Pernambuco na posição de destaque que ele sempre ocupou, mas elevaremos nosso patamar de competitividade no cenário nacional e internacional”, afirmou o novo gestor.

Estudar, trabalhar e buscar aprendizado constante sempre fizeram parte da rotina do advogado Maurício Maluf Barella, de 42 anos. Especializado na área de imóveis, ele também está terminando a faculdade de psicologia. E ainda se inscreve em cursos paralelos, lê livros, escreve resenhas para o blog que mantém, se exercita. Além de dar atenção à família, claro. De onde vem tanta empolgação, que faz o dia de pessoas como ele parecer ter 48 horas? E como esses supermotivados estão neste período de pandemia?

Para especialistas, a principal chave para esse ânimo redobrado é desenvolver o autoconhecimento para descobrir atividades que tragam felicidade. Força de vontade, proatividade e otimismo também ajudam.

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"Meus irmãos são como eu. É incentivo, criação, questionar, buscar respostas e entender as coisas", diz Barella. Ele fala que não consegue dormir enquanto não tem a resposta para suas dúvidas.

O advogado conta ainda que acha importante desenvolver o autoconhecimento para manter a motivação. "É achar uma atividade que seja prazerosa, estimulante. E parar um tempo do dia para fazer", sugere. Outra meta para ele é ser útil e ajudar outras pessoas.

O depoimento de Barella revela vários tipos de motivações. Sim, no plural, como explicam especialistas. Cesar Bullara, diretor e professor do departamento de gestão de pessoas e professor de ética nos negócios no ISE Business School, cita três tipos: intrínsecas, extrínsecas e transcendentes.

"Os estímulos nos chegam e provocam impactos de formas diferentes. Falar de motivação é falar de aspectos muito profundos do ser humano", afirma Bullara. "Algo que vem de fora é a motivação extrínseca, que estimula a fazer algo pelo qual você está sendo cobrado, exigido, que é necessário. Um exemplo disso é o trabalho, que traz um benefício econômico."

Já a motivação intrínseca, segundo ele, tem a ver com o autoconhecimento. "Vem de dentro da pessoa. Se você gosta do que faz, o trabalho é uma razão de motivação", exemplifica. A transcendente, por sua vez, está ligada ao impacto positivo que você pode ter nos outros. "Ocorre quando a pessoa sente que aquilo que faz tem um propósito, indo além de si mesma."

A psicóloga Priscila Yara Haddad, que trabalha com mapeamento e desenvolvimento humano, acrescenta que o tipo de motivação intrínseca é fácil de identificar. "Há uma administração de emoções. E a pessoa não perde o objetivo", explica. "Existe a vontade de fazer e de ser o seu melhor. A proatividade e o otimismo estão ligados à motivação, isso está relacionado à inteligência emocional."

Vontade de ajudar. Professor de educação física, Renan Cardozo, de 33 anos, é outro desses supermotivados. E também tira parte desse ânimo da vontade que sente de ajudar.

Ele é casado com a personal trainer Mônica Luiz, de 31 anos, igualmente motivada e dedicada a várias atividades, como o projeto social que ambos querem tocar na zona norte de São Paulo. "O Tênis na Rua tem por base o projeto de um amigo em Paraisópolis (na zona sul)", diz o professor. "Nossos projetos não giram só em torno de nós mesmos, mas também de outras pessoas."

Os dois iniciariam o projeto social em março, promovendo aulas de tênis um domingo por mês. Mas a Covid-19 chegou e, com a doença, a impossibilidade de desenvolver esse trabalho presencialmente. O adiamento não desanimou o casal. "Acabando a pandemia, queremos dar andamento. Essa parada nos deu a oportunidade de sentar e centralizar nossas ideias", diz Cardozo, que, junto com a mulher, aproveita para tocar vários outros projetos, pessoais e coletivos.

Contágio positivo. Segundo os especialistas ouvidos pelo Estadão, uma pessoa motivada pode, sim, "contaminar" o parceiro, como ocorre com o casal Mônica e Cardozo. O mesmo vale para grupos da escola ou do trabalho.

"Somos seres sociais. Viver com uma pessoa que motiva te dá uma referência", explica Monica Heymann, especialista em desenvolvimento humano. "É possível incentivar o outro para que ele encontre sua motivação interna. Isso é contagiante. Mas há também a parte de cada um, do indivíduo. Só se leva a pessoa até determinado ponto, o restante depende dela."

A psicóloga Priscila concorda, mas acrescenta que o efeito oposto também pode ocorrer. "Todas as emoções, positivas ou negativas, são contagiantes", diz. "Se alguém segura minha onda quando não estou bem, pode me ajudar e me contagiar positivamente, ressignificando as coisas e fazendo a diferença. Assim como ter pessoas desmotivadas à sua volta pode provocar um impacto no seu desempenho."

Pela arte. Pai e avô, o professor de música Denne Oliveira, de 53 anos, não se cansa. Ele dá aulas em escolas de música, tem uma banda de maracatu, promove congressos educacionais, participa de um projeto para orientação de vestibulandos, estuda filosofia e faz pinturas no tempo livre. Fora da quarentena, ainda toca em bares.

"Eu me satisfaço em ver as pessoas pensando e aprendendo. Um sorriso para mim já é uma realização", afirma o músico, que pretende oferecer um projeto cultural com aulas de teatro, música e dança após a pandemia. "Moro próximo de uma comunidade e vejo muitas crianças se perdendo. Quero ver o mundo diferente."

A mulher dele volta e meia pede uma pausa para que consigam ficar um tempo juntos, mas todos na família se orgulham da sua dedicação e apoiam seu jeito de viver intensamente.

Especialistas explicam que a motivação é muito positiva, mas dizem que os superanimados também precisam redobrar a atenção para manter o equilíbrio. "Se o que eu estou fazendo com finalidade externa tiver ganchos emocionais com a minha motivação intrínseca, é o melhor dos dois mundos", diz a psicóloga Priscila. "Tem aderência com o que eu sinto, é prazeroso, é algo que liga a mente e a emoção."

Monica, que além de especialista em desenvolvimento humano faz coach de carreira e para executivos, lembra que é sempre preciso dosar. "Se eu tenho uma mente proativa e muita motivação, o que isso me traz? De onde isso vem? É bom desde que não atrapalhe a rotina, quando há equilíbrio", afirma.

No início. Ainda no começo da carreira, Felipe Moreira, de 21 anos, já tem uma rotina cheia de responsabilidades. O estudante de publicidade e propaganda trabalha com edição de vídeos e documentários e produz clipes. Também faz freelas fotográficos e de filmagens.

O jovem diz que estar sempre construindo algo novo dá uma sensação de realização. "Também tem algo de identidade. Sou uma pessoa que vem da periferia. Quando a gente vem desses lugares, precisa fazer mais para chegar a outros lugares, alcançar nossos objetivos", afirma o universitário. "É uma das coisas que me motivam a ir além."

Rua Virtual

A preparação começou cedo, por volta das 5h30 daquele domingo, 5 de abril. Fernando Oliveira, de 34 anos, acordou sem demora. Na véspera, já tinha separado a roupa, o energético, a garrafa de água e os apetrechos que usaria na corrida. De moto, gastou cerca de 15 minutos para ir de casa até o trabalho, ambos no bairro do Ipiranga. Ao chegar, fez exercícios de aquecimento e às 6h40 iniciou, na garagem do prédio da empresa, sua primeira maratona, no horário e no dia em que teria participado da largada da Maratona Internacional de São Paulo. Oliveira e outros milhares de corredores estavam inscritos na tradicional prova, adiada para novembro por causa da pandemia.

"Foi um baque", resume ele, quando ficou sabendo que não haveria o evento. Fazia quatro meses que treinava regularmente - apesar de sua rotina puxada como estoquista de dia e entregador de pizza à noite - para enfrentar o maior o desafio de um corredor. Para não perder os treinos e levantar o ânimo, recorreu a uma prova virtual: fez o cadastro em um aplicativo e se inscreveu na corrida de 42 quilômetros.

Com um relógio de GPS, Oliveira cronometrou o tempo em que percorreu a distância. Mandou os dados para o aplicativo, que validou o seu desempenho e o recompensou com uma medalha. "Foi a medalha mais importante das 26 provas que fiz", diz. Ele tatuou a conquista da primeira maratona na panturrilha esquerda e postou fotos da medalha nas redes sociais.

Oliveira gastou 4 horas, 55 minutos e 55 segundos para completar o percurso. Foram 840 voltas na garagem sob o sol intenso. Na plateia, apenas o vigia da empresa e alguns moradores do prédio vizinho. Durante a prova, ouviu música e podcast para quebrar a monotonia. Imaginou que estava numa prova de rua e tentou reproduzir os rituais da maratona. Ao completar 41 km, por exemplo, tomou uma dose de cerveja para comemorar a "quase" missão cumprida, como é tradição. "Isso me deu motivação para terminar."

Assim como Oliveira, muitos corredores estão se inscrevendo em provas virtuais por causa da pandemia. E o aumento da procura foi sentido pelas empresas do setor. O aplicativo brasileiro 99RUN, por exemplo, registrou crescimento de 300% no número de participantes de corridas virtuais depois da covid-19.

"Quando começou a pandemia fiquei com muito receio de qual seria o impacto e esperava até que fosse negativo, porque as pessoas não estavam treinando", conta Daniel Ludwig Pawel, criador da plataforma brasileira. "Mas tivemos um boom de inscrições."

No aplicativo, o número de corridas virtuais, feitas em esteiras, escadarias de prédios ou quintais, aumentou 40%. Até a corrida estacionária, que antes era apenas um exercício de aquecimento, as pessoas hoje estão fazendo por até uma hora seguida.

Virtual. Quatro anos atrás, quando começou a plataforma, a intenção de Pawel, que também é corredor, era criar um aplicativo que facilitasse a vida dos atletas que viviam fora dos grandes centros e não tinham acesso às provas.

Depois, conseguiu conquistar os que faziam provas de fim de semana e também queriam competir durante a semana. "Com a pandemia e o isolamento, as provas foram canceladas ou adiadas e muitos que tinham preconceito passaram a experimentar as provas virtuais."

Mario Sérgio Andrade Silva, fundador e diretor da Run Fun, uma das primeiras consultorias especializadas em treinamento de corredores e de ciclistas, confirma esse quadro. Diz que antes da pandemia já se fazia tentativas de provas virtuais. Mas poucas pessoas participavam. Mas o cenário mudou. Ele cita dois exemplos de provas tradicionais que pela primeira vez, recentemente, ganharam versões virtuais: o Ironman, que realiza competições de Triathlon, e o Comrades, a ultramaratona realizada na África do Sul, um circuito de até 92 quilômetros.

 

Ultramaratona

Acostumado a correr longas distâncias ao ar livre e em condições nem sempre fáceis, o executivo Alexandre Martinez, de 44 anos, viu sua rotina intensa se resumir a treinos dentro de casa durante a quarentena. Quando soube que provas de ultramaratona estavam sendo adaptadas aos novos tempos, resolveu participar e se inscreveu logo na corrida de 150 km.

No novo formato, a corrida é feita ao longo de dez dias, e percurso e tempo têm de ser comprovados pelo atleta e validados diariamente pela organização - o corredor é desclassificado se quebrar a rotina.

"A divisão da corrida em vários dias dá a impressão de que é mais fácil do que se fosse de uma só vez, mas não é verdade. Você tem a sua rotina de casa e trabalho, que não parou, e seu corpo reage de forma diferente ao longo dos dias. É tão desafiador quanto", afirma. "Muito disso tem a ver com motivação. Tenho três filhos, que estão acostumados a me ver fazendo grandes corridas e desafios, mas neste momento quis mostrar para eles que é possível, mesmo com um monte de restrição, fazer coisas grandes."

Sócio-fundador da Foco Radical, Christian Schmidt explica que os organizadores de provas presenciais estão migrando para corridas virtuais por meio de parcerias com plataformas existentes ou por conta própria. "O modelo da corrida virtual é o que se apresenta como possível neste momento, mas é um mercado novo", pondera.

Iniciativa própria. Enquanto os organizadores de provas se articulam para virar a chave do mundo real para o virtual, amantes de corridas fazem por iniciativa própria suas provas a distância. Informalmente, eles usam redes sociais e dispositivos de videoconferência para reproduzir o que até pouco tempo atrás acontecia nas ruas.

Atleta há 26 anos, Marta Bréscia, de 61, acumula nada menos do que 14 maratonas no currículo. Assim que o isolamento social começou, ela não queria nem poderia interromper sua rotina de treinos. Asmática, Marta vê nas corridas uma forma de preservar a saúde. Foi assim que decidiu começar a correr dentro do apartamento mesmo, em Perdizes, zona oeste de São Paulo.

Uma experiência que ela decidiu usar para organizar uma corrida virtual com o grupo que costuma treinar no Parque da Água Branca, na mesma região. "Achei que o meu grupo estava meio paradinho."

A corrida ocorreu no fim de maio e seguiu todo o ritual de uma prova física. Com a adesão de mais de uma dúzia de companheiros de treinos, ela criou um grupo de WhatsApp dos participantes. As postagens começaram na véspera, com as fotos do uniforme pronto. No dia, pontualmente às 8 horas, foi dada a largada, com o áudio da contagem regressiva de uma prova de rua, que teve até trilha sonora do filme Carruagens de Fogo.

"Foi maluco aquilo, veio uma emoção e comecei a chorar", lembra a professora de educação física Maria Alice Zimmermann, de 51 anos, uma das participantes. Cada um correu no local que tinha à disposição: dentro de casa, na garagem, na quadra do prédio.

Na opinião da professora da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP) e psicóloga do esporte Katia Rubio, ao realizar provas virtuais os corredores tentam buscar, a fórceps, a situação de normalidade perdida nos últimos meses. A especialista destaca que muito mais do que praticar o esporte, a intenção é manter os ritos de uma atividade essencialmente social. E a medalha, que é o reconhecimento, atesta isso. "A pandemia tornou mais visível a sociabilidade promovida pela corrida. Se havia dúvidas de que essa atividade é de grupo, agora não há mais."

Idosos precisam de propósito

Pertencentes a um dos grupos de risco da covid-19, os idosos estão ainda mais submetidos ao isolamento por causa da pandemia. Muitos deles encontravam motivação em atividades em grupo como ginástica, universidade para terceira idade e atividades culturais, que hoje estão suspensas. Como lidar então com esse cenário e encontrar ânimo para levantar todos os dias?

Para Alexandre Kalache, presidente do Centro Internacional de Longevidade no Brasil, que dirigiu por 14 anos o Programa Global de Envelhecimento e Saúde da Organização Mundial da Saúde (OMS), não estamos diante de um problema exatamente novo: a solidão, diz ele, já era enfrentada por 4 milhões de brasileiros antes da pandemia.

Em entrevista ao Estadão, Kalache comenta sobre a resiliência que os idosos costumam ter durante crises como a que estamos vivendo e destaca a importância da sociabilidade para o envelhecimento saudável. "Mais importante ainda é ter um propósito, para não sentir que a vida está vazia", afirma. Um dos lugares em que idosos podem encontrar essa motivação é no trabalho voluntário, sugere.

A seguir, confira os principais trechos da entrevista.

Quais são os principais impactos que a pandemia pode causar nos idosos?

A covid-19 não forjou nossas mazelas, ela apenas está deixando-as escancaradas. A pandemia traz à tona questões muito antigas. O isolamento de idosos não é uma questão apenas deste momento: cerca de 4 milhões de idosos vivem sozinhos no Brasil, e são pessoas que mesmo antes da pandemia estavam habituadas a viverem só. Muitos idosos enfrentam essa solidão com muita dificuldade, porque não foi por opção - são pessoas que, por exemplo, não tiveram filhos ou os filhos vivem longe. Há também a questão do abuso e dos maus-tratos ao idosos, cujos registros têm aumentado no disque-denúncia. Mas, como sempre, em um país com tantas desigualdades, os efeitos da pandemia são bastante variáveis, dependendo da caixinha em que você está. Há pessoas idosas que têm recursos tecnológicos e sabem usar as ferramentas, o que faz com que elas estejam isoladas sem estarem sozinhas. Ao mesmo tempo, existem idosos que estão preocupados se vão ter o que comer hoje.

Como os idosos costumam lidar com situações adversas?

Em geral, eles costumam ter bastante resiliência. Como o idoso já passou por muitas e boas, ele consegue ver que há uma luz no final do túnel, enquanto uma pessoa jovem facilmente se desespera, entra em ansiedade e fica com medo da situação. O idosos olha para trás e lembra que já viveu outras adversidades que passaram. A resiliência é você dispor de reservas internas para vencer as dificuldades, os traumas e até as perdas que uma vida mais longa pressupõe. Entretanto, apesar de idosos serem mais resilientes, eles estão sentindo hoje a perda dos dias sem poder ver os netos, os amigos e sem poder passear. E eles sabem que essa é uma grande proporção da vida que lhes resta.

Muitos idosos que se dedicavam a atividades fora de casa tiveram uma mudança de rotina agora na pandemia, com o confinamento. Que efeito isso pode trazer para eles?

Fazia parte do dia a dia de muitos idosos frequentar espaços que promoviam atividades lúdicas, culturais e físicas. Alguns frequentavam programas de universidades para terceira idade também, e passavam a semana inteira esperando a hora de ir para aula, para aprender e conversar. Muitas vezes frequentar essas atividades significa encontrar pessoas: não é só ir fazer a ginástica, tem uma troca e você está participando e mantendo as suas relações. Muita gente deve estar sentindo falta disso. É uma geração que, mesmo que tenha adquirido o básico em questão de tecnologia, não tem a mesma versatilidade e também não acha tão fácil seguir uma aula de alongamento pelo celular, por exemplo. Isso tem um efeito físico, já que idosos perdem massa muscular mais rapidamente, e também um impacto emocional, que pode se traduzir em um sentimento de solidão.

Qual é a importância da sociabilidade nesta fase?

Existem alguns fatores que, se acumulados, podem ajudar você a envelhecer com qualidade de vida e a se tornar um idoso vivo e ativo. Primeiro, há os capitais de saúde: acho que todo mundo concorda que se a saúde vai embora, a qualidade de vida também vai. Há também os capitais de conhecimento, porque é importante aprender constantemente para não se tornar obsoleto. Um outro fator é justamente o capital social, mantendo amigos e relacionamentos. A sociabilidade é inclusive um fator de proteção, como ter alguém que cuide de você caso surja alguma doença. Por fim, há o capital financeiro, que não resolve tudo, mas ajuda no envelhecimento. Contudo, esses capitais sozinhos não são suficientes: eles não adiantam se você não tiver um propósito de vida, se não souber por que acordou e se vai levando a vida sentindo que ela está vazia.

É comum que idosos percam esse propósito na velhice?

Isso acontece sobretudo com os homens idosos, que ao longo da vida se acostumaram a depositar todas as fichas na profissão. Quando eles se aposentam de repente, ficam perdidos. O trabalho voluntário é uma boa opção para encontrar propósito. Encontre uma causa e faça o bem para alguém. Em um país com tanto problema social, tem muita gente precisando da sua ajuda.

O senhor acha que é possível manter a sociabilidade durante a pandemia?

Temos depoimentos de pessoas que estão agradecendo que existe chamada de vídeo para poder falar com seus netos. A tecnologia, para quem pode utilizá-la, está sendo uma ferramenta salvadora.

É importante o idoso manter desafios e metas?

Estabelecer metas e desafios é algo importante durante a vida toda. A vida é um curso: você não se transforma de repente aos 70 anos. Quanto mais cedo você começar a se preparar para a tal da velhice, tendo metas e objetivos, melhor. Se você não começou aos 20, comece aos 30, ou então aos 50. Você vai precisar de metas, disciplina e determinação para lidar com esse tempo maior que surge com a velhice. A vida antigamente era uma corrida de 100 metros, mas hoje é uma maratona. É importante a cada dia atingir uma meta e fazer um pouco mais para si a fim de chegar bem no final maratona.

Qual conselho o senhor daria para um idoso que está solitário e angustiado agora durante a pandemia?

É possível manter desafios agora, podem ser objetivos bem triviais, como se propor perder alguns quilos se você estiver precisando emagrecer. Pode ser uma meta também manter os amigos e manter o espaço de casa limpo. Faça com que esse lar em que você está confinado seja um ambiente agradável, abra a janela para arejar essa vida que está com bolor. Abra também aquele armário que está entulhado de coisas e separe o que precisa jogar fora e o que pode doar. Essa limpeza tem de ser no espaço físico, mas também na alma e no coração. A pandemia está mostrando o quanto a vida é frágil. Aproveite o confinamento para pensar em pedir perdão, para resolver mágoas. Tente fazer a vida mais leve, com bom humor. Olhe para o seu envelhecimento como uma tremenda conquista.

Adolescentes driblam tédio e rotina restrita

 

Não é fácil ser adolescente. Muito menos um adolescente que só está em contato com os amigos pelas redes sociais e passou de uma hora para a outra a fazer aulas a distância, enquanto vê no noticiário o avanço da covid-19. Mesmo assim, Rafael continua com suas aulas de dança, driblando o pouco espaço na sala de casa. Paolo, depois de vencer o coronavírus, cuida do físico e da cabeça. E Manuela tem se revelado uma bela escritora.

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Eles são alguns dos milhares de adolescentes que precisaram se adaptar a novas rotinas. E tudo isso sem o bônus das conversas no recreio, das festas ou das tardes de videogame com colegas. Mas eles vão encarando essa realidade e reconhecendo em si o que gostam e o que poderiam fazer diferente. Equilibram a angústia com encontros virtuais, séries, livros e várias horas no TikTok.

"Os adolescentes estão sentindo falta dos amigos, de se ver não só pelos aplicativos. Todos estamos dando conta de elaborar essas faltas e achar substitutos", explica a psicanalista Luciana Saddi, da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo. "Temos recursos para isso. E os adolescentes, também."

Manuela Paulino, de 14 anos, se arrepende de não ter se despedido como gostaria dos amigos no último dia de aula antes da quarentena. Achava que apenas fariam uma pausa de duas semanas. A ficha foi caindo aos poucos, com a divulgação da programação de aulas.

A saudade dos amigos é o que bate mais forte. "Depois de um tempo, consegui criar um ambiente para mim, filtrar as notícias que chegam do mundo de fora", diz a aluna do 9.º ano, que escreveu um texto sensível e maduro sobre a quarentena para um sarau online de sua escola, em São Paulo.

Escrever, aliás, é algo que ela faz sempre que se sente inspirada. Esse texto da escola nasceu das observações que vai anotando em seu diário, à mão, com a letra redondinha. Para aplacar a falta dos amigos, tem escrito sobre eles. E, como qualquer adolescente, está passando muito tempo conectada e no TikTok.

Busca pelo foco. Como Manuela, Maria Luiza Salvatori, de 17, vem tentando se proteger de notícias pesadas. Conta que tem seguido páginas mais positivas na internet. "Sinto um medo constante", diz. "Eu sei que se eu pegar, vou ficar bem e me tratar, mas me preocupo com meus avós, com meus pais, com as pessoas do prédio. Sinto empatia, sabe?"

Malu está às vésperas do Enem e tem sentido dificuldade de se concentrar. "Em casa, é tudo mais flexível e me pego procrastinando. Adoro ler, mas não tenho conseguido focar em nada", diz a estudante, que quer cursar ciências políticas.

De acordo com a psicóloga Edna Oliveira, a família pode ajudar a motivar os adolescentes neste momento. "Claro que não é fácil, mas é preciso abrir um caminho do qual você, pai, faça parte", sugere. "Posso chamar esse adolescente para uma atividade ou pedir a ajuda dele."

Essa proximidade, com todos ficando mais em casa, é uma oportunidade para a família se conhecer melhor. "Muitos pais não sabem o que motiva os filhos", diz Edna. "Esse é o momento de perguntar."

Após o coronavírus

Paolo Carrenho, de 16 anos, também achava que seria fácil se tratar, caso ele pegasse o coronavírus. E sua quarentena começou bem, na euforia de poder ficar em casa, na Vila Mariana, na zona sul de São Paulo. Estudante e jogador de futebol, ele continuou fazendo exercício e foi tocando a vida. Viu o tédio se aproximando, até que no dia 14 de maio os primeiros sintomas da covid-19 apareceram.

"Sempre tive uma boa saúde e achei que os efeitos não seriam tão absurdos se eu pegasse. Mas o coronavírus é muito silencioso." Paolo teve os sintomas intestinais e torceu para não sofrer com a falta de ar.

Durante a doença, o garoto viu séries e filmes. Ainda leu Felicidade: Modos de Usar, de Leandro Karnal, Luiz Felipe Pondé e Mario Sérgio Cortella. "Agora, estou tentando manter o físico e não atrofiar o cérebro."

Irmão de Paolo, Rafael, de 14, passou a temer a covid-19 quando precisaram de se isolar. "Tive medo que ele piorasse e fosse internado. Agora, temo que alguém mais pegue e eu não consiga me despedir", diz Rafael.

A psicanalista Luciana explica que muitos jovens vêm ficando angustiados por estarem sendo confrontados, pela primeira vez, com a morte. "Muitos pais não sabem falar disso com os filhos", afirma. "As pessoas precisam conversar mais sobre a morte, sobre o medo de morrer. Assim, a angústia passa a ser nomeada e nos tranquilizamos."

Rafael, por exemplo, ficou mais em paz quando se deu conta de que o medo não era só dele. Na quarentena, o garoto continuou fazendo de casa suas aulas de dança. Também se aproximou da cozinha. "Descobri que sei fazer algumas coisas."

Mesmo com as dificuldades, a psicanalista Luciana acredita que, de modo geral, os adolescentes estão se saindo bem durante a quarentena. Muitos conseguem ser criativos, estudar e ocupar o tempo, na opinião dela. A psicanalista sugere uma relação mais equilibrada entre pais e filhos, sem pressão demais ou proteção exagerada.

É necessário, no entanto, ficar atento para casos mais sérios, quando o medo acaba paralisando o jovem. "Então, é preciso procurar ajuda." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O prefeito Geraldo Julio (PSB) anunciou, nesta sexta-feira (19), a liberação de caminhadas, corridas e ciclismo nas áreas públicas da cidade, como praias, calçadões e parques. A medida passa a valer neste sábado (20). O anúncio foi feito após o Governo de Pernambuco informar que seria responsabilidade dos municípios do Grande Recife o disciplinamento das áreas públicas.

De acordo com o prefeito, todas as liberações estão sendo feitas com protocolos específicos. "Estão proibidos o consumo de alimentos e bebidas, proibido também aglomerações e esportes coletivos e proibidos cadeirinha, isopor, guarda-sol ou qualquer infraestrutura para permanência", ressaltou Geraldo.

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No domingo (21), haverá o retorno da Ciclofaixa Turismo e Lazer. "Volta de maneira ampliada, com novas conexões com a ciclofaixa fixa que existe na cidade, chegando ao total de 160 km para serem usados pelos recifenses", disse.

Segundo o prefeito, os indicadores da Covid-19 na capital estão em queda há mais de 30 dias e a ocupação das enfermarias e UTIs atingem o menor índice desde o início da pandemia. Nas enfermarias, a ocupação é de 42%, enquanto as UTIs estão em 83% da capacidade.

A secretária-executiva de Esportes, Yane Marques, também comentou a liberação das atividades físicas individuais. "Uma vida ativa é um grande aliado na prevenção do desenvolvimento de doenças crônicas, como diabetes, hipertensão; no fortalecimento do nosso sistema imunológico e respiratório; e até ajuda a diminuir um pouquinho esse sentimento de ansiedade e estresse causado pelo confinamento."

O secretário de Saúde do Recife, Jailson Correia, reforça que o retorno das atividades físicas individuais funciona como um teste. "A abertura é sempre um momento de avaliação. Se der certo e a gente conseguir uma boa adesão aos novos hábitos, a gente pode pensar mais para frente em manter ou avançar as medidas de reabertura. Se não der certo, há sempre o risco de que seja necessária a retomada de medidas mais rígidas", comentou.

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