Tópicos | Humberto Amaral Carrilho

Nenhum dos mandados da 29ª fase da Operação Lava Jato em Pernambuco foram cumpridos nesta segunda-feira (23). No Recife, havia mandado de busca e apreensão e de prisão temporária a ser cumprido contra o empresário Humberto Amaral Carrilho.

O alvo encontra-se fora do país e seu apartamento, no bairro de Apipucos, na Zona Norte do Recife, está em obras, sem quaisquer documentos. “A gente vai passar a informação para a coordenação da operação, lá em Curitiba, analisar se o advogado ou alguém da família apresente ele espontaneamente, ou caso ele permaneça fora do país, sem intenção de retornar, a polícia pode, inclusive, colocá-lo na lista vermelha da Interpol”, comenta o Superintendente da Polícia Federal em Pernambuco, Marcello Diniz Cordeiro.

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Carrilho é sócio-proprietário do grupo Dislub Equador. Seu nome já foi citado em declaração premiada do ex-diretor de Abastecimento da Petrobrás, Paulo Roberto Costa, em que relata o processo de cartelização envolvendo os contratos da Petrobras, aos quais havia uma margem de sobrepreço para uso político.  Humberto Carrilho teria assinado contratos fictícios com a consultoria de Paulo Roberto Costa, a Costa Global. Para a Distribuidora Equador de Produtos de Petróleo, foi assinado um contrato de R$ 65 mil mensais por 15 meses; para a Equador Log, R$ 135 mil mensais por 15 meses; e para a Dislub Equador, R$ 15 mil. Os valores continuam a ser pagos até a prisão de Costa.

A Polícia Federal também confirma que Carrilho já foi ouvido no Recife em outra oportunidade. Entretanto, o superintendente da PF não soube precisar a ocasião do fato e se fazia parte da Operação Lava Jato.

A 29ª Fase da Operação Lava Jato, intitulada Repescagem, tinham o objetivo de cumprir seis mandados de busca e apreensão, um mandado de prisão preventiva e dois mandados de prisão temporária em Brasília-DF, Rio de Janeiro-RJ e Recife-PE. 

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