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O índice do Custo de Vida (ICV) de São Paulo aumentou 0,14% de junho para julho deste ano, de acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). O percentual acumulado de agosto de 2017 a julho de 2018 foi de 4,24%. Já de janeiro a julho deste ano o custo de vida ficou em 2,69%.

Três grupos apresentaram variações superiores à média nos últimos 12 meses: Transporte, com aumento de 13,21%; Habitação, com crescimento de 7,39%; e Despesas Diversas, com alta de 7,22%.

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Os grupos que ficaram abaixo da média anual ou negativa foram: Educação e Leitura, com aumento de 4,21%; Saúde, com acréscimo de 4,08%; e Despesas Pessoais, com alta de 1,74%. Houve queda nas taxas de Alimentação, recuando 0,27%; Recreação, com -0,79%; Equipamento Doméstico, com -3,68%; e Vestuário, em queda de 5,29%.

O Índice do Custo de Vida (ICV) calculado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudo Socioeconômicos (Dieese) chegou a 10% no período de 12 meses entre agosto de 2014 e julho deste ano.

Para as famílias do estrato 1, com renda média mensal de R$ 377,49, o ICV acumulado entre agosto do ano passado e julho atingiu a marca de 11,78%. As famílias do estrato 2, com renda média de R$ 934,17, o custo de vida somou 10,75% no período. A inflação para os mais ricos, famílias do estrato 3, que percebem renda média mensal de R$ 2.792,90, atingiu 9,27%.

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O resultado do ICV no período de 12 meses ficou acima do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que em 12 meses subiu 9,56%.

Em julho, o custo de vida do paulistano variou em média 0,95% em comparação com junho. O grupo Habitação subiu 2,69%, seguido por Alimentação, com alta de 0,69%, Educação, com avanço de 0,68%, e Transporte, com elevação de 0,12%. Juntos, estes quatro grupos contribuíram com 0,92 ponto porcentual para o aumento da taxa geral do ICV-Dieese.

O destaque de alta foi a tarifa da energia elétrica e a bandeira vermelha (15,06%), que fizeram com que o subgrupo operação do domicílio aumentasse 4,01%.

A inflação do paulistano medida pelo Índice do Custo de Vida (ICV) subiu de 0,24% em setembro para 0,64% em outubro, informou nesta quarta-feira, 06, o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Nos últimos 12 meses, o índice acumula taxa de 6,16%.

A Alimentação foi o grupo que apresentou a maior variação em outubro, com alta de 1,33%. Como o peso deste grupo é o maior do índice, de 30,52%, a variação contribuiu com 0,41 ponto no cálculo do mês. Segundo a pesquisa do Dieese, as taxas dos subgrupos que compõem o segmento de Alimentação foram de 0,82% para a indústria alimentícia, 1,23% para alimentação fora do domicílio e 1,79% para produtos in natura e semielaborados.

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Na subgrupo da indústria da alimentação, as principais altas foram registradas nas carnes industrializadas (2,27%), refrigerante (1,42%), pão francês (1,41%) e leite em pó (1,33%). Já na alimentação fora de casa, a refeição principal subiu 1,05% e lanches, +1,46%).

No subgrupo de alimentos in natura e semielaborados, o comportamento dos alimentos foi bastante diversificado, com destaque para a alta da mandioquinha (19,24%), do maracujá (8,40%) e da carne de frango (6,17%). Já os alimentos que registraram as maiores reduções de preço foram cebola (-20,93%), feijão (-11,54%), cenoura (-8,12%) e batata (-3,13%).

Além da inflação do setor de Alimentos, os grupos Habitação (0,52%) e Transporte (0,48%) influenciaram com mais força a taxa de outubro. Juntos, os três grupos contribuíram com 0,60 ponto no cálculo do índice do mês passado.

Na Habitação, os aumentos de preços que mais se destacaram foram botijão de gás (3,57%), serviços domésticos (1,47%) e condomínio (0,73%). Já no grupo Transporte, ônibus interestaduais, com alta de 5,15%, e combustíveis, com aumento de 0,6%, foram as maiores elevações.

A inflação dos alimentos provoca um impacto mais robusto no orçamento das famílias paulistanas de menor poder aquisitivo, informa o Índice do Custo de Vida (ICV) de agosto, divulgado nesta quarta-feira pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). A inflação para o um terço das famílias paulistanas com renda média mais baixa, de R$ 377,49, ficou em 0,25% em agosto, taxa maior que a verificada para o índice geral do ICV no mês, de 0,20%.

"O aumento na Alimentação (+0,64%) resulta em impactos nas taxas por estrato inversamente proporcional à renda familiar, ou seja, as taxas caem à medida que cresce o poder aquisitivo", informou o Dieese em documento. Ao contrário do que ocorreu no caso de Alimentos, as famílias mais pobres foram as mais beneficiadas pelo recuo de 0,07% registrado no grupo Habitação em agosto. A queda se refletiu em impacto de -0,04 ponto porcentual no custo de vida dessa faixa da população paulistana no período.

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O ICV de agosto para as famílias com ganho médio de R$ 934,17 foi o mesmo que o índice geral (0,20%), e o registrado para aquelas com maior poder aquisitivo - renda média de R$ 2.792,90 - ficou em um patamar um pouco menor, em 0,18%. Em julho, quando o ICV atingiu alta de 0,42%, o aumento foi de 0,56% para os mais pobres (estrato 1), 0,45% para o estrato intermediário e 0,36% para as famílias com maior renda.

Os alimentos pressionaram o orçamento do paulistano no mês de agosto e levaram o Índice do Custo de Vida (ICV) a registrar alta de 0,20%, informou nesta quarta-feira o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). O resultado do mês ficou abaixo da taxa observada em julho, de 0,42%. No acumulado em 2012 até agosto, os gastos do consumidor paulistano subiram 4,07% e, em doze meses, a alta é de 6,18%.

O grupo Alimentação subiu 0,64% em agosto. Todos os subgrupos dessa classe de despesa apresentaram variação positiva de preços: alimentos in natura e semi-elaborados (0,73%), produtos da indústria alimentícia (0,65%) e alimentação fora do domicílio (0,42%).

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O Dieese destaca o comportamento dos legumes, que subiram 12,32% impulsionados pelas altas do pimentão (25,07%), da berinjela (17,57%) e do tomate (15,51%); de aves e ovos, com alta de 3,16% e variação positiva tanto nas aves (3,27%) como nos ovos (2,68%); de raízes e tubérculos, cujo avanço foi de 2,44% por causa de cenoura (11,15%), alho (5,27%). Já o item grãos teve queda de 2,29% acentuada pelo feijão (-9,38%) e amenizada pela alta no arroz (2,45%).

O peso dos alimentos no índice é de 29,76%, o maior entre os sete grupos analisados. Apenas Alimentação foi responsável por uma alta de 0,19 ponto porcentual do ICV de agosto. Os demais grupos, diz o Dieese, apresentaram taxas pequenas, com compensação entre suas contribuições no cálculo do indicador deste mês.

Saúde registrou alta de 0,16% em agosto e o grupo Despesas Pessoais subiu 0,14%, enquanto Vestuário registrou variação negativa de 0,16% no período. O grupo Equipamentos domésticos caiu 0,15% e Habitação recuou 0,07%. Já as despesas do grupo Transporte permaneceram estáveis no mês passado.

A taxa de inflação na capital paulista mostrou desaceleração importante entre maio e junho, de acordo com levantamento do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). No mês passado, o Índice do Custo de Vida (ICV) medido pela instituição apresentou alta de 0,23%, o que representou um número 0,20 ponto porcentual inferior ao de maio, quando taxa de inflação foi de 0,43% na cidade de São Paulo.

No primeiro semestre de 2012, o indicador do Dieese acumulou uma variação positiva de 3,42%. Nos últimos 12 meses encerrados em junho, a taxa acumulada atingiu o nível de 6,39%.

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Segundo o Dieese, os grupos que ajudaram a aliviar a inflação em junho foram os de Transporte, cuja baixa foi de 0,51%, e o de Equipamento Doméstico, que mostrou recuo de 0,75%. Juntos, eles representaram uma contribuição negativa de 0,10 ponto porcentual para o resultado geral do ICV.

Em contrapartida, o grupo Alimentação impediu uma desaceleração ainda maior da inflação. Apresentou alta de 0,46% em junho e respondeu sozinho por 0,14 ponto porcentual da taxa geral encontrada, com avanços nos subgrupos In Natura e Semielaborados (0,52%); Produtos da Indústria Alimentícia (0,46%); e Alimentação Fora do Domicílio (0,36%).

Outros dois grupos que impediram um cenário melhor do ICV foram os de Despesas Pessoais e Habitação. O primeiro, cuja alta foi de 2,20% e a contribuição foi de 0,09 ponto porcentual, ainda mostrou pressão no subgrupo Fumo e Acessórios (4,74%). O segundo, que mostrou avanço de 0,36% e contribuição de 0,08 ponto porcentual, contou com impacto importante da parte de Conservação e Domicílio, que apresentou elevação de 2,31% em função do aumento (de 4,28%) no custo de mão de obra da construção civil.

Entre os demais grupos pesquisados pelo Dieese em junho, ficaram também no terreno de altas os de Educação e Leitura (0,24%), Vestuário (0,21%) e Saúde (0,03%). Na área das quedas estão os grupos Despesas Diversas (-1,52%) e Recreação (-0,16%).

A taxa de inflação na cidade de São Paulo mostrou aceleração entre março e abril, conforme levantamento divulgado nesta quarta-feira pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). No mês passado, o Índice do Custo de Vida (ICV) medido pela instituição registrou variação positiva de 0,68%, o que representou um número 0,09 ponto porcentual superior a março, quando a taxa de inflação foi de 0,59% no município.

Nos quatro primeiros meses de 2012, o ICV acumulou elevação de 2,74%. Nos 12 meses encerrados em abril, a taxa acumulada atingiu o nível de 5,37%.

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A inflação em abril, de acordo com o Dieese, foi puxada pelo grupo Despesas Pessoais, com alta de 11,38%, com destaque para o avanço expressivo de 23,75% no valor médio dos cigarros. O item respondeu sozinho por 0,38 ponto porcentual da taxa geral do ICV.

Outro grupo que pressionou o índice do Dieese foi Alimentação (0,35%). O conjunto de preços até contou com uma pequena deflação no subgrupo Produtos in Natura e Semielaborados (-0,11%), mas as altas nos subgrupos Indústria da Alimentação (0,65%) e Alimentação Fora do Domicílio (0,85%) foram decisivas.

Em abril, Saúde, com variação positiva de 0,38%, também refletiu impactos importantes. Destaque para o aumento observado no subgrupo Assistência Médica (0,47%), resultado dos reajustes praticados por seguros e convênios médicos (0,53%) e por consultas médicas (0,30%). Os medicamentos e produtos farmacêuticos, segundo o Dieese, pouco alteraram seus valores e mostraram pequena variação, de 0,02%.

Entre os demais grupos pesquisados pelo Dieese em abril, ficaram também no terreno de altas os de Educação e Leitura (0,28%), Transporte (0,26%), Habitação (0,18%) e Vestuário (0,11%). No lado das quedas, ficaram os grupos Despesas Diversas (-0,20%), Equipamentos (-0,13%) e Recreação (-0,06%).

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