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Os participantes da 98ª edição da Corrida Internacional de São Silvestre, marcada para este domingo (31), deverão enfrentar um desafio a mais, que é o tempo instável na capital paulista. O fator foi amplamente mencionado na manhã deste sábado (30) por corredores que já garantiram um lugar no pódio em outras disputas e são alguns dos favoritos.

Uma delas é queniana Viola Jelagat Kosge, campeã da Meia Maratona do Rio e da Volta da Pampulha em 2023. "A prova vai depender do tempo, da temperatura, do ritmo e do percurso", avaliou.

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Entre os homens brasileiros, há atletas com longa trajetória inscritos nesta edição, como Franck Caldeira, Giovani dos Santos, que já ficou entre os três primeiros colocados seis vezes, e Ederson Vilela. Já entre as mulheres, figura Kleidiane Barbosa, que retomou as atividades após sofrer uma lesão no joelho. Outros nomes de destaque são Fábio de Jesus Correa, Larissa Quintão e Mirela Andrade.

Em coletiva de imprensa, o mineiro Giovani dos Santos, de 42 anos, destacou que seu preparo trouxe resultados concretos, em 2023, e que pode trazer mais uma vitória, no último dia do ano. Foram, ao todo, 13 medalhas conquistadas, "uma a cada mês, em média", conforme ressaltou ele, que foi campeão do sul-americano na Argentina e levou a prata nos jogos sul-americanos, no Chile.

Um dos principais fundistas do país, Santos usa sua experiência acumulada para avaliar, com humildade, um desafio que se manteve constante durante todas as edições da prova. Para ele, a São Silvestre requer estratégia, algo que os fundistas sabem forjar. E emenda: "A gente sabe que os africanos são muito fortes."

Apesar disso, Santos reconheceu que tudo pode mudar no dia da prova e o inesperado é capaz de se materializar, inclusive com a vitória do "último amador". Com otimismo e consciência do que representa o pódio da corrida, ele defendeu que o ideal é que os primeiros a chegar sejam os compatriotas. "Temos que estar sempre lutando para deixar o título aqui no Brasil", afirmou.

Alta performance, alta expectativa

Um dos principais maratonistas do Brasil e atleta olímpico dos Jogos Pan-Americanos de 2007, Franck Caldeira, de 40 anos, assume o nervosismo, ao pontuar que o hiato de dois anos na carreira exigiu dele muito treino. Ele, contudo, demonstrou otimismo, acrescentando que teve um desempenho similar ao de antes, após três meses de preparação, em Foz do Iguaçu.

O que fez a diferença para Caldeira foi também o modo como encara a corrida, já que agora foca mais em fortalecer seu emocional, para amenizar o impacto das cobranças, algo com que sua versão mais jovem não soube lidar. Ilusões sobre truques, como usar o tênis top de linha, também não o enganam mais, já que, na sua avaliação, "o tênis é rápido quando você é rápido".

"O atletismo cobra. Eu fui conquistando, conquistando e, lamentavelmente, não tive pessoas que fizessem com que essa trajetória ficasse a meu favor", compartilhou ele, em referência à fase dos seus 19 anos de idade.

A sensação de competir na São Silvestre, destacou ele, é o momento em que "volta a ser um menino novamente". "Não é somente uma competição, é um desafio", complementou o veterano.

Manter o título de atleta de alto rendimento foi também uma pressão para Kleidiane Barbosa, uma das mulheres negras de destaque que representam o Brasil na São Silvestre deste ano. Ela relatou que muitos duvidaram da volta dela ao atletismo profissional, depois da lesão no joelho. "A expectativa é boa. Cada corrida é uma história", resumiu, perguntada sobre o que vislumbra para amanhã.

Um dos nomes que têm despontado na modalidade é o de Ederson Vilela, de 33 anos. Ele conseguiu o ouro nos 10 mil metros, nos Jogos Pan-Americanos de 2019, e vê os 15 quilômetros da corrida como "a cereja do bolo" da carreira dos corredores. "É a prova que sempre faz brilhar os olhos", sintetizou o fundista, que também venceu a maratona de Curitiba, recentemente.

Corredores africanos

Entre os competidores da África, o jeito tímido e simples de falar não permite que se perceba que apresentam um desempenho extraordinário, de asas nos pés. No ano passado, atletas do Quênia, de Uganda, Etiópia e Tanzânia marcaram presença no pódio, e agora a jovem queniana Catherine Reline, que ficou em primeiro lugar, promete repetir a dose e ser, de novo, um fenômeno do atletismo. "Espero que amanhã eu faça uma boa corrida", declarou ela.

Além de Catherine Reline, competem pelo Quênia os corredores Vestus Cheboi Chemjor, Timothy Kiplagat Ronoh e Viola Jelagat Kosgei. Pela Uganda, compete Moses Kibet e, pela Tanzânia, Josephat Joshua Gisemo. A atleta Yimer Wude, outra favorita ao prêmio, corre pela Etiópia, pela sexta vez.

Em 2022, pela primeira vez na história da São Silvestre, Uganda venceu a prova. A vitória foi de Andrew Kwemoi.

O Impostômetro, um painel instalado na sede da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), no centro histórico da capital paulista, registrou nesta quarta-feira (26), às 12h, o valor de R $1 trilhão em impostos. Este é o montante pago pelos contribuintes brasileiros aos governos federal, estadual e municipal desde o início deste ano. Entram na contabilidade: impostos, taxas e contribuições - incluindo multas, juros e correção monetária.  

No ano passado, a marca foi registrada sete dias depois. A explicação para que a arrecadação ocorra mais cedo, de acordo com a análise do economista da ACSP, Marcel Solimeo, se dá principalmente pelo aumento da inflação. Solimeo lembrou que parte dos impostos incide sobre os preços dos produtos. “A alta de impostos que tivemos aconteceu pelo aumento da inflação, que incide diretamente nos preços dos produtos e eleva a arrecadação”, disse. A carga tributária de impostos têm um impacto direto na vida das pessoas, pois é a partir desses valores que o governo consegue investir em áreas importantes como saúde, educação, segurança pública e infraestrutura.  

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Imposto X Dia das Mães 

A tradicional data de Dia das Mães, época em que o comércio ganha visibilidade, pode representar números expressivos em arrecadação tributária. Ainda de acordo com Solimeo, a carga embutida em presentes afetará o bolso dos filhos que decidirem realizar compras nesse período.

Os perfumes (nacionais) podem atingir até 69,13% de tributos. No caso das joias, os tributos podem chegar a 50,44%. Com pouco menos de tributos, as bolsas (geral) ficam com 39,95%. O cálculo é feito pelo Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT). Para conferir a tabela com esses e mais outros produtos para o Dia das Mães, acesse a seguir o link do impostômetro https://impostometro.com.br/home/relacaoprodutos

 

Depois da passagem do ciclone extratropical pela costa brasileira na semana passada, nova frente fria acompanhada de uma intensa massa de ar polar provoca queda nas temperaturas em São Paulo e Estados do Sul do País nos próximos dias. Segundo a Climatempo, os termômetros vão despencar e a capital paulista deve terminar a semana com recorde de menor temperatura do ano.

Nesta quinta-feira (18), algumas instabilidades já se espalharam por parte do Estado de São Paulo. "A frente fria vai avançar durante a quinta-feira. A chuva de quarta-feira, que se espalhou sobre o sul, centro e oeste paulista, aconteceu em razão da circulação de ventos entre o Paraguai, Mato Grosso do Sul e o Paraná", informou a Climatempo.

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Com o avanço da frente fria, as áreas do sul, centro e oeste de São Paulo começaram o dia com bastante nebulosidade. Há previsão de temporais.

Na capital, Baixada Santista, litoral norte e norte do Estado, o dia começou com sol. A partir da tarde, volta a chover e as temperaturas entram em declínio. "Várias cidades devem registrar mínimas à noite, inclusive a capital", prevê a Climatempo.

Na sexta-feira (19), a frente fria começa a se afastar, mas as temperaturas permanecem baixas. Além disso, a infiltração marítima vai manter muita umidade no leste paulista, por isso ainda há expectativa de chuva em algumas regiões.

A cidade de São Paulo deve começar a sexta-feira com 15°C e a temperatura só despenca até chegar aos 9°C à noite. Não haverá elevação de temperatura no decorrer do dia, como normalmente acontece.

A previsão é de dia nublado e chuvoso em toda a Grande São Paulo, Baixada Santista, litoral norte e Vale do Paraíba.

Para sábado, 20, a expectativa é de que as temperaturas permaneçam muito baixas e a sensação será de frio por quase todas as regiões paulistas. Há chance de um novo recorde de frio do ano na capital paulista. Conforme a Climatempo, até agora, as temperaturas mais baixas de 2022 foram registradas em 18 de maio de 2022, quando a capital teve mínima de 7°C e a máxima que não passou dos 12,9°C.

Além do frio, os ventos também marcam presença nos próximos dias, com a possibilidade de rajadas entre 50 e 70km/h. O mar permanece agitado no litoral paulista, com previsão de ondas de até três metros.

Na semana passada, um ciclone extratropical se formou e causou impactos em cidades litorâneas do Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo. Além das chuvas, que desencadearam deslizamentos e alagamentos, ventos fortes também castigaram municípios costeiros.

O mês de maio teve chuvas 23,6% abaixo do esperado na capital paulista, segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE) da prefeitura. 

O órgão acompanha o tempo na cidade desde 1995 e, de acordo com as médias históricas, eram estimados 56 milímetros (mm) de chuva para o mês. No entanto, foram registrados apenas 42,8 mm ao longo de maio. O dia mais chuvoso foi o último dia 30, com 24,6 mm. 

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Abastecimento

No Sistema Cantareira, maior conjunto de reservatórios que abastece a Grande São Paulo, as chuvas também ficaram abaixo da média histórica. Foram 56,2 mm em maio, enquanto a média para o mês era de 74,8 mm. O sistema opera atualmente com 41,7% da capacidade total, o que representa 409,8 bilhões de litros de água.

A capital paulista teve nesta quinta-feira (5) a madrugada mais fria do ano, com as temperaturas chegando à média de 12,4ºC na cidade. Na região de Engenheiro Marsilac, localizada no extremo sul da cidade, o registro foi de 11ºC, de acordo com o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) da prefeitura.

O início da manhã teve variação de nebulosidade, chuviscos e temperaturas baixas. Segundo os dados do CGE, maio registrou até o momento 6,7mm de chuva, o que representa aproximadamente 12% dos 56mm esperados para o mês.

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Segundo as previsões do CGE, durante o dia devem ocorrer períodos de melhoria e o sol pode até aparecer rapidamente entre muitas nuvens, mas os ventos frios e úmidos que sopram do oceano impedem a elevação significativa das temperaturas, mantendo a sensação de frio.

As temperaturas máximas devem permanecer abaixo dos 22°C, com condições para garoa e chuviscos, alternados com períodos de melhoria até o final do dia, principalmente nos bairros mais próximos da Serra do Mar.

Próximos dias

A tendência para os próximos dias deve ser de madrugadas frias, mas durante o dia o sol deve aparecer entre nuvens e temperaturas máximas em elevação gradativas A sexta-feira (6) ainda deve começar com nebulosidade, chuviscos isolados e sensação de frio. Os termômetros variam entre mínimas de 13°C e máximas que podem chegar aos 22°C. No final da tarde a nebulosidade volta a aumentar, entretanto não há previsão de chuvas significativas.

No sábado (7), as mínimas devem oscilar em torno dos 14°C, enquanto as máximas podem superar os 24°C. No final da tarde, a nebulosidade aumenta com a chegada da brisa marítima, entretanto não há previsão de chuva para a capital paulista.

A capital paulista começa a aplicar nesta sexta-feira (18) a quarta dose da vacina contra a Covid-19 em idosos com 80 anos ou mais. Aqueles que tomaram a terceira dose há pelo menos quatro meses poderão se vacinar. O público-alvo estimado é de 250 mil pessoas.

A prefeitura informou que a imunização estará disponível em todas as unidades básicas de Saúde (UBSs) e Assistências Médicas Ambulatoriais (AMAs)/UBSs Integradas, que funcionam das 7h às 19h, além dos megapostos e drive-thrus, das 8h às 17h. Além dos postos, a Atenção Básica, por meio da Estratégia Saúde da Família (ESF), vai imunizar os idosos nas Instituições de Longa Permanência (ILPIs) e em casa para os impossibilitados de se locomover até as unidades.

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Até quinta-feira (16), a capital tinha aplicado 29,029 milhões de doses de vacina contra a covid-19, sendo 11,67 milhões de primeiras doses (D1), 10,66 milhões de segundas es (D2), 6,34 milhões de doses adicionais (DAs) e 345,5 de doses únicas (Dus).

A cobertura vacinal da população com mais de 18 anos está em 110% para D1, em 106% para D2 e em 68,7% para DAs. Em adolescentes de 12 a 17 anos, foram aplicadas 971,65 mil D1, representando cobertura vacinal de 115,1%, e 847,51 mil D2, o equivalente a 100,4% do público-alvo. Em crianças de 5 a 11 anos, foram aplicadas 894,58 mil D1, 82,6% do total esperado, e 376,79 mil D2, o que equivale a 34,8% dessa parcela da população.

Idosos em UTI

Pesquisa realizada em hospitais privados no estado de São Paulo mostrou que em 76% deles a faixa etária dos idosos é mais frequente entre as pessoas internadas nas unidades de tratamento intensivo (UTIs) destinadas aos cuidados contra a covid-19. O levantamento é do Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo (SindHosp).

De acordo com o presidente do SindHosp, o médico Francisco Balestrin, a prevalência da ocupação das UTIs, em sua maioria, por idosos pode ser explicada pelo maior número de comorbidades que atingem as pessoas nessa faixa etária e também pela resposta imunológica menor às vacinas, característico nessa faixa de idade.

Considerada a maior e mais populosa  cidade do Brasil, que atualmente supera os 12 milhões de habitantes, a capital paulista também é um dos principais centros financeiros, responsável por concentrar boa parte do mercado presente no país.

Além de sua forte presença e peso na economia do país, SP também se destaca como uma cidade turística, com diversas vistas arquitetônicas e localidades indispensáveis para qualquer pessoa que busca por maneiras agradáveis de se curtir uma tarde, por exemplo.  Para fechar a semana em que se comemoram os 468 da maior metrópole do país, o curso de Turismo da Universidade Guarulhos (UNG) preparou uma lista de pontos turísticos gratuitos para se conhecer na cidade. 

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A primeira recomendação  da coordenadora do curso, Regina Fernandes Dias, é o Museu de Arte de São Paulo (MASP), que segundo Regina, possui um dos melhores acervos de arte do Brasil. O centro cultural foi fundado pelo escritor, jornalista e advogado Assis Chateaubriand (1892-1968) em 1947 e encontra-se na Avenida Paulista, 1578 - Bela Vista.

Outro ponto turístico é o Mercado Municipal de São Paulo. “Com grande variedade de frutas, legumes, verduras e uma oferta generosa de petiscos gratuitos para degustação. Além da oportunidade de garantir uma feira de qualidade e sair com a sacola cheia”, descreve Regina. O local fica na rua Cantareira, 306 - Centro Histórico de São Paulo.

Com um espaço bem conservado e uma extensa área verde, Regina destaca o Parque Ibirapuera, localizado na Av. Pedro Álvares Cabral - Vila Mariana. “Esse é um dos melhores locais para caminhadas, encontros, reuniões de famílias, piqueniques e outras atividades ao ar livre”, pontua.

Regina também recomenda o Beco do Batman, que homenageia um dos maiores super-heróis da editora DC-Comics. “Localizado na Vila Madalena, o beco reúne traços coloridos e obras do artista Eduardo Cobra, um dos grafiteiros mais famosos do Brasil”, explica.

Por fim, a coordenadora ressalta a Avenida Paulista, símbolo de São Paulo, cercada por shoppings, hotéis, livrarias e centros culturais. “É um local que merece uma visita para contemplar a beleza e a diversidade gastronômica e cultural, presentes em único lugar”, finaliza Regina.

A Justiça de São Paulo determinou que a integralidade dos médicos, servidores públicos municipais da capital paulista, permaneça em atividade nesta quarta-feira (19), data em que os profissionais entrariam em greve na cidade. O vice-presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, desembargador Guilherme Gonçalves Strenger, determinou pena de multa diária de R$ 600 mil em caso de descumprimento da decisão.

Os médicos decidiram, em assembleia realizada no último dia 13, iniciar a paralisação para pressionar a prefeitura a solucionar o desfalque das equipes de saúde no município, com contratação de profissionais para as unidades básicas de saúde, e garantir infraestrutura e abastecimento de insumos e medicamentos.

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“Não obstante a greve seja um direito social que encontra guarida constitucional, o cenário atualmente vivenciado é de extrema excepcionalidade, em que hospitais e leitos se encontram sobrecarregados, com altas taxas de ocupação e enormes filas de pacientes à espera de atendimento, em razão do recrudescimento da pandemia de covid-19 e do surto de síndromes gripais decorrentes do vírus da influenza”, diz o desembargador em decisão liminar da ação movida pela prefeitura.

Segundo o Sindicato dos Médicos de São Paulo, até o último dia 6, 1.585 profissionais da saúde estavam afastados por covid-19 ou síndrome gripal. Uma semana depois, no dia 13, o número subiu mais de 100%, totalizando 3.193 trabalhadores afastados.

O sindicato foi procurado para se manifestar sobre a decisão judicial, mas ainda não se pronunciou.

Uma em cada quatro hospitalizações por síndrome respiratória aguda grave (SRAG) na cidade de São Paulo foram provocadas pelo vírus Influenza, o causador da gripe. A situação foi registrada no Painel Covid-19.

Na 51ª Semana Epidemiológica, entre os dias 19 e 25 de dezembro, das 796 hospitalizações pela síndrome respiratória nos hospitais da cidasde, 233 foram provocadas pelo vírus Infuenza, o que corresponde a 23,9% dos casos. Neste mesmo período, 63 hospitalizações foram provocadas pelo novo coronavírus, causador da Covid-19. Os números ainda podem crescer, já que há 524 hospitalizações em investigação.

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As internações por Influenza começaram a crescer no mês de dezembro e, desde a 49ª Semana Epidemiológica (entre os dias 5 e 11 de dezembro) há mais hospitalizações por gripe do que por Covid-19 na cidade de São Paulo.

Os dados desta última semana de 2021 [que corresponde à 52ª Semana Epidemiológica] ainda não foram fechados, mas o cenário tem se mantido: as hospitalizações por Influenza já correspondem ao dobro das internações por Covid-19.

Internações por Covid-19 voltam a crescer

Já as hospitalizações por Covid-19, que vinham em uma curva decrescente desde a primeira semana de setembro por causa da vacinação, voltaram a crescer em dezembro com a chegada da nova variante ômicron.

Na 35ª Semana Epidemiológica, entre os dias 29 de agosto e 4 de setembro, haviam 647 pessoas internadas em São Paulo com Covid-19. Com o avanço da vacinação, as internações foram caindo e atingiram o seu menor nível de toda a pandemia na primeira semana de dezembro, com 51 casos confirmados. Mas, uma semana depois, a curva se inverteu e as internações foram subindo, chegando a 63 casos confirmados na semana do Natal.

A partir desta segunda-feira (20), o rodízio municipal de veículos de passeio (automóveis) da cidade de São Paulo está suspenso. A suspensão vale até o dia 14 de janeiro. Continua valendo normalmente o rodízio de placas para veículos pesados (caminhões) e as demais restrições: Zona de Máxima Restrição à Circulação de Caminhões (ZMRC) e a Zona de Máxima Restrição ao Fretamento (ZMRF).

O rodízio restringe a circulação de veículos no Anel Viário da Cidade nos períodos da manhã, das 7h às 10h, e da tarde, das 17h às 20h. Às segundas-feiras não podem circular nessa região veículos com os finais de placa 1 e 2; terças-feiras, com final 3 e 4; quartas-feiras, o rodízio vale para as placas de final 5 e 6; quinta-feira, finais 7 e 8; e sexta-feira não circulam os veículos placas de final 9 e 0.

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Durante o rodízio, os veículos ficam impedidos de circular no Centro Expandido, incluindo as vias que delimitam o chamado Minianel Viário, formado pelas marginais Tietê e Pinheiros, avenidas dos Bandeirantes e Afonso D´Escragnole Taunay, Complexo Viário Maria Maluf, avenidas Tancredo Neves e Juntas Provisórias, Viaduto Grande São Paulo e avenidas Professor Luís Inácio de Anhaia Melo e Salim Farah Maluf.

“Transitar em locais e horários não permitidos pela regulamentação prevista no Código de Trânsito Brasileiro implica infração de trânsito de nível médio, resultando em multa no valor de R$ 130,16 e acréscimo de 4 (quatro) pontos no prontuário do motorista”, informou a Secretaria Municipal de Mobilidade e Trânsito, da prefeitura de São Paulo.

Para informações de trânsito, ocorrências, reclamações, remoções e sugestões, ligue 156.

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, informou nesta quinta-feira (2) que a tradicional festa de Réveillon realizada na Avenida Paulista será cancelada. “O que pesou muito foi a questão da nova variante Ômicron”, disse. O anúncio foi feito em coletiva de imprensa em Nova York.

A cidade de São Paulo decidiu também pela continuidade da obrigatoriedade do uso de máscaras em ambiente aberto. Segundo o prefeito, um estudo realizado pela Vigilância Sanitária municipal analisou os efeitos da chegada da nova variante na cidade e estabeleceu que o momento atual é de cautela. 

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O governo do estado de São Paulo optou pela mesma decisão em relação às máscaras. 

Com relação ao carnaval, o prefeito disse que haverá tempo para a melhor tomada de decisão.

A partir desta sexta-feira (21) o intervalo entre a primeira e a segunda dose da vacina contra Covid-19 Coronavac será reduzido de 28 para 15 dias na cidade de São Paulo. O objetivo é completar o esquema vacinal da população. Até o momento, 91,2% dos moradores da capital paulista já tomaram as duas doses da vacina ou a dose única.

Também tem início hoje a aplicação da dose adicional da Coronavac para os profissionais da Guarda Civil Metropolitana (GCM), sepultadores residentes na cidade e fiscais das subprefeituras, que tenham tomado a segunda ou dose única do imunizante há mais de seis meses.

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Segundo a Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo, a vacinação contra a Covid-19 na capital paulista ocorre tanto para a primeira dose (D1) quanto para a segunda (D2), além da dose adicional para idosos acima de 60 anos de idade e trabalhadores da Saúde com mais de 18 anos que tomaram a última dose do esquema vacinal (D2 ou dose única) há pelo menos seis meses, exceto grávidas e puérperas.

A vacinação também segue liberada para pessoas com mais de 18 anos que tenham alto grau de imunossupressão. Para este grupo, com mais de 18 mil cidadãos, é preciso ter tomado a última dose do esquema vacinal (segunda dose ou dose única) há pelo menos 28 dias.

A capital paulista voltou a realizar consultas e cirurgias eletivas em 2021, totalizando de janeiro a julho 2.057.733 consultas médicas. O número representa 75% dos procedimentos feitos em todo o ano de 2020. Entre os motivos para a retomada está a aceleração da vacinação contra a Covid-19 e a maior quantidade de leitos disponíveis para os casos da doença.

Dados da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) indicam que foram realizadas 39.393 cirurgias nos hospitais municipais, Hospitais Dia (HDs) e Centros de Integração de Educação e Saúde (Cies), o que equivale a 78,7% do mesmo período de 2019, antes da pandemia.

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O número de autorizações de internações hospitalares (AIHs) no primeiro semestre do ano foi de 9.967 contra 10.810 em 2020. Os procedimentos ambulatoriais neste ano superam em 11,5% dos números verificados no ano passado, com 99.434, contra 89.132 em 2020.

Segundo a SMS, no Avança Saúde SP - Cirurgias e Exames, 17.175 pacientes passaram por avaliação pré-cirúrgica e 4.203 cirurgias foram realizadas em 48 dias, entre 2 de agosto a 28 de setembro deste ano.

A capital paulista teve 629 novos casos da variante Delta da Covid-19, de acordo com dados de um estudo feito em parceria entre Prefeitura de São Paulo com os Institutos Butantan, de Medicina Tropical da Universidade de São Paulo (USP) e Adolfo Lutz, divulgados nessa quinta-feira (16). Desde julho, quando a variante foi confirmada na cidade, já foram identificados 1.921 casos. Entre as amostras em que foi possível identificar a linhagem, 91,9% são da variante Delta.

“Apesar da presença da variante na cidade, o número de casos não apresentou curva de crescimento significativo. Diante do novo cenário de predominância da variante Delta na cidade e com a população adulta elegível vacinada, o município realizará testagem de comunicantes de casos positivos de Covid-19 detectados nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) para análise do perfil de transmissão do vírus”, esclareceu a prefeitura.

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De acordo com as informações os munícipes detectados com as variantes Delta e Gama passarão por um teste de antígeno para Covid-19. “O procedimento será adotado tanto para aqueles com sintomas como os assintomáticos que tiveram contato com pessoas com caso positivo. A medida é fundamental para entender o cenário atual do comportamento da Covid-19 e evitar a expansão dos casos de covid-19 na cidade de São Paulo”, disse a prefeitura.

Vacinação

Segundo os dados da prefeitura, até ontem, foram aplicadas 16.476.487 doses de vacina, sendo 10.201.105 primeiras doses, 5.903.239 segundas doses e 322.014 doses únicas. A cobertura vacinal para população acima de 18 anos está em 106,1% para primeira dose ou dose única e 67,4% para segunda dose ou dose única.

Sete parques da capital paulista terão vacinação contra a Covid-19 neste domingo (29) até as 17h. A primeira dose será oferecida para adolescentes com idade entre 12 e 17 anos com comorbidades ou deficiência permanente, além de grávidas e puérperas. A segunda dose pode ser tomada por todo o público elegível. O imunizante também será aplicado em megapostos e farmácias parceiras.

Na zona sul, a vacinação será no Parque do Guarapiranga. Para quem mora na zona leste, são dois locais: Parque do Carmo e Parque Ecológico do Tietê. Na zona oeste, o posto é o Parque Villa-Lobos. Na região sudeste, o Parque da Independência; na zona norte, o Parque da Juventude; e na região central, o posto de vacinação é o Centro Esportivo de Esportes Radicais.

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Para quem preferir procurar um dos 20 megapostos (confira a lista completa aqui), apenas o Allianz Parque e o Clube Paineiras não funcionarão neste domingo. As farmácias parceiras estão na Avenida Paulista, nos números 2.371 e 266, e funcionam até as 16h.

Vacinação

De acordo com Secretaria Municipal de Saúde, até as 17h desse sábado (28), 34.756 doses foram aplicadas em adolescentes com idade entre 12 e 17 anos, com comorbidades, deficiência permanente, gestantes e puérperas. Esse montante representa 24% desse público, que é estimado em 140,8 mil pessoas.

Na cidade de São Paulo, foram aplicadas 14,1 milhões de doses da vacina contra a covid-19 até o momento, sendo 9,2 milhões de primeira dose. Mais de 4,5 milhões completaram o esquema vacinal com a segunda dose e 320,9 mil tomaram o imunizante de dose única.

Próxima etapa

Nesta segunda-feira (30), começam a ser vacinados adolescentes de 15 a 17 anos sem comorbidades, um público estimado em 411,6 mil pessoas. A prefeitura aponta que a vacina da Pfizer é a única liberada, até o momento, pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para a aplicação em menores de 18 anos.

Quem tem entre 12 e 14 anos, sem comorbidades, pode se cadastrar na Unidades Básicas de Saúde (UBSs) para receber doses remanescentes, conhecida como xepa.

Documentos

No momento da vacinação, é necessário apresentar documentos pessoais, preferencialmente Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) e cartão do Sistema Único de Saúde (SUS). Também deve ser apresentado um comprovante de endereço da cidade de São Paulo, de forma física ou digital. Para adolescentes, são aceitos documentos em nome dos pais.

No caso de pessoas com deficiência, é necessário laudo médico que ateste a condição, cartão de gratuidade no transporte público ou documentos comprobatórios de atendimento em centros de reabilitação ou unidades especializadas. É possível apresentar ainda o documento oficial de identidade com a indicação da deficiência.

Se não houver documento comprobatório da deficiência, é possível assinar uma autodeclaração. O modelo de autodeclaração pode ser encontrado no site da prefeitura.

Desde a última sexta-feira (28), a Prefeitura de São Paulo está exigindo o comprovante de residência aos moradores que forem se vacinar contra a Covid-19, em todas as unidades de saúde e postos de aplicação. A decisão foi anunciada pelo prefeito Ricardo Nunes (MDB) e tem como finalidade evitar que os residentes de outras regiões se vacinem na capital paulista. 

Segundo a Prefeitura, os imunizantes devem ser aplicados apenas em habitantes do município, evitando assim, o chamado “turismo da vacina”. É necessário apresentar ao menos um comprovante de residência, seja uma conta de água, luz, telefone, ou outro documento que certifique a moradia do cidadão na cidade. A nova medida foi adotada por conta da atual faixa etária de vacinação estar diminuindo, ao mesmo passo em que  o número de pessoas a serem vacinadas irá aumentar. 

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Na última semana, pessoas com mais de 40 anos que possuem comorbidades começaram a ser vacinadas na capital paulista. Apenas este grupo soma 200 mil pessoas. De acordo com o secretário municipal de São Paulo, Edson Aparecido: “A faixa etária está diminuindo progressivamente, são pessoas que, diferente de idosos, se deslocam com maior facilidade, portanto, é natural que a cidade de São Paulo, que tem uma estrutura de vacinação muito grande, atraia pessoas que se desloquem para cá”. 

De acordo com as informações passadas pela Prefeitura, caso o morador não tenha um comprovante de residência e o documento estiver com o nome de outra pessoa, deverá ser informado o grau de parentesco no posto de vacinação. Esta medida será adotada apenas ao cidadão que não recebeu a primeira dose. As pessoas que forem receber a segunda dose da vacina, não precisarão comprovar que residem no município.

Por Thaiza Mikaella

Iniciada nesta segunda-feira (10), a campanha de vacinação contra o sarampo tem como objetivo imunizar 2,9 milhões de pessoas na capital paulista. Pessoas com idade entre 15 e 29 anos, faixa etária considerada mais vulnerável a infecções, poderão tomar a vacina até o dia 12 de julho. 

Até o momento, o estado de São Paulo já tem 51 casos confirmados de sarampo em 2019. Em 2018, foram registrados apenas três casos.

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As doses estão disponíveis na rede estadual de saúde durante o ano todo nos postos. A vacina tríplice viral protege contra sarampo, rubéola e caxumba e o Programa Estadual de Vacinação calcula a administração da dose aos 12 meses e um reforço aos 15 meses com a tetraviral (sarampo, rubéola, caxumba e varicela). As contraindicações são para gestantes e imunodeprimidos, como pacientes submetidos ao tratamento de leucemia e outros tipos de câncer.

Diretora de Imunização da Secretaria de Saúde, Helena Sato, reforça a importância e a segurança da vacina. “A vacina é segura e feita com vírus vivo atenuado. Além dessa ação de imunização, todas as pessoas serão orientadas a procurar o serviço de saúde mais próximo em caso de início de sintomas, que podem incluir febre e manchas vermelhas na pele sem coceira, entre outros”, ressalta.

Em Santos, ponto estratégico de entradas e saídas do país pelo porto, uma estratégia de imunização está em vigência desde fevereiro, após notificação de casos no navio de cruzeiro Seaview, na costa brasileira.

Na Baixada Santista, a ideia é imunizar 91 mil jovens e adultos de 15 a 29 anos. Até o momento, 63 mil pessoas foram vacinadas. Em 2018, o estado paulista ultrapassou a meta e conseguiu vacinar 95% das crianças contra o sarampo.

A Polícia Técnico-Científica identificou mais três vítimas do desabamento do Edifício Wilton Paes de Almeida, que caiu após incêndio na madrugada de 1º de maio, no Largo do Paissandu, centro da capital paulista. As três pessoas foram identificadas após o exame de restos mortais encontrados nos escombros do prédio. As informações foram divulgadas pela Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP).

Sete pessoas foram identificadas e duas ainda são consideradas desaparecidas.

O DNA recolhido dos restos mortais apresentou vínculo genético com o material fornecido pelas famílias de Selma Almeida da Silva, de 40 anos, e Alexandre de Menezes, de 40. O Instituto de Criminalística (IC) de Brasília colheu o material genético da família de Walmir Sousa Santos, de 47 anos, que também foi identificado.

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Além deles, já tinham sido identificados os gêmeos Wendel e Werner da Silva Saldanha, de 10 anos, filhos de Selma, Francisco Lemos Dantas, de 56 anos, e Ricardo Oliveira Galvão Pinheiro, de 39 anos.

Depois de 13 dias de buscas, o Corpo de Bombeiros encerrou no último domingo (13) os trabalhos nos escombros do prédio. As operações de combate ao incêndio e de busca de vítimas no local envolveram !.700 bombeiros.

Na última terça-feira (15), o delegado Marco Paula Santos, da 1ª Delegacia Seccional Centro, que investiga as circunstâncias do incêndio e do desabamento do edifício, disse à Agência Brasil que a versão que prevalece, até o momento, com base em depoimento de testemunhas, é a de que um curto-circuito no quinto andar teria dado início ao fogo.

As testemunhas ouvidas disseram ainda que Ananias Pereira dos Santos, Hamilton Resende e Nireude de Jesus, conhecida como Nil, recebiam aluguéis, coordenavam a ocupação do prédio e não pertenciam a nenhum movimento de defesa do direito a moradia. Os três já foram ouvidos e negam o testemunho dos moradores.

O Índice do Custo de Vida (ICV) calculado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudo Socioeconômicos (Dieese) chegou a 10% no período de 12 meses entre agosto de 2014 e julho deste ano.

Para as famílias do estrato 1, com renda média mensal de R$ 377,49, o ICV acumulado entre agosto do ano passado e julho atingiu a marca de 11,78%. As famílias do estrato 2, com renda média de R$ 934,17, o custo de vida somou 10,75% no período. A inflação para os mais ricos, famílias do estrato 3, que percebem renda média mensal de R$ 2.792,90, atingiu 9,27%.

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O resultado do ICV no período de 12 meses ficou acima do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que em 12 meses subiu 9,56%.

Em julho, o custo de vida do paulistano variou em média 0,95% em comparação com junho. O grupo Habitação subiu 2,69%, seguido por Alimentação, com alta de 0,69%, Educação, com avanço de 0,68%, e Transporte, com elevação de 0,12%. Juntos, estes quatro grupos contribuíram com 0,92 ponto porcentual para o aumento da taxa geral do ICV-Dieese.

O destaque de alta foi a tarifa da energia elétrica e a bandeira vermelha (15,06%), que fizeram com que o subgrupo operação do domicílio aumentasse 4,01%.

Com a justificativa de diminuir mortes e acidentes e melhorar a fluidez do trânsito, a Prefeitura de São Paulo pretende reduzir o padrão de velocidade máxima nas vias da cidade de 60 km/h para 50 km/h. Planejada pela gestão Fernando Haddad (PT), a mudança deve atingir as chamadas vias arteriais - as que fazem ligações entre bairros e, em geral, têm semáforos e acessos a ruas secundárias. Entre 2011 e 2012, os limites já haviam sido ajustados de 70 km/h para 60 km/h.

"Na cidade de São Paulo, o padrão ainda é 60 km/h, Nós temos de baixar para 50 km/h. Estamos tentando fazer isso com o tempo", afirmou o secretário municipal de Transportes, Jilmar Tatto, durante apresentação ontem (8) de estudos da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) para redução do limite nas marginais. "Tem de baixar, para conseguirmos reduzir os números de mortos." De acordo com a Prefeitura, 1.249 pessoas morreram no trânsito de São Paulo no ano passado.

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As próximas vias arteriais a passar por redução da velocidade máxima serão as Avenidas Aricanduva e Jacu-Pêssego, na zona leste. A mudança de 60 km/h para 50 km/h nas avenidas começará a valer no dia 3 de agosto, segundo informou Tatto. Ainda de acordo com o secretário, a Prefeitura também estuda proibir o trânsito de caminhões na Jacu-Pêssego, onde 23 pessoas morreram vítimas de acidentes em 2014.

Outras vias que podem ter o limite reduzido, por exemplo, são as Avenidas Sumaré, Pacaembu e Francisco Morato, na zona oeste; Interlagos e Senador Teotônio Vilela, na zona sul; além da Brás Leme e Inajar de Souza, na zona norte. Vias de trânsito rápido, como a Avenida 23 de Maio, não seriam afetadas.

Para o secretário, baixar o limite também é uma medida para melhorar a fluidez do tráfego de São Paulo. "Quando você diminui a velocidade, o raio de segurança entre os carros é reduzido e a via ganha mais espaço. É como se você fosse alargar uma via. Por isso que reduzir (a velocidade) significa diminuir o congestionamento na cidade."

Marginais. A partir do dia 20, a velocidade máxima passará de 90 km/h para 70 km/h nas pistas expressas; de 70 km/h para 60 km/h nas centrais, e para 50 km/h nas locais.

Segundo a CET, 73 pessoas morreram e 1.399 ficaram feridas nas Marginais do Pinheiros e do Tietê no ano passado. Carro e moto correspondem a 87,2% dos acidentes. A Prefeitura também pretende coibir ambulantes e acampamentos no local.

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