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A Igreja da Inglaterra, anglicana, terá o primeiro marido e esposa bispos, após a nomeação de Alison White para comandar a paróquia de Hull (nordeste).

White será a segunda mulher bispo da Igreja da Inglaterra e assumirá a função em 3 de julho em York, a diocese da qual depende Hull.

"É uma aventura que nunca havia imaginado empreender", afirma White em um comunicado.

"Estou casada com um bispo. Pode parecer excessivo! Poderiam pensar que com um na família já é mais do que suficiente", completou.

O marido, Frank White, é o bispo adjunto em Newcastle, norte da Inglaterra.

O arcebispo de York, John Sentamu, que fez o anúncio, afirmou que este é um "dia de júbilo".

"Alison é uma pessoa de bondade e sabedoria verdadeiras, é fantástico que tenha aceitado o chamado de Deus", disse.

A Igreja da Inglaterra consagrou a primeira mulher bispo, Libby Lane, em janeiro.

O sínodo geral da Igreja da Inglaterra aprovou no ano passado de maneira definitiva uma reforma histórica que permitiu a nomeação de mulheres ao cargo de bispo.

As mulheres podem ser sacerdotes na Igreja da Inglaterra desde 1992 e agora representam um terço do clero.

Libby Lane se tornou nesta segunda-feira a primeira mulher bispo da Igreja da Inglaterra, anglicana, em uma cerimônia de ordenação realizada na grande catedral gótica de York, no norte.

Elizabeth Jane Holden Lane, de 48 anos, é a nova bispa de Stockport, e a primeira mulher a assumir esta função desde 1534, quando o rei Henry VIII fundou a Igreja da Inglaterra, a primeira da Igreja anglicana.

A Igreja da Inglaterra (Anglicana) deve realizar outra votação sobre a ascensão de mulheres ao cargo de bispo assim que possível, disse o representante da instituição na Câmara dos Comuns nesta quinta-feira, enquanto alguns políticos sugeriam a revogação das leis de discriminação sexual.

Na terça-feira, o concílio da Igreja Anglicana rechaçou uma lei que permitiria que as mulheres ocupassem o cargo de bispo. O resultado foi severamente criticado pelo Parlamento.

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"Esta não é uma questão que pode ser, de forma alguma, estacionada pelos próximos anos ou que pode esperar uma outra rodada de eleições do concílio", disse Tony Baldry, representante da Igreja no Parlamento. "É preciso entender que esse é um tema que deve ser resolvido o mais rápido possível".

Autoridades da Igreja haviam dito que um outra votação poderia levar cinco anos, mas Baldry afirmou que isso não seria necessário. "É perfeitamente possível que uma medida diferente e alterada seja considerada pela Concílio Geral", apontou o representante.

A Igreja ainda não encontrou uma maneira de unir as objeções dos tradicionalistas, que acreditam que apenas homens podem ser padres e bispos, sem ofender as mulheres ao restringir a autoridade delas e o status do bispado.

As informações são da Associated Press.

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