Tópicos | protestantes

Os católicos são mais numerosos que os protestantes na Irlanda do Norte, segundo os resultados de um censo oficial publicados nesta quinta-feira (22), algo inédito para esta província britânica marcada pelos conflitos religiosos.

O censo mostra que 42,3% da população se identifica como católica, contra 37,3% das pessoas que se declaram protestantes ou outras denominações cristãs.

No censo anterior, de 2011, os católicos eram 45% e os protestantes e outras denominações cristãs 48%.

A Irlanda do Norte foi criada há 101 anos com uma distribuição geográfica que garantia uma maioria protestante e, portanto, o poder aos unionistas, partidários da integração ao Reino Unido.

No restante da ilha, hoje a República da Irlanda, os católicos são maioria.

Os católicos da Irlanda do Norte são majoritariamente favoráveis a uma reunificação com a República da Irlanda.

De acordo com os dados do censo nesta província britânica, 31,86% dos habitantes se identificam apenas como britânicos e 29,13% apenas como irlandeses. E 19,78% se identificam como norte-irlandeses.

Em 2011, 40% da população se considerava apenas britânica.

Novas manifestações são esperadas neste domingo (9) no Líbano, um dia após uma enorme mobilização marcada por ataques a ministérios lançados por manifestantes irritados contra uma classe dominante acusada de negligência após as explosões devastadoras em Beirute.

Diante da magnitude da tragédia e da indignação da população que exige a saída de todo o governo, a ministra da Informação, Manal Abdel Samad, anunciou sua renúncia, a primeira de uma autoridade governante.

Para ajudar o país, a França organizou uma conferência internacional por videoconferência neste domingo à tarde, três dias após a visita do presidente Emmanuel Macron a Beirute.

A tragédia foi causada na terça-feira por 2.750 toneladas de nitrato de amônio armazenadas por seis anos no porto de Beirute "sem medidas de precaução", segundo admitiu o próprio primeiro-ministro Hassan Diab.

A deflagração provocou uma cratera de 43 metros de profundidade, de acordo com uma fonte de segurança.

Enquanto cerca de 20 pessoas ainda estão desaparecidas, as buscas continuam nas ruínas do porto devastado, mesmo que as chances de encontrá-las estejam diminuindo. De acordo com o último balanço oficial, 158 pessoas morreram e 6.000 ficaram feridas na tragédia.

Em um Líbano já atingido por uma crise econômica sem precedentes agravada pela pandemia de COVID-19, a raiva aumenta entre a população.

Bairros inteiros da capital foram devastados pelas explosões e centenas de milhares de libaneses ficaram desabrigados.

"Preparem as forcas"

Esta tragédia, que ilustra a incapacidade do poder, deu fôlego novo à contestação sem precedentes lançada no final de 2019.

Neste domingo, nas redes sociais, novos protestos eram convocados à tarde na Praça dos Mártires, no coração de Beirute.

"Preparem as forcas, porque nossa raiva não será extinta da noite para o dia", diziam postagens online.

Desemprego, serviços públicos decadentes, condições de vida difíceis: uma revolta estourou em 17 de outubro de 2019 para exigir a saída de toda a classe política, quase inalterada por décadas. Mas a crise econômica se agravou e um novo governo instituído foi contestado. E o movimento perdeu força, especialmente com o novo coronavírus.

No sábado, os manifestantes invadiram brevemente os ministérios das Relações Exteriores, da Economia e da Energia, bem como a Associação de Bancos, sinalizando um endurecimento da contestação.

Milhares de libaneses se reuniram na Praça dos Mártires, brandindo vassouras e pás, em um momento em que a própria população realiza as operações de limpeza, sem que o governo tenha tomado medidas.

Os manifestantes também montaram forcas improvisadas, exigindo que os líderes fossem enforcados.

Grupos de manifestantes tentaram furar as barreiras de segurança protegendo o Parlamento. As forças de segurança dispararam gás lacrimogêneo e balas de borracha contra os manifestantes, que atiraram pedras de volta.

"Crime contra Humanidade"

Em um hotel da praça, um membro das forças de segurança morreu em uma queda fatal no sábado após ser atacado por "desordeiros", segundo a polícia.

Cerca de 65 feridos nos confrontos foram hospitalizados e 185 tratados no local, de acordo com a Cruz Vermelha Libanesa.

"Depois do enorme desastre em Beirute, eu apresento minha renúncia", disse Abdel Samad. "Peço desculpas aos libaneses, não conseguimos atender às suas expectativas".

"Não basta a demissão de um deputado aqui, de um ministro acolá", lançou, durante seu sermão, o patriarca maronita Béchara Raï, que goza de importante influência.

É necessário, "pela sua gravíssima responsabilidade, a renúncia de todo o governo (...)" e eleições antecipadas, declarou, evocando um "crime contra a Humanidade".

No sábado, Diab anunciou que proporá eleições legislativas antecipadas e disse que permaneceria no poder "por dois meses", enquanto as forças políticas se entendem em um país onde o poderoso movimento armado pró-iraniano Hezbollah domina a vida política.

A ajuda internacional continua chegando ao Líbano. A França montou uma "ponte aérea e marítima" para entregar mais de 18 toneladas de ajuda médica e quase 700 toneladas de ajuda alimentar.

Uma videoconferência de doadores está programada para 12h00 GMT (9h00 de Brasília), co-organizada pela França e pela ONU.

A opinião pública libanesa não confia no governo, e Macron enfatizou que a ajuda internacional iria diretamente para as populações e ONGs.

Apelando aos líderes libaneses por uma "mudança profunda", ele advertiu que não poderia "dar cheques em branco para sistemas que não têm mais a confiança de seu povo".

O Papa Francisco chegou nesta segunda-feira (31) à Suécia para se encontrar com os protestantes por ocasião do aniversário de 500 anos da Reforma de Lutero e impulsionar um diálogo que continua difícil.

"É uma viagem importante" de um ponto de vista ecumênico, declarou o papa a jornalistas presentes no avião que o levou a Malmö, no extremo sul da Suécia.

Enquanto os teólogos luteranos e católicos continuam o seu lento diálogo doutrinal iniciado há 50 anos, a ambição do papa é se aproximar, através de ações concretas, os 1,2 bilhão de fiéis católicos de seus irmãos protestantes, neste caso com os luteranos (74 milhões de seguidores).

Em 31 de outubro de 1517, o monge católico alemão Martinho Lutero atacou o comércio pelo papa de "indulgências" pelo perdão dos pecados e um acesso mais fácil para o paraíso, colocando suas "95 Teses" na porta de uma capela de Wittenberg (sul de Berlim). Ele foi excomungado e esta ruptura resultou em guerras religiosas sangrentas nas décadas seguintes.

A presença do papa para lançar um ano cheio de eventos em torno Lutero (particularmente na Alemanha) despertou o entusiasmo de todos aqueles que promovem a unidade dos cristãos em um mundo cada vez mais secularizado.

Mas não agrada a ala mais conservadora da Igreja. No início deste ano, o guardião do dogma no Vaticano, o cardeal alemão Gerhard Ludwig Müller, havia considerado "que não existe nenhuma razão para celebrar" a Reforma, que "levou ao colapso do cristianismo ocidental".

Os eventos programados para esta segunda-feira no sul da Suécia foram simplesmente chamados de "comemoração conjunta" e não "celebração".

"Lutero deu um grande passo para colocar Deus nas mãos do povo", ressaltou o papa sobre o reformador que traduziu a Bíblia para o alemão.

Em uma entrevista publicada na sexta-feira em duas revistas jesuítas, na Suécia e no Vaticano, o papa insistiu também no "ecumenismo de sangue": "Quando os cristãos são perseguidos e assassinados, eles são porque são cristãos, não porque são luteranos, calvinistas, anglicanos, católicos ou ortodoxos".

Um diálogo difícil

O papa, que pronunciará uma homilia na catedral luterana de Lund, e entrará ao lado da primaz da Igreja Luterana da Suécia, Antje Jackelén, primeira mulher a ocupar o prestigiado púlpito de Arcebispo na Catedral de Uppsala.

Em uma entrevista ao jornal sueco Dagens Nyheter publicada nesta segunda-feira em seu site, o cardeal suíço Kurt Koch reconheceu que a organização das celebrações não correram de forma tão tranquila, pelo fato de que o interlocutor do Vaticano era uma mulher.

"É claro que para reconhecer os sacerdotes de outra Igreja não é uma vantagem. E isso porque não é possível para nós a ordenação de mulheres", disse o cardeal, presidente do Pontifício Conselho para a promoção da unidade dos cristãos que conduz o diálogo com os luteranos.

"Aceitamos é claro que uma mulher seja arcebispo. Mas é um obstáculo no caminho do reconhecimento da tradição desta Igreja", acrescentou.

Antje Jackelén também confirmou a complexidade de organizar as celebrações, sem discutir explicitamente este aspecto. "Por um lado, porque é um evento completamente inédito, por outro porque envolve muitos atores", disse ao jornal.

A Igreja do país escandinavo permite a ordenação de mulheres desde 1960, celebra o casamento entre pessoas do mesmo sexo desde 2009 e nomeou uma bispo lésbica em Estocolmo. Impensável para a Igreja Católica Romana.

No entanto, católicos e luteranos têm em comum o batismo e a Eucaristia, mesmo que este último tenha um simbolismo muito diferente em ambas as religiões.

Um encontro ecumênico em um estádio de Malmö, cujo tema central será a crise na Síria, será mais um dos destaques da visita do papa em um país que acolheu 245.000 refugiados entre 2014 e 2015.

Mesmo depois dos confrontos entre ativistas e policiais militares na tarde da última terça-feira (17), o grupo contrário ao Projeto Novo Recife disse que permanecerá acampado no Cais José Estelita, no bairro de São José, área central do Recife. A informação foi divulgada pelos protestantes durante uma reunião realizada nesta quarta-feira (18). Diferente de ontem, o cenário no local, hoje, é de tranquilidade.

A advogada do Movimento Ocupe Estelita, Liana Cirne, esteve presente no encontro e esclareceu pontos considerados negativos pelos acampantes. “Em primeiro lugar, gostaria de deixar claro que em nenhum momento a ação violenta da PM se deu em prol de uma ordem judicial. Isso foi um pretexto usado pelo comando à sociedade. Além disso, os ativistas não tiveram direito a saída, o que só reforça que a atitude da polícia foi completamente cruel. Por fim, eu garanto que o oficial de justiça e o comandante da operação tinham ciência de que a área invadida por eles (policiais), onde os protestantes estavam, era de domínio da União”, disse a advogada. 

##RECOMENDA##

Outro ponto que revolta os manifestantes, segundo Cirne, é o descumprimento de palavra do Governo do Estado com a situação. “Através da Secretaria de Direitos Humanos e Secretaria de Defesa Social (SDS), o Governo se comprometeu a avisar, antecipadamente, qualquer ato que poderia vir a ser realizado no Cais. Mas, infelizmente, isto não aconteceu. Os policias invadiram o espaço e retiraram todos que estavam aqui”, contou a representante do Poder Legislativo. Ainda de acordo com a advogada, o grupo vai procurar seus direitos com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), para esclarecer o pedido de reintegração de posse. 

Durante o debate, a ativista Cristina Gouveia também demonstrou insatisfação com o andamento do caso e ainda falou das injustiças cometidas. “Até o momento, 35 pessoas já ficaram feridas pelos artefatos usados pelos policias. O pior desta história é que seis pessoas já foram detidas, contando comigo. Porém, o que mais me revolta é saber que dos seis, apenas um, que é negro, foi direto para o Cotel (Centro de Triagem de Abreu e Lima). Os outros cinco foram conduzidos até a delegacia, assinaram um TCO (Termo de Circunstanciado de Ocorrência) e foram liberados. Queremos a soltura de Deysson Aguiar”, gritou o protestante. 

Além disso, o grupo expulso pelos policiais de suas barracas afirma que todos os pertences pessoais, incluindo computadores e celulares, sumiram. “Queremos saber onde nossos eletrônicos foram parar. Quando a PM chegou para nos expulsar, colocaram tudo dentro de um caminhão e não disseram o destino deles. Em alguns computadores, contêm diversos vídeos e fotos dos nossos movimentos, que podem ser grampeados pelo poder público”, disse o ativista Chico Ludermi.

O Projeto Novo Recife prevê a instalação de dez benefícios para a capital pernambucana. São eles:

- Construção de um parque público de 90.000 metros quadrados, o equivalente a 1,2 Parques da Jaqueira;

- Construção de uma biblioteca pública para atender as comunidades da região;

- Impacto positivo no perfil sócio-econômico do bairro de São José;

- Geração de 24 mil empregos, diretos e indiretos, ao longo das obras e 2 mil permanentes após sua conclusão;

- Criação de uma ciclovia que vai interligar a Via Mangue à AV. Norte;

- Restauração da Matriz de São José. Uma das mais importantes da cidade;

- Criação de novas vias de acesso ente a Zona Sul e o Centro do Recife;

- Preservação dos armazéns da antiga rede ferroviária federal, criando assim um centro cultural e um novo polo de atividades para a cidade;

- Demolição do Viaduto de Cinco Pontas e construção de um túnel, que vai devolver ao Recife a integridade visual e histórica do forte de cinco pontas;

- Aumento da arrecadação de impostos para a Prefeitura do Recife que terá mais recursos para investir em outras áreas da cidade.

Apesar de parte dos recifeses não aceitar as propostas do projeto, uma pesquisa realizada pelo Consórcio Novo Recife mostra que 80% dos recifenses aprova a nova arquitetura para cidade. O levantamento foi realizado com 600 pessoas, entre os dias 11 e 13 de junho deste ano. 

 

 

 

 

 

Às 19h desta quarta-feira (11), estudantes da Faculdade de Direito do Recife – unidade ligada a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) – realizam um protesto contra a falta de acessibilidade que existe no local. Segundo os alunos, o prédio não dispõe de espaços acessíveis para o ingresso de deficientes físicos e pessoas com necessidades especiais.

Os protestantes alegam que há quase duas décadas a UFPE não consegue adequar o espaço às normas de acessibilidade. A previsão é que em torno de 50 pessoas participem do ato.

##RECOMENDA##

“Nós vamos simular como um cadeirante sofre para entrar na Faculdade. Não temos um elevador. Só existe o espaço”, disse o um dos responsáveis pelo protesto, João Ygor Gomes. A Faculdade fica no Centro do Recife.

 

A tradicional passeata dos protestantes da Irlanda do Norte em 12 de julho, que muitas vezes provoca distúrbios violentos, não será autorizada a passar pelo bairro católico de Ardoyne, em Belfast.

O partido protestante Democratic Unionist Party (DUP), que discorda da decisão, afirmou que é "ilógico" que a marcha dos militantes da ordem protestante de Orange não possa transcorrer por uma parte do percurso que passa por Crumlin Road.

O deputado norte-irlandês Nigel Dodds (DUP) declarou que os manifestantes estão em "uma situação impossível".

O militante do partido católico Sinn Fein Gerry Kelly comemorou o "compromisso razoável".

As passeatas geralmente terminam em confrontos entre protestantes que desejam que a Irlanda do Norte permaneça na Grã-Bretanha e católicos partidários de uma Irlanda unificada.

As passeatas protestantes têm como ponto alto o desfile de 12 de julho, que marca a vitória do rei protestante Guilherme III em 1690 sobre o católico Jaime II.

A Igreja da Inglaterra (Anglicana) deve realizar outra votação sobre a ascensão de mulheres ao cargo de bispo assim que possível, disse o representante da instituição na Câmara dos Comuns nesta quinta-feira, enquanto alguns políticos sugeriam a revogação das leis de discriminação sexual.

Na terça-feira, o concílio da Igreja Anglicana rechaçou uma lei que permitiria que as mulheres ocupassem o cargo de bispo. O resultado foi severamente criticado pelo Parlamento.

##RECOMENDA##

"Esta não é uma questão que pode ser, de forma alguma, estacionada pelos próximos anos ou que pode esperar uma outra rodada de eleições do concílio", disse Tony Baldry, representante da Igreja no Parlamento. "É preciso entender que esse é um tema que deve ser resolvido o mais rápido possível".

Autoridades da Igreja haviam dito que um outra votação poderia levar cinco anos, mas Baldry afirmou que isso não seria necessário. "É perfeitamente possível que uma medida diferente e alterada seja considerada pela Concílio Geral", apontou o representante.

A Igreja ainda não encontrou uma maneira de unir as objeções dos tradicionalistas, que acreditam que apenas homens podem ser padres e bispos, sem ofender as mulheres ao restringir a autoridade delas e o status do bispado.

As informações são da Associated Press.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando