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Dezoito supostos migrantes ilegais morreram nesta quarta-feira no naufrágio da embarcação que os transportava em águas das ilhas Turks e Caicos, no Caribe, informou o governo deste território britânico ultramarino, sem divulgar as nacionalidades das vítimas.

O incidente ocorreu na primeira hora do dia de Natal, quando a embarcação, que tinha sido interceptada pela polícia, estava sendo rebocada para o porto da ilha Providenciales, destacou o governo em um comunicado.

Trinta e duas pessoas foram resgatadas das águas e prosseguiam as buscas por vítimas ou sobreviventes na região, acrescentou a declaração transmitida na conta do Twitter do governador do território.

Um helicóptero da guarda costeira dos Estados Unidos foi "enviado para ajudar as autoridades das TCI (n.r: Ilhas Turcas e Caicos) na localização de qualquer outro corpo", acrescentou o informe.

O governo não especificou a nacionalidade das vítimas, mas o jornal local Sun destacou em seu site na internet que seria de origem haitiana. "A polícia ainda está procurando um punhado de pessoas que chegaram à margem a nado e fugiram do local e as investigações sobre o incidente continuam", indicou o comunicado.

O arquipélago de Turks e Caicos fica 240 km ao norte do Haiti e 880 km a sudeste de Miami. Migrantes haitianos costumam tentar alcançar a costa das Bahamas ou dos Estados Unidos confinados a bordo de embarcações precárias.

Em maio de 2007, mais de 60 migrantes morreram quando sua embarcação afundou em frente ao arquipélago. Dois anos depois, em julho de 2009, 15 migrantes haitianos e outros 70 desapareceram depois que um barco que levava mais de 200 pessoas bateu em um arrecife e naufragou no litoral das ilhas.

No mês passado, trinta migrantes haitianos morreram depois que um cargueiro com excesso de carga virou nas Bahamas, segundo a Guarda Costeira americana. Cento e dez pessoas foram resgatadas do mar.

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