Tópicos | Imperial College London

Um estudo publicado na edição da Nature Ecology & Evolution dessa segunda (10) analisou o aumento da interação homossexual entre macacos rhesus da ilha de Cayo Santiago, em Porto Rico. O artigo produzido por cientistas do Imperial College London, no Reino Unido, indica possíveis benefícios desse hábito entre os grupos acompanhados. 

Cerca de 1.700 macacos que vivem na região foram monitorados por três anos. Durante o período, foram observadas 1.017 interações sexuais entre indivíduos do mesmo sexo, enquanto as realizadas com o sexo oposto foi de 722. 

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A estimativa é que 72% dos macacos machos acompanhados tiveram algum contato sexual com outro macho, enquanto as interações entre fêmeas do mesmo sexo foram de 46%. No entendimento dos cientistas, os machos que se relacionavam com o mesmo sexo também eram mais propensos a apoiá-los durante conflitos com outros indivíduos. 

As pessoas assintomáticas têm mais chances de perder rapidamente os anticorpos do novo coronavírus do que as demais, aponta um estudo britânico da Imperial College London e da Ipsos Mori divulgado nesta terça-feira (27).

De 20 de junho a 28 de setembro, foi feito o acompanhamento de 350 mil pessoas escolhidas aleatoriamente na Inglaterra, que se submeteram a testes regulares em casa para verificar se possuíam anticorpos. Os resultados mostraram que o número de pessoas com anticorpos caiu 26,5% no período aproximado de três meses. Em nível nacional, isso significou que a proporção da população inglesa com anticorpos caiu de 6% para 4,4% por cento, de acordo com o estudo.

"Os resultados também sugerem que aqueles que não apresentaram sintomas da doença são suscetíveis a perder mais rapidamente seus anticorpos detectáveis do que os indivíduos sintomáticos", assinala o estudo.

Embora todas as idades sejam afetadas por essa redução, os idosos a acusam mais. "Este estudo representa um elemento crucial da pesquisa, uma vez que nos ajuda a compreender como os anticorpos da Covid-19 evoluem ao longo do tempo", disse o secretário de Saúde James Bethell.

"Ainda não se sabe se os anticorpos conferem um nível de imunidade eficaz ou, no caso de que esta imunidade exista, quanto tempo dura", assinalaram a Imperial College London e a Ipsos Mori, que pediram que os britânicos sigam as recomendações sanitárias.

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