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Candidato a governador de Pernambuco, Armando Monteiro (PTB), questionou, nesta sexta-feira (3), as declarações do seu adversário direto, Paulo Câmara (PSB), quando afirmou não ter se preparado para governar o estado sem a presença do padrinho político, o ex-governador Eduardo Campos, falecido no dia 13 de agosto. Para o postulante petebista, as arfimativas do ex-secretário da Fazenda confirmam o que ele já vinha alertando ao longo da campanha. 

“Ao admitir dificuldades sem Eduardo, Paulo confirma o que dissemos ao longo da campanha”, observa Armando, ressaltando que, de qualquer forma, o candidato socialista será rejeitado nas urnas e, por isso, não poderá representar um risco para o futuro de Pernambuco. “Pernambuco não terá esse risco porque nós vamos ganhar", reforçou. 

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Desde junho, por onde passa o petebista tem frisado a falta de "lastro político" do afilhado de Campos, de quem tinha vantagem nas pesquisas eleitorais no início da campanha. No entanto, após a morte do líder do PSB, a diferença entre eles foi reduzindo até que, segundo o último levantamento, divulgado nesta quinta-feira (2) pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), o percentual de votos que separam os dois candidatos chegou a 13 pontos, a favor de Paulo Câmara. 

O candidato do PRB a prefeito de São Paulo, Celso Russomanno, abriu na manhã desta segunda-feira (1°) a última semana de propaganda eleitoral no rádio tentando desvincular-se da imagem de inexperiente, quesito pelo qual vem sendo criticado pelos adversários. O programa do candidato do PSDB, José Serra, por exemplo, voltou, nesta segunda-feira, a criticar justamente essa suposta fraqueza no currículo do candidato. O último programa eleitoral de rádio dos candidatos a prefeito, veiculado entre 7h e 7h30, irá ao ar na quarta-feira (3).

O programa de Russomanno começou por um narrador ressaltando seu passado político. "Só para ficar bem claro, o Celso tem quatro mandatos como deputado federal, 16 anos de vida pública e 22 anos defendendo você, cidadão", afirmou. O programa atribuiu os ataques a Russomanno ao "desespero e à leviandade" de seus adversários.

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Já o programa tucano insistiu em criticar a "inexperiência" de Russomanno. "E aquele outro candidato, que vive dizendo que é hora de experimentar coisa diferente. Como assim? Entregar uma cidade do tamanho de São Paulo na mão de um candidato inexperiente, só para experimentar? Que loucura, né?", disse um narrador, sem citar o nome do candidato do PRB.

Em seguida, o programa emendou críticas ao candidato do PT, Fernando Haddad: "Tem candidato por aí dizendo que é novo, mas é só olhar para a turma dele para saber que ali não tem nada de novidade. A turma dele é antiga, você conhece bem, é a turma do mensalão, da taxa do lixo, da Prefeitura quebrada no final do mandato, lembra dele?", disse o narrador, também sem citar o nome do petista.

Haddad apresentou seu programa ao lado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e chamou os ouvintes para participarem de comício ao lado de Lula e da presidente Dilma Rousseff na noite desta segunda-feira. Além disso, apresentou seus planos para a descentralização da cidade de São Paulo, por meio da concessão de incentivo fiscal.

Gabriel Chalita, do PMDB, disse ser o candidato com maiores chances de ganhar o segundo turno de Russomanno, atual líder das pesquisas de intenção de votos. Segundo Chalita, ele seria o único que uniria PT e PSDB em uma eventual disputa contra Russomanno no segundo turno.

Soninha Francine (PPS) disse em seu programa que é preciso cuidar melhor dos funcionários públicos. Paulinho da Força (PDT) afirmou que, se eleito, irá acabar com a progressão continuada no ensino público municipal. Carlos Giannazi (PSOL) mostrou trechos do último debate entre candidatos, no qual critica seus adversários mais bem colocados, para afirmar que "não tem medo de falar".

Eymael (PSDC) repetiu programa no qual é entrevistado e diz que sua meta, caso eleito, é "fazer o que tem de ser feito, e sem limites". Ana Luiza (PSTU) veiculou música pedindo votos e Miguel Manso (PPL) queixou-se de não ser convidado a participar dos debates promovidos pelas redes de televisão. Anaí Caproni (PCO) e Levy Fidelix (PRTB) não veicularam propagando no rádio.

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