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A última quinta-feira (13) foi marcada pela ampla repercussão gerada pelo protesto contra o aumento da tarifa de ônibus em São Paulo. A alta repressão e agressividade aprsentada por parte da polícia tomou as redes sociais, que funcionaram como forma de denúncia ao mostrar mais detalhes do verdadeiro cenário do que estava acontecendo para o resto do país.

Vídeos e fotos capturados por celulares foram parar diretamente na internet, juntamente com relatos indignados de diversos manifestantes pacíficos que sofreram agressões injustamente. Entre as páginas do Tumblr que mais se destacaram está O que não sai na TV, que reproduz na íntegra e sem censura todos os relatos para lá enviados.

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A criação do Tumblr Feridos no Protesto também ganhou notoriedade na rede e traz diversas fotos, depoimentos e até reprodução de matérias veiculadas na mídia internacional sobre a manifestação. “Fui atingida ontem, 13/06/13, na paulista com meu namorado. O pessoal já tinha se dispersado e estávamos em um grupo pequeno (umas cinco pessoas), andando pacificamente pela avenida quando o choque chegou. Alguém gritou alguma coisa e quando eu vi já estavam atirando. Não conseguia enxergar por causa da fumaça e fiquei temporariamente surda por conta do barulho das bombas de gás, que estouraram muito perto do meu ouvido. Consegui reparar que eles não estavam atirando no chão, e sim mirando diretamente em mim e em outras pessoas”, contou uma das vítimas.

Páginas em inglês também foram criadas com o objetivo de mostrar para o resto do mundo o que aconteceu no país, como a Injured Brazil e a Salad Uprising com subtítulo "V for Vinegar" (V para Vinagre), em ironia ao fato de que um jornalista foi preso durante o protesto por portar vinagre. A página mostra diversas fotos de represálias, feridos e, entre outras coisas,  uma grande mensagem em destaque “Welcome to the country of next years’ World Cup” (Bem vindo ao país da próxima Copa do Mundo).

"A mídia é completamente corrupta. Ela faz parecer um ato de violência, que deve ser respondido com igual violência. Isto é uma mentira. 15 mil pessoas estão nas ruas de São Paulo sem pistolas, sem fogo, sem armas. E eles estão sendo machucados perseguidos e presos", denuncia o Salad Uprising.

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