Tópicos | inserções de TV

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva gravou nesta terça-feira, 18, inserções de TV nas quais reconhece a gravidade da crise econômica e pede a união nacional para o País encontrar a saída. "O Brasil vai voltar a crescer", diz Lula no final da propaganda que vai ao ar sábado, 22.

As inserções fazem parte da estratégia para consolidar a recuperação do governo e jogar para a oposição parte da responsabilidade pela crise. Com base em pesquisas internas, o PT identificou um campo fértil para plantar a ideia de que a oposição estimula o "quanto pior, melhor" com o objetivo de derrubar a presidente Dilma Rousseff e assumir o governo.

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Assim o PT também alinha seu discurso a setores do empresariado que têm se posicionado publicamente pela unidade contra a crise econômica. Além disso a legenda aposta em uma resposta nas ruas às manifestações que pediram o impeachment de Dilma realizadas em todo o País no domingo, 16.

Discurso

A avaliação no PT é de que os protestos contra o governo devem diminuir mas não vão acabar e que a saída é mobilizar setores que pensam o contrário. Para garantir o apoio de grupos refratários ao governo e ao PT, como o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), aos atos marcados para esta quinta-feira, 20, a sigla admitiu adaptar as inserções de rádio e TV veiculadas ontem, nas quais convida para as manifestações de amanhã, ao discurso destes movimentos.

As inserções chamam à "defesa da democracia" mas em momento algum falam em "golpe", termo preferido dos petistas para se referir às movimentações pelo impeachment de Dilma.

"Temos o cuidado de evitar que soasse como uma tentativa de partidarizar os atos, a exemplo do que o PSDB fez com as manifestações de domingo", disse o secretário de Comunicação do PT, José Américo Dias.

Nos últimos dias a frágil unidade dos mais de 20 movimentos que organizam os atos cujo lema é "Tomar as Ruas por Direitos, Liberdade e Democracia! Contra a Direita e o Ajuste Fiscal" , foi ameaçada por divergências internas, principalmente em relação ao pedido de impeachment de Dilma.

"Não somos a favor do 'Fora Dilma'. Mas em princípio não somos contra a ideia de o povo ir às ruas e derrubar o governo. O problema é que se Dilma sair vai entrar alguém pior", disse Guilherme Boulos, do MTST. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O deputado estadual, Zé Maurício (PP), se solidarizou, nesta terça (7), na plenária da Assembleia Legislativa do Estado de Pernambuco (Alepe), com o deputado Cleiton Collins (PSC) sobre o não aparecimento do pastor nas inserções do PSC na televisão.

Para o líder do PP na Alepe, não é justo que Collins, o parlamentar mais votado da Casa Joaquim Nabuco, que realizou um grande trabalho na esfera estadual e nacional, também sob a legenda do PSC, não tenha podido contar com suas inserções no ar.

“Reconheço que Vossa Excelência, sempre foi um soldado do partido e tendo feito até hoje, tudo o que o PSC prega, não havia motivo de o terem colocado nessa situação difícil”, comentou o deputado ao citar o trabalho realizado por Collins contra as drogas e a favor da prevenção e tratamento dos viciados.

Zé Mauricio sugeriu ao pastor que comprasse um CD do cantor Roberto Carlos “Esse Cara Sou Eu” e desse de presente as lideranças do PSC, responsáveis por essa ação, considerada pelo deputado como infeliz.

O Pastor Cleiton que obteve 137.157 votos nas urnas em 2010 disse que o seu desabafo na tribuna da Alepe não tem a intenção de levantar briga com o presidente do PSC, Everaldo Pereira, que inclusive, é seu amigo particular. Ele assegurou: “não tenho pretensões de deixar o PSC.”

 

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