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A proposta de criação de pontos de conexão entre linhas de ônibus municipais e intermunicipais de São Paulo, limitando a entrada dos intermunicipais na cidade, em análise pela gestão João Doria (PSDB), foi recebida com ressalvas entre os empresários do setor e por estudiosos do sistema de transportes. Há consenso de que a sobreposição de linhas é prejudicial à cidade, uma vez que o sistema perde eficiência, mas há ainda o temor de que o passageiro possa ser prejudicado.

"Acho razoável diminuir essa sobreposição indesejável de linhas, principalmente nas áreas mais centrais da cidade", diz o professor do Departamento de Engenharia de Tráfego da USP Claudio Barbieri da Cunha. Mas ele ressalta que a medida não poderia prejudicar o passageiro com o pagamento de uma tarifa mais cara.

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"O sistema de ônibus de São Paulo, seja ele municipal ou intermunicipal, necessita de ajustamento como um todo para otimizá-lo o máximo possível", afirma. "Existem duas medidas para racionalizar o sistema: pode ser pelo lado indesejável da redução de oferta, ou seja, menos ônibus nas ruas, o que prejudica a população, ou pelo lado da demanda, atraindo mais passageiros para aumentar receita. Esse tipo de reestruturação deve ser analisado linha por linha. É parte da solução, mas não vai ser a solução."

Empresas

O Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de São Paulo (SPUbanuss), que representa as operadoras das linhas municipais, afirma, em nota, que "não vê como solução, para ampliar o potencial de arrecadação, a penalização dos clientes do transporte".

O setor sugere uma alternativa: fazer a integração tarifária, como ocorre entre ônibus, metrô e trens. "Parece mais razoável, a exemplo do que já ocorre com o transporte municipal e o transporte metroferroviário, a participação do transporte intermunicipal na Câmara de Compensação, com toda a arrecadação com o pagamento das tarifas repartida entre as empresas operadoras, a partir de porcentuais prefixados", diz o sindicato, em nota.

O Setpesp, sindicato que representa as empresas de ônibus intermunicipais, informou em nota que só se manifestaria sobre a hipótese quando ela se tornar realidade. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

JOÃO PESSOA (PB) - A Região Metropolitana de João Pessoa já tem data para receber o primeiro Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) da Paraíba. Segundo a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), a entrega está programada para acontecer em 28 de maio.

O VLT irá fazer a rota atualmente realizada pelos trens intermunicipais. A expectativa é aumentar a capacidade de transporte de passageiros, subindo de uma média diária de dez mil pessoas para 30 a 40 mil.

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Com o investimento de cerca de R$ 10 milhões, oito veículos foram adquiridos. Em maio, um deles será entregue para uma fase de testes, e, mensalmente, um novo VLT chegará até completar o pedido.

O VLT fará o percurso entre João Pessoa, Cabedelo, Bayeux e Santa Rita e diminuirá o tempo de espera das viagens de 1h10 para 15 a 20 minutos.

Quem faz viagens intermunicipais vai gastar mais dinheiro. A partir desta segunda-feira (21), as tarifas praticadas no Sistema Intermunicipal de Transporte de Passageiros de Pernambuco receberão ajustes, em mais de 5,8%. A Agência Reguladora de Pernambuco (ARPE) já homologou o reajuste, que corresponde ao Índice de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulado entre 1º de janeiro e 31 de dezembro do ano passado.

As tarifas intermunicipais, diferente das do Sistema de Transporte Metropolitano, levam em consideração uma classificação baseada em coeficientes. O motivo disso é que o serviço é operado por veículos que têm características diferentes, por causa das linhas que operam.

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Como exemplo, existem veículos com características chamadas urbanas, sem possuir banheiro, circulando em pequenos trechos. Já outros, mais luxuosos, contam com serviços executivos.

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