Tópicos | It: A Coisa

A Warner Bros. Picutures já havia confirmado que o filme 'It: A Coisa', adaptação do livro homônimo de Stephen King, teria duas partes, uma com os personagens ainda crianças e outra passada 27 anos depois, com todos já mais velhos. Agora, o estúdio anunciou oficialmente a data de estreia da segunda metade da obra: no dia  6 de setembro de 2019, os fãs poderão conferir a continuação do filme do palhaço Pennywise.

'It' já arrecadou 236 milhões de dólares no cinema desde a sua estreia, ultrapassando 'O Exorcista', que havia somado 232,9 milhões e era, até agora, o filme de terror com maior bilheteria na história dos Estados Unidos. A previsão é de que o filme se torne o quarto filme com classificação para maiores de 18 a ultrapassar os 300 milhões de dólares, logo atrás de “A Paixão de Cristo”, “Deadpool” e “Sniper Americano”.

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O argentino Andy Muschietti é esperado para assumir seu posto de diretor novamente, mas a escolha dos atores que interpretarão os personagens adultos ainda não foi divulgada.

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Todo remake vem pressionado pela sombra da obra original e quando o filme anterior é considerado um clássico pelos fãs, a situação piora. A minissérie IT: Uma Obra Prima do Medo, de 1990, é idolatrada até hoje, principalmente por conta do palhaço demoníaco Pennywise, que se transformou num ícone e é reconhecido até mesmo por quem nunca o viu em cena.

A nova versão da história do “Mestre do Terror” Stephen King, porém, conseguiu uma façanha que poucos filmes conseguem: superar o original. Por mais que o primeiro tenha sempre um lugar no coração dos apreciadores de horror, It: A Coisa (2017), chegou para ficar e deve ser um dos blockbusters mais lucrativos do ano.

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A história é a mesma, no entanto, mas se passa nos anos 1980. Na pequena cidade de Derry, crianças começam a sumir sem explicação e os adultos parecem não perceber que algo de sinistro está acontecendo. Tudo muda, quando Bill Denbrough (Jaeden Lieberher) resolve tentar desvendar o mistério, já que se culpa por seu irmão mais novo ser um dos desaparecidos.

É aí que ele e seus amigos se deparam com a maléfica entidade que vive na cidade há décadas, se alimentando das crianças sequestradas. Mas It não é apenas um filme de meninos contra um monstro, é uma metáfora muito bem elaborada sobre o medo infantil. Mas não espere nada meigo ou piegas, a coisa pega de verdade, com temas bem espinhosos para se colocar em uma obra de ficção.

A direção de Andy Muschietti não poupa o espectador de violência e ainda sabe dosar os momentos de tensão e alívio cômico. O roteiro bem amarrado faz a história fluir no ritmo certo ao longo das suas 2h25, sem fazer a história esfriar. Some-se a isso um elenco infantil ótimo, várias pitadas de Stranger Things e temos um sucesso comercial competente ao extremo.

A missão mais difícil, no entanto, era fazer o novo Pennywise ser tão assustador quando o interpretado por Tim Curry, lá nos anos 90. Seria heresia dizer que Bill Skarsgård o superou, é melhor afirmar que ele fez o seu trabalho de forma competente e, como vilão de uma nova geração, será lembrado. Ao final, os créditos nos avisam que esse foi apenas o primeiro capítulo da história. Pennywise volta em breve. Que bom.

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O filme ‘ It: A Coisa’, que estreia em setembro, está causando tumulto para os palhaços da vida real. O filme de terror vem atrapalhando o trabalho de entretenimento feito por esses profissionais, segundo a Associação Mundial de Palhaços (World Clown Association). Em nota oficial, o órgão escreveu que os filmes de terror como o baseado na obra de Stephen King “estão pegando algo inocente e sadio e pervertendo isso para criar medo na audiência”, o que tem prejudicado a imagem dos palhaços e feito com que eles percam empregos.

O documento foi escrito para servir de kit para imprensa em prol dos palhaços ‘reais’ antes do lançamento do longa. Nele, a associação pede que as pessoas saibam diferenciar uma figura de terror vestida como palhaço de um palhaço da vida real, que leva alegria aos lugares. Na publicação são feitas comparações com filmes como ‘Sexta-feira 13’, em que o personagem usa uma mascara de hockey não representa um real atleta do esporte.

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Em entrevista ao The Hollywood Reporter, a representante da World Clown Association Pam Moody relata alguns casos em que a imagem de horror criada ao redor dos palhaços teve conseqüências negativas na vida desses profissionais. “Pessoas tiveram suas apresentações em escolas e livrarias canceladas. Isso é muito infeliz. O público para o qual estamos tentando enviar uma mensagem positiva não está recebendo’. Em outro relato, ela conta que a polícia foi chamada por um morador que estranhou um palhaço que havia chegado mais cedo para a festa que iria trabalhar.

Stephen King, autor de ‘It’, se pronunciou publicamente sobre o caso, e pediu desculpas, mas se isentou de culpa. “Os palhaços estão bravos comigo. Desculpe , a maioria são maravilhosos, mas... Crianças sempre tiveram medo de palhaços. Não mate o mensageiro pela mensagem”, escreveu em seu Twitter.

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