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O futuro ministro da Educação, Camilo Santana, anunciou que a atual governadora do Ceará, Izolda Cela, será secretária-executiva do Ministério da Educação (MEC) no futuro governo do presidente eleito Luzi Inácio Lula da Silva (PT).

A secretaria-executiva é a segunda função mais importante de um ministério. Camilo disse que vai trabalhar junto com Izolda para recuperar a educação no país.

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“Trabalharemos juntos para recuperarmos o tempo perdido, sobretudo na educação básica. Com muito diálogo com estados e municípios, e a retomada dos investimentos, tenho convicção de que faremos a educação brasileira voltar a crescer”, escreveu no Twitter.

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Izolda assumiu o comando do Governo do Ceará, posto antes ocupado por dois mandatos por Camilo, para que ele disputasse o cargo de senador para o qual foi eleito.

A governadora do Ceará é professora e psicóloga, formada pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Além disso, é mestre em Gestão e Avaliação da Educação Pública pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e especialista em Gestão Pública pela Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA).

 

O líder do Governo na Câmara dos Deputados, José Guimarães (PT-CE), sugeriu à presidente Dilma Rousseff o nome da atual vice-governadora do Ceará, Izolda Cela (PROS), para substituir Cid Gomes (PROS) no Ministério da Educação (MEC). De acordo com o parlamentar, Izolda é um "grande quadro" pois tem "história e legado" na área da educação.

Ligada a Cid, Izolda foi secretária da Educação quando o ex-ministro governou o Ceará e é responsável pela implantação do Programa de Alfabetização na Idade Certa (Paic), criado em 2007. Bastante elogiado pelo governo federal, o programa serviu de inspiração para a presidente Dilma criar, em 2012, o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (PNAIC).

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"O governo está avaliando, mas evidentemente o Ceará tem sugestões, e Izolda é um dos nomes que apresentei", afirmou Guimarães ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado. O nome da atual vice-governadora chegou a ser cotado para assumir o MEC durante a reforma ministerial do ano passado. Na época, Cid declarava que pretendia trabalhar no Banco Mundial, nos Estados Unidos, após deixar o governo cearense.

Fontes afirmam que Cid já teria apresentado o nome da correligionária durante a conversa ontem com Dilma na qual pediu demissão. A assessoria do ex-ministro, contudo, nega a informação. Izolda é de extrema confiança de Cid e foi colocada na chapa para concorrer a vice na chapa do governador Camilo Santana (PT) por articulação do próprio ex-ministro.

Essa ligação com Cid pode gerar resistência ao nome de Izolda entre partidos da base aliada, como o PMDB - o líder da legenda no Senado, Eunício Oliveira, é adversário político do ex-ministro no Ceará. "Quem indica e demite ministro é a presidente, não é nenhum partido", ameniza Guimarães.

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