Tópicos | João Roberto Ripper

Com delicadeza e verdade o cotidiano de famílias agricultoras foi registrado pelas lentes do fotógrafo e documentarista carioca João Roberto Ripper. Destes registros, nasceu a exposição ‘Uma Deliciosa Teimosia em Ser Feliz’ que ocupa, a partir de terça-feira (15), o Museu Murillo La Greca, zona norte do Recife. A exposição é gratuita e fica em cartaz até 15 de outubro.

O trabalho conta com 20 fotografias, que mostram práticas de produção em solo árido da Zona da Mata, desenvolvidas pela organização Centro Sabiá. Ripper acompanhou as práticas da agricultura familiar, da agroecologia e a relação do homem com o meio ambiente. A mostra tem curadoria de Luciana Dantes e o design, de Alberto Saulo Lima.

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“Essa exposição vem de uma andança que faz parte de várias andanças, em que a gente vai cada vez mais entendendo coisas tão bonitas, feitas por populações conhecidas somente por suas grandes dificuldades. São pessoas que realmente lutam muito, seja na Caatinga ou na Mata”, explica o fotógrafo.

Serviço

Exposição fotográfica Uma deliciosa Teimosia em Ser Feliz

Museu Murillo La Greca (Rua Leonardo Bezerra Cavalcante, 366, Parnamirim)

Terça-feira (15)

Gratuita

Desta quarta (6) até o próximo domingo (10), é realizado o projeto Confluência – Encontro de Olhares, em Petrolina, na Universidade do Vale do São Francisco (Univasf). Tentando incluir outro eixo de discussão sobre fotografia contemporânea da capital para o interior, levando o evento para o Sertão de Pernambuco, a iniciativa foi desenvolvida pela produtora Gabriela Izidoro.

Fotógrafos como o carioca João Roberto Ripper e as pernambucanas Priscilla Buhr e Ana Lira realizam diálogos sobre suas experiências no mundo da fotografia. João é fotodocumentarista e seu olhar documenta grupos quilombolas, tribos indígenas e moradores de favelas. Ele conduz o bate-papo sobre fotografia humanista com o pernambucano Mateus Sá nesta quinta (6). 

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Workshops, leituras de portfólios e projeções noturnas também integram o projeto. Confira a programação completa:

Quarta-feira (6)

9h às 13h – Workshop 1: Fotografia básica: introdução à linguagem fotográfica, com Maíra Gamarra

9h às 13h – Workshop 2: Fotografia de gastronomia: desafios à criatividade, com Rafael Medeiros

19h às 21h - Mesa 1: Imagens para pessoas – A fotografia humanista contemporânea, com João Roberto Ripper e Mateus Sá 

Quinta-feira (7)

9h às 13h – Workshop 1: Fotografia básica: introdução à linguagem fotográfica, com Maíra Gamarra

9h às 13h – Workshop 2: Fotografia de gastronomia: desafios à criatividade, com Rafael Medeiros

14h às 18h - Leitura de portfólios, com João Roberto Ripper 

19h às 21h - Mesa 2: Territórios móveis - A fotografia pernambucana além da fronteira, com Priscilla Buhr e Ana Lira 

Sexta-feira (8) 

9h às 13h – Workshop 1: Fotografia básica: introdução à linguagem fotográfica, com Maíra Gamarra

9h às 13h – Workshop 2: Fotografia de gastronomia: desafios à criatividade, com Rafael Medeiros

14h às 18h - Leitura de portfólios, com Maíra Gamarra e Priscilla Buhr

19h às 21h – Mesa 3: Mundos perdidos - Fragmentos poéticos das cidades na fotografia documental contemporânea, com Anderson Schneider e Hirosuke Kitamura 

Sábado (9)

9h às 13h – Workshop 1: Fotografia básica: introdução à linguagem fotográfica, com Maíra Gamarra

9h às 13h – Workshop 2: Fotografia de gastronomia: desafios à criatividade, com Rafael Medeiros

20h às 22h – Projeção noturna de fotografias

Domingo (10)

20h às 22h – Projeção noturna de fotografias

Serviço

Confluência - Encontro de Olhares

Com João Roberto Ripper, Priscilla Buhr, Ana Lira, Mateus Sá, Anderson Schneider, Hirosuke Kitamura, Maíra Gamarra e Rafael Medeiros

Quarta a domingo (6 a 10) 

Petrolina (Universidade Vale do São Francisco)

(81) 9617 0281 / (81) 9826 3330

O Centro Cultural Brasil-Alemanha (CCBA), na Boa Vista, recebe, a partir desta segunda-feira (4), às 19h30, a exposição Um Olhar de Bem-querer sobre o Semiárido, que reúne 28 fotografias realizadas por integrantes da Articulação Semiárido Brasileiro (ASA). A mostra fica aberta ao público até o dia 22 deste mês e é gratuita. A visitação pode ser feita de segunda a quinta, das 9h às 12h e das 14h30 às 19h30, e aos sábados, das 14h às 16h.

Para a abertura nesta segunda (4) foi convidada a coordenadora da ASA, Neilda Pereira, que vai falar sobre o projeto. A iniciativa, resultado de duas oficinas regionais de fotografia ministradas pelo fotógrafo João Roberto Ripper, entre julho e agosto deste ano, registrou o cotidiano da convivência com o Semiárido nos nove Estados do Nordeste e em Minas Gerais.

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As fotografias se dividem nas temáticas juventude e cultura, sementes, produção agroecológica, acesso à água, tecnologias de captação de água da chuva, mulheres e seus quintais produtivos, comercialização, comunicação popular e mobilização social, criação de animais e acesso a terra.

Serviço

Um Olhar de Bem-querer sobre o Semiárido

4 a 22 de novembro

Segunda a quinta | 9h às 12h e 14h30 às 19h30; sábados | 14h às 16h

Centro Cultural Brasil-Alemanha (Rua do Sossego, 364 - Boa Vista)

Gratuito

A mostra Primeiro de Maio, exposta no Memorial da América Latina, traz fotografias, desenhos, pinturas e intervenções que tratam do Dia Internacional do Trabalho. Entre as obras, estão trabalhos do fotógrafo João Roberto Ripper, que já trabalhou com Sebastião Salgado, e do desenhista e ilustrador argentino Luiz Trimano.

“É uma exposição que vai tratar do dia internacional de luta dos trabalhadores. Não só pensando nas lutas, mas no próprio trabalhador. Teremos muita fotografia, com profissionais que acompanharam o movimento dos trabalhadores. Também fotografias que enfocam propriamente o trabalhador, em muitas situações, no canavial, na carvoaria, os mineiros, pescadores”, destaca a curadora da exposição, Ângela Barbour.

Além das referências aos movimentos grevistas brasileiros, a exposição enfocará também o trabalho infantil e o trabalho escravo. Iatã Cannabrava mostra em suas fotos as periferias das cidades da América Latina, o ambiente onde o trabalhador vive.

“Vamos ter fotos da Agência Imagens do Povo, da favela da Maré, no Rio de Janeiro, onde foram formados fotógrafos populares. Eles têm uma visão particular por terem nascido na favela, terem vivido o tempo todo lá. É muito diferente ver a favela fotografada por um cara que entrou de fora do que de um cara que mora lá dentro”, destaca a curadora.

A exposição também contará com um vídeo do fotógrafo suíço Jean-Claude Wicky que documentou por muitos anos a vida dentro das minas de trabalhadores na Bolívia.

O público pode visitar a mostra até o dia 26 de maio, de terça a domingo, das 9 horas às 18 horas, na Galeria Marta Traba, no Memorial da América Latina, na Barra Funda, em São Paulo.

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