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Dos R$ 3,8 bilhões aplicados pelo Governo Federal para viabilizar manifestações artísticas e culturais em todo o país pela Lei Paulo Gustavo, R$ 185 milhões serão investidos em Pernambuco. São R$ 100,1 milhões para projetos a serem executados pelo estado e R$ 84,8 milhões voltados para 184 municípios pernambucanos.

A intenção da Lei Paulo Gustavo é democratizar o acesso à cultura, fazendo com que chegue na ponta, em todos os cantos do país. Música, dança, pintura, escultura, cinema, fotografia, artes digitais. É amplo o espectro e pulverizada a proposta da lei, que pretende contemplar toda a diversidade de manifestações culturais e artísticas do país.

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No conceito, a lei foi criada para garantir ações emergenciais voltadas para o setor cultural, duramente atingido pelos efeitos econômicos da pandemia da Covid-19. Com a lei, estados e municípios passam a ter protagonismo na produção cultural, com financiamento do governo para diferentes manifestações, para que os recursos contemplem a diversidade cultural do país. A execução se dá a partir de editais, prêmios e chamamentos públicos já lançados por diversos estados e municípios.

"A cultura é um vetor econômico, e a Lei Paulo Gustavo assegurou que todos estados e 98% dos municípios brasileiros pudessem movimentar o setor. Agora, os editais começam a tomar forma e alçar todos os cantos", afirma a ministra da Cultura, Margareth Menezes.

Em Pernambuco, os cinco municípios com maior valor de repasse da Lei Paulo Gustavo são a capital Recife, com R$ 13,3 milhões, seguida por Jaboatão dos Guararapes (R$ 5,2 milhões), Olinda (R$ 3 milhões), Caruaru (R$ 2,88 milhões) e Petrolina (R$ 2,8 milhões).

REGIÕES — Na divisão regional dos repasses, o Sudeste recebeu R$ 1,45 bilhão, seguido pelo Nordeste, com R$ 1,1 bilhão. Na sequência aparece o Sul, com R$ 523 milhões destinados a projetos culturais, o Norte, com R$ 424 milhões, e o Centro-Oeste, com R$ 298 milhões.

AMPLO ESPECTRO — Do valor total destinado à LPG, cerca de R$ 2,7 bilhões serão aplicados no setor audiovisual, seja para produções audiovisuais, reformas, restauros, manutenção e funcionamento de salas de cinema, além de capacitação, formação e qualificação no audiovisual e apoio às micro e pequenas empresas do setor. Para as demais áreas culturais serão destinados R$ 1,06 bilhão.

SUPORTE — Para facilitar a elaboração dos editais pelos estados, municípios e Distrito Federal, o Ministério da Cultura oferece modelos de documentos nas áreas de audiovisual, Cultura Viva e demais setores da cultura, já que a execução das ações para distribuição da verba é descentralizada.

Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República

O Centro de Informática (Cin) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) abriu inscrições para curso gratuito de capacitação na área de fotografia computacional com foco em inteligência artificial e dispositivos móveis. A formação será remota e terá duração total de 180 horas, além de oferecer certificado para os alunos concluintes. As inscrições vão até 9 de outubro, por meio de formulário online.  

Estudantes e profissionais de todo Brasil podem se inscrever, sendo necessário cursar graduação ou pós graduação, ou já ter concluído em instituições reconhecidas pelo MEC. Os interessados ainda devem atender os requisitos básicos de conhecimento de programação em Python e programação básica em C++. Além de noções em estatística e probabilidade. 

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A lista com os pré-selecionados será divulgada no dia 18 de outubro, no site do Cin. Mais informações estão disponíveis no edital

Na última quinta-feira (31) a noite de encerramento do evento “Encontros da Comunicação: Histórias Necessárias” teve a presença do fotógrafo Sérgio Santoian. Ele exibiu seus trabalhos autorais “As Fotos Que Pinto” e “Feito Tatuagem” e contou o seu processo da carreira para os alunos da Universidade Guarulhos (UNG), ao lado da também fotógrafa Camila Rhodes.

Com o objetivo de mostrar cores em um momento tão preto e branco, o projeto “As Fotos Que Eu Pinto” nasceu no período da pandemia, em setembro de 2021, com criação, pintura e fotografia de Santoian. Com diversos artistas, ele pintou cada personagem para registrar o momento. “Quando estou pintando as pessoas, penso apenas em cores, formas e como esse resultado vai funcionar na luz da minha fotografia”, ressalta Sérgio.

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Já no “Feito Tatuagem”, criado ao lado da artista plástica e maquiadora Louise Hélene, a expressão do artista é em relação aos movimentos que estavam ocorrendo no país e a escrita no corpo simbolizava o que os artistas estavam sendo representados naquele momento. Além de outros atores e atrizes, a apresentadora Fátima Bernardes participou desse projeto ao sair do programa “Encontro com Fátima Bernardes”.

O artista carioca, que também estudou teatro, afirma que começou além de não saber nada de fotografia, ele fazia as fotos dos amigos. Durante o seu processo para aperfeiçoar a obra, em 2010, ele fotografava sol, estátua e outras coisas. Seu primeiro projeto foi relacionado a Shakespeare. E destaca que sua referência na fotografia é o artista Bob Wolfenson.

Um cearense nascido em uma casa de taipa em 1946, na beira do rio Jaguaribe, em Aracati, veio ao Recife, em Pernambuco, com menos de 17 anos buscando trabalho. Sem nenhum sonho, Francisco Ferreira Lima Filho não imaginava que um dia iria se tornar o Seu Passarinho, o fotógrafo oficial da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) durante quatro décadas.

O tempo antes da câmera

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Francisco Ferreira Lima Filho. Foto: Júlio Gomes/LeiaJá

Francisco Ferreira conta que veio ao Recife ainda adolescente junto com um colega, este que tinha uma esposa e filhos no Ceará, à procura de um emprego e uma forma de viver. Assim que chegou, os trabalhos não apareceram logo. Os dois amigos começaram a viver de pensão em um quartinho na rua de frente à uma praia.

Certo momento, o dinheiro guardado para sobreviver no Recife acabou. Ainda desempregado, o colega de Francisco decide que é melhor voltar para o Ceará e desistir de ganhar a vida em Pernambuco. Francisco, por outro lado, decide ficar.

“Ele disse ‘vamo simbora, vamo voltar. Não tem jeito não’. E eu disse ‘eu não vou’. Ele chorou, esse cidadão, chorou para me levar de volta e eu não fui. Tirei meu relógio, ele tirou o dele e a gente vendeu ali, na Rua do Imperador, para comprar a passagem dele para ele ir embora. E eu fiquei, na calçada do Jornal (do Commercio) com a minha maletinha”, conta Seu Chico.

Sozinho em uma cidade que não conhecia, o cearense morou, por quase dois meses, na calçada do jornal. Ferreira conta que conseguia se alimentar porque pedia comida em alguns estabelecimentos por perto ou a algum funcionário do jornal.

“Depois de quase dois meses, eu já não aguentava mais não. À noite eu dormia ali sentado na calçada, encostado na parede do Jornal. Eu não podia nem entrar por causa da ditadura. Quando foi um dia, eu me desesperei e disse, vou embora”, relembra.

Francisco Ferreira Lima Filho. Foto: Júlio Gomes/LeiaJá

Caminhando pelas ruas de Recife, Francisco resolveu procurar pela estação ferroviária para poder voltar para o Ceará. Nessa procura, ele esbarrou com um rapaz que soube do seu desejo de arrumar um emprego e ofereceu uma vaga, na cidade de Camaragibe, em Aldeia, como funcionário de uma indústria de fubá de milho e colorau. Chico aceitou, mas seu emprego só durou dois meses.

“Sabe o que aconteceu? Eu arrumei uma namorada lá, filha de um cidadão brabo, valente que só a gota. Ele pensava que ela tinha que acabar esse namoro comigo, que eu era um forasteiro. Aí ela disse que não acabava e ele puxou uma faca e jogou atrás dela. O dono da granja lá disse ‘seu cearense, você vai ter que ir embora daqui, se não você vai morrer’”, crelembra Ferreira.

Dessa forma, ele teve que voltar para o Recife e retornou à calçada do jornal, onde morou mais dois meses, quando conseguiu uma quartinho cedido dentro de uma barbearia, na Madalena. Depois de um tempo, Francisco conseguiu uma vaga como ajudante de pedreiro para construção do prédio da Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH) da UFPE. O que ele não sabia é que aquele era o início de uma longa vivência no campus.

Ferreira Filho e o prédio da CFCH, na UFPE. Foto: Júlio Gomes/LeiaJá

Memórias de uma lente

Eventualmente, no final dos anos 1960, Francisco Ferreira encontrou um jornal que anunciava: ‘Precisa-se emendador no Diario de Pernambuco’, Então, decidiu começar a trabalhar nas oficinas do estabelecmento. Foi nesse emprego, que o cearense conheceu o que era uma máquina fotográfica. Ao ver os fotógrafos saindo para trabalhar na rua com os repórteres, foi amor à primeira vista.

“De perto, a primeira vez que eu vi uma máquina fotográfica, foi quando eu estava no Diario. Parece que era uma coisa que eu tinha que ser fotógrafo, né? Eu comecei a gostar de fotografia, gostar da máquina fotográfica, e querer ser fotógrafo. E fui, e sou. Não sou bom, mas sou”, se declara humildemente.

“Eu fiquei morrendo de vontade de ser fotógrafo. Aí consegui, com o chefe de departamento fotográfico da época, me levar lá pra cima para fazer o teste de laboratorista. Eu passei no teste e fui ser laboratorista, e comecei a fotografar. Se faltava um fotógrafo no jornal, eu tava lá e mandavam eu fazer uma foto”, lembra Ferreira.

Francisco Ferreira Lima Filho e sua câmera fotográfica. Foto: Júlio Gomes/LeiaJá

Toda sua técnica e conhecimento da máquina foram adquiridas de forma autodidata, com sua experiência e interesse pela fotografia. O recém-fotógrafo passou oito anos trabalhando no Diario e experimentou a vida de fotojornalista ao extremo. Chegou a fotografar conflitos, a se infiltrar em lugares para tirar a melhor foto e até correr riscos pelo amor à câmera.

“Na Guararapes, existia uma greve de ônibus, aquelas coisas. Eu pulei por cima de um capô de carro e fotografei a cena do cara brigando na frente da Caixa Econômica. Os policiais vieram com cassetete batendo na gente, eu me pendurei naquele grade da Caixa e o cassetete passou por debaixo dos meus pés. Foi uma loucura…”, diz Francisco, aos risos.

Com as cinco horas de jornada de trabalho, Ferreira conseguiu uma indicação com um colega para trabalhar como auxiliar de serviços gerais na Universidade Federal de Pernambuco, onde passou boa parte da sua carreira. Apesar do cargo ser de auxiliar, sua função foi, também, como fotógrafo na universidade. Durante anos, ele conciliou os dois empregos.

Já acostumado com a câmera no campus e na rua, Francisco começou a ser solicitado para tirar fotos particulares e foi ficando conhecido. Quando ia fotografar alguém, sempre ouvia o grito: ‘Olha o passarinho!’. Esse foi o gancho para que ele fizesse seu cartão de visita com o apelido que se tornaria parte de seu nome: Francisco Ferreira Passarinho.

Seu Passarinho segurando seu antigo cartão de visitas. Foto: Júlio Gomes/LeiaJá

No governo de José Sarney, Ferreira foi contemplado por uma reformulação em que as pessoas que trabalhavam nos órgãos públicos se tornaram servidores. Assim, ele passou a ser o fotógrafo oficial da UFPE, fotografando e vivendo muitos momentos importantes.

“Aqui (na UFPE) eu fotografava muitas visitas de pessoas. Eu fotografei o presidente Lula, ministros, Fernando Henrique Cardoso com a esposa, aqui no gabinete. Tive o prazer de ir a Brasília entregar uma encomenda do reitor ao grande Nelson Mandela. (...) Outra solenidade importante que eu entreguei um álbum de fotografia, fui levar lá em Abreu e Lima, entreguei na mão dele, o presidente da Venezuela, Hugo Chávez”, conta o fotógrafo.

“Na área de política, eu já vi os maiores políticos aqui de Pernambuco, Marcos Freire, Miguel Arraes, Fernando Lira, Cristina Tavares, os deputados federais, esse povo todinho eu conheço. Conheci, pode-se dizer assim, muita gente importante. Muitas pessoas de outros países”, continua Passarinho.

Seu Passarinho e sua câmera fotográfica. Foto: Júlio Gomes/LeiaJá

Com muito tempo de profissão, o fotógrafo oficial da UFPE passou por 12 diferentes reitores da universidade. Desde Marcionilo de Barros Lins (agosto de 1971 até agosto de 1975), até a reitoria de Alfredo Macedo Gomes, em 2019. Nessa bagagem, ele viajou por 43 anos pelos vários campi, prédios e histórias que a universidade possui.

O sentimento de saudades

Em 2020, ano auge da pandemia, Seu Passarinho se aposentou. Pela idade, quase aos 75 anos, teve que sair de forma compulsória, mas não deixou de amar a fotografia. Aos seus quase 77 anos, ele afirma que ainda visita a UFPE por lazer e, por onde passa, colaboradores da universidade param para cumprimentá-lo.

“Às vezes dá saudades (de fotografar), né? Às vezes a gente fica pensando, eu viajava, ia para Caruaru, Vitória (de Santo Antão)... Em Caruaru, eu fotografei aquele cidadão ali (ex-reitor Amaro Henrique Pessoa Lins) olhando o terreno onde ia ser construída a universidade lá de Caruaru”, relembra o cearense.

Seu Passarinho e quadros dos ex-reitores com quem ele trabalhou. Foto: Júlio Gomes/LeiaJá

Passarinho conta que, depois da aposentadoria, tem fotografado mais sua família ou a natureza pelo quintal de sua casa. Mas a saudade da rua está sempre presente. Chico é uma pessoa de lembranças e guarda grandes álbuns de fotografia com partes da sua história eternizadas em papel fotográfico. 

“Para mim, a fotografia foi tudo na minha vida. Eu comecei a viver, mesmo, foi com a fotografia. (...) Eu digo a todo mundo, a universidade é a extensão da minha casa. Minha vida foi aqui dentro, começou tudo aqui. (...) Uma das melhores experiências da minha vida foi aqui dentro da universidade. De outras empresas que eu trabalhei, nenhuma deixa saudades. E a universidade… Foi tudo. Tudo na minha vida”, desabafa Ferreira.

Casado duas vezes, seu Francisco tem cinco filhos e cinco netos. Hoje em dia continua fotografando por prazer, mas sonha em fazer um trabalho especial com um livro fotográfico apenas de fauna e flora da UFPE, algo que ele tem de sobra guardado. Segundo ele, foram vários domingos passando o dia no campus para capturar esse momentos. Ele chegou a plantar pés de manga que, hoje em dia, anos depois, aparecem grandes e altos enfeitando a universidade.

Seu Passarinho e o pé de manga que ele platou anos atrás. Foto: Júlio Gomes/LeiaJá

“Eu gosto de fotografar, às vezes eu fico lá no quintal de casa, tem lá uns pé de manga, uns passarinhos. Se Deus quiser, no final deste ano, no começo do outro, eu vou terminar de fazer meu trabalho, que eu tô fazendo um livro sobre fauna e flora aqui do campus da universidade. Eu tenho muita coisa, eu passava o domingo aqui no campus, trazia uma cadeira, uma comida. Aqui tem tanta coisa, você não consegue imaginar”, compartilha Franscisco.

O aposentado conta que admira suas fotos. Quando tem um tempo em casa, gosta de revê-las. São tantas lembranças que dava para preencher uma sala de material fotográfico. Passarinho conta, com humor, que ainda tem umas trinta máquinas fotográficas dentro de casa e um dia será inaugurada no Museu Passarinho.

Seu Passarinho e sua câmera fotográfica. Foto: Júlio Gomes/LeiaJá

Admirado por muitas pessoas, pelo seu trabalho e pelo seu carisma como pessoa, Francisco carrega histórias de fotos e viagens que entretêm qualquer um. Quando perguntado como Francisco Ferreira gostaria que Seu Passarinho seja lembrado pela Universidade Federal de Pernambuco, o mesmo responde: “Como um grande fotógrafo!”

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Nesta quinta-feira (31), a fotógrafa e videomaker na Secretaria da Educação de Guarulhos, Camila Rhodes, participou do último dia do evento da Universidade Guarulhos (UNG) - “Encontros da Comunicação” e comentou sobre sua jornada profissional e apresentou seus projetos autorais de fotografia, como “Mulheres Marias”, ao lado do também fotógrafo, Sérgio Santoian, “Feito Tatuagem” e “As Fotos Que Eu Pinto”, para os alunos do curso de Comunicação. 

Camila conta que sempre gostou de arte e, antes de ser fotógrafa, escolheu a faculdade de moda em 2008, porém, algumas matérias têm um segmento para a área de exatas e o orçamento para fazer a faculdade de cinema era acima do esperado - então desistiu. Ela também afirma que foi a fotografia quem a escolheu. “Na época, a gente aprendeu com a fotografia analógica na faculdade e então foi quando consegui comprar minha primeira câmera”, comentou. Com o prosseguimento do curso e o início da carreira, Rhodes produziu fotografias dela mesma que retratavam sobre o despertar do antigo relacionamento abusivo.  

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Desde o começo de suas fotografias, uma das marcas evidentes e registradas de seu trabalho é a presença do corpo humano e o contato com a natureza e sua ancestralidade. “Como fotógrafa, eu costumo dizer que sou uma coletora de memórias e acabou sendo um pouco e às vezes de querer guardar e registrar certos momentos em um potinho. Mas eu costumo carregar muito dos meus ancestrais na minha vivência diária e o papel que eles desempenham são de muita força e garra. É onde eu me reconheço e consigo honrar cada passo da minha jornada, sabendo que estão sempre torcendo por mim e, principalmente as mulheres da minha família. Para mim, é honrar a memória delas”, explicou Camila sobre o papel da ancestralidade na sua arte.  

Em sua apresentação, a fotografia de Rhodes propõe um estudo sobre o instante como forma de manifesto atemporal, registrando atmosferas presentes no momento. Alguns dos trabalhos feitos por Camila são: “Produchama”, “Mulheres Marias”e “Emplanta”. Seus registros também são identificados no Portal Se Informe.

Neste sábado (19) é comemorado o Dia da Fotografia. Considerada uma das sete artes mundiais, ela transmite a escrita da luz através do registro. Além do clássico Sebastião Salgado, existem outros brasileiros que são conhecidos no exterior por suas fotografias. Pensando nisso, a equipe do LeiaJá separou três nomes de mulheres de influência nesse ramo. Confira a seguir. 

Luisa Dorr: Ganhadora do Prêmio World Press Photo de Retratos e descoberta no Instagram, a fotógrafa gaúcha desenvolveu um projeto chamado “The Self Promenade”, publicado em vários locais dos lugares que conheceu. Ela também foi convidada pela diretora de fotografia da revista Time, Kira Pollack, para registrar algumas das mulheres mais influentes do mundo. As mulheres são retratadas com força e protagonismo. 

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Maureen Bisilliat: Ganhadora da Bolsa Guggenheim para Artes Criativas, a britânica que se naturalizou no Brasil trabalhou na Editora Abril entre 1964 e 1972, na revista Quadro Rodas e Realidade, no qual seu trabalho como fotojornalista conquistou a primazia. Em 1988 Maureen, seu marido e o sócio foram requisitados pelo antropólogo brasileiro Darcy Ribeiro (1922-1997) para contribuírem na constituição do conjunto de obras de arte popular da América Latina da Fundação Memorial da América Latina, localizada em São Paulo. 

Nana Moraes: A fotojornalista recordou mais de mil capas de revistas de editoriais de moda para todas as publicações do mercado no Brasil. Além do trabalho comercial, ela se dedica a projetos fotográficos pessoais que lhe rendeu a trilogia de livros “DesAmadas”. Acostumada com o ramo da moda, ela também capturou a beleza da coragem das mulheres detentas e os recados em formato de bilhetes que elas recebiam.

 

Um cineasta encantou os seguidores do seu canal no Youtube com os vídeos do crescimento da filha. Frans Hofmeester filmou a menina toda semana e juntou o resultado de 20 anos em cinco minutos. 

O holandês começou a registrar o crescimento da filha Lotte em 1999, antes dela completar o primeiro ano e compartilhou a montagem no canal Hofmeester, que reúne seus vídeos caseiros.  

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Na descrição, ele explicou que a ideia do projeto surgiu quando percebeu que a filha estava mudando muito rápido e que o objetivo era "criar e preservar um senso de realidade", sem que ela usasse maquiagem ou filtros. 

O vídeo ultrapassou 25 milhões de visualizações e a receita foi reproduzida com o outro filho, Vince. O garoto também aparece ainda bebê até os 18 anos. Atualmente ele tem 20 e Lotte tem 23. 

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Os alunos do curso de Fotografia da Universidade Guarulhos (UNG) venceram o Prêmio Expocom Sudeste 2023, realizado entre os dias 1 e 3 de junho, na Universidade Federal Fluminense (UFF), em Niterói, Rio de Janeiro, durante o 26º Congresso de Ciências da Comunicação na Região Sudeste (Intercom Sudeste). O aluno José Vinicius representou a equipe no evento, que premiou o projeto “Ampulheta” na categoria Ensaio Fotográfico Artístico. 

Com a conquista do trabalho da equipe - também formado pelas estudantes Luisa Morell e Suellyn Paulon - produzido no primeiro ano do curso, a equipe irá representar a Instituição na etapa nacional do evento, que será realizado durante o 46º Congresso Brasileiro de Ciências da Computação, entre os dias 29 e 31 de agosto, de forma remota, e presencialmente, de 5 a 8 de setembro, na Pontifícia Universidade Católica de Minas (PUC Minas), em Belo Horizonte.  

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Para o aluno representante, José Vinicius, o reconhecimento do trabalho é gratificante. “Estou muito feliz por ter ganhado o prêmio da Expocom e por toda a experiência que essa viagem me proporcionou. Foram momentos e aprendizados que jamais vou esquecer. Gostaria de expressar meu profundo agradecimento à UNG e ao nosso professor e coordenador, Alex Francisco, por abraçarem e acreditarem em nosso trabalho. Também não posso deixar de mencionar a Luisa e a Suellyn, que fazem parte do meu grupo. Sem elas, nada disso teria sido possível. A fotografia na UNG se torna vitoriosa pelo 4º ano consecutivo, e estou feliz por fazer parte dessa história. Orgulho de todos nós e de até onde a arte pode nos levar”, comentou José.  

Segundo o professor e coordenador dos cursos da UNG, Alex Francisco, a conquista mostra a qualidade da formação oferecida aos estudantes da UNG. “A Ecos UNG participa da Expocom Sudeste há dez anos. Este ano temos muito o que comemorar. Três trabalhos indicados foram desenvolvidos dentro do Osga, um dos projetos do sistema Ubíqua de ensino; pelo 4º ano consecutivo o curso de Fotografia está no TOP 5 dos melhores trabalhos do Sudeste; e pelo 2º ano consecutivo vence a etapa regional, torna-se o melhor do Sudeste e é um dos cinco melhores da etapa nacional. Todos os trabalhos que se apresentaram foram desenvolvidos por alunos do primeiro semestre de seus respectivos cursos, em 2022. Isso prova que estamos no caminho certo quanto a preparar nossos alunos para o mercado com vivências na área da Comunicação, olhar crítico e sensível à realidade. A premiação é uma vitrine importante para a jornada pessoal e profissional desses alunos”, ressaltou o coordenador.  

Universidade Guarulhos 

A UNG tem se destacado com produções finalistas desde 2012, o que demonstra o potencial dos alunos e a qualidade do trabalho dos professores dos cursos. Dos dez projetos experimentais inscritos para a Expocom Sudeste 2023, a UNG foi finalista em mais quatro categorias: Documentário (Mulheres na Ciência, da aluna líder Damaris Marques), Filme de Ficção Curta-Metragem (Significado, do aluno líder Francisco Paez Neto), Roteiro de Documentário (Brincar, Simplesmente Brincar, da aluna líder Isabella Netto) e Revista Laboratório (Mulier, da aluna líder Victória Freitas). As três primeiras produções foram orientadas pelo coordenador dos cursos de Jornalismo, Publicidade e Programa e Fotografia da UNG, Alex Francisco. A revista Mulier, pelo professor Inácio Rodrigues.  

 

O Sicredi Recife abriu inscrições para o concurso de fotografia Nossos Retratos. Os interessados na ação, associados a uma das cooperativas da instituição, podem se inscrever até o dia 19 de julho. A iniciativa convida os participantes a lançarem um olhar sobre os costumes, a história e a cultura da região nordestina.

"O Concurso Fotográfico é uma promoção cultural destinada a todos os associados Sicredi da nossa região. É uma ação que reforça nosso compromisso de valorização da arte e da cultura local", adiantou Jaine Suassuna, assessora de Comunicação e Marketing da Central Sicredi Nordeste.

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As três primeiras pessoas que conquistarem o concurso serão contemplados com prêmios como smartphone, notebook e tablet. "Nós contemplamos todos os autores das fotos vencedoras no Concurso com troféus, e os três primeiros colocados ganham prêmios atrativos. Além disso, os 24 primeiros colocados têm suas fotografias impressas no nosso calendário regional do ano subsequente, numa tiragem de mais de 200 mil unidades", explicou Jaine.

Além do concurso fotográfico Nossos Retratos, a Central Sicredi Nordeste também vai realizar exposições ao longo de junho e julho com as imagens vencedoras do concurso realizado no ano passado. As mostras acontecem em espaços de diversas cidades de todos os estados do Nordeste. Em Recife, a exposição ocorrerá no Shopping RioMar, Pina, no piso L2, de 26 a 30 de junho.

De acordo com o presidente da Sicredi Recife, Floriano Quintas, a instituição demonstra o compromisso em incentivar a comunidade local por meio da cultura. "A exposição tem um papel importante na preservação da história para as gerações futuras, ajudando a documentar e ilustrar espaços e valores da região". O regulamento do concurso está disponível no site do Sicredi.

O podcast UNAMA no Parazão desta terça-feira (23) contou com a presença do fotógrafo esportivo Fernando Torres, da AGIF. Rolou um bate-papo sobre a terceira rodada da Série C 2023, futebol feminino e finais do Parazão e da Copa Verde. A apresentação é dos estudantes do curso de Jornalismo Beatriz Reis, Rodrigo Sauma e Mário Gouveia.

UNAMA no Parazão é um projeto do curso de Comunicação Social da Universidade da Amazônia, sob comando do professor Antonio Carlos Pimentel. Os episódios são veiculados às terças-feiras, na rádio Unama FM 105.5, às 12h30, com publicação no LeiaJá (leiaja.com/pa).

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A Sony anunciou a ZV-E1, uma câmera de lente intercambiável com um sensor de imagem full-frame de 35 mm de alto desempenho. O novo dispositivo está no topo de câmeras Vlog da empresa. O anúncio foi na última quarta-feira (29).

Segundo a marca, a câmera tem unidade de processamento IA (inteligência artificial) dedicada, e possui compatibilidade com mais de setenta lentes Sony E-mount. O dispositivo de lente intercambiável full frame é o mais compacto e leve do mercado.

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“O ZV-E1 foi projetado para fornecer uma ferramenta de criação premium para criadores de vídeo que desejam elevar seu conteúdo”, afirmou Yang Cheng, vice-presidente de soluções de imagem da Sony Electronics Inc, ao exaltar as qualidades do novo produto.

“Estamos constantemente ouvindo o feedback de nossos clientes, pressionando para inovar para atender às suas demandas. Levamos todas as informações em consideração ao desenvolver esta nova câmera - com recursos de vídeo mais sofisticados, uma experiência de usuário simplificada e um design extremamente compacto, a ZV-E1 oferece uma maneira totalmente nova para os criadores de hoje criarem conteúdo de vídeo de alto nível”, continuou.

Com a promessa de 4K a 120fps numa atualização futura, o novo modelo atinge o máximo de 4K a 60fps com 4:2:2 e 10 bits. Com bons recursos para fotos e gravações com pouca luz, o dispositivo tem microfone automático para detectar falas enquanto estiver em movimento. A câmera também possui um anel de zoom dedicado ao redor do obturador e controles para ajustar com facilidade a profundidade de campo e foco.

Há também uma nova proporção do Cinemascope, que coloca barras pretas ao redor do quadro 16:9, e assim, criará uma imagem 21:9 sem necessidade de edição. O conjunto inclui ainda recursos de software da Sony como o reconhecimento facial por inteligência artificial que ajuda no enquadramento de várias pessoas em foco e estabilizador.

Seu lançamento está marcado para maio desse ano, com preço de US$ 2.199, aproximadamente R$ 11.300, somente o corpo, porém, a versão acompanhada de uma lente zoom F4.5-5.6 de 28-60 mm custará US$ 2.499, aproximadamente R$ 12.800.

No mês de janeiro, o Zoológico Municipal de Guarulhos vai promover um concurso de fotografia no Instagram. O tema é “Animais do Zoológico”, por causa da variedade de espécies no local, com mais de 500 animais e por ser considerado umas das grandes atrações gratuitas do município no período de férias.

Para participar, os interessados devem realizar as fotos dos animais, seguir e marcar as páginas: @zooguarulhos, @prefeituraguarulhosoficial e a hashtag #concursofotograficozoogru no Instagram. 

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A equipe de Educação Ambiental irá selecionar as 12 melhores fotos marcadas de 10 a 31 de janeiro, que serão publicadas nos stories do perfil oficial do Zoológico de Guarulhos.

O público escolherá as três melhores fotos através dos stories. A votação começa em 31 de janeiro e vai até as 17h do dia 3 de fevereiro. No mesmo dia, o resultado será divulgado e os vencedores receberão um kit do zoo. 

Serviço - Zoológico Municipal de Guarulhos

Endereço: Rua Dona Glória Pagnoncelli, número 344 -Jardim Rosa de França, Guarulhos/SP

Horário de Funcionamento: terça a domingo, das 9h às 17h

Entrada e estacionamento gratuitos 

Um aspirador robô, conhecido como Roomba J7, da iRobot, fotografou uma mulher no vaso sanitário e as fotos acabaram vazando na internet. O caso ocorreu em 2020 e, em sua defesa, a empresa alegou que os clientes estavam cientes dos registros.

Ainda segundo a fabricante, o robô aspirador que realizou as capturas é uma versão com modificação de software, que não está presente nos produtos destinados aos consumidores. Ao todo, o MIT Technology Review, que é uma revista do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, teve acesso a 15 imagens que circularam em fóruns e redes sociais na Venezuela.

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O material inclui, por exemplo, registros cachorros, mobília e entre outros. A empresa responsável pelo robô aspirador ressalta que desconhece as razões que fizeram as fotografias vazarem na internet e que caberia aos usuários remover “qualquer coisa que eles considerassem intimas dos espaços onde o robô iria trabalhar”.

O Plurarte desta semana entrevista a brasiliense Renata Samarco. Formada em Zootecnia, desde 2009 ela se dedica a arte de fotografar. Em 2016, Renata lançou o projeto “Desnude-se”,  que fala de questões íntimas da mulher, para lidar com vulnerabilidade e desfazer mitos. O projeto é transformador para quem fotografa, mas sobretudo para quem se deixa fotografar. Uma entrega, que vai bem além do tirar a roupa. Vale a pena conferir.

Apresentado por Sandra Duailibe, o Plurarte está no ar sempre às sextas-feiras, na Rádio Unama FM (105.5), às 13h20, com reapresentação aos sábados, às 10 horas, e publicação no portal LeiaJá. Acesse o canal do Plurarte no Youtube aqui.

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O curso de Fotografia da Universidade Guarulhos (UNG) recebeu cinco estrelas no Guia da Faculdade Estadão 2022. O curso existe há mais de dez anos na cidade. 
Coordenado pelo professor e jornalista Alex Francisco, o curso da UNG forma profissionais para atuar em diversos ramos do mercado fotográfico, com olhar técnico, artístico, sensível, crítico e social. Ele atribui a nota ao trabalho realizado pela equipe. “Esse reconhecimento é muito gratificante. Estamos felizes com o desempenho no ranking, pois sabemos da qualidade do nosso corpo docente e do trabalho que realizamos. Parabéns, alunos, professores, técnicos e administrativos por mais essa conquista”, diz o coordenador.
Além disso, o Guia classificou também outros cursos da campus Centro e Itaquaquecetuba com quatro estrelas: Administração, Enfermagem, Turismo, Serviço Social, Pedagogia, Nutrição, Ciências Contábeis, Ciência da Computação, Biomedicina, Técnico em Marketing, Gestão da Tecnologia da Informação, Gestão Comercial, Gestão da Qualidade, Gestão de Recursos Humanos e Design de Interiores.
O ranking é elaborado pelo jornal O Estado de São Paulo em parceria com a startup Quero Educação, analisando a qualidade do ensino Superior no Brasil. A metodologia utilizada é "avaliação por pares" -  em que a equipe atua como um instituto de pesquisa, recolhendo a opinião dos professores de outras instituições.

O repórter fotográfico do LeiaJá, João Velozo, foi um dos dois brasileiros premiados do #createCOP27, uma competição da 27ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (CPO27), que premiou vários trabalhos sobre mudanças climáticas ao redor do mundo. Os projetos servem de mensagem de que chegou o momento de os governos acabarem com as contribuições à mudança climática. 

A COP27 está sendo realizada no Egito desde o domingo (6), e vai até o dia 18 de novembro. Nomes importantes como o do presidente eleito do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e do presidente da França, Emannuel Macron, estarão presentes no encontro.  

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Na produção, o fotógrafo João Velozo mostra o resgate de animais afetados pela seca e pelos incêndios no pantanal brasileiro. Ele chegou a receber uma menção honrosa da Confederação e a sua reportagem está sendo exposta COP27. Você pode conferir a reportagem completa aqui

Velozo contou que a reportagem foi produzida no pantanal Norte, no Mato Grosso, e que durou 12 dias intensos de acompanhamento ao Grupo de Resgate de Animais em Desastres (GRAD) durante os esforços para atender os animais atingidos pela seca e pelos incêndios que tomaram o pantanal em 2021. 

“A seca fez com que o solo do pantanal se tornasse uma palha seca, o que favoreceu a propagação de incêndios. Logo no começo da transpantaneira, na ponte 3, um grande lago que era de jacarés, secou”, informou. 

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O fotógrafo explicou que o incêndio fez com que os animais ficassem sem ter para onde ir, já que não tinha mais o lago. “Então, eles se aglomeraram na poça que se formou embaixo da ponte. Muitos morreram de fome e outros, por exposição ao sol. Ao longo dos dias a liderança percebeu que tinha que removê-los de lá e foi montada uma operação inédita no mundo em parceria com o Ibama. Em um dia foram removidos mais de 60 animais para outros rios da região”, detalhou. 

Para João Velozo, o reconhecimento da premiação é importante, sobretudo por ser natural de Caruaru, capital do agreste pernambucano, e uma das regiões mais afetadas pelas mudanças climáticas, que é o semi-árido nordestino e “poder usar uma plataforma como a COP é uma honra e um privilégio”. 

João lembrou do princípio de tornado que se formou em Bonito, também no Agreste pernambucano, nesta semana, e salientou a necessidade de a população se atentar às mudanças climáticas. “A gente precisa entender que as mudanças climáticas já estão entre nós e de que é o nosso dever enquanto humanidade freá-las. Sinto que esse não é um reconhecimento só ao meu trabalho, mas à urgência de se pensar em respostas que englobem também as populações de Países do terceiro mundo. Nós existimos e precisamos ser ouvidos”.

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Começa nesta quinta-feira (25) no Instituto Luiz Braille do Espírito Santo, em Vitória (ES), curso de fotografia para pessoas cegas. Maior nome da fotografia feita por pessoas com deficiência visual no Brasil e duas vezes fotógrafo oficial dos Jogos Paralímpicos, João Maia considera válido o projeto que formará, de uma só vez, 12 fotógrafos.

A maioria das 12 pessoas cegas que participarão da experiência é formada por alunos de canto e teatro do projeto Cena Diversa, do coletivo Companhia Poéticas da Cena Contemporânea, que trabalha com cinema, teatro, fotografia e vídeo. O projeto foi idealizado e proposto por Rejane Arruda, presidente da Associação Sociedade Cultura e Arte (SOCA Brasil) e diretora do coletivo e da Escola de Fotógrafos Cegos (EFC). O projeto tem patrocínio da ES Gás, por meio da Lei de Incentivo à Cultura Capixaba.

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O curso terá duração de oito meses e incluirá oito módulos do ensino da fotografia, com oficinas, aulas, debates e imersão dos participantes na captação de imagens. “O nosso objetivo é a transmissão do olhar e da poética de uma fotografia contemporânea para eles. A gente aposta nessa transmissão de uma poética visual para essas pessoas que nunca enxergaram imagens”, disse Rejane. As aulas serão às quintas e sextas-feiras, com o acompanhamento de uma equipe composta por quatro fotógrafos.

Serão feitas muitas descrições, procedimentos práticos, nos quais elementos como o toque, a vivência no espaço, metáforas, serão usados para transmitir essa poética aos alunos, “até o ponto de, ao fim dos oito meses, eles se tornarem autônomos e conseguirem construir os próprios dispositivos para a experiência fotográfica”, esclareceu Rejane.

Inclusão

A SOCA Brasil trabalha com inclusão desde 2019. Rejane comentou que as 12 pessoas selecionadas nunca haviam pensado antes em fazer fotografia e, muito menos, em se transformar em fotógrafos. “A ideia é formar 12 fotógrafos cegos. É que eles percebam o que opera uma poética da imagem, por meio da escrita fotográfica, e os próprios dispositivos para que, ao fim do curso, tenham autonomia. Aos poucos, vão percebendo que cada um pode ter um estilo, como autor de uma obra. A meta é a imagem como obra. Não uma fotografia instrumental, mas fotografia arte. A gente aposta que eles são bons contribuintes, bons artistas, exatamente por não enxergarem. Essa é a hipótese do projeto. Porque não enxergam, eles fotografam melhor do que a gente. Eles têm uma imprevisibilidade no olhar. Isso gera bons produtos, boas estéticas”, disse a presidente da SOCA Brasil.

Os 12 alunos receberão, durante o curso, bolsa no valor de R$ 360 por mês, concedida pela ES Gás. Os futuros fotógrafos farão uma itinerância por espaços urbanos onde moram, que frequentam, onde circulam, para trabalhar com a cidade. “A cidade vai ser clicada no cotidiano dos alunos”, informou Rejane Arruda. A curadora Bárbara Bragato selecionará 32 fotografias de toda a produção feita ao longo do curso, para estampar estruturas cúbicas que serão espalhadas pelo Parque do Moscoso, em Vitória. Com o título Quando fecho os olhos vejo mais perto, a exposição ficará aberta ao público durante um ano, a partir de junho de 2023.

Referência

Referência nacional na fotografia para deficientes visuais, João Maia participará de um bate-papo com os futuros fotógrafos, em data a ser agendada. Em entrevista à Agência Brasil, Maia reiterou a validade da Escola de Fotógrafos Cegos, “porque o conhecimento tem que ser compartilhado. Se você tiver uma metodologia que agregue conhecimento, é muito importante para as pessoas com deficiência”.

Atualmente, João Maia dá oficinas de fotografia para pessoas com e sem deficiência, inclusive no exterior. “Temos que democratizar a fotografia”. Ele lembrou que, hoje, os ‘smartphones’ têm acessibilidade e as câmeras dos celulares são muito mais acessíveis do que as profissionais. “Então, mexemos aí com muita autonomia”. Isso não significa entretanto, que uma pessoa com deficiência visual não consiga operar um equipamento profissional.

Considerou que ações como a da Escola de Fotógrafos Cegos da SOCA Brasil são “importantíssimas”. João Maia está concluindo, no momento, pós-graduação em fotografia. "Acho que em qualquer espaço posso estar”. Para ele, cabe ao professor quebrar paradigmas e se adaptar às necessidades de qualquer aluno com deficiência visual. “São sempre válidas as ações que trazem conhecimento para pessoas com deficiência”. Destacou que, no decorrer da experiência, se alguém quiser investir mais em sua capacitação, fazendo um curso técnico, bacharelado ou pós-graduação, esse aluno com deficiência deve ficar à vontade, porque não existem barreiras. “Barreiras eu encontro todo dia no meu caminho, mas se eu for me preocupar com essa barreira, não vou crescer profissionalmente. Hoje, não paro de estudar porque o conhecimento é que vai me diferenciar de qualquer outra pessoa, com ou sem deficiência”.

Emoção

João Maia enxerga cores pelo olho esquerdo. Até 15 centímetros, ele consegue perceber o que tem à frente, embora sem formato. Quanto mais se distancia, porém, mais perde a definição do que está ali. Quando viaja para cobrir uma Paralimpíada, como ocorreu na edição de 2020 no Japão, realizada em 2021, Maia leva sempre um assistente para guiá-lo, descrever o ambiente. Mas toda a concepção da imagem e do que ele quer transmitir em termos de emoção é de responsabilidade exclusiva sua. “Eu sou responsável por isso”.

A emoção e o som, a comunicação entre os atletas, as equipes, são transformados por Maia em imagens, como ocorreu na final do futebol de 5 nas Paralimpíadas de Tóquio, entre Brasil e Argentina. “Minha fotografia é muito sonora e eu tento traduzir toda essa emoção em minhas imagens. Eu fico feliz quando a gente tem ações que possibilitam à pessoa com deficiência sair de sua zona de conforto. Nada impede que uma pessoa com deficiência visual fotografe para seu lazer ou possa, inclusive, ser um fotógrafo profissional. Fiquei muito feliz de saber que o meu trabalho é referência no país e fora dele. Hoje, sou um fotógrafo especializado em esporte paralímpico. Esse é o meu diferencial”.

Na avaliação de João Maia, a fotografia nada mais é do que emoção. “É memória, é algo que te traz sentimentos. É usar os outros sentidos que estão tão aguçados, como audição, tato, olfato, paladar. A fotografia é isso”, afirmou.

João Maia é considerado referência na lista de fotógrafos cegos, onde estão também, entre outros nomes, o esloveno naturalizado francês Evgen Bavcar, professor de Estética na Universidade de Sorbonne e que já expôs em vários museus pelo mundo; e o americano Pete Eckert, que fez trabalhos para a Volkswagen e a Playboy, além do autoral que o fez reconhecido internacionalmente com as suas light paintings (fisiogramas ou pinturas de luz).

Todo mundo sabe que a gastronomia pode gerar lembranças, memórias e nostalgia. É bem provável que a maioria dos leitores tenha uma receita de família guardada em sua memória, junto a bons momentos vividos em comunhão. Porém, e se as lembranças pudessem ser visuais também? Este é o propósito da matéria de hoje. No guia de recomendações de São Paulo, conheça cinco restaurantes Instagramáveis para você se deliciar e, de sobra, ainda sair com umas fotos maravilhosas. Confira:

Taverna Medieval

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O Taverna Medieval oferece aos visitantes uma experiência gastronômica e de época. Localizado na Vila Clementino, é possível encontrar uma decoração inspirada na Idade Média, com escudos, espadas, barcos como mesas e muito mais. O cardápio da Taverna conta com pratos, lanches, hambúrgueres, sobremesas e drinks totalmente temáticos e personalizados. Este é o destino certo para os apaixonados por filmes de época.

Endereço: R. Gandavo, 456 - Vila Clementino.

Vassoura Quebrada

O Vassoura Quebrada é o destino certo para todos os apaixonados pela saga de Harry Potter, criada por J.K Rowling. Localizado em Perdizes, o Vassoura Quebrada oferece bebidas temáticas, sobremesas personalizadas, além de contar com um cardápio variado, atendendo inclusive aos vegetarianos. Este é o restaurante perfeito para se inserir no mundo mágico e, de quebra, sair com umas fotos super legais.

Endereço: Rua Desembargador do Vale, 836 - Perdizes.

O Tradicionalíssimo

O Tradicionalíssimo é uma casa de Donuts e já conta com nove lojas por toda Grande São Paulo. Todas as lojas são decoradas e cheias de objetos coloridos e divertidos para você tirar fotos incríveis. Nas lojas é possível encontrar um Trono de Donuts, no estilo de Game of Thrones, um Navio Pirata de Donuts, Banheira de Nutella e muitas outras atrações para deliciarem o feed de seu Instagram.

Acesse o site do Tradicionalíssimo para encontrar o endereço mais próximo a você

https://otradicionalissimo.com.br

Pikurruchas

Este é o ambiente dos sonhos de toda patricinha de filmes dos anos 90. o Pikurruchas é decorado inteiramente em cor de rosa, tornando-se perfeito para fazer uma série de fotos icônicas. O restaurante tem seu foco em pratos doces, como sobremesas, mas também servem alguns salgados. A Pikurruchas conta com dois endereços, um no bairro do Tatuapé e o outro em Perdizes. Confira as redes do Pikurruchas para conhecer as novidades.

Endereços: Loja Tatuapé: R. Francisco Marengo, 1481; Loja Perdizes: R. Vanderlei, 1612.

Covil Game Bar

Este é o lugar certo para os apaixonados por jogos de tabuleiro. Localizado em Guarulhos, o Covil possui uma lista de mais de 200 jogos disponíveis para os clientes aproveitarem durante as refeições.  Os pratos e drinks são personalizados com a temática de jogos de tabuleiro. O Covil serve diversos pratos principais, sobremesas, drinks e aperitivos, confira mais nas redes do local.

A praça do Marco Zero é um dos pontos mais visitados da capital pernambucana, sendo um dos pontos turísticos mais importantes do Recife. Ela recebe turistas e moradores com frequência, devido aos museus, ruas e restaurantes ao redor que  trazem um ar acolhedor e chamam a atenção pela história e cultura da cidade.

Além da popularidade pelo lazer, a praça se transformou em um local de mudança, expectativas e oportunidades, onde fotógrafos amadores da Comunidade do Pilar e redondezas se transformaram nos “Paparazzis do Marco Zero”, como eles mesmos se denominam.

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São mais de 50 trabalhadores, apenas na comunidade do Pilar, que ganham a vida fazendo fotos de turistas no Recife Antigo. Muitos são jovens sem formação ou treinamento da área de fotografia, além de não contarem com padronização e identificação do grupo. Entretanto, essa realidade vem mudando após iniciativas de uma das moradoras da comunidade e fotógrafa, Adriana Santos.

Comunidade do Pilar e geração de renda

Líder da Comunidade do Pilar, Ana Cláudia, luta todos os dias por um futuro digno 

A líder da Comunidade do Pilar, Ana Cláudia Miguel, ressalta a importância da inclusão dos profissionais do local para o Recife, em especial os jovens que, por muitas vezes, se veem sem alternativas para crescer e se desenvolver. 

“A questão dos fotógrafos é uma profissão para esses jovens que estão ociosos dentro da comunidade, sem muito o que fazer. Alguns conseguiram passar pelo Projeto Formar e tiveram essa formação de fotografia, filmagens, dentre outras na área de tecnologia, mas outros não tiveram essa oportunidade, então os mais jovens acabaram aprendendo um pouco com o pessoal que tinha um pouco mais de conhecimento e viram como a própria comunidade é 90% se mantendo da ilha, sendo trabalhos informais. Os fotógrafos tiveram essa pegada para conseguir uma sobrevivência, onde na comunidade a sobrevivência dos pais era ambulante, vender comida e bebida”, explica.

Paparazzis do Pilar

Romário Pereira, de 28 anos, trabalha com fotografia há cerca de 11. Com na captura de imagens que encontrou uma forma para sustentar sua esposa e filhos. O fotógrafo relata uma história de superação, marcada pelo preconceito e pela dificuldade, mas sem perder a esperança de dias melhores e a sua evolução como profissional. Ele trabalha sozinho, o que garante a ele uma melhor flexibilidade com horários e 100% dos lucros.

A fotógrafa amadora, Priscila Lourenço mora na comunidade do Pilar desde que nasceu e trabalha na área há cerca de seis anos. Foi com a fotografia que ela encontrou uma oportunidade de conquistar os seus sonhos. “Eu sustento a minha mãe e a minha filha com a fotografia e a minha casa eu construí da fotografia. Para mim é ótimo porque eu sempre vi rendimento nisso”, explica.

Priscila construiu a sua casa e sustenta a sua família através da fotografia 

Fotógrafo desde os 16 anos, João Vitor Pinheiro, 22, também trabalhou como ambulante nas ruas do Recife, mas foi só depois de conhecer a fotografia turística que sua vida mudou. “A fotografia mudou a minha vida, eu consigo ter um ganho maior e quando eu vendia água não tenha um bom retorno. Na fotografia eu consigo pagar meu aluguel, sustentar minha família e viver feliz”, disse João Vitor.

“Eu comecei trabalhando para os outros, ganhando R$ 30 por dia. Lembro que comecei a juntar dinheiro, comprei minha primeira câmera, depois a impressora e os materiais. Agora eu tenho minha própria equipe, junto com minha esposa; e assim conseguimos alimentar nossos três filhos. Hoje, com movimento bom, tiro R$ 400 por dia”, relatou João Vitor.

Capacitação

Em maio deste ano, o prefeito João Campos (PSB) abriu vagas para um curso de capacitação para fotógrafos. A iniciativa começou após uma visita do prefeito à comunidade, onde conheceu a fotógrafa Adriana Santos, que aproveitou a oportunidade para pedir um curso aos jovens locais.

Foi pensando nas dificuldades e preconceitos que Adriana fez esse pedido. Com solicitação, mais de 50 jovens da comunidade do Pilar puderam aprender mais sobre os conceitos básicos da fotografia.

O treinamento começou em 3 de maio de 2022, em parceria com a Prefeitura do Recife, por meio do Gabinete do Centro do Recife, que coordena o Programa Recentro, em articulação com as Secretarias de Turismo e Lazer (SeturL), de Governo e Participação Social (SEGOV) e de Trabalho e Qualificação Profissional (STQP), com o Centro Universitário Brasileiro (Unibra).

Além da qualificação do grupo, outro passo importante foi a inscrição no edital de Incubação de Negócios do Porto Social. O Programa Recentro construiu a candidatura do grupo, dando suporte na estruturação das apresentações orais dos projetos inscritos. A iniciativa, inscrita como “Coletivo de Fotógrafos do Marco Zero” foi apresentada pela líder do grupo, Adriana Santos. O resultado foi revelado no último dia 6 de abril e o grupo ficou entre as 50 iniciativas selecionadas, concorrendo com mais de 100 projetos inscritos. O grupo receberá oito meses de consultorias, mentorias, palestras e treinamentos direcionados para a organização técnica e profissional, além de orientações para a formalização do grupo.

“Eu tinha ido comprar algumas coisas aqui na comunidade no horário do almoço e acabei que encontrei com ele [João Campos] e resolvi dar um abraço em admiração. Naquele abraço, eu senti que era hora de solicitar alguma coisa, de algo que estávamos precisando e a gente estava nesse impasse porque já tinham tentado adotar essa praça. Eu pedi qualificação e ele atendeu na mesma hora e isso foi a peça-chave”, conta Adriana.

Em um encontro aleatório, Adriana mudou o caminho de muitos fotógrafos do Pilar 

Adriana conta que essa visibilidade para os fotógrafos traz consequência positivas para a comunidade e para o turismo no Recife. “A visibilidade é boa, principalmente por ser algo bom e não ruim. O que esperamos de uma comunidade é que a gente só tenha notícia ruim e agora saber que tem trabalhadores, que trabalham diretamente com o turismo da cidade do Recife estavam apagados e que agora eles estão sendo vistos, que eles serão qualificados, que eles vão ser incluídos nas coisas, eu acho que é a melhor parte” conta Adriana.

O prefeito João Campos parabenizou a fotógrafa pela iniciativa e garantiu a oportunidade para os jovens. “Quero agradecer à Adriana, por ter tido essa iniciativa. Tem uns 40, 30 dias que eu fui fazer uma visita na obra do Pilar, nas escavações arqueológicas, e você vinha passando de bicicleta. A gente começou a conversar e foi muito bonito ter tido esse encontro e ter tido a capacidade de escutar você pedindo para o coletivo uma oportunidade para melhorar o trabalho, para seguir com dignidade e sustentar a família. De imediato, passamos o pedido e conseguimos em tempo recorde transformar esse desejo em realidade. Esse momento daqui sintetiza tudo que a gente espera que possa ser multiplicado na cidade. O principal cartão postal está sendo fotografado por vocês diariamente, o Marco Zero. Vocês fazem o acolhimento ao turista”, declarou.

“O mais difícil de tudo a gente tem, que é uma gente trabalhadora e aguerrida que não desiste. Pode vir crise, pode vir pandemia, pode vir dificuldade, que vocês não vão, nem devem abrir mão de ter o trabalho, de ter a renda e de poder construir uma vida com muita dignidade. A parte que cabe a gente da Prefeitura, é poder potencializar isso e estamos fazendo com ações como essa de hoje”, acrescentou Campos.

Os fotógrafos também terão acesso ao Credpop, à plataforma GO Recife, mentorias e formação com a Unibra.

Preconceito

A exclusão e preconceito faz parte do cotidiano da maioria dos fotógrafos do Marco Zero, muitas vezes devido à falta de equipamentos e recursos para o trabalho. As empresas privadas de turismo do Recife muitas vezes trabalham com seus próprios fotógrafos, o que ocasiona uma 'disputa' em quem o turista irá escolher para tirar suas fotos. 

Adriana explica como os julgamentos das empresas de turismo particulares acabam afetando as vendas dos fotógrafos. “As empresas de turismo chegam nos ônibus e algumas já chegam com seus fotógrafos, mas eu acho que a gente tem que deixar os turistas bem à vontade, porque elas trazem os fotógrafos e elas querem que o turista feche com aquele fotógrafo um pacote caríssimo e a gente faz o nosso trabalho sem compromisso nenhum, a gente faz foto se divertindo. Por eles verem isso como uma competição, não sei se à altura, eles acabam que dificultando o nosso trabalho, dizendo que não podem levar nossa foto, que não enviamos o arquivo digital, apesar que enviamos na hora e que não é de qualidade”, explica.

“Acontece preconceito com o fotógrafo do Marco Zero, porque, aos olhos das empresas, não somos profissionais e que não é bacana fazer foto conosco, porque infelizmente não somos profissionais aos olhos deles”, conta João Vitor.

Os fotógrafos também relatam situações desagradáveis com os próprios turistas. Romário conta que teve experiências em que as pessoas escondiam os objetos pessoais, bolsas e não aceitavam a ajuda que os jovens ofereciam, com receio de serem assaltados.

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A premiação inglesa Comedy Pet Photography Awards 2022 está selecionando fotos engraçadas de animais de estimação e premiando a melhor delas com valor de £ 2 mil, ou seja, cerca de R$ 12 mil. Os interessados em participar da iniciativa devem se inscrever no site da Comedy Pet Awardas até 1º de julho.

No ato da candidatura, fotógrafos e fotógrafas, amadores e profissionais, devem pagar uma taxa. Os valores variam de acordo com o quantitativo de fotografias enviadas para a avaliação: £ 1,95 (R$ 12) para uma foto, £ 5 (R$ 30) para cinco e £ 10 R$ 60) para 15 imagens. No entanto, participantes na categoria júnior, competidores com até 16 anos, podem lançar candidaturas, com até 10 fotos, de maneira gratuita.

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Ao todo, o concurso conta com sete categorias: cachorro, gato, cavalo, outros animais, animais que se parecem com alguém famoso ou com seus donos, júnior e vídeo. Além do prêmio de R$ 12 mil, vencedores de categorias podem indicar instituições de caridade para receber doações no valor de 5 mil (R$ 30 mil).

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