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A Secretaria de Defesa Social do Estado de Pernambuco (SDS-PE) divulgou, por meio de uma nota nas redes sociais nesta quarta-feira (11), que o acusado de espancar Maxsuel Miguel Barreto Silva, antes do clássico entre Sport x Santa, no sábado (7), foi preso pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa. 

José Mário da Silva Júnior, de 26 anos, é um dos homens acusados de espancar brutalmente Maxsuel Barreto. A cena foi registrada em um vídeo que circulou nas redes sociais. Segundo a SDS, José Mário vai responder por tentativa de homicídio.

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O acusado foi localizado pela Polícia no Hospital Getúlio Vargas, no Recife. José iria passar por um procedimento cirúrgico. O inquérito está sendo conduzido pelos delegados Diego Acioli e Bruno de Ugalde da 1° Delegacia de Homicídios. A SDS convocou para esta quinta-feira (12) uma coletiva para mais esclarecimentos.

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O vídeo de um adolescente brutalmente espancado por integrantes da Inferno Coral, circulou nas redes sociais, antes do clássico das multidões, entre Sport e Santa Cruz, no último sábado (7). Nas imagens, vários homens chutavam a cabeça e o corpo do rapaz, que foi deixado apenas de cueca, próximo ao Clube Português, na região central do Recife. Apesar dos indícios de que a violência teria sido causada por diferenças entre as organizadas do Santa Cruz e Sport, a mãe do garoto de 16 anos, garantiu, nesta segunda-feira (9), que o filho não fazia parte de nenhuma torcida organizada.

“Meu filho foi brutalmente espancado pela torcida da Inferno, mas ele não é de torcida. Ele só foi mesmo assistir o jogo como um torcedor comum. Estava com o amigo vindo de Joana Bezerra, aí pegaram ele e o amigo correu”, conta Célia Miguel da Silva, mãe do adolescente. Ela também revela que, apesar das agressões, o jovem encontra-se consciente e fora de risco. “Ele perdeu alguns dentes porque levou muitas agressões na cabeça e está com os olhos roxos”, disse à reportagem do LeiaJá.

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Célia afirma que, após a agressão, não vai mais deixar o filho sair para assistir aos jogos do Sport. “Os torcedores não vão para se divertir, vão para matar, para roubar. Deixaram meu filho quase nu, só de cueca. Quase mataram ele. Era para eu estar enterrando meu filho pelo que eles fizeram”, conta. Os familiares devem seguir para o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) ainda na tarde desta segunda.

Em fevereiro, o juiz da 5ª Vara da Fazenda Pública acatou a solicitação do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) quanto à extinção compulsória das torcidas organizadas que funcionam em Pernambuco: a Torcida Jovem do Sport, a Inferno Coral e a Fanáutico. A decisão contida no processo levou em consideração diversos fatos como os ocorridos nesse sábado, tais como tumultos, arrastões e agressões.

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