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O doleiro Alberto Youssef, preso há quase três anos por crimes apurados na operação Lava Jato, deixou nesta quinta-feira (17) a carceragem da Polícia Federal (PF) em Curitiba (PR). No começo da tarde, ele foi levado à sede da Justiça Federal do Paraná (JFPR) para colocar a tornozeleira que lhe permitirá cumprir prisão domiciliar pelos próximos quatro meses.

A progressão da pena de Youssef é consequência do acordo de delação premiada que ele firmou com o Ministério Público Federal. Em troca dos depoimentos que ajudaram a elucidar o esquema criminoso na Petrobras, o doleiro ganhou o direito de cumprir prisão fechada por, no máximo, três anos. Ele já foi condenado em nove processos a penas que chegam a 121 anos e 11 meses de prisão.

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No dia 17 de março do ano que vem, Youssef poderá retirar a tornozeleira e progredir para o regime aberto. Caso cometa qualquer crime dentro dos próximos 10 anos, ele irá responder integralmente por todos os processos que foram abertos contra ele.

Restrições

Nos próximos quatro meses, Alberto Youssef poderá deixar o imóvel onde reside apenas para realizar sessões de fisioterapia, já que é portador de uma doença cardíaca crônica. Em casa, o doleiro poderá receber apenas visitas que estiverem previamente cadastradas junto à Justiça.

A tornozeleira utilizada na prisão domiciliar utiliza um GPS e transmissão de dados pela rede de telefonia celular. A tecnologia permite monitorar em tempo real a localização do apenado para garantir que ele está cumprindo as restrições determinadas pelo juiz.

O ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque permaneceu calado nesta terça-feira (3), durante depoimento perante a Justiça Federal no Paraná. A audiência é parte de um dos processos que apura suposta participação da Empreiteira Odebrecht no esquema de desvios da Petrobras.

De acordo com a assessoria de imprensa da Justiça Federal no Paraná, o depoimento começou por volta das 9h30. Logo no início, conforme vídeo divulgado no site do órgão, Duque decidiu pelo direito de permanecer em silêncio, alegando que a decisão foi tomada por orientação de seus advogados.

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Renato Duque é acusado de participar de esquema de superfaturamento de contratos da Petrobras, de formação de cartel por empreiteiras e de pagamento de propina a partidos e agentes políticos.

Citado pelo doleiro Alberto Youssef e pelo ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, réus no processo, como um dos beneficiários do esquema, ele está preso no Complexo Médico-Penal de Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba.

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