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A ex-ginasta e esquiadora Lais Souza apresentou leve melhora em seu quadro clínico, de acordo com o médico Antônio Marttos Jr., do Comitê Olímpico Brasileiro, que acompanha a brasileira no Hospital Universitário de Utah, em Salt Lake City, nos Estados Unidos, onde ela se recupera de um grave acidente, sofrido na última segunda-feira (27).

"A pressão arterial está melhor, e estamos diminuindo o suporte à pressão arterial. A parte respiratória também está melhor, a frequência cardíaca, tudo está voltando a um padrão normal, sem tanta ajuda externa", disse. "Eu digo hoje que a chance da Lais recuperar essa parte respiratória é grande", completou Marttos, em entrevista ao SporTV.

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O médico explicou também que um tubo fino foi inserido na traqueia de Lais Souza, para facilitar a passagem do ar pelas cordas vocais. Assim, foi possível compreender algumas palavras ditas pela brasileira. E há a previsão de um que um marca-passo seja colocado no diafragma da atleta nos próximos dias, com a intenção de ajudar na respiração.

Na última segunda-feira, Lais Souza sofreu uma queda quando esquiava, na sua preparação para os Jogos Olímpicos de Inverno de Sochi, e se chocou com uma árvore. A brasileira deslocou a terceira vértebra da coluna cervical no acidente e precisou ser operada. Depois, também passou por uma traqueostomia e uma gastrostomia, com a intenção de melhorar a respiração e a alimentação. A atleta está sem movimentos nos braços e pernas.

Ginasta com participação em duas edições da Olimpíada - Atenas/2004 e Pequim/2008 -, Lais Souza foi cortada às vésperas dos Jogos de Londres/2012, por causa de uma lesão. Depois disso, ela deixou a ginástica e aceitou o convite da Confederação Brasileira de Desportos da Neve para aprender a praticar o esqui aéreo e competir no esporte.

A ex-ginasta e esquiadora Laís Souza voltou a ser operada no Hospital da Universidade de Utah, em Salt Lake City, nos Estados Unidos. Conforme previsto pelo corpo médico, a atleta de 25 anos passou nesta quinta-feira (30) por uma traqueostomia e uma gastrostomia. Os procedimentos têm como objetivo auxiliar a respiração e a alimentação de Laís.

Laís também recebeu um equipamento que vai ajudá-la no processo de comunicação. A atleta, que não consegue movimentar os membros, recebeu uma tela de computador que lê o movimento dos olhos. O Communicator Device Screen tem frases prontas em português e um teclado. Por meio da movimentação dos olhos, é possível formar palavras. O sistema é utilizado pelo físico britânico Stephen Hawking, que sofre de esclerose lateral amiotrófica, doença degenerativa que causa paralisia.

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Assim como nos últimos dois dias, a junta médica que cuida de Laís, formada por especialistas norte-americanos e o médico brasileiro Antonio Mattos Jr., afirmou que não é possível ter um prognóstico claro, nem avaliar as sequelas que a atleta brasileira poderá enfrentar.

A ex-ginasta sofreu uma torção na vértebra C3 após um choque contra o galho de uma árvore enquanto esquiava. Laís estava acompanhada do técnico da equipe brasileira de esqui aéreo, o canadense Ryan Snow, enquanto fazia uma descida em uma das pistas da estação de Park City. Ela foi operada na última segunda, dia do acidente, para que a vértebra fosse realinhada com a coluna cervical. Houve estiramento da medula óssea.

Nesta quinta, a mãe de Laís, Odete, chegou aos Estados Unidos, mas por causa dos procedimentos cirúrgicos não havia tido contato com a atleta.

A atleta Lais Souza deve passar por novas cirurgias após sofrer um acidente quando esquiava em Salt Lake City, nos Estados Unidos, na sua preparação para os Jogos Olímpicos de Inverno de Sochi. O médico do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Antônio Marttos, explicou que as cirurgias são necessárias para evitar novos problemas. Ela deve passar por uma traqueostomia e colocar um tubo no estômago para se alimentar.

"Possivelmente, ela precisará de outros procedimentos cirúrgicos para ser pró-ativo e prevenir outros problemas. Fazer uma traqueostomia para prevenir uma infecção pulmonar, um tubo para alimentação diretamente no estômago, para evitar sinusite, outros tipos de infecções", disse Marttos, em entrevista ao SporTV.

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Lais sofreu um grave acidente na última segunda-feira, quando esquiava, e se chocou com uma árvore. Assim, ela foi levada para um hospital, onde realizou por uma cirurgia na coluna cervical, que sofreu um trauma severo, e precisou ser realinhada.

De acordo com boletim médico divulgado pelo Hospital da Universidade de Utah, onde Lais segue internada, a atleta "está acordada, segue comandos, mas não pode mover seus braços e pernas neste momento e está com o auxílio de ventilação mecânica para respirar".

Marttos lembrou que em 2011, durante o Jogos Pan-Americanos, em Guadalajara, a jogadora de vôlei Jaqueline chegou a perder os movimentos após se chocar com Fabiana durante uma partida, mas se recuperou rapidamente. O médico do COB, porém, destacou que o caso de Laís é muito mais grave.

"A Jaqueline, do vôlei, teve uma lesão muito menos séria, teve um edema na medula. Mas em 24 horas saiu caminhando do hospital. No ato da lesão, ela também não mexia os braços e as pernas. É uma lesão muito mais grave, nós vamos precisar de dias, semanas, talvez meses para ter um prognóstico", afirmou.

Ex-ginasta, Lais Souza participou de duas edições dos Jogos Olímpicos pelo Brasil. Em 2012, ela acabou sendo cortada da Olimpíada de Londres após sofrer uma fratura na mão direita, já na Inglaterra, duas semanas antes do início das competições.

Depois disso, ela decidiu migrar para os esportes na neve, mesmo que tenha revelado o seu medo dos tombos. Lais Souza ainda buscava a classificação para a prova de esqui aéreo na Olimpíada de Inverno de Sochi, marcada para o período entre 7 e 23 de fevereiro, quando sofreu o grave acidente.

A ex-ginasta Laís Souza sofreu um sério acidente na última segunda-feira, enquanto esquiava em Salt Lake City, nos Estados Unidos. Ela ainda tentava vaga para a Olimpíada de Inverno de Sochi, na Rússia. Laís sofreu uma torção na coluna por causa de uma queda. A equipe que a acompanha tentou repor a coluna no lugar, mas não conseguiu. A atleta foi então submetida a uma cirurgia. Laís sofreu uma lesão na coluna cervical.

A Confederação Brasileira de Desportos na Neve (CBDN) se dispôs a pagar as passagens de um dos pais de Laís para os Estados Unidos, mas nenhum dos dois tinha passaporte. Durante a tarde desta terça, a mãe da atleta, Odete, acompanhada da fisioterapeuta Denise Lessio, empresária e amiga de Laís, tentou apressar a emissão do documento na Polícia Federal.

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Apenas nesta quarta ela deverá ter o visto norte-americano. O procedimento médico padrão nos Estados Unidos determina que o boletim médico só pode ser transmitido pessoalmente a um familiar. Laís estava esquiando (e não treinando) quando sofreu a queda e se chocou com árvores.

No esqui aerials, modalidade do esqui freestyle, o atleta desce de uma rampa lisa e é jogado para o alto por outra rampa. No ar, deve executar movimentos acrobáticos que são avaliados pelos juízes. Para ganhar velocidade antes do salto, o atleta sequer movimenta os esquis.

A atleta treinava nos Estados Unidos sem acompanhamento de profissionais da área da saúde. Denise Lessio chegou a ficar os primeiros meses com Laís e outra ex-ginasta, Josi Santos, que também se tornou esquiadora.

Após a cirurgia, o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) foi em busca do médico Barth Green, chefe do departamento de neurocirurgia da Universidade de Miami, na Flórida. Ele foi o responsável pela cirurgia do ator Christopher Reeve, que interpretou o Super-Homem nos quatro primeiros filmes da série e ficou tetraplégico após cair de um cavalo, em 1995.

Green já trabalhou para o COB. Durante os Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, no México, em 2011, ele atendeu Jaqueline, da seleção brasileira de vôlei, que sofreu uma lesão na coluna cervical durante a partida de estreia.

A atleta Lais Souza está fora dos Jogos Olímpicos de Inverno de Sochi. A brasileira, que ainda buscava a classificação para a prova de esqui aéreo, sofreu um acidente na madrugada desta terça-feira (no horário brasileiro) quando treinava em Salt Lake City, nos Estados Unidos, e inclusive já passou por cirurgia.

Após o acidente, Lais Souza foi socorrida e internada no Hospital Universitário de Utah, onde foi operada por causa da torção na sua coluna, sofrida durante a queda. A atleta brasileira segue no hospital, em recuperação da operação, e maiores detalhes sobre a gravidade da lesão não foram revelados.

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Ex-ginasta, Lais Souza participou de duas edições dos Jogos Olímpicos pelo Brasil. Em 2012, ela acabou sendo cortada da Olimpíada de Londres após sofrer uma fratura na mão direita, já na Inglaterra, duas semanas antes do início das competições. Depois disso, ela decidiu migrar para os esportes na neve, mesmo que tenha revelado o seu medo dos tombos.

Agora, ainda na luta por uma vaga na Olimpíada de Inverno de Sochi, Lais Souza sofreu uma queda que a impedirá de participar da competição, marcada para o período entre 7 e 23 de fevereiro.

Para a quase totalidade dos atletas, um ciclo olímpico dura quatro anos. Para Laís Souza, será apenas de seis meses. Depois de acumular lesões, ficar praticamente sem competir por quatro anos e chegar a ser convocada para a Olimpíada de Londres para depois ser cortada já na Inglaterra, com uma fratura na mão, a agora ex-ginasta tem um novo desafio. Ela tentará aprender a esquiar, se classificar para os Jogos de Inverno de Sochi e defender o Brasil na prova olímpica do ski aerials que acontecerá em fevereiro na Rússia. Tudo isso superando as "12 ou 13" cirurgias pelas quais já foi submetida na carreira, desde que surgiu como promessa na Olimpíada de Atenas, em 2004, aos 16 anos.

Contemporânea de um geração da ginástica artística brasileira que tinha Daiane dos Santos e Daniele Hypólito, Laís Souza fez parte da seleção por muitos anos e conquistou alguns resultados importantes - seu aparelho mais forte era o salto. Disputou duas edições da Olimpíada, em Atenas/2004 e Pequim/2008, mas teve a carreira bastante atrapalhada por conta das lesões.

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Aos 24 anos, ela só esquiou duas vezes na vida. Uma, quando viajou ao Chile nas férias. Outra, no último dia 31 de maio, quando a Confederação Brasileira de Desportos no Gelo (CBDG) realizou em São Roque (SP), no seu futuro centro de treinamento no Ski Mountain Park, uma seletiva aberta. O único critério da chamada era: "ter habilidades de equilíbrio e acrobacias na cama elástica". Laís Souza, que já havia decidido tirar férias da ginástica, recebeu uma ligação e apareceu na seletiva.

"Não aguento mais operar. Quis tirar um tempo para eu me dedicar a outras coisas que eu gosto, como fazer massagem. Queria fazer um curso de DJ, coisas que eu tenho vontade, mas que não dava para fazer enquanto competia", contou Laís Souza, que agora decidiu abrir mão desses sonhos pela aventura de tentar a sorte numa nova modalidade e, quem sabe, ir à sua terceira edição dos Jogos Olímpicos - a primeira de inverno. "Estou muito motivada", garantiu.

O projeto da CBDG, que está montando um centro de treinamento em São Roque, é ambicioso e passa pela contratação do canadense Ryan Snow, que treinou por cinco anos a australiana Lydia Lassila, medalhista de ouro nos Jogos de Inverno de Vancouver, em 2010. O treinador é casado com uma brasileira, está aprendendo o português e se encaixou perfeitamente no projeto do presidente da entidade, Stefano Arnhold.

"Eu sempre quis desenvolver o aerials, mas só agora consegui colocar em prática", disse o presidente da CBDG. O argumento é que a prova, que faz parte da modalidade esqui estilo livre dentro do programa olímpico, costuma consagrar atletas de países sem muita tradição nos esportes de inverno. Em Vancouver, por exemplo, a Austrália conquistou uma das suas três medalhas no aerials. A China, três das suas 11. E a Bielo-Rússia, seu único ouro.

Segundo Ryan Snow, isso se dá porque a prova privilegia o movimento acrobático, e não o deslocamento sobre o esqui. "Eu acredito que ensinar a esquiar é mais fácil do que a fazer acrobacia, que é um dom. Seu corpo realmente precisa saber trabalhar com o cérebro para saber onde ele está no ar. Esquiar já é uma coisa atlética. Você não está realmente introduzindo novo espaço ou posições corporais apenas ensinando técnica", explicou o treinador, que recebeu apenas duas atletas na seletiva em São Roque: Laís Souza e Joselane dos Santos, a Josi, também uma ex-ginasta, de 28 anos. Deveria escolher uma, mas viu potencial nas duas e convenceu a CBDG a convocar ambas.

O esqui aerials é a prova mais plástica na neve. O esquiador parte do alto de uma plataforma, alcança a velocidade de até 70km/h sobre o esqui, sempre em linha reta, e é jogado para o alto ao chegar ao final do kicker. Ali, executa movimentos acrobáticos que são julgados pelos juízes. Obviamente, vence quem tiver a maior nota. Depois, uma boa aterrissagem é altamente recomendada.

Assim que conheceu Laís Souza, Ryan Snow montou um programa de treinamento pensando nela e nas mais de uma dezena de cirurgias pelas quais a ex-ginasta passou - a última delas foi em janeiro deste ano, para retirar uma placa e sete parafusos que carregava na perna direita.

"Meu plano para ela passa por ter certeza que ela é forte. Vamos trabalhar no fortalecimento dos pequenos músculos ao redor das articulações e usar um plano estruturado para deixar tudo intacto. Os saltos são de 3,5 metros e o atleta chega a ficar a 5 metros do chão de pouso. Vamos fazer tudo aos poucos", disse Ryan Snow, negando que o esporte seja perigoso para quem já teve tantos problemas físicos.

Apesar de toda a preocupação do treinador canadense - que recebe recursos do Ministério do Esporte -, o staff de Laís Souza não abriu mão de um acompanhamento médico na equipe técnica. Foi isso, aliás, que atrasou a assinatura de um contrato entre a atleta e a CBDG, o que só aconteceu nesta quarta-feira à tarde, quase um mês depois da seletiva.

Já na próxima segunda-feira, Laís Souza e Josi embarcam para Whistler, no Canadá, onde vão começar a preparação. As ex-ginastas irão aprender a esquiar e também irão treinar numa rampa que termina numa piscina, praticando os saltos. "Vamos treinar com os melhores do mundo", prometeu Ryan Snow. Em seguida, a equipe se junta à seleção australiana em Park City, nos Estados Unidos.

A classificação para os Jogos de Sochi é absolutamente plausível. Duas das 25 vagas colocadas em jogo não têm concorrentes. Na prática, basta acertar um bom salto (um duplo, aposta Stefano Arnhold, seria suficiente) numa das quatro etapas da Copa do Mundo que acontecerão entre meados de dezembro e o dia 19 de janeiro. O aerials feminino, porém, tem poucas atletas de alto rendimento: uma canadense, duas casaques, duas russas e uma suíça, além de atletas de Austrália, China, Estados Unidos e Ucrânia, que já estouraram a cota de quatro esquiadoras por prova para a Olimpíada. Só esse grupo restrito participou das etapas da Copa do Mundo e do Mundial da última temporada.

Virtuais concorrentes, portanto, só países sem nenhuma tradição no esporte como o Brasil. Nos Jogos de Vancouver, em 2010, essas mesmas duas vagas não foram preenchidas e apenas 23 esquiadoras competiram na prova do esqui aerials.

Stefano Arnhold disse ainda não saber quanto custará para tentar levar duas ex-ginastas aos Jogos de Sochi. E garante que o projeto do esqui aerials não tira dinheiro de outras modalidades. Segundo ele, o Brasil tem condições de levar até outros cinco atletas à próxima Olimpíada de Inverno.

Poucas horas depois de afirmar que Laís Souza havia sofrido uma lesão na mão direita, após uma queda no treinamento realizado na cidade inglesa de Ipswich, a Confederação Brasileira de Ginástica (CBG) confirmou no início da noite deste sábado o corte da ginasta dos Jogos Olímpicos de Londres, que começam no próximo dia 27.

Exames realizados na capital inglesa com acompanhamento dos médicos do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) constataram que Laís Souza sofreu uma fratura no quarto metacarpo da mão direita durante treino nas paralelas na manhã deste sábado em Ipswich, onde a equipe está concentrada para aclimatação e fase final de preparação.

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O diagnóstico foi feito pelo chefe médico do Time Brasil, Dr. José Padilha, no hospital Kings College. Com a saída de Laís Souza, a seleção brasileira de ginástica terá Ethiene Franco como substituta. "Lamentamos muito o ocorrido, mas no esporte, infelizmente, esses incidentes podem acontecer. A ginasta Ethiene Franco, que está concentrada com o grupo em Ipswich, será a substituta da Laís Souza", informou o supervisor das seleções brasileiras de ginástica, Klayler Mourthe.

O resto da seleção feminina que competirá em Londres é composto por Daniele Hypolito, Adrian Gomes, Daiane dos Santos e Bruna Leal.

A equipe brasileira de ginástica artística, que já não conta com Jade Barbosa, pode sofrer mais uma baixa na caminhada para os Jogos Olímpicos. Neste sábado, Laís Souza sofreu uma contusão na mão direita e precisará passar por exames que definirão sua presença em Londres.

Laís trabalhava normalmente durante a fase final de preparação, que está sendo realizada em Iswich. Quando treinava nas paralelas, a atleta sofreu uma queda, que preocupa a comissão técnica. "Após os exames, comunicaremos se a Laís poderá ou não integrar a seleção nos Jogos Olímpicos", informou o supervisor das seleções brasileiras de ginástica, Klayler Mourthe.

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A ginasta é uma das cinco atletas que compõem a equipe feminina que vai a Londres. Caso não tenha condições de competir, ela será substituída por Ethiene Franco ou Harumy de Freitas, que foram dispensadas na última sexta, mas ainda não voltaram ao Brasil. O resto da seleção feminina é composto por Daniele Hypolito, Adrian Gomes, Daiane dos Santos e Bruna Leal.

A Confederação Brasileira de Ginástica (CBG) anunciou nesta sexta-feira uma lista com nove atletas convocadas para, a partir da próxima segunda-feira, iniciar, no Rio, mais uma fase de treinamentos visando a participação da ginástica artística brasileira nos Jogos Olímpicos de Londres. A ausência mais sentida é de Laís Souza que, assim, deve mesmo ficar fora da Olimpíada.

Laís, que chegou à seleção com 14 anos e foi tida como a sucessora de Daiane dos Santos, sofreu nos últimos anos com seguidas lesões no joelho. Depois dos Jogos de Pequim, ela praticamente não competiu, só retornando à seleção em abril, para o Meeting realizado em São Bernardo do Campo (SP) e para uma etapa da Copa do Mundo de Ginástica, na Croácia, faturando o bronze no salto.

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O resultado não pareceu convencer a comissão técnica da seleção, que deixou Laís de fora da convocação. A base da equipe tem Daiane dos Santos, Daniele Hypolito e Jade Barbosa praticamente confirmadas em Londres. Além delas, foram chamadas Adrian Gomes, Bruna Leal, Ethiene Franco, Gabriela Soares, Harumi de Freitas e Letícia da Costa, que disputam as outras duas vagas na equipe. Das nove, sete irão para o período de aclimatação.

"As ginastas já estão sendo avaliadas desde a preparação para o Mundial do Japão, então daremos continuidade aos treinamentos que já estão sendo feitos. Fizemos treinos fortes todo esse tempo", explicou a coordenadora da CBG Georgette Vidor.

Segundo ela, a base da seleção já existe. "Só teremos alteração se contarmos com algum problema como uma lesão, por exemplo. Este ano demos uma meta para todas as ginastas que era participar de ao menos uma etapa de Copa do Mundo e também do Circuito Brasileiro. Somente a Daiane não esteve no Circuito e a Jade em nenhuma etapa da Copa do Mundo", revelou Vidor.

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