Tópicos | Laura Gomes (PSB)

A deputada estadual Laura Gomes (PSB) não poupou críticas ao governo do presidente Michel Temer (PMDB) diante da possibilidade de privatização da Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf), com a venda de ativos da Eletrobras. Ao discursar durante uma audiência pública que acontece na manhã desta segunda-feira (4), na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) sobre o assunto, a parlamentar ponderou que a "gestão impopular" do peemedebista não tem "legitimidade" para realizar a transação.

"A população foi atacada de surpresa pelo governo mais ilegítimo que já tivemos. Não podemos permitir que o governo Temer nos imponha esta privatização", cravou Laura. A deputada é do PSB, mesmo partido do ministro de Minas e Energia, Fernando Filho.

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Para a pessebista, "a Chesf não interessa só ao Nordeste, mas ao Brasil e a todo o mundo". Ela também elencou as justificativas pelas quais é contra a privatização. "Vai aumentar a energia, o valor estimado a receber de R$ 20 bilhões vai nem de longe tapar o tombo das contas federais, o patrimônio é avaliado em mais de R$ 400 bilhões investidos  em mais de 50 anos, e, por fim, privatizar a Chesf é privatizar o Rio São Francisco. Não aceitamos a entrega de graça do patrimônio brasileiro. Não admitimos entregar a Chesf a quem nada fez por ela", salientou.

Segundo Laura Gomes, o debate contra a proposta do Governo Federal é um "debate pluripartidário" e "precisamos virar carranca, boneco de vitalino, maracatu" para defender a empresa estatal.  

O debate na Alepe é organizado conjuntamente pelas Comissões de Justiça, Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente. Além de Laura, participam deputados federais membros da Frente em Defesa da Chesf da Câmara,  como Danilo Cabral (PSB) e Luciana Santos (PCdoB), além dos que compõem frente estadual sobre o assunto, o deputado Lucas Ramos (PSB), e o senador Humberto Costa. 

O resultado das eleições municipais também alterou a configuração na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). Seis novos deputados vão assumir as vagas dos parlamentares já eleitos para governar os municípios pernambucanos. E mais um vai ocupar uma das cadeiras que será deixada por Raquel Lyra (PSDB) ou Tony Gel (PMDB) que disputam o 2º turno em Caruaru, no Agreste. 

Dos que conquistaram a suplência em 2014, retornam a Alepe Maviael Cavalcanti (DEM), Isaltino Nascimento (PSB), Laura Gomes (PSB), Sérgio Leite (PDT) e Terezinha Nunes (PSDB). A tucana que disputou uma vaga na Câmara Municipal sem conquistar êxito não saiu perdendo. Como Anchieta Patriota (PSB) também suplente foi eleito para a prefeitura de Carnaíba, ela ascendeu ao parlamento.

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Roberta Arraes (PSB) e Paulinho Tomé (PT) são estreantes no mandato legislativo e também vão para a Alepe. Além deles, outros dois suplentes também podem chegar à Casa se os deputados Professor Lupércio (SD), candidato a prefeito de Olinda, e Silvio Costa Filho (PRB), postulante a vice na chapa de João Paulo (PT) no Recife, forem eleitos no 2º turno.

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