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A Lime, empresa de patinetes elétricos, anunciou que irá recolher todas as unidades em cerca de 20 países, entre eles Brasil, Estados Unidos e Chile, à medida que se amplia a pandemia de Covid-19.

Em comunicado divulgado nesta quarta-feira, a empresa informou que também irá suspender seus serviços na Espanha, França e Áustria, e manterá na Austrália e Coreia do Sul.

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"A Covid-19 representa um desafio sem precedentes para cidades e comunidades de todo o mundo", disse Brad Bao, diretor-executivo e fundador da Lime. "Assim como vocês, estamos preocupados com as cidades que amamos e chamamos de lar, as pessoas a quem servimos e nossos colegas em campo (...) Estamos interrompendo o serviço para ajudar as pessoas a permaneceram em casa e ficarem a salvo."

A empresa assinalou que, nas cidades onde os patinetes ainda estão disponíveis, estão sendo tomadas medidas extra de precaução, como "a limpeza de todas as partes do aparelho em que as pessoas tocam". Também recomendou ao usuário vestir luvas, por precaução.

Segundo Bao, a empresa continuará ajustando suas operações à medida que a situação evolui.

Lisboa, PT – Já parou para pensar em como será o mundo em 2025? Como serão os carros? Voadores? Sem motoristas? E onde o mundo mobile nos levará? Para discutir tudo isso, a Web Summit, principal evento de tecnologia no mundo, montou um painel especial para discutir justamente como chegaremos a 2025. 

Para Sam Zaid, CEO da Getaround, “É fascinante pensar no futuro, até porque temos a responsabilidade de trazer as melhores soluções e cada vez mais personalizações mediante as necessidades, seja para um encontro romântico à noite ou uma viagem de negócios”. 

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No painel, que contou também com a presença de Brad Beo, CEO da Lime, Corinne Vigreux, co-fundadora da Tom Tom, e Xiaiodi Hou, co-fundador da Tu Simple, o futuro da mobilidade foi visto com otimismo, mas a marca de 2025 talvez ainda não represente uma mudança tão significativa. “construir mais estradas para acomodar mais carros não é solução. E em cinco anos podemos não ter ainda nada que represente uma mudança radical, mas talvez em 10 ou 20 anos tudo seja completamente diferente”, destaca Brad Bao, que acredita que o uso compartilhado de veículos é a principal solução a curto prazo para o problema do trânsito. 

Muito se falou dos carros elétricos, que já são realidade e devem se popularizar, e dos carros autônomos. “Dirigir é legal, mas também precisa ser seguro e isso será cada vez mais possível com mais e mais informações, não só do GPS, mas de uma série de sensores”, destacou Corinne Vigreux, da Tom Tom.  E para isso, as redes 5G podem ser um grande divisor de águas. 

Xiaodi Hou, da Tu Simple, porém, garante que a conectividade do 5G vai melhorar muito a experiência, mas alerta que até então não garante toda a segurança, pois ainda pode haver quebras de sinal, especialmente nas estradas. O considerável aumento na velocidade de transferência de dados permitirá que os dados necessários para a navegação autônoma sejam transferidos em tempo real.

Para a co-fundadora da Tom Tom, é difícil adivinhar o futuro, mas as empresas têm a missão de oferecer às cidades as melhores soluções de transporte. E esta solução seria o carro voador? Talvez, mas para os palestrantes isso seria algo para, provavelmente, 2050, e depende de outros avanços tecnológicos, especialmente na eficiência de consumo.

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