Seja você uma pessoa que acompanha ou não o Big Brother Brasil, uma coisa é certa: algumas das discussões aborddas no reality vão acabar chegando ao seu conhecimento pelas redes sociais. A edição de número 22 do programa começou há menos de uma semana e já levantou dois temas bastante urgentes: racismo e transfobia. Este ano, o elenco do casa conta com uma travesti, a cantora Linn da Quebrada, e ela já tem ajudado a falar contra o preconceito dentro e fora do confinamento.
Após a chegada de Linn, na última quinta (20), algumas situações pautaram as redes sociais e a transfobia virou tema de discussão. Após ser chamada de “ele”, e não ela, pela sister Eslovênia, alguns perfis repercutiram o erro da pernambucana. Na ocasião, a cantora corrigiu a colega de confinamento de imediato informando a ela por qual pronome deve ser chamada.
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Mais tarde, durante conversa no quarto, o brother Rodrigo usou o termo “traveco” para referir-se a uma travesti. Ele foi repreendido por Vyni e Maria e, horas mais tarde, decidiu consultar Linn a respeito. A cantora, então, dissse: “Traveco é utilizado nesse lugar pejorativo. Acho que a gente até sabe mas também não se ligue porque isso acaba se tornando um hábito de se referir. É não usar mais. Se fosse comigo, ia ficar ressabiada ali”. O brother pediu desculpas e sua equipe, nas redes sociais, também publicou um comunicado de retratção.
Fora da casa
A repercussão do assunto fez uma ex-sister relembrar um situação parecida que viveu com Pedro Scooby, também confinado no BBB 22. Ariadna Arantes, primeira mulher trans a participar do BBB, em 2011, contou que o surfista referiu-se a ela usando o termo pejorativo durante uma festa, enquando ainda namorava com a cantora Anitta. A ex-sister diz que ele não se desculpou na época, mas que espera que o atleta tenha aprendido a lição.
Reprodução/Twitter