Tópicos | Luiz Barreto

Sejam nos livros ou nas telas do cinema, as histórias do detetive Sherlock Holmes encantam o público com suas tramas e mistérios a serem descobertos. A figura do investigador e descobridor de casos quase que perfeitos é tida como sinônimo de heroísmo. Mas, não é só na ficção que a atuação de um detetive chama a atenção.

Se você precisa de um serviço estilo parecido com o de Holmes não é necessário ir até terras britânicas. Bem mais perto, no Recife, um homem de baixa estatura, de aproximadamente 1,6m, e conhecido no mercado pela discrição é considerado um dos maiores detetives em atuação no Brasil. Antes um oficial do exército, Luiz Barreto, de 53 anos, há mais de 30 desvenda casos em todo o Brasil e em outros países.

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A profissão não é regulamentada, porém, foi no Rio de Janeiro que Barreto realizou um curso de detetive. O que seria apenas mais uma qualificação se tornou um meio de vida que rendeu ótimos frutos para o homem, tanto em termos sociais quanto financeiros. “Ser policial ou detetive está no sangue. Fiz apenas um curso básico e procurei me qualificar. A qualidade do profissional também se faz com o tempo”, conta o profissional.

Em seu escritório, onde na parede pode ser visto um pouco das histórias do profissional, por meio de fotos e jornais impressos, os clientes contam o que querem que seja apurado. A grande maioria é de casos conjugais, logo em seguida, surgem os de roubo, dossiê e localização de pessoas desaparecidas. “Hoje em dia não pego qualquer caso. Já tenho um nome muito conhecido. Seleciono bem as situações a assumo os fatos que mais me chamam atenção”, comenta o detetive.

Mensalmente, Barreto atua com uma média de dez casos. Segundo ele, a diária de trabalho varia de R$ 250 a R$ 1 mil, a depender da estrutura montada para descoberta do fato. Barreto atua com a ajuda de uma equipe, bem como utiliza diversos equipamentos, entre disfarces, câmeras, aparelhos da captação de áudio, entre outros. Nesse contexto, além de investir em cursos de qualificação, quem almeja se tornar um detetive precisa também ter recursos financeiros para adquirir esses produtos.

De acordo com o detetive recifense, atualmente, ele trabalha de forma particular, entretanto, em vários momentos já atuou em ação conjunta com a polícia, desvendando vários casos. “O detetive é um pouco de tudo. Sou até um psicólogo. Quando vou dar o resultado de alguma investigação a um cliente, o oriento para que ele não cometa nenhum delito, quando o resultado não é positivo”, complementa o investigador.

Mercado da investigação

Segundo dados do Sindicato dos Detetives Profissionais do Estado de Pernambuco (Sindepe-PE), o Estado tem em torno de 2 mil detetives. Porém, desse todo, somente 100 estão em atuação. A profissão não é regulamentada, mas, existem cursos livres que disponibilizam carteiras profissionais da área. Em Pernambuco, esses documentos são emitidos pelo próprio Sindepe-PE, após o interessado fazer uma prova de conhecimentos do segmento de investigação.

Sobre a questão salarial, não existe um piso definido para a categoria, o que há são valores determinados conforme a importância do caso e o conhecimento que o detetive tem perante a sociedade. Para o quesito qualificação, o próprio Luiz Barreto ministra um curso livre de detetive. O investimento é de R$ 300. Informações sobre o curso e os atendimentos de Barreto podem ser conseguidas pelo telefone (81) 3424-7097.

Entre as aventuras do detetive, confira abaixo uma delas: 

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