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De acordo com as informações que vem sendo divulgadas, o atual presidente interino da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), Cleiton Collins (PP), demitiu na última sexta-feira (20) a então superintendente de Comunicação Social da Casa, a jornalista Margot Queiroz Dourado, que estava em licença-maternidade. A postura do pastor não agradou o Sindicato dos Servidores no Poder Legislativo do Estado de Pernambuco (Sindilegis-PE), que divulgou uma nota de repúdio nesta segunda-feira (23).

O sindicato definiu como “machismo institucional” a atitude. “O desrespeito ao direito de uma mulher em licença-maternidade constitui exemplo de machismo institucional e é digno de repúdio. O cargo de Superintendente de Comunicação Social não estava vago, mas ocupado por um servidor concursado do quadro de jornalistas da Casa, que foi dispensado da função no mesmo dia em que a servidora comissionada foi exonerada”, explica uma parte da nota. 

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Foi nomeado Mardoqueu Julio da Silva para ocupar o cargo de Margot. Ele é ligado ao segmento evangélico. Um dos questionamentos que mais se tem feito na Alepe é sobre quem será o novo presidente da Casa. O próprio Collins estaria bem cotado para presidir o órgão. O deputado estadual Edilson Silva (PSOL) chegou a lamentar. “Tudo pode piorar, Cleiton Collins bem cotado para presidir a Alepe. Não sem a nossa mais dura resistência”, disparou.

Na vida pública desde 2002, Cleiton cumpre hoje o quarto mandato consecutivo de deputado estadual e na última eleição recebeu 216.874 votos, cinco vezes mais do que na primeira. Além dos mandatos proporcionais, Cleiton Collins também já disputou a prefeitura de Jaboatão dos Guararapes. Em 2016, inclusive, entrou na corrida municipal depois de ter o nome citado como o preferido pela população em pesquisas de intenções de votos. O progressista, entretanto, não passou para o segundo turno. 

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