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O presidente Jair Bolsonaro (PL) se defendeu nesta quarta-feira (5) das críticas por ter ido a uma loja da Maçonaria. Durante transmissão ao vivo nas redes sociais, o chefe do Executivo disse que foi bem recebido no local. "O que eu tenho contra maçom? Não tenho nada", declarou. A campanha do candidato à reeleição teme que a repercussão do vídeo antigo, que viralizou nas redes sociais, tire votos de Bolsonaro entre eleitores religiosos. "Ele sentiu o golpe", afirmou um interlocutor, ao Broadcast Político, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, sobre a reação do presidente.

"Está aí na mídia agora, o pessoal me criticando porque fui a uma loja maçom em 2017. Fui, sim, fui numa loja maçom, acho que foi a única vez que eu fui na loja maçom. Eu era candidato a presidente, pouca gente sabia. E um colega falou 'vamos lá', e eu fui lá. Acho que foi aqui em Brasília, fui muito bem recebido. Tudo bem, me trataram bem", disse Bolsonaro, na live. "E eu sou presidente de todos, e ponto final. Fui de novo? Não fui. Agora, eu sou o presidente de todos. Isso, agora, a esquerda faz um estardalhaço. O que eu tenho contra maçom? Não tenho nada", emendou.

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Aliados do presidente preveem que a campanha vai reagir com "algo mais pesado" após o vídeo na Maçonaria ter viralizado. No primeiro turno da eleição, bolsonaristas divulgaram fake news sobre o fechamento de igrejas caso o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), com quem Bolsonaro disputa agora o segundo turno, seja eleito. Além disso, o chefe do Executivo tem atrelado seu adversário a Daniel Ortega, que governa de forma ditatorial a Nicarágua e, segundo o presidente, tem perseguido padres.

Na visão de um interlocutor de Bolsonaro, a "guerra religiosa" deve se intensificar até o dia 30, quando acontece o segundo turno das eleições. Em discursos durante a campanha, o presidente se referiu à disputa eleitoral como uma "luta entre o bem e o mal". Um dia antes do primeiro turno, no último sábado, 1º, a primeira-dama Michelle disse que a eleição era um "momento decisivo" e que os "ataques" contra Bolsonaro eram contra os "princípios e valores" de Deus. "As portas do inferno não prevalecerão", declarou, na Esplanada dos Ministérios.

Durante a campanha, Michelle passou a acompanhar Bolsonaro em atos religiosos para tentar alavancar a votação do presidente entre as mulheres, principalmente evangélicas. Nas últimas semanas antes do primeiro turno, contudo, a primeira-dama passou a se dedicar mais à tentativa de impulsionar a candidatura da ex-ministra e pastora Damares Alves, que foi eleita senadora pelo Distrito Federal.

As tags “Bolsonaro Satanista” e “Maçonaria” estão entre os assuntos mais comentados do Twitter nesta terça-feira (4). Inclusive, um vídeo antigo do presidente Jair Bolsonaro (PL) participando de um encontro no que parece ser um templo maçônico está viralizando nas redes sociais.

Não se sabe a data da gravação, mas acredita-se que seja anterior a 2018, quando o então deputado Bolsonaro ainda não concorria ao Palácio do Planalto. Isso porque ele fala na gravação que não estava "candidato a nada". 

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"Estou cheio", "Preciso me esvaziar", "Só você aguenta minha energia espiritual". Era com frases como esta, e se referindo às interlocutoras como "menininha", que o líder religioso e ex-grão mestre da Grande Loja Maçônica da Bahia, Jair Tércio Cunha Costa, de 63 anos, anunciava de forma velada os abusos sexuais que teria cometido com mulheres que o tinham como guru espiritual.

Sob ameaças travestidas de atos de bondade para "purificar" a alma das vítimas, Jair Tércio teria mantido sob seu domínio sexual e manipulação psicológica pelo menos 14 mulheres adultas, jovens e adolescentes durante anos. O caso foi denunciado no Fantástico, da TV Globo, no domingo (2).

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Quem conta os detalhes para o Estadão é uma das vítimas, Tatiana Badaró, de 33 anos, que denunciou o autoproclamado "guru" junto com outras 13 vítimas, todas de Salvador, na Ouvidoria do Conselho do Ministério Público e Projeto Justiceiras. Jair Tércio está sendo acusado por elas de ter cometido crimes de abuso sexual e psicológico. O procedimento investigativo foi aberto semana passada, no Ministério Público da Bahia, e corre sob sigilo, coordenado pela promotora Sara Gama.

Procurado pelo Estadão, o MP informou que ainda não pode adiantar detalhes do procedimento, e que está na fase de levantamento de provas e ouvindo as partes envolvidas. A promotora Sara Gama preferiu não se pronunciar neste momento.

Entre as supostas provas já coletadas, há gravação telefônica entre Tércio e uma menor registrada em um Boletim de Ocorrência, em Salvador, na qual a garota informa que sua mãe a levará ao ginecologista e que teria 'perdido a virgindade' com ele. Tércio, então, pede para que ela não vá. A defesa do guru espiritual nega as acusações.

Tatiana conta que após denunciar o caso em suas redes sociais, recebeu outros 200 relatos de mulheres que sofreram abusos de Jair Tércio, mas somente 14 quiserem se expor ao MP. O ato mais antigo teria ocorrido há 41 anos.

Os abusos, relatam Tatiana e outra vítima, que preferiu não ter sua identidade revelada, ocorriam em duas residências de Jair Tércio, em Salvador: uma no apart hotel Victoria Marina, no Corredor da Vitória, bairro nobre da Capital, e outros na casa do bairro de São Tomé de Paripe, em frente à praia de Inema. Outros, ainda, ocorriam no município de Piatã, na Chapada Diamantina, onde eram organizados retiros espirituais nas montanhas.

Lavagem cerebral

Tatiana tinha somente 15 anos quando foi levada pelo então namorado e ex-marido à Organização Científica de Estudos Materiais, Naturais e Espirituais, a Fundação Ocidemnte, onde foi apresentada a Jair Tércio, tido como líder espiritual do chamado Imutabilismo, um movimento religioso criado por ele.

Tércio dizia ter sido a reencarnação do profeta Moisés, do filósofo Baruch Spinoza, do artista renascentista Leonardo da Vinci e do líder espiritual hindu Mahavira. Os ensinamentos do "guru" estariam compilados no livro Arca Sagrada, supostamente escrito por ele.

Até chegar ao ato sexual, Jair Tércio construía uma relação de confiança com as mulheres, por meses ou anos, até informá-las que deveriam passar por um "tratamento" ou "purificação" a fim de que fossem perdoadas por algum suposto ato tido como promíscuo ou alcançar o que desejassem naquele momento. No caso de Tatiana, que engravidou do namorado aos 16 anos, para ser purificada de sua "conduta promíscua" nesta encarnação e reparar o Karma, era necessário ceder aos atos sexuais de Jair Tércio. Assim foi entre os anos de 2007 e 2015.

"Estava em um momento de imensa vulnerabilidade. Quando você procura um ambiente religioso, você vai de peito aberto. Ele se colocava como minha salvação...Eu duvidava de minha própria sanidade. Não sabia se eu estava louca", disse. Ficava em dúvida sobre a correção de Jair Tércio, mas temia represálias do grupo maior. "Iriam dizer que eu estava mentindo".

No primeiro ano, Tatiana foi abusada todas as quartas-feiras à noite, ela lembra. Passado este período, pelo menos uma vez ao mês. Até que, certa vez, ao ter acesso ao celular do líder espiritual, encontrou mensagens idênticas para muitas mulheres da Fundação. Percebeu que estava sendo abusada e rompeu. "É uma lavagem cerebral", afirmou.

Outra vítima que não quer ter a identidade revelada neste momento, diz que sofreu abuso duas vezes, nos anos de 2006 e 2007. Também levada pelo namorado para a Fundação Ocidemnte, ouviu de Jair Tércio que precisava passar por uma purificação para que pudesse engravidar de seu hoje ex-marido, também adepto do movimento Imutablismo. "Ele [Jair Tércio] começou enviando mensagens por SMS dizendo que eu devia me masturbar", lembrou. "Me chamava de menininha".

Até que, cerca de um ano após, disse que havia chegada a hora do tratamento de purificação dos chacras para que ela viesse a engravidar do marido. No apart hotel, pediu que ela fosse ao banheiro, tirasse a roupa e deitasse na cama com um lençol cobrindo seu corpo. Após pairar sua mão no ar sobre ela, tocou em sua vagina. "Fiquei estática, não sabia o que fazer (...), depois ele me penetrou".

O que diz a defesa

A reportagem teve acesso a três contatos de telefones móveis de Jair Tércio Cunha Costa, mas ele não atendeu às ligações. Procurado pelo Estadão, seu advogado de defesa, Fabiano Pimentel, enviou nota de esclarecimento na qual nega violência física e psicológica e diz que "que todas as relações que [Jair Tércio] teve, em toda a sua vida, foram consentidas e marcadas por carinho e afeto".

"Apesar de sua trajetória no campo dos estudos da espiritualidade e de ser autor de diversas obras literárias, fatores que o alçaram a autoridade na matéria, o Sr. Jair Tércio nunca se valeu de sua posição para lograr vantagens espúrias, principalmente em âmbito sexual", disse o texto. Até o momento, diz ainda, "o Sr. Jair Tércio não foi intimado a comparecer a nenhum interrogatório, mas já se colocou à disposição das autoridades para esclarecimentos, inclusive por acreditar que todos os fatos serão elucidados no curso do processo".

A Grande Loja Maçônica do Estado da Bahia (GLEB) também soltou nota à imprensa informando que Jair Tércio, que ocupou a cadeira de Grão Mestre da entidade, responderá à sindicância interna, já instaurada, "tendo sido cautelarmente afastado das atividades regulares na maçonaria, com seus direitos maçônicos suspensos". A entidade também afirma que práticas reprováveis e à margem da lei, realizadas por qualquer indivíduo precisam ser apuradas e, se comprovadas, devem ter sanções legais aplicadas.

A GLEB ressalta que todos os membros da maçonaria possuem o direito a um julgamento pelo Tribunal Maçônico, "respeitada a garantia da ampla defesa e do contraditório". Por essa razão, a instituição não comentará nem emitirá juízo de valor do processo, que tramita em sigilo.

Já a Fundação Ocidemnte, com sede em Salvador, informa em nota de esclarecimento, em seu site, que foi idealizada pelo "educador" Jair Tércio Cunha Costa, o qual, desde 2017, "não exerce mais nenhuma função ou atividade na instituição, e nem em suas unidades parceiras". Afirma, ainda, que "não é, e nunca foi, uma organização religiosa" e que o desenvolvimento humano é "através de processos de ensino-aprendizagem-sentimento, pesquisas e extensão que incluem meditação, consciência e autoconhecimento, sem qualquer tipo de conotação religiosa ou vínculo com instituições com este perfil".

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

No próximo domingo (30), a maçonaria será o tema do passeio do 'Olha! Recife'. Um roteiro especial foi montado para abordar a participação dessa sociedade filantrópica na formação histórica, social e política do Recife. O tour passará por vários edifícios que possuem símbolos maçônicos em suas fachadas e interiores, e sairá da Praça do Arsenal, às 9h.

Foram escolhidos locais como o Liceu de Artes e Ofícios, construído pela Sociedade de Intelectuais e Artistas Liberais e a igreja de São José do Ribamar, erguida por uma irmandade formada por artesãos recifenses, que apresenta símbolos da maçonaria em seu frontão, balcões, janelas do coro e altar.

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Algumas lojas maçônicas também estão incluídas no roteiro, como a Loja da Conciliação, onde funciona um museu que abriga móveis, objetos históricos, quadros, lustres e as cadeiras utilizadas por Dom Pedro II e a Imperatriz Teresa Cristina em visita ao Recife em 1859. Além disso, a história e as curiosidades que envolvem a cultura dessa sociedade centenária será apresentada aos participantes do passeio.

No dia 2 de agosto, o tema do passeio será o Pátio de São Pedro. O conjunto do pátio é atualmente formado por 63 imóveis e é protegido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). O roteiro levará os participantes ao Memorial Chico Science, Memorial Luiz Gonzaga, o Núcleo Afro do Recife  e a Casa do Carnaval. O passeio sairá às 14h, também da Praça do Arsenal.

Serviço

Olha! Recife a Pé - Recife Maçônico

Domingo (30 de julho) | 9h

Encontro na Praça do Arsenal - Centro de Atendimento ao Turista (CAT)

Olha! Recife a Pé

Pátio de São Pedro

Quarta-feira (2 de agosto) | 14h

 

Encontro na Praça do Arsenal - Centro de Atendimento ao Turista (CAT)

O deputado federal Cabo Daciolo (PTdoB-RJ) subiu à tribuna da Câmara, nessa quinta-feira (17), para fazer recomendações religiosas ao presidente Michel Temer (PMDB). Dando um tom de pregação ao discurso, o parlamentar, que é evangélico, pediu que o peemedebista “abandonasse o satanismo e corresse para Deus”. 

“Presidente Michel Temer, assim manda dizer o Senhor para ti: abandone a maçonaria, abandone o satanismo e vem correndo para Deus. Vem correndo para Jesus Cristo”, declara. “Arrependa-se dos seus pecados e vem correndo para Jesus Cristo. Diz a assim a palavra do senhor, não me agrada a morte de ninguém, arrependa-se e viva”, acrescenta o parlamentar.

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Antes disso, deputado disse que não iria falar sobre religião, mas sobre Deus. Além disso, ele pede que a população “ore” pela nação. 

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"Profetismo"

Daciolo é conhecido por suas posturas polêmicas. Em publicações no Facebook, ele diz que "a profecia de cumpriu em 9 dias" ao se referir a prisão do ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB). Segundo ele, no dia 8 de novembro esteve na tribuna da Câmara para avisar ao peemedebista da prisão. "A Lava-Jato vai bater na sua porta daqui a pouquinho", frisou na ocasião. 

O parlamentar também é a favor de uma intervenção federal no Estado, que passa por dificuldades financeiras, sob a administração do atual governador Luiz Fernando Pezão (PMDB).

O ex-governador e pré-candidato à Presidência da República, Eduardo Campos (PSB) terá agenda intensa no Estado de São Paulo na próxima terça-feira (10). O líder do PSB se encontrará com um grupo de maçônicos na capital paulista.

Também faz parte da agenda do ex-gestor a participação no ciclo de debates com presidenciáveis na Amcham  e do encontro com o Movimento Todos Pela Educação. Na última pesquisa realizada DataFolha, Campos aparece em terceiro lugar com 6% das intenções de voto em São Paulo.        

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A Maçonaria, representada pelo Grande Oriente Independente de Pernambuco recebeu a adoção, na manhã deste sábado (20), da Praça Frei Caneca, situada nas proximidades do Forte das Cinco Pontas, no bairro de São José. A ação foi comandada pelo prefeito João da Costa, que delegou à ordem a responsabilidade pela manutenção, limpeza e segurança dessa área histórica (local onde ocorreu o morticínio do frade revolucionário).

Segundo o ministro da Secretaria de Educação e Cultura da Maçonaria, Marcos Cabral, está nos planos transformar o local em um centro cultural democrático. “Vamos levar alunos da rede municipal a cada dois meses para contar a história desse mártir, colocar uma escultura em tamanho natural de Frei Caneca e construir uma concha acústica para a realização de eventos cívicos", afirma Cabral.

A parceria faz parte do programa Adote o Verde, que tem por objetivo conseguir parceiros para preservar as áreas verdes da cidade, estimulando a consciência ambiental na sociedade e reduzindo os custos do município com manutenção

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