Joan Camilo Corredor, 36 anos, colombiano. Há 15 anos deixou Bogotá, sua cidade natal, para viajar. Para o sustento, se "profissionalizou" na arte de rua, nos malabares. Com o que ganha, diz ele, dá para ser feliz.
Ele conta que treina todos os dias para conquistar a admiração do público e conseguir algumas contribuições de espectadores do seu espetáculo de cerca de 1 minuto. É o tempo em que o sinal está vermelho. No curto espaço, Joan prende a corda bamba, sobe nela com a simplicidade de quem sobe um degrau e faz seu show de malabarismo em cima da corda.
##RECOMENDA##Corredor passou por Cuba, Equador, Peru, Bolívia e agora o Brasil, mais precisamente, o Recife. "É uma viagem de 15 anos já. Muitas pessoas trabalham para viajar. Eu vivo viajando", afirma.
O LeiaJá o encontrou no cruzamento da Rua 48 com a Conselheiro Portela, no Espinheiro, zona Norte do Recife, mas ele não tem ponto fixo. "Se você vir um malabarista em cima da corda, sou eu. Entre os que fazem malabares aqui, sou o único que faz esse número", garante Corredor.
O artista tem saudade da sua terra, mas veio ao Brasil pensando no futuro da família, principalmente, sua filha. "Para que minha filha nascesse no Brasil. Eu queria que minha filha fosse brasileira, pela oportunidade de vida que se tem aqui. Com um grande esforço e um bom trabalho dá para voltar um pouco melhor (para Bogotá)", projeta.
Entre uma moeda e outra, o colombiano consegue juntar o suficiente para viver. "Comida, aluguel, viagem, cultura, mar, terra, montanha... Dá pra tudo na vida. Não dá pra ser exigente. É preciso o necessário. Com isso dá para se viver feliz sempre", diz.
[@#video#@]