Tópicos | Marcelo Knobel

Nesta terça-feira (9), a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) divulgou uma nota de repúdio a um ataque cibernético sofrido pelo webinário Atlântico Negro, que era conduzido pela professora da instituição, Dra. Lucilene Reginaldo, quando a sala virtual foi invadida por vozes e imagens que interromperam a fala dela e dos demais participantes. 

“Esse gesto violento e autoritário, procura também, por meio da intimidação, calar os avanços que a sociedade realizou nas últimas décadas no reconhecimento da injustiça representada pela escravidão. Procura, na mesma lógica racista que sustentou a escravidão, ocultar a competência intelectual dos negros, impedir sua manifestação pública e seu direito elementar de ter protagonismo na construção do conhecimento a respeito de sua própria história. Ao gesto mesquinho que procura intimidar o conhecimento e a verdade, interpomos nosso compromisso de que continuaremos ao lado do cidadão e da cidadania, promovendo a universidade como espaço plural, atento aos fatos e comprometido com a verdade e com a justiça.” diz um trecho da nota, que é assinada pelo reitor da universidade, Marcelo Knobel. 

##RECOMENDA##

LeiaJá também

--> Unicamp anuncia mudanças no vestibular

O governador Geraldo Alckmin nomeou nesta terça-feira, 4, o físico Marcelo Knobel, de 48 anos, para o cargo de reitor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Com 52,6% dos votos, Knobel venceu em primeiro turno a consulta à comunidade para escolha do novo reitor.

O físico ficará no cargo por quatro anos e será o 12º reitor na linha de sucessão de Zeferino Vaz (1966-1978), fundador da Unicamp. A nomeação vai ser publicada no Diário Oficial desta quarta-feira, 5.

##RECOMENDA##

Knobel é professor titular do Instituto de Física Gleb Wataghin (IFGW) e foi pró-reitor de Graduação da Unicamp entre 2009 e 2013. A química Tereza Atvars será sua vice-reitora. Ela foi pró-reitora de Pós-Graduação da instituição entre 2005 e 2009 e pró-reitora de Desenvolvimento Universitário de 2013 a 2016.

Em entrevista, em 20 de março, Knobel disse que a crise financeira pela qual a instituição atravessa continuará a ser o grande desafio da gestão. A Unicamp terminou o ano passado com um déficit de R$ 229,5 milhões, já que gastou mais com a folha de pagamento dos servidores do que os R$ 1,98 bilhão que recebeu do governo do Estado - principal fonte de receita da instituição.

Para Knobel, o momento exigirá uma gestão financeira moderna e eficiente. Ele também defendeu que será necessário um maior diálogo com o governo estadual.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando