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A Comissão Executiva Nacional do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) publicou uma nota de solidariedade à governadora Raquel Lyra (PSDB), pelos “comentários agressivos” do deputado estadual Álvaro Porto sobre seu discurso na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), nesta quinta-feira (1). O partido se colocou à disposição da gestora estadual caso ela queira tomar medidas jurídicas contra o parlamentar, e afirmou que o Conselho Nacional de Ética e Disciplina deverá “avaliar eventuais medidas disciplinares contra o deputado”. 

“Nosso partido luta incessantemente para que as mulheres sejam protagonistas de verdade na política e em todos os espaços de poder. Nós, tucanos, temos muito orgulho de termos eleito uma jovem e competente mulher como governadora de Pernambuco e não podemos tolerar manifestações agressivas contra ela venha de quem vier. Muito menos de um deputado do próprio PSDB”, diz a nota (veja a íntegra abaixo). 

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Governadora reforça necessidade de diálogo e respeito 

Após sua saída da Alepe, a governadora publicou em seu perfil oficial no Instagram um trecho do discurso que fez aos parlamentares. Ela reforçou a necessidade de “diálogo e respeito entre os poderes”. 

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Diretório estadual também se manifesta 

O diretório estadual do PSDB também divulgou uma nota para se manifestar contra as “recentes demonstrações de desrespeito” do presidente da Alepe contra sua correligionária. O grupo reiterou que os preceitos democráticos devem ser conduzidos conforme a Constituição Federal, defendendo que a harmonia entre os poderes da República. 

“O PSDB entende também que ataques como este ultrapassam a já reprovável ofensa à esfera pessoal, atingindo igualmente a independência dos poderes e os mais valiosos princípios democráticos, responsáveis por alçar de forma inédita uma mulher ao mais alto posto do Poder Executivo estadual”, afirmou. 

Álvaro Porto de pronunciou sobre o ocorrido

O deputado Álvaro Porto, enviou, ao final do dia, uma nota de esclarecimento sobre o ocorrido. Ele afirma "que usou uma expressão não condizente com o contexto e local ao avaliar o discurso da governadora Raquel Lyra após a sessão de abertura dos trabalhos legislativos de 2024".

Apesar de admitir o erro, o parlamentar reforça a opinião proferida, ao considerar que o discurso da governadora foi desconectado da realidade do estado. Além disso, ele acrescentou "que sua reação é fruto de indignação em relação à falta de resultados do governo em questões sérias como saúde e segurança, por exemplo".

Entenda 

Na manhã desta quinta-feira (1), a governadora Raquel Lyra (PSDB) esteve presente na Alepe para receber os deputados no retorno às atividades legislativas no estado. Os poderes Executivo e Legislativo passam atualmente por maus bocados, após Lyra ter entrado com uma ação contra a Casa devido a trechos controversos da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que foi aprovada. 

Confira as notas na íntegra:

Comissão Executiva Nacional do PSDB

A Comissão Executiva Nacional do PSDB manifesta sua integral solidariedade à governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, pelos comentários agressivos contra ela emitidos pelo presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco, Álvaro Porto. 

Nosso partido luta incessantemente para que as mulheres sejam protagonistas de verdade na política e em todos os espaços de poder. Nós, tucanos, temos muito orgulho de termos eleito uma jovem e competente mulher como governadora de Pernambuco e não podemos tolerar manifestações agressivas contra ela venha de quem vier. Muito menos de um deputado do próprio PSDB. 

O Conselho Nacional de Ética e Disciplina do PSDB está pronto para avaliar eventuais medidas disciplinares contra o deputado Álvaro Porto e o PSDB está à disposição da governadora Raquel Lyra também para apoiá-la em eventuais medidas jurídicas que se fizerem necessárias. 

Comissão Executiva Nacional do PSDB  

Diretório estadual do PSDB

O diretório estadual do PSDB-Partido da Social Democracia Brasileira, vem a público manifestar seu descontentamento com as recentes demonstrações de desrespeito ao cargo e à pessoa da Governadora do Estado de Pernambuco, Raquel Lyra.  

A convivência democrática estabelecida em nossa Constituição Federal exige o respeito à independência e à harmonia entre os poderes da República; ao passo que o senso comum de urbanidade preza pela deferência às instituições de Estado e às pessoas que as representam.  

Ressaltamos que os pontos acima são aspectos mandatórios de quem opta pela vida pública; e, a quem divide a mesma agremiação partidária, denotam aspectos claros de civilidade.  

O PSDB entende também que ataques como este ultrapassam a já reprovável ofensa à esfera pessoal, atingindo igualmente a independência dos poderes e os mais valiosos princípios democráticos, responsáveis por alçar de forma inédita uma mulher ao mais alto posto do Poder Executivo estadual.  

Renovamos a cada dia nossa confiança na liderança da Governadora Raquel Lyra, sendo certo que Pernambuco seguirá avançando no combate a discriminação e na defesa da igualdade de gênero.  

Recife-PE, 01 de fevereiro de 2024 

 

O Conselho Indigenista Missionário (Cimi) publicou, nesta terça-feira (26), uma nota de repúdio contra os atos de violência praticados às crianças do Território Indígena (TI) Yanomami, e a permanência de grupos de garimpeiros em áreas protegidas e demarcadas. O órgão exige que medidas sejam tomadas pelo Estado para garantir a proteção dos povos e a retirada completa do garimpo ilegal na região. 

O Cimi se refere a vídeos que foram divulgados nas últimas semanas, que contêm cenas de crianças e adolescentes Yanomami, da macrorregião de Surucucu, sendo amarradas em estacas de madeira por garimpeiros que se negam a sair do território e continuam com a prática do garimpo ilegal. A imagens foram denunciadas, a princícpio, Hutukara Associação Yanomami (HAY). 

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O conselho afirma ainda que as inciativas de proteção que vêm sendo implementadas e acompanhadas pela gestão atual do governo federal “estão aquém do esperado”. São mencionados o Decreto de Crise Sanitária e Humanitária e a instalação da Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (Espin), mas “contrastam com a realidade evidenciada pelo relatório publicado em julho pelas Associações Hutukara, Wanasseduume Ye’kwana e Urihi”, afirma o Cimi. 

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O que diz o relatório: 

“Embora as ações de Proteção Territorial iniciadas em fevereiro de 2023, baseadas sobretudo na estratégia de ‘estrangulamento logístico’, tenham produzido importantes avanços no combate ao garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami, alguns pontos como a flexibilização do controle aéreo por dois meses, a limitação dos esforços de controle territorial a somente duas bases de proteção e a participação limitada das forças armadas não possibilitaram o real controle da atividade, que ainda persiste em alguns núcleos de resistência na TIY”. 

Diante disso, o Cimi exige: 

– A retirada, em regime de urgência, de todos os garimpeiros do território Yanomami, para evitar uma tragédia maior com crianças, adolescentes e toda população Yanomami nas regiões ainda com presença do garimpo; 

– Que haja uma melhor coordenação das operações que têm a participação da Polícia Federal, Ibama, Exército, Funai e Força Nacional; 

– Que, onde for necessário para garantir a segurança dos indígenas e das equipes dedicadas à assistência da população, seja garantida também a presença das forças de segurança; 

– Que, além da definitiva desintrusão dos garimpeiros, seja efetivada a devida e contínua proteção do território Yanomami, para garantir que as operações de combate ao garimpo tenham efeito duradouro e que o atual cenário de invasões e dilapidação do território não mais se repita. 

A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), a Universidade de Pernambuco (UPE), a Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) e o Instituto Federal de Pernambuco (IFPE), a Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), entre outras, juntamente com a Academia Pernambucana de Ciências (APC), assinaram notas de repúdio contra as medidas do Governo Federal na área de ciência e tecnologia do país. Segundo as notas, as medidas, sendo a última o corte de R$ 690 milhões do Ministério de Ciência, Tecnologia e Informação (MCTI), estariam agravando a situação do setor.

Em nota, as instituições lembram que a medida de cortar verba do MCTI, na última quinta-feira (7), sequer era de conhecimento do ministro e que a decisão contou com a participação do Ministro da Economia. “O Ministério da Economia decidiu unilateralmente cortar 690 milhões de reais do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação, o MCTI – cujo Ministro nem sabia desta decisão, segundo ele próprio, e sequer esboçou qualquer reação – recursos estes aprovados em todas as instâncias, com conhecimento e participação do próprio Ministério da Economia”.

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No documento da UFPE e da APC, também foi apontado que o Congresso acabou sendo conivente com tal decisão. “Passaram por cima de Leis recentemente aprovadas, e o Congresso, apesar de estar tentando reagir, foi conivente e aprovou a medida que fragiliza drasticamente a Ciência e Tecnologia do Brasil”, disseram em outro trecho.

 Em nota assinada pelo IFPE e pela Iniciativa para Ciência e Tecnologia no Parlamento (ICTP.BR), as instituições afirmam o argumento do Ministério da Economia que diz que os recursos transferidos para o MCTI não estão sendo utilizados e isso afronta à comunidade. “Cabe lembrar que esses recursos são para crédito, são reembolsáveis, e não interessam à indústria. Já nos manifestamos anteriormente sobre a estratégia perversa de alocar 50% do total dos recursos do FNDCT para crédito reembolsável, o qual, uma vez não utilizado, será recolhido ao Tesouro no final do ano", pontuam.

Apesar da reação imediata da comunidade científica e de vários órgãos, a situação continua sem solução e seu impacto é diretamente nas bolsas de pesquisas, recursos e editais já anunciados e lançados de novos projetos. Não é a primeira vez que as bolsas são lesadas, uma vez que, anteriormente, já houve cortes, panes no sistema do CNPq, entre outros.

Confira a nota na íntegra.

“Alto lá”: o ministro do Trabalho e Previdência, Onyx Lorenzoni, publicou vídeo nesta quarta-feira (8) afirmando que a nota em repúdio ao discurso do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) no 7 de Setembro, emitida pelo Democratas, não representa a opinião dos filiados. Veterano na sigla e aliado do presidente, o ministro diz ter sido surpreendido e fala que outros democratas não foram consultados. "A nota diz que repudia veementemente a fala do presidente da República. Alto lá: qual filiado do DEM foi consultado a respeito do teor dessa nota?", questionou Lorenzoni.

“Esta nota não me representa e eu a repudio em nome de milhões de brasileiros que querem um Brasil democrático, livre, em que todas as instituições representam verdadeiramente o pensamento da sociedade brasileira. Vamos ficar do lado de quem? Da bolha, da velha política ou do novo caminho de liberdade e de democracia do Brasil? Eu já escolhi o meu. Espero que os senhores, presidentes do DEM e do PSL, tenham essa consciência”, continuou o também parlamentar.

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O DEM assinou, junto ao PSL, uma nota de repúdio ainda na terça-feira (7), durante a repercussão das manifestações do Dia da Independência. As legendas afirmam que Bolsonaro insurgiu contra as instituições STF e TSE. “Repudiamos com veemência o discurso do senhor presidente da República ao insurgir-se contra as instituições de nosso país. Hoje se torna imperativo darmos um basta nas tensões políticas, nos ódios, conflitos e desentendimentos que colocam em xeque a Democracia brasileira e nos impedem de darmos respostas efetivas aos milhões de pais e mães de família”, escreveram as siglas no manifesto conjunto.

O PSL é o partido pelo qual Bolsonaro foi eleito em 2018 e desde então, ganhou expressividade no Congresso Nacional. Em 2019, o presidente deixou o PSL por conflitos de interesse e tensão com os dirigentes.

O Ministério da Defesa emitiu nota de repúdio à fala do presidente da CPI da Covid, senador Omar Aziz (PSD-AM), sobre suposto envolvimento de integrantes das Forças Armadas em ilícitos.

"Fazia muitos anos que o Brasil não via membros do lado podre das Forças Armadas envolvidos com falcatrua dentro do governo, fazia muitos anos", disse o parlamentar durante depoimento da sessão da comissão desta quarta-feira, 7.

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A declaração foi dirigida ao depoente Roberto Dias, que foi sargento da Aeronáutica e cujo nome foi citado em denúncias de irregularidades na aquisição de vacinas pelo governo federal.

Na nota, assinada pelo ministro da Defesa Walter Braga Neto e pelos comandantes de Marinha Exército e Aeronáutica, chama a acusação de "grave, infundada e irresponsável". "As Forças Armadas não aceitarão qualquer ataque leviano às instituições que defendem a democracia e a liberdade do povo brasileiro", diz o documento, que se deteve à fala do senador, sem entrar no mérito da prisão de Dias, ordenada por Aziz durante a sessão.

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) divulgou a nota nas redes sociais sem fazer comentários.

Nesta quinta-feira (3), a Universidade de Pernambuco (UPE) emitiu uma nota de repúdio a um ataque cibernético de cunho racista ocorrido no último dia 26 de novembro, durante a Semana Universitária, no evento “Desafios e perspectivas para a jurisdição constitucional brasileira”, promovido pela Faculdade de Ciências da Administração e Direito (FCAP). De acordo com a instituição de ensino, durante a transmissão, um participante de nome “Breno” ofendeu um dos palestrantes. 

Segundo a nota, medidas foram tomadas para identificar os responsáveis pelo ataque. “A missão da UPE é produzir conhecimento de forma livre e democrática. Tentativas de intimidação não vão impedir a manifestação pública na defesa do protagonismo intelectual dos negros, iniciativa que a lógica racista busca desesperadamente evitar de forma violenta e autoritária”, diz parte do texto assinado pelo reitor Pedro Henrique de Barros Falcão. 

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A  instituição de ensino também se solidarizou “com todas as pessoas que já sofreram preconceito, constrangimento ou discriminação por raça, gênero, etnia, religião e/ou cultura”. “Reafirmamos, assim, nosso compromisso em atuar na promoção das políticas públicas de direitos e na inclusão social”, acrescentou a Universidade.

A Universidade de Pernambuco (UPE) divulgou, nesta quarta-feira (4), uma nota de repúdio às condições do julgamento da influenciadora digital Mariana Ferrer. No comunicado, a instituição reforça que espera que sejam “apuradas as responsabilidades dos envolvidos”.

Confira na íntegra a nota:

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"Repudiamos a omissão e a falta de responsabilidade da justiça na condução do processo de julgamento do caso Mariana Ferrer ocorrido em Santa Catarina, em audiência repleta de cenas estarrecedoras de total desrespeito à dignidade das mulheres e da pessoa humana.

A absolvição do acusado André de Camargo Aranha, em segunda instância, apoiou-se no entendimento de que não houve a intenção de estuprar, desconsiderando todas as provas existentes.

Esperamos que o sistema de justiça cumpra sua responsabilidade de garantir os direitos humanos e que sejam apuradas as responsabilidades dos envolvidos”.

 

Nesta terça-feira (9), a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) divulgou uma nota de repúdio a um ataque cibernético sofrido pelo webinário Atlântico Negro, que era conduzido pela professora da instituição, Dra. Lucilene Reginaldo, quando a sala virtual foi invadida por vozes e imagens que interromperam a fala dela e dos demais participantes. 

“Esse gesto violento e autoritário, procura também, por meio da intimidação, calar os avanços que a sociedade realizou nas últimas décadas no reconhecimento da injustiça representada pela escravidão. Procura, na mesma lógica racista que sustentou a escravidão, ocultar a competência intelectual dos negros, impedir sua manifestação pública e seu direito elementar de ter protagonismo na construção do conhecimento a respeito de sua própria história. Ao gesto mesquinho que procura intimidar o conhecimento e a verdade, interpomos nosso compromisso de que continuaremos ao lado do cidadão e da cidadania, promovendo a universidade como espaço plural, atento aos fatos e comprometido com a verdade e com a justiça.” diz um trecho da nota, que é assinada pelo reitor da universidade, Marcelo Knobel. 

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Seis importantes entidades da Arquitetura e Urbanismo declararam nesta terça-feira, 30, apoio à Ordem dos Advogados do Brasil e ao seu mandatário, Felipe Santa Cruz, depois que o presidente Jair Bolsonaro falou sobre o desaparecimento de seu pai, Fernando, no auge do regime de exceção, em fevereiro de 1974.

As declarações do presidente "atacam preceitos basilares do Estado Democrático de Direito e desrespeitam a memória das vítimas da ação violenta do Estado Brasileiro durante o período da ditadura militar", dizem arquitetos e urbanistas, por meio de nota divulgada conjuntamente pelo Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB), Federação Nacional dos Arquitetos e Urbanistas (FNA), Associação Brasileira de Ensino de Arquitetura (ABEA), Associação Brasileira de Escritórios de Arquitetura (AsBEA), Associação Brasileira de Arquitetos Paisagistas (ABAP) e Federação Nacional dos Estudantes de Arquitetura e Urbanismo (FENEA).

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Na segunda-feira, 29, Bolsonaro comentou a atuação do Conselho Federal da OAB, no episódio da tentativa de quebra do sigilo do advogado de Adélio Bispo, que o esfaqueou no dia 6 de setembro de 2018, em Juiz de Fora (MG). O presidente queixou-se da Ordem e apontou para o pai de Felipe. "Um dia, se o presidente da OAB quiser saber como é que o pai dele desapareceu no período militar, eu conto para ele. Ele não vai querer ouvir a verdade. Conto pra ele. Não é minha versão. É que a minha vivência me fez chegar a essas conclusões naquele momento", disse.

"Manifestações como essas não são compatíveis com o cargo de Presidente da República, o qual deve respeito à Constituição Federal e às instituições republicanas democraticamente constituídas", pregam as entidades da Arquitetura e Urbanismo.

A nota segue. "As entidades profissionais têm papel fundamental para a independência e autonomia na prática profissional em prol do desenvolvimento, para o bem da sociedade."

As seis entidades da Arquitetura e Urbanismo consideram que "ataques velados ou diretos a essas instituições, bem como a seus dirigentes, guardam intenções diversas, entre as quais desqualificar aquelas entidades que se posicionam de forma crítica e autônoma no cumprimento de suas missões institucionais e na defesa da sociedade".

"Expressamos nossa solidariedade a todas as vítimas dos períodos de exceção a que foi submetido nosso país, desde aqueles que sofreram restrições de liberdade de atuação profissional e de cátedra, até aqueles torturados, 'desaparecidos' ou mortos."

Arquitetos e urbanistas reiteram "compromisso com a democracia e os direitos humanos, entre eles os direitos políticos, sociais e civis, tal qual o direito à cidade justa e democrática". "Tais preceitos são imprescindíveis para, entre outros propósitos, o livre exercício das profissões em prol do desenvolvimento da Nação de forma republicana e democrática", pregam os profissionais.

O Conselho Estadual de Direitos Humanos da Paraíba (CEDH-PB) emitiu uma nota pública repudiando a postura dos policiais da Paraíba e de Pernambuco na ação que resultou em oito mortos na cidade de Barra de São Miguel-PB no dia 2 de julho. A operação procurava suspeitos de envolvimento na morte de um policial militar ocorrida no dia anterior em Santa Cruz do Capibaribe, Agreste de Pernambuco.

Os corpos das vítimas foram transportados em caçambas de picapes, permitindo que a população visualizasse e fizesse registro. Os policiais aparecem sendo aplaudidos em vídeos que circulam nas redes sociais.

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Para o Conselho, o tratamento dado transformou o ocorrido em um "espetáculo macabro de manipulação e exibição de cadáveres, em total desacordo com as regras de conduta da atividade policial, excedeu todas as raias da legalidade".

De acordo com o CEDH-PB, a cena do confronto exigia preservação, para fins do trabalho necessário da perícia criminal, e afastamento do público, para evitar a divulgação e exploração de cenas mórbidas de morte e mutilação.

O texto acrescenta: "Cena de crime não é lugar para discurso público sobre a criminalidade ou busca de apoio popular, diante dos cadáveres tombados. Tal ato resvala na demagogia. Cenas de gelar o sangue, tais como cadáveres sendo despidos (com que finalidade? humilhação post-mortem?), carreata com cadáveres jogados na caçamba de caminhonete, corpos empilhados um sobre o outro como troféus em uma guerra tribal, cadáveres sendo alvejados por disparos inúteis foram amplamente divulgadas nas redes sociais dos Estados de Pernambuco e Paraíba, mediante filmagens de populares e até mesmo possivelmente de policiais, sendo certo que tais vídeos não poderiam ter sido produzidos sem o consentimento e a tolerância dos agentes policiais participantes da operação, cujos comandantes, aparentemente, procuraram atrair o público daquela urbe interiorana para o espetáculo macabro, ao invés de afastá-lo, como seria seu dever".

Na visão do conselho, o cenário causa descrédito da atividade policial e o que se viu foi um "grotesco ato de vingança selvagem". O órgão também lamenta a morte do policial militar.

As secretarias responsáveis pela segurança pública de Pernambuco e da Paraíba foram cobradas a investigar rigorosamente os fatos e punir os responsáveis.

O caso

O soldado André José Silva foi morto durante troca de tiros com os criminosos no dia 1º de julho em Santa Cruz do Capibaribe. O sargento Moacir Moreira da Silva também ficou ferido. No dia do ocorrido, a Secretaria de Defesa Social (SDS) lamentou a morte do soldado nas contas oficiais. A Polícia Federal de Pernambuco também emitiu uma nota de pesar.

Os mortos na Paraíba foram identificados como Marcela Virgínia Silva do Nascimento, 32 anos; José Pedro Agostinho da Silva, 30; Manoel José de Lima, 37; Adson Berigue de Lima, 29; José Adson de Lima; idade não informada; Reniere Alves de Souza; 32; Wedy Souza Vieira, 22; e um adolescente de 17 anos. Andson Berigue de Lima era vereador em Betânia, município do Sertão pernambucano. A Polícia Militar de Pernambuco afirma que o grupo foi baleado após atirar contra a equipe policial.

O Diretório Acadêmico de Direito da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) divulgou na manhã desta terça-feira (9) uma nota de repúdio contra suposta ação machista de um docente dentro de sala de aula. Segundo a nota, o professor, que não teve identidade revelada, teria falado que "mulher reclamava demais" e expressado que se uma das estudantes fosse esposa dele levaria uma surra “com uma toalha molhada, para não deixar marcas”.

O DA afirma que as declarações foram proferidas após o professor, que ministrava uma aula em uma turma do oitavo período, receber reclamações por decidir mudar a ordem da chamada. “Sem esperar pela manifestação discordante da sua fala, o professor deu início a um discurso abusivo e humilhante, que foi piorando em uma curva decrescente”, diz o pronunciamento.

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A nota garante que a situação narrada é comum na Faculdade de Direito do Recife e que “com certeza, todas as alunas possuem uma história de assédio dos professores para contar”. Por meio de nota, A pró-reitoria de assuntos acadêmicos da UFPE informou que os alunos devem formalizar em protocolo na reitoria a denúncia sobre os supostos atos machistas. Confira nota completa:

"A Pró-Reitoria para Assuntos Acadêmicos (Proacad) da UFPE informa que os alunos devem formalizar, no protocolo da Reitoria, a denúncia sobre supostos atos machistas na Faculdade de Direito do Recife, publicada na rede social Facebook. A Proacad destaca que é preciso, ao oficializar o pedido de apuração, apontar o responsável ou responsáveis pelos atos, a fim de que seja aberto um processo de sindicância. Por fim, a pró-reitoria reafirma a posição da UFPE de repúdio e combate a qualquer atitude discriminatória e de desrespeito na instituição."

Confira denúncia dos alunos completa:

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   A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (ANDIFES), órgão que representa oficialmente as instituições federais de ensino superior, emitiu nota de repúdio aos casos de violência decorrente da corrida eleitoral de 2018. O texto foi divulgado no site oficial da Associação, nessa sexta-feira (12). O órgão afirma que tais atos são condenáveis e ocorrem em todas eleições, mas no pleito deste ano é perceptível um avanço nos embates “que compromete a própria natureza da decisão democrática”.   

Para a Associação, os conflitos acabam por empobrecer a argumentação que é a principal forma de debater ideias. Ainda segundo o órgão, casos de violência e intolerância estão sendo constatados também no ambiente acadêmico das universidades federais, “lugar natural do embate de ideias, da diversidade, da argumentação”.  

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Ainda na nota, a ANDIFES afirma que é dever de todo cidadão combater atos de ataque motivados por racismo, homofobia ou qualquer forma de preconceito  "que atinja direitos e liberdades individuais". Confira o texto na íntegra:   

Nota Pública da Andifes contra a violência, em defesa da democracia 

A sociedade brasileira encontra-se dividida, vivendo hoje um processo eleitoral decisivo para seu destino. Como sabemos, episódios de violência relacionados a eleições ocorrem em cada pleito, sendo todos eles condenáveis, pois trazem componentes de violência ao que deveria ser momento de reflexão e debate. Neste pleito, entretanto, estamos constatando um perigoso agravamento do conflito, que compromete a própria natureza da decisão democrática. 

Primeiro, mais que o debate, é o conflito que se estende como nunca a toda a sociedade, empobrecendo a argumentação e diminuindo o valor mesmo do convívio democrático e das garantias próprias de um estado democrático de direito. Segundo, episódios de intolerância e violência (física ou simbólica) são hoje constatados até no ambiente de nossas universidades, que, como espaço essencialmente democrático, devem ser lugar natural do embate de ideias, da diversidade, da argumentação, e não de agressão e intolerância. 

A ANDIFES vem assim externar seu firme repúdio à cultura do ódio e da violência, que ora ameaça a sociedade e as universidades públicas, por meio de constrangimentos, ameaças e agressões. Em particular, no espírito e na letra da Constituição Federal, são deploráveis os ataques motivados por racismo, homofobia e toda ordem de preconceito que atinja direitos e liberdades individuais, não devendo qualquer cidadão com responsabilidade pública lavar as mãos e alegar neutralidade diante dessas ações, nem dos discursos eivados de violência que as suscitam. 

A ANDIFES junta-se, enfim, a todos os dirigentes e membros da comunidade acadêmica que ora envidam esforços por defender a democracia e por reforçar os laços de solidariedade em nossas instituições universitárias, que, como instituições públicas, gratuitas e inclusivas, são um exemplo de participação e decisão coletiva, bem como lugar de produção de conhecimentos, formação de cidadãos e defesa ativa dos direitos humanos, servindo assim à redução de desigualdades e à ampliação de direitos em nosso país.

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As cenas de violência deste domingo (8), antes do jogo entre Santa Cruz x Remo, pela Série C do Campeonato Brasileiro repercutiram durante toda esta segunda-feira (9). Pela manhã, o delegado Paulo Moraes da Delegacia de Repressão à Intolerância Esportiva prestou alguns esclarecimentos à imprensa acerca do caso e destacou qual o principal fator para a causa das confusões.

Agora a tarde, o Santa Cruz resolveu se pronunciar com uma nota de repúdio publicada em seu site. Confira o comunicado:

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O Santa Cruz Futebol Clube vem a público manifestar repúdio aos atos de violência ocorridos na tarde de ontem (08/07/18).

Atos de violência e de intolerância desportiva entre torcedores devem ser combatidos de forma enérgica pelas autoridades competentes.

O Santa Cruz Futebol Clube espera que todos os responsáveis sejam identificados e punidos com os rigores da Lei.

Por fim, agradece a todos os torcedores que ordeiramente compareceram ao Estádio do Arruda para torcer e vibrar por mais uma grande vitória.

Constantino Júnior

Presidente em exercício

A organização do Mimo divulgou, nesta segunda-feira (20), uma nota de repúdio a atitudes tomadas pela Polícia Militar de Pernambuco durante o evento, realizado neste fim de semana. De acordo com a organização e relatos de várias pessoas que estavam no local, a PM teria agido de forma truculenta para dispersar a platéia dos shows até às 23h.

Os representantes do evento, que é realizado há 14 anos em Olinda, afirmaram: “[O Mimo] jamais assistiu a uma situação semelhante e não compactua com esta atitude, que é contrária a tudo o que o festival representa e cultiva. O MIMO Festival repudia qualquer manifestação de violência e repressão desnecessária e exige das autoridades uma apuração de responsabilidade deste inaceitável comportamento”.

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No Twitter, uma internauta chegou a descrever a situação no pátio onde uma roda de coco interrompida como “um campo de batalha” após a chegada da PM, que teria abordado o grupo jogando spray de pimenta. No Facebook, um rapaz relatou história semelhante: “Ontem, na Mimo, a polícia militar avançou em massa contra o público do festival, com violência e truculência, apreendendo instrumentos de grupos de côco e usando spray de pimenta para dispersar e esvaziar a praça do Carmo”. Justificando o caso, a polícia afirmou que a atitude foi tomada após uma pessoa jogar uma garrafa em direção a um agente. 

A gestão municipal de Olinda respondeu por meio de nota: "A Prefeitura de Olinda pontua que deu todo suporte para a realização do Mimo Festival 2017, com a ação integrada de várias secretarias no intuito de apoiar o evento que acontece na cidade desde 2004".

Confira, na íntegra, a nota do MIMO:

"O MIMO Festival repudia a atitude da Polícia Militar de Pernambuco que, após o concerto de encerramento do evento neste domingo, 19 de novembro, avançou de forma truculenta sobre as pessoas que deixavam a Praça do Carmo, entre jovens, mulheres e crianças, utilizando bombas de efeito moral e violência física.

A produção esclarece que dispõe das autorizações dos órgãos públicos (Prefeitura de Olinda, Polícia Militar, Polícia Civil e da Ciatur) para a dispersão da plateia até às 23h. O incidente ocorreu por volta das 22h.

O festival, que nasceu na cidade-patrimônio há 14 anos e é realizado com programação gratuita, dissemina arte e cultura de forma democrática. Jamais assistiu a uma situação semelhante e não compactua com esta atitude, que é contrária a tudo o que o festival representa e cultiva.

O MIMO Festival repudia qualquer manifestação de violência e repressão desnecessária e exige das autoridades uma apuração de responsabilidade deste inaceitável comportamento."

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O Sindicato dos Agentes de Segurança Penitenciária (SINDASP-PE) divulgou, na noite da sexta-feira (7), uma nota de repúdio sobre as alegações do Chefe da Polícia Civil de Pernambuco, Joselito Amaral, referentes às supostas regalias que um dos detentos estaria recebendo

Na nota, o SINDASP declara que Amaral jogou a mídia contra a categoria e pede que ele se retrate publicamente, uma vez que não possui imagens que comprovem as regalias dentro da cela. 

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Quanto às afirmações de que o preso, Jorge Luiz Vilela Farias, tinha liberdade de entrar e sair do presídio, o sindicato afirma que é em decorrência da autorização de saída diária para trabalhar, assinada pelo Juiz de Execução Penal Roberto Costa Bivar.

Na nota, o sindicato defende que os profissionais estavam apenas cumprindo o seu trabalho. “Caso o detento faça delitos no período de saída e entrada, cabe sim o chefe de polícia civil direcionar o questionamento ao Magistrado e não querer culpar o agente penitenciário”.

Com relação à TV e ar condicionado, o SINDASP nega e conta que a chave da cela estava sob posse do gerente da Penitenciária Agro Industrial São João, onde o detento estava preso. 

O presidente do Santa Cruz, Alírio Morais, divulgou por meio de uma rede social do clube uma nota na qual repudia a ação da polícia militar durante o jogo contra o Vitória, ocorrido no Arruda no último sábado (28). Alegando ter recebido diversas denúncias de violência sofrida por torcedores durante a entrada no estádio, o mandatário coral afirma que irá entrar com um pedido de investigação junto ao Grupo de Trabalho de Combate à Violência no Futebol, do Governo do Estado.

Alírio diz ter em mãos, além das denúncias, vídeos que comprovam a ação o uso de força excessiva por parte dos policiais que deveriam fazer a segurança do jogo. O presidente garante que o ofício enviado ao governo pretende punir os envolvidos no caso. O LeiaJá flagrou algumas cenas de tumulto envolvendo torcedores e policiais durante o último jogo do tricolor na Série B. Um torcedor postou na internet um vídeo que mostra um confronto entre PMs e torcedores, na Avenida do Canal. Confira:

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Confira na íntegra a nota assinada pelo presidente do Santa Cruz:

“Desde a noite do último sábado (28), dezenas de torcedores do Santa Cruz Futebol Clube têm denunciado, por meios das redes sociais, uma série de agressões e tumultos no acesso às arquibancadas superior e inferior e no setor de sociais ocorridos no jogo contra o Vitória, realizado no sábado, no Arruda.

As principais queixas recaem sobre o processo de bloqueio e retenção dos torcedores em longas filas e na atuação violenta de alguns integrantes da Polícia Militar responsáveis pela organização do fluxo de entrada ao estádio.

Os torcedores falam do uso indevido do spray de pimenta e de atos violentos desnecessários praticados pelos policiais, que teriam gerado correria, derrubada das grades de proteção e até cenas de pisoteamento, expondo homens, mulheres, crianças e idosos.

Diante das denúncias, a Presidência do Santa Cruz Futebol Clube está encaminhando hoje pedido formal de investigação e esclarecimento dos fatos ocorridos ao Grupo de Trabalho de Combate à Violência no Futebol criado no âmbito do Governo do Estado e coordenado pelo Vice-Governador Raul Henry com o objetivo de prevenir e coibir a violência nos estádios. No ofício, estão anexados vários relatos de torcedores tricolores colhidos das redes sociais, inclusive vídeos.

O Grupo de Trabalho é composto por representantes de órgãos operativos da Polícia Militar de Pernambuco, instâncias do Judiciário estadual, Ministério Público, Prefeitura do Recife, Federação Pernambucana de Futebol, empresas operadoras de transporte urbano e diretores dos times da capital.

O Santa Cruz Futebol Clube, por meio de sua diretoria, reafirma o compromisso de defender os interesses e zelar pela integridade física e o conforto de sua imensa e fiel torcida. Os relatos dos torcedores são muito graves e precisam ser devidamente apurados para que tenhamos a garantia de que cenas e episódios lamentáveis como os que ocorreram no jogo do sábado não voltem a se repetir.

O Estádio do Arruda é a nossa casa, a casa da Torcida Mais Apaixonada do Brasil, e deve ser sempre um espaço de celebração do futebol e da paixão tricolor. A torcida é a maior protagonista deste espetáculo e tem que ser tratada à altura, devendo ser respeitada com relação aos direitos que lhe são inerentes e que fazem parte do Estatuto do Torcedor.

Assim, as agressões e violências praticadas contra ela são inaceitáveis, sendo certo que os responsáveis devem ser identificados, punidos e afastados definitivamente das operações de jogo.

A atuação da Polícia Militar é fundamental para que os espetáculos ocorram de forma pacífica e o comportamento indevido e exacerbado de alguns componentes da Corporação não deve ser tolerado sob pena de manchar o importante trabalho prestado pela maioria dos que compõem a instituição.

Alírio Moraes, presidente do Santa Cruz Futebol Clube, 30.11.2015"

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Nesta quarta-feira (9), o Governo do Estado emitiu uma nota informando medidas a fim de coibir ações criminosas promovidas pelas torcidas organizadas. O posicionamento foi divulgado após uma confusão entre torcedores do Payssandu, Náutico e Santa Cruz ter acontecido na noite dessa terça-feira (8). 

O Governo prometeu investigar de forma “rigorosa e urgente” para responsabilizar os culpados pelos tumultos. O poder público também pretende entrar com ação civil pública contra as torcidas organizadas e contra os respectivos clubes, além de prometer monitoramento e fiscalização das organizadas, bem como a atuação da Procuradoria Geral do Estado na ação civil pública em curso movida pelo Ministério Público Estadual para extinção das uniformizadas. 

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Confira a nota na íntegra:

Governo do Estado de Pernambuco

Por determinação do governador Paulo Câmara, o Governo do Estado de Pernambuco vai implementar uma série de medidas com o objetivo de, definitivamente, coibir as ações criminosas das torcidas organizadas. Serão adotadas as seguintes providências:

1) investigação rigorosa e urgente para identificação de todos os responsáveis pelos tumultos, com apuração dos danos havidos e ampla divulgação ao público, com vistas ao envolvimento da sociedade no combate ao comportamento mencionado;

2) ajuizamento pela Procuradoria Geral do Estado de ação civil pública, contra todas as torcidas organizadas notoriamente envolvidas nos tumultos, para a finalidade de se obter ressarcimento dos danos sofridos por particulares e pelo Poder Público;

3) ajuizamento pela Procuradoria Geral do Estado de ação contra os clubes de futebol da capital para fins de determinar o impedimento à prestação de qualquer auxílio, privilégio ou ajuda às torcidas organizadas respectivas, inclusive para obstar a utilização permanente ou ocasional de instalações dos clubes por parte das ditas torcidas organizadas;

4) atuação da Procuradoria Geral do Estado na ação civil pública em curso movida pelo Ministério Público Estadual para extinção das torcidas organizadas;

5) aprofundamento do monitoramento das atividades de torcidas organizadas para fins de identificação de hipóteses de incitação à violência ou de prática de crimes em geral, inclusive por meio da utilização da internet;

6) fiscalização das atividades das torcidas organizadas, com o intuito de apurar irregularidades no seu funcionamento,  inclusive quanto à venda de produtos com as respectivas marcas.

 

 

 

Nesta segunda-feira (6), um dia após o Clássico das Multidões, o Santa Cruz se manifestou sobre a violência sofrida pelos tricolores antes do jogo contra o Sport. Através de nota oficial, o clube repudiou a maneira como o Rubro-Negro da Praça da Bandeira recebeu os torcedores corais e a "truculência" aplicada pela Polícia Militar aos "homens, mulheres, jovens e crianças", com "agressões covardes".

Na nota, o Santa Cruz se manifesta que pedirá à Federação Pernambucana de Futebol para uma investigação para confirmar negligência do Sport no ocorrido. Consequentemente, o Tricolor pede que o clube leonino seja penalizado sob os termos do Estatuto do Torcedor e do regulamento do Campeonato Pernambucano. O time também espera que o Governo de Pernambuco identifique e puna os policiais que agrediram a torcida.

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LEIA A NOTA NA ÍNTEGRA:

O Santa Cruz Futebol Clube vem tornar público seu repúdio veemente à violência sofrida pela sua torcida no acesso ao Estádio da Ilha do Retiro, no clássico de domingo, 5 de abril de 2015. A violência que atingiu os torcedores do Santa Cruz não foi casual. É consequência da recorrente falta de estrutura oferecida pelo clube mandante para receber a torcida visitante.

Na ocasião, foi disponibilizado apenas um portão com poucas catracas para o acesso de quase 6 mil torcedores, causando tumulto e retardando a entrada ao estádio, como vem se tornando praxe nos clássicos realizados entre os dois clubes na Ilha do Retiro. Esse descaso gerou uma aglomeração desnecessária diante do portão mencionado, onde homens, mulheres, jovens e crianças ficaram expostos a riscos como empurra-empurra e confrontos com grupos de torcedores rivais, conforme pode ser comprovado por uma série de fotos que circulam desde ontem nas redes sociais.

A garantia do acesso tranquilo, ordeiro e seguro para a torcida visitante é um dever do clube mandante. A negligência – deliberada ou não – não pode ficar impune. O Santa Cruz Futebol Clube cobra da Federação Pernambucana de Futebol que os fatos sejam devidamente apurados e, confirmada a responsabilidade, que o clube mandante seja punido nos termos do Estatuto do Torcedor e do Regulamento do Campeonato Pernambucano.

Também causaram perplexidade as imagens veiculadas pelas emissoras de TV e redes sociais da truculência de alguns policiais militares que deveriam garantir a segurança de homens, mulheres, jovens e crianças, mas, ao contrário, agrediram de forma covarde aqueles que eram as vítimas da incompetência e negligência alheias. Não foi a primeira vez que torcedores e imprensa relataram agressões gratuitas praticadas por alguns policiais militares completamente despreparados para lidar com os torcedores que frequentam os estádios pernambucanos.

Não queremos acreditar que a violência praticada por alguns agentes do Estado esteja relacionada ao preconceito de setores da sociedade contra as camadas de mais baixa renda da população, exatamente o estrato social que caracteriza a torcida coral. Por isso, o Santa Cruz Futebol Clube espera que o Governo do Estado de Pernambuco identifique e puna exemplarmente os responsáveis. E que, de uma vez por todas, a postura da Polícia Militar passe a ser de respeito aos torcedores e suas famílias, independentemente das cores do seu time de coração.

O Comando da Polícia Militar de Pernambuco (PMPE) emitiu, nesta sexta-feira (28), uma nota pública de repúdio contra os manifestantes que atiraram uma bomba de tinta em um policial, na última segunda (24). O incidente aconteceu durante um protesto de comerciantes informais, no bairro da Boa Vista. A categoria exige a criação de um shopping popular no terreno do antigo Colégio Marista. 

No texto, a PMPE afirmou que ações de “indivíduos que não têm compromisso com o civismo e, tampouco, compreendem o direito à cidadania” não podem ser permitidas. A entidade lamenta o fato de o policial ter sido atingido no rosto e no uniforme com tinta branca, afirmando que “manchar com tinta a farde de um Policial Militar arrepia e contradiz os direitos democráticos conquistados pela sociedade durante anos de luta”. 

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Apesar da afronta e do princípio de confusão causado pela bomba de tinta, o policial – de identidade não divulgada – não respondeu com agressão. De acordo com a PMPE, o profissional agiu de “forma irrepreensível e com total respeito aos Direitos Humanos”, pois poderia agir por “outros meios de força, legalmente amparados, quando do exercício da sua nobre e honrosa missão”. 

Em nota divulgada nesta quarta-feira, a presidente Dilma Rousseff expressou "indignação e repúdio ao constrangimento imposto ao presidente Evo Morales por alguns países europeus, que impediram o sobrevoo do avião presidencial boliviano por seu espaço aéreo". Para Dilma, o "constrangimento ao presidente Morales atinge não só à Bolívia, mas a toda América Latina" e "compromete o diálogo entre os dois continentes e possíveis negociações entre eles".

Conforme informou nesta quarta-feira o jornal O Estado de S.Paulo, o chanceler boliviano, David Choquehuanca, afirmou que o avião de Morales foi proibido de aterrissar em Portugal para uma escala e impedido de entrar no espaço aéreo francês em razão da desconfiança de que o ex-agente americano Edward Snowden estivesse a bordo. O incidente ocorreu após Evo declarar, na Rússia, estar disposto a avaliar um pedido de asilo feito pelo fugitivo.

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"O noticiado pretexto dessa atitude inaceitável - a suposta presença de Edward Snowden no avião do Presidente -, além de fantasiosa, é grave desrespeito ao Direito e às práticas internacionais e às normas civilizadas de convivência entre as nações. Acarretou, o que é mais grave, risco de vida para o dirigente boliviano e seus colaboradores", diz a nota.

A União de Nações Sul-Americanas (Unasul) deve fazer uma reunião extraordinária nesta quinta-feira, 4, para tratar do assunto. O governo brasileiro deverá ser representado pelo secretário-geral do Itamaraty, Eduardo Santos - a presidente Dilma Rousseff cumpre agenda amanhã em Salvador, para lançar o Plano Safra do Semiárido.

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