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O presidente do Fortaleza, Marcelo Paz, atacou o árbitro Wagner do Nascimento Magalhães pelo pênalti que concedeu ao Palmeiras no início da partida entre os dois times, na noite desta quarta-feira. A equipe paulista venceu por 3 a 0, em casa, pela ida das oitavas de final da Copa do Brasil.

"Mais um erro, mais uma vez na Copa do Brasil, estranho! Estávamos invictos há 13 jogos, a derrota veio, mas esse erro é imperdoável, porque é totalmente evitável. Árbitro em cima do lance e VAR com várias câmeras e não chama. Segue o baile, vamos nos manter na linha reta pelo bem do futebol, como tem que ser", criticou o dirigente, em suas redes sociais.

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O lance controverso aconteceu nos primeiros minutos da partida. Aos 7, Rony e Caio Alexandre dividiram a bola dentro da área e o juiz anotou a penalidade a favor da equipe da casa. O encontrão entre os jogadores poderia até ser interpretado como falta de Rony no rival do Fortaleza.

Veja o lance:

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"Tem coisas que por mais que se tente, não dá para entender. Por que o árbitro demora um tempo para marcar o pênalti inexistente? Por que o VAR não chama para ver? Jogadores, torcedores do Palmeiras, comentaristas diversos de arbitragem dizem que não foi pênalti. Está todo mundo errado e só árbitro e VAR certos?", questionou Marcelo Paz.

A partida de volta entre os dois times está marcado para dia 31 de maio, na Arena Castelão, em Fortaleza. Com a vantagem, o Palmeiras pode perder por dois gols de diferença na capital cearense. A equipe tricolor precisa de quatro gols de vantagem para avançar diretamente. Se ganhar por três gols de diferença, a vaga será decidida nos pênaltis.

Indignação é a palavra que define o sentimento do Fortaleza após a eliminação na Copa do Brasil com empate por 2 a 2 diante do Fluminense, no Maracanã. Quando o time vencia por 2 a 0, já no segundo tempo, uma penalidade marcada pelo VAR causou revolta no grupo e o presidente Marcelo Vaz fez um pronunciamento transtornado com o erro no lance. Ganso cobrou a penalidade anotada por Wilton Pereira Sampaio atendendo a recomendação do árbitro de vídeo sem ir ao monitor.

"Em Fortaleza teve o gol do Romero, de empate, e foi muito duvidoso aquele impedimento. Mas ok, contra a gente. Viemos para cá, a gente faz 2 a 0 e inventam um pênalti de forma ridícula. Acho que nunca vi um pênalti tão absurdo marcado pelo VAR, que para a imagem, que olha com calma", detonou Marcelo Paz. "Todo mundo que acompanha futebol está comentando. É uma vergonha o que aconteceu aqui no Maracanã."

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O lance em questão ocorreu aos 15 minutos do segundo tempo, em falta de Hércules em Matheus Martins. O atacante sofre o contato fora da área e Wilton Pereira Sampaio anota a falta, acertadamente. Mas o VAR avisa pelo fone que foi pênalti. Sem ir à cabide verificar o lance, o árbitro aceita a recomendação e muda a marcação para penalidade.

"A Comissão de Arbitragem precisa rever isso. Isso está acabando com o espetáculo do futebol brasileiro. Dá uma desilusão no torcedor, nos jogadores que estão putos ali no vestiário, no patrocinador que se desestimula por erros inaceitáveis. O que justifica o cara dar um pênalti daquele que o árbitro não deu em campo?", questionou. "E depois o segundo gol do Fluminense com impedimento extremamente duvidoso. Três lances contra o Fortaleza nesse confronto, todos com erro ou possibilidade grande de erro. E como fica, o dinheiro da passagem de fase (R$ 8 milhões) que não vem, os pontos no ranking da CBF, a sequência, a moral? É um absurdo o que tem acontecido no futebol brasileiro no tocante arbitragem. Onde isso vai parar?"

Marcelo Paz aproveitou para cutucar Wilton Pereira Sampaio. "A gente sai de cabeça erguida, mas muito chateado, decepcionado com o nível da arbitragem brasileira. E olha que o árbitro de hoje vai para a Copa do Mundo."

O Fortaleza confirmou a volta do técnico Rogério Ceni e espera que o nome do treinador saiam no BID (Boletim Informativo Diário) para que ele faça a reestreia já nesta segunda-feira, contra o Botafogo. O presidente do clube, Marcelo Paz, ironizou o fato de o treinador ter sido demitido do Cruzeiro após desavenças com alguns jogadores do elenco.

"Achei que tivesse diminuído essa dança das cadeiras (de treinadores). Tem muita coisa que acontece que vocês (jornalistas) não sabem. Eu só lamento quando a coisa se inverte: jogador não vai mandar em treinador e isso é uma prerrogativa nossa. Cada um tem sua forma de administrar, mas aqui no Fortaleza tem uma hierarquia", disse o dirigente, ironizando a diretoria cruzeirense.

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No time mineiro, Ceni ficou apenas oito jogos. Neste período, ele teve problemas com o meia Thiago Neves, que reclamou publicamente da escalação do time e, logo em seguida, perdeu a condição de titular. Pouco depois, o zagueiro Dedé questionou o treinador pelo fato dele não estar usando o meia e a postura do atleta irritou Ceni. O defensor nega que tenha feito algo para ajudar na queda do treinador.

Ceni volta ao Fortaleza onde conquistou um título da Série B do Campeonato Brasileiro, uma Copa do Nordeste e o Campeonato Cearense. Zé Ricardo, seu substituto no time cearense, ficou apenas sete jogos e foi demitido após conquistar apenas uma vitória. A diretoria garante que a mudança de comando iria ocorrer mesmo se Ceni não tivesse desempregado.

O Fortaleza volta a campo nesta segunda-feira para enfrentar o Botafogo, às 20h, no Castelão. Com 22 pontos, o Fortaleza aparece na 15ª colocação, três a menos que o Cruzeiro, ex-time de Ceni, que aparece como o melhor dentre os que estão na zona de rebaixamento.

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