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Nesta quinta-feira (19) completam-se dez anos que Elize Matsunaga matou e esquartejou o empresário Marcos Matsunaga (1970-2012), seu então marido. Condenada a 16 anos e três meses, Elize planeja publicar sua versão do crime em forma de livro autobiográfico, que já tem mais de 150 páginas. 

Chamado “Piquenique no Inferno”, foi escrito à mão no cárcere para pedir perdão à filha, que ela não vê desde 2012. Na obra, relembra o estupro na adolescência e violência doméstica. E narra o homicídio e o justifica, dizendo que o cometeu em resposta às  constantes ofensas e agressões do marido.  

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“Minha amada (filha), não sei quando você lerá essa carta ou se um dia isso irá acontecer. Sei o quão complicada é a nossa história, mas o que eu escrevo aqui não se apagará tão fácil”, escreveu Elize, atualmente com 40 anos, numa carta incluída na obra. No manuscrito, feito num caderno com o desenho de crianças na frente de uma escola, ela conta sua vida antes, durante e após de ter sido presa e julgada pelo crime. Essa versão de Elize para o crime já era conhecida da polícia e da Justiça, mas é a primeira vez que ela mesma decide transformar o relato em um livro.

O crime foi cometido em maio de 2012, no apartamento do casal e teve repercussão na imprensa por envolver um empresário herdeiro da indústria de alimentos Yoki. Por decisão da Justiça, a guarda da filha está com os avós paternos, que proíbem o contato da criança com a mãe.

A expectativa de Elize é de que a menina, atualmente com 11 anos, possa ler a obra um dia, quando estiver adulta, e conhecer a versão da mãe sobre os fatos.  Elize cumprirá a pena até 2028 na penitenciária feminina de Tremembé, no interior de São Paulo.

Por Camily Maciel

 

A Polícia Federal prendeu os dois principais líderes de uma quadrilha que fraudava cartões de créditos de pessoas que morreram recentemente. Entre os nomes usados pelo bando está o do diretor executivo da Yoki, Marcos Kitano Matsunaga, assassinado e esquartejado pela mulher, Elize, em maio, e do empresário Fernando de Arruda Botelho, acionista do grupo Camargo Correa que morreu em acidente aéreo no interior de São Paulo em abril.

Segundo reportagem do Fantástico deste domingo, o chefe do grupo, Thiago Cortez da Costa, foi preso em Jaboatão dos Guararapes, em Pernambuco. Costa é acusado pela PF de comprar dados dos mortos, como CNPJ e RG, e ligar para operadoras de banco para solicitar cartões de crédito.

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O grupo passou a ser investigado em julho, quando começou a pedir dois novos cartões em nome de Matsunaga. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

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