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O YouTube fechou acordo com um grupo de gravadoras independentes para que se somem a um serviço de assinatura que compete com o Spotify, informou o jornal britânico Financial Times. O acordo foi alcançado com a agência Merlin depois de meses de negociações, segundo fontes ligadas ao negócio.

Procurada pela AFP, a Merlin não quis comentar a informação. Os selos fonográficos que representam 95% da indústria da música já assinaram o acordo, mas a Merlin, que representa mais de 20.000 companhias de 39 países, ainda não havia feito isso.

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O YouTube ameaçou bloquear os vídeos de artistas como Adele e Arctic Monkeys em sua página gratuita se seus acervos não fossem incluídos no acordo para a criação do serviço de assinatura. O YouTube tem aproximadamente a visita de um bilhão de usuários por mês.

O Myspace estaria hospedando músicas de mais de 100 pequenas gravadoras sem autorização. A acusação foi feita por Charles Caldas, CEO da Merlin, um grupo que faz acordos digitais para empresas como Beggars Group, Domino e Merge - três das maiores gravadoras independentes do mundo.

Caldas declarou, em entrevista ao New York Times, que havia um contrato entre a Merlin e o Myspace, mas que o mesmo está expirado há mais de um ano. Mesmo assim, as músicas de seus clientes continuam no site.

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“Embora seja legal ver que o sr. Timberlake está lançando seu serviço nesta plataforma e agindo como um defensor, por outro lado, seus pares artistas estão sendo explorados sem permissão e não estão sendo remunerados por isso", declarou o executivo, em referência ao fato de que Justin Timberlake, sócio minoritário do Myspace, foi parte ativa no relançamento do site.

Segundo Neda Azarfar, porta-voz da rede social, a empresa não quis mesmo renovar com a Merlin e que, se as músicas estão disponíveis, é porque os usuários fizeram upload delas. 

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