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Thelma Assis, destaque de chão pela Mocidade Alegre, não conseguiu conter a felicidade ao comemorar a vitória da escola de samba pela qual desfilou em São Paulo em 2023.

A campeã do BBB21 surgiu nas redes sociais emocionada pelo feito e escreveu: "É campeã. Que emoção, minha escola! Somos todos Yasuke! Pode ter fé que todo preto por ser o que quiser!"

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Vale lembrar que o enredo Yasuke, escolhido pela diretoria, remete a história do primeiro samurai negro na história do Japão. Ele era um escravo que chegou a costa de Kyoto para servir de guarda-costas ao padre jesuíta Alessandro Valignano. Na época, o homem chamou a atenção por sua altura, cerca de um metro 90 centímetros, enquanto a maioria dos japoneses não chegavam aos um metro e 60 centímetros. Yasuke se tornou parte da guarda pessoal do líder japonês e por isso foi ensinado as artes marciais orientais.

A Mocidade Alegre conquistou o seu 11° título e se tornou a segunda escola de samba paulista com mais vitórias ao longo da história do Carnaval, logo atrás da Vai-Vai.

A Mocidade Alegre é campeã do carnaval de São Paulo de 2023. Em uma disputa acirrada com a Mancha Verde, campeã de 2022, nesta terça-feira, 21, o título voltou para a Morada do Samba, que não vencia desde 2014. Com a pontuação máxima, a agremiação não perdeu pontos - os únicos 9.9 que recebeu foram descartados - e conquistou o 11° título da sua história.

Quinta escola a desfilar no sábado, a Mocidade levou para o sambódromo a trajetória do moçambicano Yasuke, o primeiro samurai negro da história do Japão. O nome do guerreiro foi apresentado ao público no começo do espetáculo. Cada letra foi escrita em taikos, tambores orientais, que eram girados em 180° que, após o movimento, revelavam a palavra "morada".

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As representações das gueixas e dos samurais japoneses indicaram o capricho e o cuidado da Mocidade com a fantasia, quesito que lhe deu o título. Nos carros alegóricos, um guerreiro sendo banhado por uma queda d’água e o dragão abraçado a uma espada girando sobre a alegoria, também impressionaram o público.

O último carro alegórico, com um menino negro segurando um origami e um livro, trouxe a mensagem que todas as crianças, assim como Yasuke, podem ser quem elas desejam.

Em segundo lugar, ficou a Mancha Verde, em 3º; Império de Casa Verde, em 4º, Tatuapé, e em 5º, a Dragões da Real. As cinco primeiras colocadas voltam ao sambódromo para o desfiles das campeãs no próximo sábado. As duas agremiações rebaixadas para o Grupo de Acesso 1 foram Unidos de Vila Maria, que ficou em 13º, e Estrela do 3° Milênio, em 14°.

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Apuração

Os quesitos foram julgados na seguinte ordem: Harmonia, Bateria, Enredo, Alegoria, Evolução, Samba-enredo, Comissão de frente, Mestre-sala e porta-bandeira e, por último, Fantasia. Nenhuma das escolas sofreu penalidades e não houve desconto de pontos antes das notas serem reveladas.

No primeiro quesito, praticamente todas as escolas terminaram empatadas com a pontuação máxima (30 pontos). Apenas a Tucuruvi, cujo enredo homenageou o sambista Bezerra da Silva, teve um ponto descontado - a escola também teria um 9.8, mas foi descartado. Já nesta fase da apuração, os carnavalescos de Tom Maior e Independente Tricolor comemoravam a cada nota 10 recebida.

No quesito bateria, o equilíbrio por cima se manteve. Já na terceira nota, todas as escolas, menos a Rosas de Ouro, receberam nota 10 e permaneceram com a pontuação máxima. A Rosa de Ouro acabou recebendo duas 9.9 e acabou se separando do grupo de líderes - que ainda contava com 12 agremiações - e empatou com a Unidos do Tucuruvi, que havia perdido um décimo no quesito Harmonia.

Os grandes blocos de escolas empatadas começaram a se desmembrar no quarto quesito, Alegoria, que avalia os carros alegóricos. Os jurados se mostraram mais criteriosos e apenas Mancha Verde e Império de Casa Verde conseguiram quatro máximas, e passaram a liderar a disputa, seguidas por Mocidade Alegre e Tatuapé, que chegaram a ter descontos. Vila Maria e Rosas de Ouro passaram a ser as duas últimas da classificação.

No quesito seguinte, Evolução, porém, mudanças nas pontas. Ao receber um 9.8, a Mancha Verde caiu para a segunda colocação e viu a Mocidade assumir a liderança. As duas escolas estavam com a mesma pontuação (150 pontos), mas a Mocidade levava a melhor pelo critério de desempate - maior nota no quesito inverso ao da apuração. Tucuruvi e Estrela do 3° Milênio acabaram assumindo as duas últimas posições.

No Samba-enredo, as posições não se inverteram. Mocidade e Mancha "gabaritaram" e se mantiveram nas duas primeiras colocações, seguidos de Império de Casa Verde, Tatuapé, Dragões da Real e Tom Maior, com um décimo a menos - mas separados pelos critérios de desempate. Na Comissão de frente, um alto volume de notas máximas. Mocidade se manteve na frente da atual campeã, Tatuapé assumiu a terceira colocação e a Vila Maria caiu para a última colocação, com a Estrela do 3° Milênio na vice-lanterna.

Uma reviravolta aconteceu no penúltimo quesito. Ao perder dois décimos, a Mancha Verde acabou caindo para a quarta colocação e a Mocidade assumiu a liderança ainda mais isolada, sem depender de critérios de desempate.

No último e decisivo quesito, a Mocidade até chegou a ter um 9.9, mas o descarte garantiu o 11° título da escola.

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Uma integrante da Comissão de Frente da escola de samba Mocidade Alegre desmaiou ao encerrar o desfile na madrugada deste domingo (19). A Mocidade foi a quinta a entrar na avenida no segundo dia de desfiles do Grupo Especial de São Paulo.

Segundo o g1, a mulher desmaiou de dor ao chegar na dispersão e membros da equipe de apoio de escola carregaram ela no colo até a ambulância.

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A organização da Mocidade afirmou que ela estava com cólica renal e precisou tomar medicação venosa para aliviar as dores.

A Mocidade reuniu Brasil, Japão e Moçambique neste Carnaval com o enredo que contou a história de Yasuke, o primeiro samurai negro do mundo.

 

Em uma disputa acirrada com a Rosas de Ouro nos últimos três anos, a Mocidade Alegre levou a melhor e conquistou o tricampeonato do carnaval paulista em 2014. No ano passado a diferença de pontos entre as duas agremiações foi de três décimos. E neste ano, a escola da zona norte busca mais um título com uma homenagem a Marília Pêra, uma das mais completas artistas do País. Com o enredo "Nos Palcos da Vida, Uma Vida no Palco... Marília!", a agremiação é a terceira a desfilar neste sábado, 14, pelo Grupo Especial.

Conhecida por enredos abstratos, desta vez a agremiação optou por destacar a trajetória da atriz, que também é cantora, bailarina, diretora, produtora e coreógrafa. Em sua carreira, Marília Pêra coleciona trabalhos no cinema, teatro e televisão. A artista vai desfilar no quinto carro alegórico da escola.

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Um dos destaques entre as alegorias é um carro que vai mostrar como é o trabalho nos bastidores no teatro, nas coxias. Baseada na peça "Doce Deleite", a alegoria vai mostrar como o teatro é construído e também os profissionais que ficam atrás das cortinas.

Além do tricampeonato conquistado em 2014, a agremiação já foi campeã em 2009, 2007 e 2004 pelo Grupo Especial.

Confira o samba-enredo da Mocidade:

Divina inspiração, um ato de amor

A arte concebeu Marília

Tão menina, a flor bailarina

Carrega no sangue o dom de encenar

Vai brilhar na ribalta infinita

Liberta, a poesia não vai se calar

Nos palcos de corpo e alma

Desponta no alvorecer

Destino traçado, talento e magia

Estrela a resplandecer

Ê mulher... Lições pra ensinar

São elas por ela, mil vidas contar

Tem Carmem Miranda, ganzá e pandeiro

De saia rodada, ginga no terreiro

Dama do cinema e televisão

Em qualquer cenário transmite emoção

Graciosidade e carisma

Um anjo da noite embala criança

A lua cheia de amor reflete esperança

Meu samba chamou você pra sambar

E te consagrar rainha do nosso carnaval

Pois o teu nome já é imortal...Bravo, Marília!

Orgulho do nosso país... És musa, brilhante atriz

O mundo a reverenciar...

Nossa "Morada" a homenagear!

Vem aplaudir a diva nos palcos da vida

Faz delirar, meu povo alegre a cantar

Mulher guerreira, bem brasileira

A Mocidade é Marília Pêra

 

Mais de quatro décadas de dedicação ao samba, três sambas de enredo compostos, um hino de exaltação à importância da livre competição e dezenas de "filhos" lamentando a sua partida. Essa é a herança deixada por Alberto Alves da Silva, o Seu Beto, um dos fundadores da escola de samba Mocidade Alegre. Ele morreu na segunda-feira (8), no Hospital Ipiranga, Zona Sul da capital paulista. Seu Beto cantarolou Receita de Bamba - sua composição mais famosa - pela última vez em 16 de setembro, na quadra da agremiação.

Mesmo não presente na data de fundação da Mocidade, em 24 de setembro de 1967, Seu Beto é reconhecido como pai do grupo. Ainda na década de 1970 ele trabalhou na construção da quadra de ensaio da escola - a "Morada do Samba" - e nunca mais deixou de comparecer semanalmente ao número 3.498 da Avenida Casa Verde, no Bairro do Limão.

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A escola, campeã oito vezes do Carnaval Paulista - a última delas em meio à confusão na apuração dos votos em fevereiro deste ano - adquiriu o bicampeonato em 1972 cantando na avenida uma das composições dele: "São Paulo, Trabalho, Floresta e Samba". Seu Beto também compôs os sambas enredo de 1979 - "A Revolta dos Males" - e de 1981 - "Vissungo, Canto de Riqueza".

De acordo com a agremiação, Receita de Bamba é um hino que ele escreveu e costumava cantar tradicionalmente em todas as finais de samba enredo da Mocidade Alegre. No dia da final, dia que se escolhe a letra do samba que embalará a agremiação na avenida, ele brindava a disputa com os versos "O importante é competir/ Entrar no jogo e saber perder/ Ontem fui eu/ Amanhã poderá ser você".

A presidente da escola Mocidade Alegre, Solange Cruz, disse que no dia 16 de setembro, quando foi escolhido o samba enredo do próximo Carnaval, a diretoria da agremiação notou a má disposição no fundador. Segundo Solange, seu Beto foi internado apresentando quadro de anemia no Hospital Ipiranga no dia seguinte, 17 de setembro. Resultados de exames apontaram um tumor maligno em sua coluna. Debilitado, o compositor chegou a passar por alguns procedimentos de transfusão de sangue, mas não resistiu à doença e faleceu, aos 81 anos de idade, às 6h30 de segunda-feira.

"Eu praticamente nasci na Mocidade e eu não me lembro de nenhum momento da escola onde o Seu Beto não estivesse presente", disse a atual presidente da Mocidade. Reservado, ninguém da escola sabia o endereço de onde ele morava. "Sempre que alguém dava carona para ele, ele pedia para ser deixado em frente a uma padaria no bairro da Aclimação".

O corpo de Seu Beto continuava, na manhã desta terça-feira (9), no Instituto Médico Legal (IML) do Brooklin. O irmão do compositor, Arnaldo Alves, deve chegar ainda nesta terça-feira ao instituto para liberar o corpo para ser velado e enterrado. Segundo Solange, o cemitério que receberá a cerimônia deve ser o de Vila Nova Cachoeirinha, na Avenida Frederico Augusto.

A Mocidade Alegre é a campeã do Grupo Especial do carnaval de São Paulo. O resultado foi divulgado na noite desta terça-feira (21), pela Liga Independente das Escolas de Samba, após a confusão ocorrida durante a apuração dos votos e posterior reunião com os presidentes das escolas de samba.

O segundo lugar ficou com a Rosas de Ouro, seguida de Vai-Vai, Mancha Verde e Vila Maria. A Pérola Negra e a Camisa Verde e Branco foram rebaixadas para o grupo de acesso. No próximo ano, subirão para o Grupo Especial a Nenê de Vila Matilde e Acadêmicos do Tatuapé.

Em entrevista coletiva, o presidente da Liga, Paulo Sérgio Ferreira, anunciou que na reunião entre os presidentes das escolas de samba ficou decidido, por sete votos a cinco, que os pontos apurados até o início da confusão serão mantidos.

CONFUSÃO
Durante a apuração dos votos, ocorrida na tarde desta terça-feira, um torcedor da Império da Casa Verde invadiu o local da contagem de pontos, e rasgou os envelopes que continham as notas da Comissão de frente, último quesito a ser divulgado. 

Torcedores de outras escolas também invadiram o palanque, jogaram papéis com as notas e cadeiras. Torcedores da Gaviões, que ocupavam, uma arquibancada superior durante a apuração, deixaram o sambódromo arrancando placas que separam a marginal do Anhembi. Também houve briga entre as torcidas rivais. Torcedores também puseram fogo em carros alegóricos estacionados no pátio do Anhembi.

Sétima colocada no carnaval paulistano de 2011, a Mocidade Alegre usou no sambódromo do Anhembi a poesia para abordar a cultura afro-brasileira. Através da obra predileta de Jorge Amado, Tenda dos Milagres, a escola vermelho e verde da zona norte de São Paulo levou para a avenida a tradição dos Ojuobás, os representantes de Xangô que buscam a justiça na Terra, com o enredo "Ojuobá - No Céu, os Olhos do Rei... Na Terra, a Morada dos Milagres... No Coração, Um Obá Muito Amado!"

"A temática afro faz parte do passado de glórias da Mocidade Alegre e, em 2012, mantendo o perfil inovador e arrojado de fazer carnaval, também presta uma saudosa homenagem a ele que é símbolo de defesa da cultura afro-brasileira, nosso consagrado escritor Jorge Amado, e com isso conquistamos o privilégio de pertencer ao circuito oficial de comemorações de seu centenário", comentou a presidente da agremiação, Solange Bichara.

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Conhecida entre as escolas de São Paulo como a "Morada do Samba", a Mocidade Alegre foi atingida por um incêndio em seu barracão no dia 9 de janeiro. Embora o fogo tenha ocorrido numa área onde estavam as esculturas de carnavais anteriores, a comunidade e os carnavalescos Sidnei França e Márcio Gonçalves tiveram de se desdobrar para recuperar algumas alegorias e esculturas do desfile deste ano que estavam no barracão instalado sob o viaduto Pompeia.

A Mocidade, que está em jejum de título desde 2009, fez um desfile com 3.500 componentes, 25 alas e cinco alegorias. Os destaques da escola são os atores Cassio Scapin e Nil Marcondes, além de Aline Oliveira, rainha de bateria.

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