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A França está conduzindo as reformas econômicas mais ambiciosas em décadas, afirmou o ministro das Finanças, Pierre Moscovici. "A reforma no mercado de trabalho está em uma escala muito grande, a maior que a França já realizou em 40 anos", disse.

Os comentários foram feitos um dia depois do governo francês anunciar que o país não vai atingir a meta de déficit orçamentário neste e no próximo ano. As metas, que eram de 3,7% do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano e de 2,9% para o próximo ano, foram elevadas para 4,1% e para 3,6%, respectivamente. A França foi um dos poucos países europeus a conseguirem neste ano um prazo extra de dois anos para atingir as metas de déficit da Comissão Europeia.

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O ministro declarou que o país está diminuindo os custos do trabalho, reduzindo o déficit orçamentário, implantando reformas no sistema de pensões e acelerando a competitividade. "Se isso não é uma reforma, o que é?", questionou, após o chefe de assuntos econômicos da União Europeia (UE), Olli Rehn, questionar nesta manhã como a França compensaria o aumento de custos do trabalho por conta dessa reforma.

Moscovici disse que a reforma no sistema de pensões não pressionará os custos do mercado de trabalho e que não viu nenhuma "ansiedade" por parte de outros ministros de Finanças sobre o plano. O ministro francês afirmou que o diálogo com Rehn foi "construtivo e positivo".

Fonte: Dow Jones Newswires.

O ministro das Finanças da França, Pierre Moscovici, disse que seu país tem a "obrigação" de reverter anos de déficit orçamentário. Em um artigo para o jornal financeiro alemão Handelsblatt, ele disse que a França não teve um orçamento equilibrado nos últimos 30 anos e que a dívida pública subiu para um valor inaceitável de 1,7 trilhão de euros (US$ 2,2 trilhões) em 2011.

A França pretende reduzir seu déficit para 3% do Produto Interno Bruto (PIB) no próximo ano e começar a reduzir sua dívida em 2014, acrescentou o ministro. "Esse é um plano ambicioso e nós pretendemos implementá-lo sem buscar por uma política orçamentária antiquada de aumentos de impostos e despesas", disse ele. "Durante os próximos cinco anos, as reduções de gastos superarão as altas de impostos e totalizarão 60 bilhões de euros. As informações são da Dow Jones.

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O rebaixamento do rating da França pela Moody's vai encorajar o governo a buscar as reformas econômicas que começou, afirmou o ministro das Finanças francês, Pierre Moscovici. A Moody's cortou a nota do país de AAA para Aa1 e disse que as reformas do governo para melhorar a economia, incluindo transferências de impostos do mercado de trabalho, não deverão ser suficientes para restaurar a competitividade do país. "Eu considero essa decisão um convite para continuar e ampliar de maneira rápida e absoluta as reformas iniciadas pelo governo", declarou o ministro durante entrevista coletiva.

A primeira razão dada pela Moody's para o rebaixamento é o risco para o crescimento econômico imposto pelos problemas com a estrutura da economia da França. Com previsões "excessivamente otimistas", o governo terá dificuldade para cumprir o seu objetivo de reduzir o déficit público abaixo de 3% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2013, de 4,5% este ano, disse a Moody's.

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Moscovici ignorou a crítica e manteve a meta de déficit do governo déficit e sua previsão de que a economia deve crescer 0,8% em 2013. Ele insistiu que o sistema bancário do país era sólido. "O setor bancário está mais sólido que há um ano", afirmou o ministro. "O setor reduzir sua dependência de financiamento do mercado, melhorou sua exposição a certo países e aumentou seu próprio capital." As informações são da Dow Jones.

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