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Uma garota indiana de oito anos renunciou a uma herança milionária e ingressou esta semana em uma estrita ordem religiosa da fé jainista.

Devanshi Sanghvi herdaria o negócio de joias Sanghvi and Sons, em Surat, conhecida localmente como a “cidade do diamante” por sua importância no comércio mundial de pedras preciosas. A empresa tem patrimônio líquido de cerca de US$ 60 milhões.

A família anunciou esta semana a vocação de Devanshi, que passou por uma cerimônia de quatro dias até que, nesta quarta-feira (18), chegou em uma carruagem puxada por um elefante ao templo onde trocou suas roupas luxuosas por vestimentas simples de algodão branco.

A criança, conhecida entre os membros da comunidade jainista por sua piedade, “nunca viu televisão, filmes ou foi a shopping centers e restaurantes”, contou uma pessoa próxima à família.

Ela está entre os mais jovens a realizarem uma cerimônia “diksha” para abandonar suas posses materiais e entrar no monacato jainista. Segundo a imprensa local, seus pais disseram que a menina tinha pressa em se converter.

O jainismo, religião da qual a família faz parte, foi fundado na Índia no século VI antes da era cristã. Defende a não violência, o ascetismo, o veganismo e o amor por todas as criaturas. Tem mais de quatro milhões de adeptos no país.

Essa religião é alvo de críticas por algumas de suas práticas rituais, como o jejum extremo.

Um grupo de arqueólogos encontrou os vestígios de um mosteiro cristão de 15 séculos, localizado perto de Beit Shemesh, no centro de Israel, e que conta com um mosaico de pássaros, folhas e romãs, comprovou nesta quarta-feira um fotógrafo da AFP.

"A riqueza do sítio sugere que o complexo pode ter sido um importante lugar de peregrinação na região de Judeia-Shfela", ao oeste de Jerusalém, indicaram as autoridades arqueológicas israelenses em um comunicado.

No sítio, que data do período bizantino, os arqueólogos encontraram vestígios de muros de pedra de imponentes dimensões e elementos arquitetônicos em mármore procedentes em parte da atual Turquia.

Entre esses elementos se encontra a base de um pilar coberto de cruzes e de motivos decorativos.

O sítio, que por enquanto só teve uma pequena parte examinada, foi abandonado no século VII por motivos desconhecidos.

"Já sabíamos que [na região] havia um certo número de igrejas antigas e de mosteiros, mas o que descobrimos foi preservado de forma significativa", disse Benyamin Storchan, diretor das escavações, segundo o comunicado.

As escavações, que começaram no verão, precedem um projeto de extensão do bairro de Beit Shemesh dirigido aos judeus ultraortodoxos.

Perguntado pela AFP, um porta-voz das autoridades arqueológicas disse que não sabe o que vai acontecer com o sítio.

"Uma coisa é certa: o mosaico será preservado. Mas não sabemos se ficará no local sob proteção ou se será trasladado".

O Mosteiro de São Bento de Sorocaba, no interior de São Paulo, construído há 352 anos, está em risco. Infiltrações no telhado do corpo principal do edifício ameaçam as paredes de taipa da estrutura que sustenta o prédio. Também é precário o estado das telhas da nave principal da Igreja de Sant'Ana, erigida pelo capitão Baltasar Fernandes, bandeirante fundador da cidade, em 1654, e doada, seis anos depois aos monges beneditinos. A reforma da cobertura do conjunto mosteiro-igreja está calculada em R$ 900 mil, mas não há recursos. A temporada de chuvas está começando.

O abade do mosteiro, d. José Carlos Camorim Gati, foi à Câmara Municipal nesta terça-feira (16) em busca de ajuda. D. José pediu aos vereadores que destinem verbas, por meio de emendas, para a obra. "O mosteiro não pertence aos monges, é um patrimônio da cidade", justificou. O principal prédio histórico de Sorocaba é tombado pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado (Condephaat) e está em processo de restauração há seis anos.

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Foram completados serviços como a prospecção nas paredes para registro das camadas de pintura e a verificação do estado da parede, e ainda a reforma da hospedaria dos monges beneditinos e do jardim da gruta.

O conjunto, que ocupa uma área de 12,2 metros quadrados no coração do município, foi descupinizado e as paredes de taipa, após a retirada do reboco, receberam uma camada protetora. O abade do mosteiro teme que, com a chegada das chuvas e as infiltrações, esse trabalho se perca. "A taipa é um material sensível e, no caso do mosteiro, é uma estrutura única com três tipos de material." Além da troca das telhas, será preciso rever a estrutura de madeira e os forros, possivelmente comprometidos pelo ataque dos cupins. Por falta de verba, a restauração é feita por etapas, à medida que o dinheiro é captados pela Associação Amigos de São Bento via Lei Rouanet.

A igreja é marco da fundação da cidade e foi erguida em taipa de pilão e coberta pelos índios que serviam a Fernandes. O bandeirante tinha 400 índios escravizados quando se mudou de Santana de Parnaíba para Sorocaba. Os monges construíram o mosteiro ligado à igreja e a cidade se formou no entorno, em terras doadas por Fernandes. Seus restos mortais estão sepultados no interior do templo, que guarda ainda relíquias como o retábulo e a imagem de Sant'Ana, trazidos de Portugal no século 18. Todo mês, os beneditinos celebram uma missa pela alma do doador.

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