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A organização da 38ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo divulgou a programação completa do evento, que acontece entre os dias 15 e 29 de outubro na capital paulista. Duas semanas exibindo mais de 300 filmes e diversos curtas de todo o mundo em mais de 29 espaços pela cidade.

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O grande homenageado da edição é o cinema espanhol. Na programação, uma retrospectiva de Pedro Almodóvar (que criou a arte do cartaz), exposição de Luis Buñel e a apresentação da filmografia de Victor Erice.

Como todo grande evento de cinema, homenagens e convidados internacionais têm lugar na 38ª edição. O diretor, produtor e distribuidor Marin Karmitz, da francesa MK2, ganha retrospectiva com 30 títulos e recebe o Prêmio Humanidade.

Já o brasileiro Walter Salles estreia mundialmente o filme Jia Zhangke, Um Homem de Fenyang documentário sobre o diretor chinês.  Entre os convidados especiais desta edição, Laurent Cantet, Mania Akbari, Guillermo Arriaga, Marianne Slot, Marin Karmitz, Walter Salles, Jia Zhangke, Jean-Michel Frodon, Luis Miñarro, Mariana Rondon, Geraldine Chaplin, Luís Urbano e Fernando Castets. 

A Mostra se compõe de cinco seções: Competição Novos Diretores, Júri Internacional, Perspectiva Internacional, Apresentações Especiais e Mostra Brasil. A abertura do evento será dia 15 no Auditória Ibirapuera com a exibição do filme argentino Relatos Selvagens, do diretor Damián Szifrón. O filme concorreu À Palma de Ouro e bateu todos os recordes do cinema argentino em sua primeira semana em cartaz.

Pernambuco

O cinema pernambucano marca presença no evento. Entre os longas presentes, A Luneta do Tempo de Alçeu Valença; Sangue Azul de Lírio Ferreira, A História da Eternidade de Camilo Cavalcanti, Prometo um Dia Deixar essa Cidade de Daniel Aragão e Ventos de Agosto de Gabriel Mascaro.

A História da Eternidade conta a vida de um pequeno vilarejo no Sertão, onde três histórias de amor e desejo revolucionam a paisagem afetiva de seus moradores. Esse é o primeiro longa de ficção do diretor pernambucano Camilo Cavalcante  e ganhou os prêmios de Melhor Filme, Melhor Direção, Melhor Ator (Irandhir Santos); Melhor Atriz (Marcélia Cartaxo, Zezita Matos e Debora Ingrid) e Júri ABRACINE – Associação Brasileira de Críticos de Cinema no 6º Paulínia Film Festival.

Sangue Azul, filme com roteiro de Lírio Ferreira, traz um elenco atores conhecidos no cinema nacional: Daniel de Oliveira, Matheus Nachtergaele e ainda a participação de Ruy Guerra e Paulo César Pereio. O filme foi gravado na Ilha de Fernando de Noronha e retrata a vida de Zolah, um artista circense perdido em seu passado e que não consegue amar plenamente. "Sangue Azul faz um paralelo entre o cinema e o circo para falar de mar, arte e amor" diz o comunicado oficial do filme. 

Confira a programação completa no site oficial do evento.

A 38ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, que vai acontecer entre os dias 16 e 29 de outubro, abriu inscrições para as categorias Competição Novos Diretores e Perspectiva Internacional.

O prazo da inscrição, que deve ser feita no site da Mostra, segue até dia 26 de julho. É preciso preencher o formulário e enviar um DVD com o filme que vai competir. A seleção será feita por um comitê escolhido pela direção do festival.

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A 36ª edição da Mostra Internacional de Cinema de São Paulo leva à capital paulista 350 títulos que serão exibidos em 28 espaços, entre salas de cinema, museus e instituições culturais. Podem ser vistos filmes de 60 países, além de 60 obras produzidas no Brasil. A mostra foi aberta ontem (18) à noite, em uma sessão para convidados, e vai até o próximo dia 2.

A ministra da Cultura, Marta Suplicy, disse que o evento “retrata a diversidade, a identidade da produção audiovisual brasileira e a pluralidade da produção internacional que chega ao Brasil em busca de mercado, de reconhecimento, de crítica”. A ministra destacou ainda a importância da mostra na formação da cultura paulistana.

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Marta lembrou que, quando foi lançado, o festival inovou ao adotar a escolha do público como critério para definir os vencedores. Segundo ela, por isso, o festival era apontado na época, em 1977, auge da ditadura militar, como o único lugar do Brasil em que se podia votar.

Neste ano, a mostra foi aberta pelo longa-metragem chileno No, título que se refere ao plebiscito convocado sob pressão internacional pelo ex-presidente do Chile Augusto Pinochet. A população teve então de escolher entre o si, pela permanência do ditador no poder, ou pelo no, a volta à democracia. O filme retrata a construção das campanhas e o embate político entre os defensores e opositores do regime.

Para usar imagens reais da época, o diretor Pablo Larraín optou por filmar todo o longa com câmeras fabricadas na década de 1980 e qualidade de imagem inferior ao equipamento disponível atualmente.

Além de No, também poderão ser vistos todos os filmes de Andrei Tarkovski, um dos mais importantes diretores russos, que morreu em 1986, em Paris, aos 54 anos. Homenageado na mostra deste ano, o cineasta é lembrado ainda em uma exposição de 80 polaroides de sua autoria, tiradas entre 1979 e 1984, que refletem o modo do russo de pensar a imagem.

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