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O julgamento do ex-presidente do Egito, Hosni Mubarak, que deveria ser retomado hoje, foi adiado após pedidos para a indicação de um novo juiz, segundo noticiado pela agência estatal de notícias MENA. Uma nova audiência foi marcada para 28 de dezembro.

"O tribunal criminal do Cairo, presidido pelo juiz Ahmed Refaat, decidiu adiar o julgamento do ex-presidente Hosni Mubarak, seus filhos Alaa e Gamal, o empresário Hussein Salem, o ex-ministro do Interior Habib al-Adly, e seis de seus assistentes para 28 de dezembro", informou a MENA.

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Os advogados das supostas vítimas de Mubarak, que entre outras coisas é acusado de homicídio, pediram que o tribunal substituísse o juiz Refaat. "O tribunal perdeu sua jurisdição ao não administrar as sessões de uma maneira adequada ao curso da Justiça", disse o advogado Abdel Moneim Abdel Maqsud, em um documento com data de 24 de setembro.

Segundo a MENA, o julgamento será retomado quando foi tomada uma decisão sobre a substituição de Refaat, que em sessões anteriores defendeu a integridade do tribunal, acusando seus críticos. Um tribunal de apelação deve dar um veredicto sobre o caso no dia 26 de dezembro.

Mubarak, que foi obrigado a deixar o poder em fevereiro, após grandes protestos, está em julgamento desde 3 de agosto, acusado de envolvimento na morte de manifestantes e de corrupção. Ele alega inocência. Cerca de 850 pessoas foram mortas durante a revolta que encerrou seu regime. As informações são da Dow Jones.

A junta militar que governa o Egito apresentou neste sábado um cronograma preliminar, segundo o qual as eleições presidenciais no país poderiam ocorrer até o final do ano que vem.

O conselho militar, que passou a governar o Egito após a queda de Hosni Mubarak em fevereiro, decretou na terça-feira que as primeiras eleições parlamentares do país desde a queda do ex-presidente vão acontecer em 28 de novembro.

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O tenente-general Sami Anan discutiu o cronograma com vários partidos políticos que ameaçavam boicotar as eleições parlamentares caso suas demandas por uma mudança na lei eleitoral não fossem atendidas.

Há uma pressão cada vez maior de ativistas e partidos políticos para que os militares estabeleçam um prazo para deixar o poder. Desde que assumiram o poder, eles têm sido acusados de adotar muitas das práticas do regime de Mubarak, como o abuso físico de pessoas sob custódia e decisões unilaterais em questões importantes.

O conselho militar também não cumpriu a promessa inicial de devolver o poder aos civis num prazo de seis meses.

De acordo com o cronograma discutido neste sábado, o parlamento eleito se reuniria no final de março ou começo de abril e escolheria um comitê para elaborar a constituição. O documento seria submetido a referendo popular duas semanas depois de ser concluído, o que deve ocorrer até outubro.

Com a constituição aprovada, o caminho estaria livre para os partidos lançarem seus candidatos à presidência, e as eleições poderiam acontecer dentro de dois meses.

Segundo o plano, a presença de monitores internacionais será permitida, algo que os militares vinham rejeitando anteriormente. As informações são da Associated Press.

O juiz que cuida do julgamento do ex-presidente egípcio Hosni Mubarak adiou os trabalhos até 15 de agosto, ordenando que ele permaneça num hospital militar perto do Cairo e seja examinado por um oncologista.

A ordem do juiz é uma das mais fortes indicações de que o deposto presidente de 83 anos tem câncer, após meses de relatos não confirmados.

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Mubarak compareceu nesta quarta-feira (3) à sessão de abertura de seu julgamento numa cama hospitalar. O juiz declarou que o julgamento, no qual ele é acusado de cumplicidade no assassinato de manifestantes e corrupção, será retomado em 15 de agosto. Mas o tribunal vai continuar, na quinta-feira, com as audiências sobre os caso de seus corréus, o ex-ministro do interior Habib el-Adly, e seis graduados ex-oficiais de polícia. As informações são da Associated Press.

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