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O Egito prestará honras militares ao ex-presidente Hosni Mubarak, durante seu funeral nesta quarta-feira (26). Falecido ontem, Mubarak dirigiu o país por quase 30 anos, até deixar o poder em 2011, pressionado pela chamada Primavera Árabe.

Uma cerimônia oficial acontece na mesquita Al-Mushir Tantaui, ao leste do Cairo, um dia depois de seu falecimento em um hospital da capital, aos 91 anos. Ele será enterrado no túmulo familiar de Heliópolis, na parte leste da cidade.

Hoje, um importante dispositivo com veículos blindados foi mobilizado para os arredores da mesquita e do cemitério, observaram jornalistas da AFP.

Vários canhões foram alinhados diante da mesquita para a homenagem militar. Com retratos do ex-presidente e bandeiras egípcias em mãos, admiradores de Mubarak já estão a postos.

Samir Gaafar, de 59 anos, carrega uma foto do ex-presidente, com um texto que denuncia a revolta de 2011. "Venho aqui hoje, já que os pobres deste país ficaram mais pobres depois de Mubarak", disse Samir à AFP.

O país terá três dias de luto nacional a partir de hoje, decretados pelo atual presidente Abdel Fattah al-Sissi. Assim como o falecido presidente, Al-Sissi é um militar à frente de um regime autoritário.

- 'Herói de guerra' -

Na terça-feira à noite, o presidente Al-Sissi saudou Mubarak como um dos "heróis da guerra de outubro de 1973" contra Israel, durante a qual havia dirigido a Força Aérea.

Também foi homenageado por líderes estrangeiros, entre eles o palestino e o israelense.

O ex-presidente islamista Mohamed Mursi, que chegou ao poder em 2012 após a Primavera Árabe e depois foi destituído pelo Exército egípcio no ano seguinte, não mereceu tanto reconhecimento após sua morte em 2019. Seu enterro se deu de forma muito discreta, longe das câmeras.

Mubarak renunciou ao cargo em fevereiro de 2011, após 18 dias de uma revolta sem precedentes contra seu regime, no marco da Primavera árabe, deflagrada no início daquele ano, na Tunísia.

O ex-comandante em chefe, que liderou por 30 anos um regime marcado pelos abusos policiais e pela corrupção, foi o primeiro presidente do país a ser processado. Foi absolvido da maioria das acusações que pesavam contra ele.

Com o passar dos anos, a aversão dos egípcios pelo ex-presidente foi mudando, tornando-se uma espécie de indiferença misturada com nostalgia. Muitos passaram ver em seu mandato um período de estabilidade.

Sua fama de "moderado" no mundo árabe lhe rendeu amigos no Ocidente, incluindo os Estados Unidos, desde então um firme aliado de Egito.

Nesta quarta, o jornal do Estado "Al-Ahram" destacava na primeira página: "Mubarak nas mãos de Deus".

Um tribunal do Egito adiou para 14 de setembro o julgamento do ex-presidente do país Hosni Mubarak, de seus filhos e de comandantes de forças de segurança do país. Mubarak saiu da prisão na quinta-feira e foi colocado em prisão domiciliar. Ele tinha sido preso abril de 2011, dois meses depois de ter sido deposto em um levante contra seu governo.

O ex-presidente foi considerado culpado e condenado à prisão perpétua no ano passado por não ter impedido o assassinato de cerca de 900 manifestantes em uma revolta que durou 18 dias, mas a sentença foi anulada em recurso. Em abril, um novo julgamento foi aberto contra ele, seu chefe de segurança e seis comandantes da polícia. Fontes: Dow Jones Newswires e Associated Press.

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O primeiro-ministro interino do Egito, Hazem el-Beblawi, ordenou que o ex-ditador Hosni Mubarak seja mantido em prisão domiciliar depois que deixar a penitenciária de Tora, onde passou a maior parte dos últimos dois anos.

Por meio de nota, Beblawi alegou que Mubarak ficará em prisão domiciliar como parte das medidas de emergência impostas na semana passada pelo governo interino conduzido ao poder depois do golpe militar que depôs o presidente Mohamed Morsi no início de julho.

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Mais cedo, autoridades egípcias informaram que um tribunal do país havia ordenado a libertação do ex-ditador. É possível que Mubarak deixe a penitenciária de Tora já na manhã de quinta-feira, segundo funcionários do governo interino.

A decisão desta quarta-feira foi tomada durante uma audiência sobre o recebimento, pelo ex-presidente, de presentes de um jornal estatal, o último caso que mantém Mubarak detido.

O anúncio de que a libertação de Mubarak seria iminente alimentou temores de mais agitação política e violência no país, especialmente por causa da ligação entre o ex-ditador e a elite militar egípcia.

Ainda não está claro, no entanto, se o anúncio de que Mubarak será mantido em regime de prisão domiciliar terá efeito atenuante sobre as tensões derivadas da polarização entre as facções religiosas e seculares do Egito.

Mubarak, de 85 anos, está preso desde abril de 2011 e é atualmente julgado pelas mortes de manifestantes durante o levante de 2011 contra seu governo, entre outras acusações. Fonte: Associated Press.

Autoridades egípcias informaram que um tribunal do país ordenou a libertação do ex-presidente Hosni Mubarak. Ainda não estava claro se a promotoria vai recorrer da decisão.

A decisão desta quarta-feira foi tomada durante uma audiência sobre o recebimento, pelo ex-presidente, de presentes de um jornal estatal, o último caso que mantém Mubarak detido.

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A medida eleva a possibilidade de Mubarak deixar a prisão, o que pode aumentar ainda mais a agitação no país, depois de o sucessor do líder ter sido derrubado num golpe de Estado no mês passado. As fontes falaram em condição de anonimato porque não estão autorizados a falar com a imprensa.

Mubarak, de 85 anos, está detido desde abril de 2011 e é atualmente julgado pelas mortes de manifestantes durante o levante de 2011 contra seu governo, além de outras acusações. Fonte: Associated Press.

Hosni Mubarak, ex-presidente do Egito, falou publicamente pela primeira vez desde sua detenção, há dois anos, e disse que está "consternado" com a situação atual do país, especialmente em relação aos mais pobres.

O ex-presidente, de 85 anos, falou ao jornal Al-Watan após uma sessão de seu novo julgamento pelo envolvimento na morte de 846 manifestantes, durante a revolta que o tirou do poder em 2011. Mubarak foi condenado à prisão perpétua, mas o mais alto tribunal de apelações do país ordenou um novo julgamento, depois de aceitar apelos da defesa e da acusação.

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Na entrevista, ele fez uma alerta contra um empréstimo do Fundo Monetário Internacional, dizendo que isso tornaria a vida mais difícil para os pobres no Egito, onde mais de 40% da população vive com menos de 2 dólares por dia. Sobre o seu sucessor, o islamita Mohamed Morsi, Mubarak disse que era muito cedo para fazer julgamentos.

Mubarak afirmou que está "desanimado" com o estado da economia e das cidades industriais construídas durante seus quase 30 anos de mandato, e criticou a falta de segurança do país. As informações são da Associated Press.

O Tribunal Criminal do Cairo recusou o pedido do presidente deposto Hosni Mubarak para ser libertado, enquanto não é concluída uma investigação sobre acusações de corrupção, informou neste domingo a MENA, agência estatal de notícias do Egito.

A Justiça ordenou que Mubarak permaneça na prisão por mais quinze dias, enquanto as acusações são verificadas. Ele ainda pode apelar da decisão.

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Mubarak, que ficou quase 30 anos no poder, foi deposto durante uma revolta popular em 2011 e está preso há mais de dois anos sem um veredicto final sobre outro caso, no qual é acusado pela morte de cerca de 900 manifestantes durante o levante. As informações são da Associated Press.

A mais alta corte criminal do Egito hoje anulou a sentença de prisão perpétua decretada em junho do ano passado ao ex-presidente Hosni Mubarak. Ele havia sido condenado por cumplicidade no assassinato de centenas de protestantes durante a revolução que tomou conta do país há dois anos.

A decisão determina um novo julgamento e ameaça empurrar o Egito para uma outra rodada de instabilidade quase duas semanas antes de milhares de egípcios tomarem as ruas para marcar o segundo aniversário do levante popular que derrubou Mubarak do poder.

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O ex-presidente será novamente julgado ao lado do seu ministro do Interior, Habib Al Adly, que também foi sentenciado à prisão perpétua. A notícia deve enfurecer os egípcios, que vinham pedindo por vingança contra Mubarak e seus principais aliados, envolvidos no assassinato de centenas de manifestantes. As informações são da Dow Jones.

Autoridades suíças congelaram US$ 300 milhões depositados em contas dos filhos de presidente deposto egípcio Hosni Mubarak no banco Credit Suisse em Genebra, informou neste domingo o jornal suíço Le Matin Dimanche.

Os recursos estão em contas pertencentes a Alaa e Gamal Mubarak, filhos do ex-presidente que estão atualmente detidos em uma prisão egípcia. Os irmãos são acusados de usar sua posição como descendentes do ex-governante para adquirir moradias, carros de luxo e participações em empresas importantes do país.

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Segundo o jornal, os fundos foram depositados no Credit Suisse em 2005, depois de a Suíça endurecer as regras que regem transações feitas por depositantes com exposição política. Um porta-voz do Credit Suisse não comentou o assunto, citando a política de sigilo do banco.

O Le Matin Dimanche informou ainda que fundos ligados ao Egito também foram congelados no escritório suíço do banco francês BNP Paribas.

A Suíça abriu uma sindicância para investigar 14 pessoas próximas ao regime de Mubarak, suspeitas de desvio de recursos públicos e corrupção em larga escala. No início deste mês, autoridades suíças recusaram-se a fornecer às homólogas egípcias o acesso às suas descobertas até o momento, citando preocupações com a "situação institucional" no Cairo. As informações são da Dow Jones.

O ex-presidente do Egito Hosni Mubarak, que cumpre sentença de prisão perpétua, machucou-se neste sábado ao escorregar no chuveiro da prisão, de acordo com a agência oficial de notícias MENA.

O ex-presidente, que foi condenado pela morte de manifestantes durante o levante que o derrubou no ano passado, foi tratado de um ferimento na cabeça e hematomas na ala médica da prisão. Mubarak, de 84 anos, governou o Egito por três décadas antes de ser forçado a renunciar no dia 11 de fevereiro de 2011, após 18 dias de protestos em massa. As informações são da Dow Jones.

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A correspondente da TV France 24 foi "atacada selvagemente" perto da praça Tahir, no Cairo, ao ser cercada por uma multidão, informou a rede de TV, neste sábado. Este é o caso mais recente de violência contra mulheres no centro dos protestos no Egito.

Em comunicado, o canal de TV diz que Sonia Dridi foi atacada na sexta-feira, depois de entrar ao vivo, fazendo matéria sobre um protesto na praça. Ela foi resgatada por um colega e por testemunhas.

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A rede de TV não forneceu detalhes sobre o ataque, mas diz que seus funcionários estão "extremamente chocados", mas estão a salvo. A embaixada da França está trabalhando para levar Dridi de volta à França.

"Mais assustada do que ferida", escreveu Dridi, em francês, em sua página no Twitter, neste sábado. Ao se referir a um colega, ela escreveu "Obrigada a Ashraf Khalil por me proteger na Tahir na noite passada. A multidão era intensa. Graças a ele eu escapei".

Ashraf Khalil trabalha no serviço em inglês da France 24. Ele disse que a multidão os cercava enquanto eles faziam a reportagem ao vivo. Ele disse que o ataque e o resgate levaram cerca de meia hora, mas o tempo pareceu mais longo do que isso. Ele estima que pelo menos 30 homens estavam envolvidos no ataque, e disse que arrastou a jornalista para um restaurante com porta de metal para mantê-la fora do alcance da multidão.

No auge das manifestações contra Mubarak, Lara Logan, correspondente da rede norte-americana CBS foi violentada e espancada na praça Tahir. A Anistia Internacional disse, em relatório, em junho, que tais ataques parecem ter como objetivo intimidar as mulheres e evitar que elas participem da vida pública. As informações são da Associated Press.

Integrantes da equipe médica que cuida do ex-presidente do Egito, Hosni Mubarak, disseram que a saúde do antigo líder piorou. Os funcionários do hospital militar no Cairo, onde Mubarak está internado, disseram que a situação piorou após o anúncio, no domingo, que o candidato da Irmandade Muçulmana, Mohammed Morsi, havia vencido a eleição presidencial no Egito.

Os funcionários disseram nesta quarta-feira que Mubarak, de 84 anos, oscila entre estados de consciência e inconsciência e que ele sofre de depressão. As fontes falaram em condição de anonimato, porque não estão autorizadas a falar com jornalistas.

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Mubarak foi sentenciado à prisão perpétua por não ter impedido o assassinato de cerca de 900 manifestantes durante o levante que o derrubou, no ano passado. Na semana passada, ele foi transferido para um hospital militar, após ter sofrido um acidente vascular cerebral. As informações são da Associated Press.

O ex-presidente egípcio Hosni Mubarak está em coma, mas seu coração e outros órgãos vitais funcionam sem o auxílio de aparelhos, oficiais de segurança do país informaram nesta quarta-feira.

De madrugada, a imprensa estatal havia noticiado que Mubarak, de 84 anos, havia sofrido um derrame cerebral (AVC) e que suas funções vitais eram mantidas com a ajuda de aparelhos.

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Mubarak, que foi afastado do poder após o levante popular do ano passado e que cumpre prisão perpétua por não ter evitado a morte de manifestantes durante os protestos, foi transferido para um hospital militar. Ele se encontrava em um hospital penitenciário desde 2 de junho, quando foi condenado.

Sua esposa, Suzanne, o acompanha no hospital em Maadi, um subúrbio ao sul do Cairo, a capital egípcia. O estado de Mubarak é supervisionado por uma equipe de 15 médicos, de acordo com oficiais que não se identificaram por não terem autorização para falar com a mídia.

As notícias sobre o frágil estado de saúde de Mubarak vêm em meio a um grave impasse político no Egito. Os dois candidatos do disputado segundo turno da eleição presidencial, ocorrido no último fim de semana, afirmam ter vencido o pleito. Ao mesmo tempo, o conselho militar que assumiu após a deposição de Mubarak se movimenta para manter sua influência um pouco mais de uma semana antes de transferir o poder para um governo civil eleito.

No domingo, os generais que comandam o Egito destituíram o próximo presidente de várias atribuições num decreto anunciado logo após o encerramento das urnas. Com a decisão, os militares serão responsáveis pela elaboração de uma nova Constituição e assumirão o poder legislativo após uma decisão judicial que, na semana passada, dissolveu o Parlamento de maioria islâmica que havia sido eleito há cerca de seis meses. As informações são da Associated Press.

Aos 84 anos, o ex-presidente Hosni Said Mubarak teve sua morte anunciada nesta terça-feira (19), por agências internacionais. Ele estava internado desde o dia 2 deste mês, no Hospital da prisão de Tora, no Sul do Cairo, em estado grave. Ele renunciou o cargo no dia 11 de fevereiro de 2011.

Mubarak deu entrada no hospital no mesmo dia em que foi condenado à prisão perpétua, devido à morte de diversos manifestantes durante a revolução. No dia 6, a saúde de Mubarak piorou após a visita da esposa. Em seguida, o ex-presidente foi transferido para a ala hospitalar onde ficou inconsciente por dois dias. Hoje ele passou por uma parada cardíaca e reanimado após sofrer um acidente vascular cerebral.

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Em abril, o egípcio sofreu um ataque cardíaco e ficou hospitalizado em um centro médico de Sharma el-Sheikh. Antes de ser encaminhado ao Hospital da prisão, Hosni Mubarak ainda passou pelo Centro Médico Internacional do Cairo, após o seus julgamento no dia 3 de agosto de 2011.

O ex-presidente do Egito, Hosni Mubarak, cujo estado de saúde piorou desde que ele foi enviado para a prisão, sofreu duas paradas cardíacas que foram revertidas com o uso do desfibrilador, informou uma fonte hospitalar à agência France Presse nesta segunda-feira.

"O coração de Mubarak parou duas vezes. Os médicos tiveram de usar o desfibrilador. Ele tem oscilado entre o estado de consciência e inconsciência e tem recusado comida", disse a fonte.

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Mais cedo, uma fonte do Ministério do Interior dissera à France Presse que ele estava em estado "critico, mas estável" e que autoridades estudavam sua transferência para um hospital no Cairo.

O ex-líder de 84 anos foi condenado à prisão perpétua por reprimir uma revolta contra seu governo no início de 2011, período no qual cerca de 850 manifestantes foram mortos. Seu estado de saúde se deteriorou e ele sofreu um colapso emocional após ter sido transferido para a prisão de Tora, na periferia do Cairo, em 2 de junho, onde permanece na unidade de terapia intensiva do hospital da prisão.

Ele está em depressão profunda desde a transferência, assim como elevações periódicas da pressão arterial e falta de ar, segundo a fonte do Ministério do Interior.

Na semana passada, funcionários da prisão concordaram em deixar que seu filho Gamal, que cumpre pena no mesmo presídio por corrupção, permanecesse perto de seu pai.

Mubarak pediu que seu outro filho, Alaa, que também está em Tora aguardando julgamento pelas mesmas acusações que Gamal, obtivesse permissão para ficar com ele. "Ele quer os dois filhos a seu lado", disse um funcionário do setor de segurança.

A mulher de Mubarak, Suzanne, e sua nora receberam permissão especial para visitá-lo no domingo, após rumores de que ele havia morrido, informaram meios de comunicação estatais.

Sua família fez um pedido formal para que ele seja transferido para um hospital no Cairo, mas tal medida poderia dar início a irritados protestos de ativistas, neste período particularmente sensível no país. O processo para escolha do sucessor de Mubarak está em andamento, numa disputa polarizada entre o ex-primeiro-ministro Ahmed Shafiq e o candidato da Irmandade Muçulmana, Mohammed Mursi.

As autoridades não aceitaram nem negaram o pedido de transferência de Mubarak, dizendo apenas que ele será "tratado como os outros prisioneiros". "Transferi-lo agora é muito complicado por causa da ameaça de protestos na praça Tahrir e as proximidade da eleição", disse o funcionário da segurança.

O advogado de Mubarak, Farid al-Deeb, disse que "vai responsabilizar o Ministério do Interior e a promotoria do Estado se Mubarak morrer na prisão" por falta de tratamento médico adequado.

"Seu estado de saúde não é estável...ele precisa ficar em observação 24 horas por dia", declarou Deeb ao jornal independente Al-Masry Al-Youm.

Desde sua queda em fevereiro do ano passado, tem havido relatos contraditórios sobre a saúde do ex-presidente. Alguns dizem que ele sofre de câncer, outros de problemas cardíacos ou depressão. As informações são da Dow Jones

Uma autoridade egípcia afirmou que o alto promotor público do país vai apelar da sentença dada no julgamento do ex-presidente Hosni Mubarak, que absolveu o ex-líder e seus dois filhos das acusações de corrupção e liberou autoridades policiais de responsabilidade pela morte de manifestantes durante a revolta popular do ano passado.

O promotor deverá apelar de todo o veredicto, que também inclui condenação e pena de morte para Mubarak e seu ex-chefe de segurança por falharem em impedir as mortes dos manifestantes. As informações são da Associated Press.

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Centenas de manifestantes estão ocupando a Praça Tahir, no centro do Cairo, neste domingo em protesto contra as sentenças anunciadas no sábado para o ex-presidente Hosni Mubarak e seus chefes de segurança. Alguns manifestantes dormiram em tendas ou a céu aberto no local icônico, que foi o epicentro da revolta contra o regime que depôs Mubarak em 2011, após três décadas de governo autocrático.

"Nós pretendemos permanecer hoje (domingo) e possivelmente amanhã (segunda-feira). Esperamos que mais pessoas venham durante o dia", afirmou Omar Abdelkader, um jovem manifestante. Cerca de 20 mil pessoas se reuniram na praça no sábado após um juiz condenar Mubarak, de 84 anos, e seu ministro do Interior, Habib al-Adly, à prisão perpétua, pelo papel que tiveram na morte de mais de 800 pessoas durante a revolta do ano passado. No entanto, seis chefes de segurança foram absolvidos.

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Além disso, as acusações de corrupção contra Mubarak e seus filhos, Alaa e Gamal, foram descartadas por causa da expiração de um estatuto de limitações, e o ex-presidente também foi abolsido em um caso de suborno. Um membro da equipe de defesa de Mubarak afirmou à agência AFP que o ex-presidente irá apelar da sentença.

O veredicto causou revolta dentro e fora do tribunal, com manifestantes fazendo protestos no Cairo, em Alexandria e em outras cidades egípcias. "Muitas pessoas tiveram a sensação quando ouviram a sentença de que voltamos aos dias do velho regime", afirmou Feda Essam, outro manifestante da Praça Tahir.

No começo deste domingo, autoridades da equipe do candidato à presidência Ahmad Shafiq, que foi primeiro-ministro no governo de Mubarak, foram atacadas em duas cidades do interior, segundo uma fonte do serviço de segurança. A sede da campanha de Shafiq no Cairo já havia sido atacada na segunda-feira. Um grupo de manifestantes invadiu o local, no sul do Cairo, antes de atear fogo ao prédio. As informações são da Dow Jones.

Resultados parciais da eleição presidencial no Egito indicavam nesta sexta-feira a realização de um segundo turno entre o candidato da Irmandade Muçulmana, Mohammed Morsi, e um dos dois candidatos seculares: ou o ex-premiê Ahmed Shafiq ou o candidato populista da esquerda, Hamedden Sabahi. Contagens parciais divulgadas pelo jornal Al-Masry Al-Youm, que monitora a contagem dos sufrágios em 25 das 27 províncias egípcias, indicam que Morsi está com 26% dos votos, enquanto Shafiq está com 23% e Sabahi está com 20%.

As cidades do Cairo e de Gizé, que contam juntas por 20% do eleitorado total do país, deverão definir quais serão os dois candidatos que passarão ao segundo turno. A contagem dos votos no Cairo e em Gizé deverá ser finalizada na manhã do sábado. "Os resultados dizem que as pessoas estão procurando uma terceira alternativa, elas temem um Estado religioso e também as figuras do antigo regime", disse Hossam Mounis, porta-voz da campanha de Sabahi, que concorre como um nacionalsita inspirado nas ideias seculares e pan-arabistas de Gamal Abdel Nasser, líder egípcio que governou o país de 1956 até sua morte em 1970. Sabahi diz que se Nasser estviesse vivo hoje grande parte das suas ideias não seriam aplicáveis no Egito, mas que se inspira no discurso de secularismo e igualdade social do líder.

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Os resultados oficiais, contudo, ainda não foram divulgados e só deverão ser conhecido no começo da próxima semana.

A minoria cristã do Egito, cerca de 10% dso 82 milhões de habitantes, votou em massa em Shafiq, que se apresenta como um candidato que impedirá que os islamitas cheguem ao poder. Em um vilarejo no sul do Egito, Aziziya, a população inteira de quatro mil pessoas votou em Shafiq, informou a televisão privada Al-Nahar.

"Haverá um segundo turno entre Mohammed Morsi e Ahmed Shafiq," disse mais cedo a Irmandade em seu site, afirmando que 90% dos votos já foram contados em todo o país. O segundo turno está marcado para os dias 16 e 17 de junho.

Cinquenta milhões de eleitores estavam capacitados para votar nos 12 candidatos presidenciais inscritos. Segundo a comissão eleitoral, 50% desses eleitores compareceram às urnas na quarta e quinta-feira.

O segundo turno será realizado apenas duas semanas antes do prazo estabelecido pelo governo militar interino para a transferência de poder para um governo civil. A segunda fase da eleição presidencial vai representar um grande teste para a emergente democracia do Egito. O resultado vai mostrar se a revolução ocorrida no ano passado se transformou num golpe de Estado islâmico ou num mero levante cujos resultados foram frustrados por membros do antigo regime.

As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

Hosni Mubarak será transferido para um hospital-prisão assim que as instalações do local forem reformadas para abrigar o ex-ditador do Egito, de 83 anos. Desde sua renúncia, Mubarak nunca foi para a prisão e vem sendo mantido em hospitais.

Primeiro, ele foi mantido em um hospital de um resort às margens do Mar Vermelho, na cidade de Sharm el-Sheikh; depois, foi transferido para um hospital militar no Cairo. De acordo com autoridades egípcias, agora ele ficará no hospital-prisão Tora, no Cairo, que será reformado "em tempo recorde".

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Cerca de 50 partidários do regime de Mubarak que estão atualmente presos em Tora serão transferidos para cinco diferentes cadeias na região do Cairo. Entre eles, estão dois filhos do ex-ditador. As informações são da Associated Press.

Um promotor do julgamento do ex-presidente do Egito, Hosni Mubarak, exigiu nesta quinta-feira a pena de morte para o líder por acusações de cumplicidade no assassinato de manifestantes durante o levante contra seu governo.

Mustafa Khater, um dos cinco promotores do caso, também pediu que o juiz sentencie à morte o chefe de segurança de Mubarak e mais seis comandantes da polícia que são alvos da mesma acusação.

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"Retribuição é a solução. Qualquer julgamento justo deve estabelecer a pena de morte para esses réus", disse Khater, no terceiro dia e último dia da abertura de instruções.

Os dois filhos de Mubarak, Gamal - que era considerado seu herdeiro - e Alaa são acusados por corrupção, assim como seu pai, e são réus no mesmo julgamento.

Um levante de 18 dias forçou Mubarak, de 83 anos, a deixar a presidência do Egito em 11 de fevereiro de 2011, após quase 30 anos no poder. Um conselho militar, liderado por um general que atuou como ministro da Defesa de Mubarak por 20 anos, está agora no poder. As informações são da Associated Press.

O juiz responsável pelo julgamento do ex-presidente do Egito, Hosni Mubarak, adiou a audiência desta segunda-feira, quando seriam ouvidos os argumentos da promotoria. O ex-ditador foi levado numa maca para o tribunal, onde é julgado pelas mortes de manifestantes durante o levante que o derrubou, em fevereiro. As próximas audiências foram marcadas para terça, quarta e quinta-feira.

Mubarak, de 83 anos, pode ser executado caso seja condenado pela acusação de assassinato. Ele sofre de problemas cardíacos e está detido num hospital militar nas proximidades do Cairo.

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Seu julgamento foi retomado na semana passada após uma pausa de três meses para a realização das primeiras eleições parlamentares desde sua queda. No período ocorreram uma série de protestos contra os generais que tomaram o poder após a saída de Mubarak.

Durante o recesso, os advogados das supostas vítimas de Mubarak tentaram destituir o juiz chefe Ahmed Refaat, a quem acusam de tender para a defesa, mas não conseguiram.

Mubarak, que também é acusado por corrupção, divide a jaula dos réus com seu ex-ministro do Interior, Habib al-Adly, com seis ex-chefes de segurança e seu dois filhos, Alaa e Gamal, que são também são acusados por corrupção. As informações são da Dow Jones.

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