Ao lado de ativistas, artistas e esportistas que contribuíram para a representatividade feminina em todo o mundo, a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, foi eleita pela revista Time como uma das 12 mulheres do ano de 2023. Sem pretensões políticas, ela começou a atuar na luta por direitos após o assassinato da irmã, a vereadora Marielle Franco, em 2018.
A postura de liderança de Anielle, ao mesmo tempo em que é reservada, foi mencionada em um perfil na publicação. Em uma história que inicia no Complexo da Maré, no Rio de Janeiro e passa por 12 anos nos Estados Unidos por conta do vôlei, a ministra de 38 anos se agarrou no esporte para conseguir estudar inglês e jornalismo em duas universidades fora do país.
##RECOMENDA##Contudo, os planos mudaram com a trágica morte da irmã que lhe fez fundar o Instituto Marielle Franco e, desde então, ela vem cobrando igualdade social, racial e de gênero.
"Eu espero que a população negra ocupe o papel de protagonista na nossa sociedade, e não apenas a capa de jornais como vítimas de um genocídio”, afirmou à Time.
As outras mulheres do ano escolhidas para a lista da Time foram:
a atriz australiana Cate Blanchett;
a atriz e cantora norte-americana Angela Bassett;
a ambientalista paquistanesa Ayisha Siddiqa;
a executiva japonesa Makiko Ono;
a jornalista iraniana Masih Alinejad;
a jogadora de futebol norte-americana Megan Rapinoe;
a ativista ucraniana Olena Shevchenko;
a cantora e compositora norte-americana Phoebe Bridgers;
a escritora, produtora e atriz norte-americana Quinta Brunson;
a boxeadora e modelo somali Ramla Ali;
a ativista mexicana Verónica Cruz Sánchez.