Tópicos | Multa rescisória

A equipe inglesa Leeds United, comandada pelo técnico argentino "El Loco" Bielsa, está se preparando para voltar à Premier League após 16 anos fora da competição. Na busca de reforços para o elenco, o time teria oferecido € 18 milhões (R$ 115 milhões) ao time suíço Basel pelo brasileiro Arthur Cabral, ex-Palmeiras e Ceará. A informação é do Globo Esporte. 

Em sua primeira temporada na Europa o atleta de 22 anos fez 18 gols em 39 jogos antes de ser comprado pelo Palmeiras por mais de € 4 milhões. Os suíços têm 70% de seus direitos econômicos e o restante é dividido igualmente entre Palmeiras e Ceará.

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O Basel tentou esticar a corda para € 20 milhões em multa rescisória, mas enxerga com bons olhos a negociação e propõe € 15 milhões garantidos mais € 3 milhões de bônus por performance. Já a atual proposta do Leeds é por 100% do atacante, cenário que também iria gerar lucros para os clubes brasileiros.

Segundo o Globo Esporte, a negociação é conduzida pelo empresário Paulo Pitombeira, que tem histórico em tratativas com o treinador Bielsa: em 2017, o argentino pediu a contratação de Thiago Mendes para o clube francês Lille.

O técnico Lisca foi pego de surpresa ao saber que seu contrato com o Náutico havia uma multa rescisória. Contudo, ao receber a proposta do Ceará, a diretoria alvirrubra fez uso desta cláusula para mantê-lo no clube. Apesar de o treinador ter confirmado a multa rescisória, o diretor de futebol Diógenes Braga, que conduziu a conversa com Lisca, negou.

“Não existe multa rescisória. Não chegou a ser falado sobre isso, não foi o assunto da nossa conversa. Falamos mais sobre o jogo contra o Oeste”, despistou o dirigente do Timbu. Ainda segundo Diógenes Braga, o Náutico não ofereceu aumento salarial ao treinador.

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“Não houve nenhuma negociação. Existe apenas a continuidade de um projeto. É uma situação que já havia acontecido. O Náutico está galgando o acesso à Série A e é natural que haja isso. Estamos tratando como parte do processo sem nenhum tipo de alarde”, concluiu.

Por fim, o diretor de futebol reiterou a necessidade em buscar reforços para o plantel.  “É um assunto corriqueiro, que estamos vendo para fechar. Estamos tentando contratar jogadores que se encaixem dentro da nossa programação financeira”, finalizou.

Brasília – A ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, reiterou na semana passada a posição do Governo Federal em relação à manutenção da multa rescisória de 40% do saldo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) nos casos de demissão sem justa causa de trabalhadores domésticos. Segundo ela, a proposta de regulamentação enviada pela presidenta Dilma Rousseff ao Congresso Nacional é clara.

"O governo mandou uma proposta clara de garantia dos direitos que foram estendidos aos trabalhadores domésticos. Nós entendemos que a multa deve ser paga quando devida e deve ser recebida também quando devida. Mantemos essa posição enviada pela presidenta Dilma", disse, ao participar de solenidade de entrega de equipamentos do Programa Crack, É Possível Vencer ao governo do Distrito Federal.

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O relator da Lei das Domésticas no Congresso Nacional, senador Romero Jucá (PMDB-RR) decidiu alterar o texto do projeto de lei que regulamenta o trabalho doméstico, incluindo na matéria um dispositivo para bloquear, em caso de demissão por atos criminosos, o saque da indenização de 40% a que o trabalhador tem direito.

A minuta do projeto de lei para regulamentar a emenda constitucional, apresentada por Jucá na quarta-feira também previa a extinção do pagamento da multa pelo patrão, quando a demissão ocorresse sem justa causa, como forma de evitar oneração excessiva dos empregadores. Como alternativa, para garantir a indenização em caso de demissão, Jucá propôs o aumento da contribuição patronal ao FGTS de 8% para 11% do valor do salário. Os 3% excedentes serviriam para custear uma reserva que poderia ser sacada pelo trabalhador quando pedisse demissão ou em caso de dispensa sem justa causa.

Ainda durante o evento, a ministra Gleisi Hoffmann comentou a aprovação na Câmara do projeto de lei que modifica o Sistema Nacional de Políticas sobre Drogas (Sinad). Segundo ela, ainda é cedo para avaliar o projeto, que prevê aumento da pena para o tráfico de cinco para oito anos e a possibilidade de internação involuntária de usuários, a pedido de parentes e de agentes públicos.

"Ainda é cedo para fazer uma avaliação porque o projeto passará por uma segunda votação na Câmara, que é a análise dos destaque. Nós não recebemos ainda o conteúdo do projeto e não sabemos qual será sua finalização. Então, só vamos nos manifestar após a finalização da votação”, comentou.

Ela lembrou que o Ministério da Justiça já marcou a posição o governo acerca da questão, manifestando-se favoravelmente ao aumento da pena para traficantes. “O ministério já formalizou e comunicou isso ao relator do projeto, deixando claro o posicionamento do governo”, disse.

A ministra também comentou os esforços para a criação do marco regulatório para o setor de mineração, garantindo que o projeto “avançou bastante” e está em fase final de elaboração. Ela ressaltou, no entanto, que o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, é quem está coordenando a matéria. O tema foi discutido ontem (23) no Senado.

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