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Já classificada para as oitavas de final, a seleção brasileira masculina foi superada pela Noruega por 39 a 26, nesta terça-feira (17), no Mundial de Handebol, em Nantes, na França. A equipe comandada por Washington Nunes começou bem no jogo, mas deixou o rendimento cair no segundo tempo e sofreu a segunda derrota na primeira fase da competição - a primeira foi contra os donos da casa na estreia.

Com duas vitórias em quatro partidas, o Brasil soma quatro pontos e está na quarta posição no Grupo A, à frente de Polônia e Japão - os lanternas, que ainda não pontuaram, se enfrentam nesta terça-feira. Já a Noruega chegou aos seis pontos e ocupa provisoriamente a segunda colocação, atrás da líder França, que fecha a rodada diante da Rússia para se manter na ponta isolada.

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Na próxima quinta-feira, os brasileiros pegam os russos na última rodada da fase preliminar. A vitória é fundamental para que o Brasil escale uma posição no Grupo A e fuja do primeiro colocado do Grupo B na fase mata-mata, posto que atualmente é ocupado pela Espanha, de Jordi Ribera, ex-técnico da seleção brasileira.

O time de Washington Nunes sofreu um importante desfalque para o restante da competição no último domingo. O capitão da equipe, Thiagus Petrus, rompeu o tendão do músculo adutor longo do lado direito no jogo contra o Japão e acabou cortado. O armador esquerdo Leonardo Dutra, do Pinheiros, foi convocado para substitui-lo.

O Brasil começou bem na partida, acompanhando o ritmo veloz da Noruega e impedindo que o adversário escapasse no placar. Com Henrique Teixeira e Zé Guilherme na armação, a seleção brasileira encontrou espaço na defesa adversária para se manter na cola dos noruegueses, que, por outro lado, souberam explorar o pivô Myrhol para comandar o jogo em Nantes.

No fim do primeiro tempo, o Brasil cometeu algumas falhas e viu o goleiro Bergerud fazer importantes defesas. O norueguês Sagosen aproveitou a falta de concentração dos brasileiros para ampliar a vantagem de sua equipe. Se a diferença no placar durante quase toda a primeira etapa foi de dois gols, no minuto final saltou para cinco e a Noruega foi para o intervalo com 18 a 13 no placar.

A pausa não foi suficiente para que o Brasil se reencontrasse na partida. No início do segundo tempo, os brasileiros pareriam perdidos taticamente no ataque e, com erros de passe, acabaram deixando os rivais crescerem no jogo. Os contra-ataques da Noruega não davam chance para o goleiro Bombom. A apatia dos brasileiros continuou, e o placar ficou cada vez mais elástico até o apito final com a vitória norueguesa por 39 a 26.

A Romênia venceu a seleção brasileira feminina de handebol por 25 a 22, neste domingo, em Kolding, e avançou para as quartas de final do Mundial da modalidade, disputado na Dinamarca. Assim, o Brasil, atual campeão, não terá a chance de defender o troféu conquistado em 2013 na Sérvia.

A derrota veio justamente após uma emocionante classificação com vitória sobre a França no último segundo. Neste domingo, a goleira romena Ungureanu brilhou e ajudou sua seleção a avançar no torneio - ao apito final, ela foi escolhida a melhor em quadra - e, na sequência, irá enfrentar justamente a anfitriã Dinamarca, que eliminou a Suécia.

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Desde o início da partida, a seleção brasileira esteve atrás no marcador. O time perdeu cobranças de sete metros, parando em Ungureanu, e acabou o primeiro tempo com uma desvantagem de cinco gols: 13 a 8.

Na volta do intervalo, o Brasil buscou o empate e baixou a diferença para dois gols. No entanto, após a metade do segundo tempo, a Romênia já havia retomado a mesma vantagem da primeira etapa.

Pouco antes do final, as meninas brasileiras se esforçaram ao máximo e conseguiram deixar o placar em 20 a 19. No entanto, a Romênia se segurou como pôde para evitar o empate e ainda abriu para 25 a 22 ao apito final.

O Brasil já havia tido dificuldades e foi derrotado pela Romênia, em março deste ano, por 27 a 19, em um torneio amistoso. Agora resta ao time comandado por Morten Soubak a preparação para os Jogos Olímpicos do Rio. Como sede da competição, o país já tem classificação garantida para a disputa.

Antes de não conseguir justificar o seu favoritismo neste domingo, a seleção brasileira havia se classificado como líder de seu grupo e de forma invicta, com quatro vitórias e um empate. Já as romenas, que ficaram em quarto lugar em sua chave, acumular duas vitórias e três derrotas.

A seleção brasileira feminina está nas oitavas de final do Mundial de Handebol, que está sendo disputado na Dinamarca. Nesta quinta-feira, em Kolding, a equipe comandada pelo técnico Morten Soubak sofreu mais do que o esperado, mas venceu a Argentina por um placar relativamente confortável: 23 a 19. A partida foi a quarta e penúltima do Brasil no Grupo C do Mundial.

Com sete pontos, o Brasil lidera provisoriamente a chave. A França joga logo mais contra a República Democrática do Congo, lanterna do grupo, e tem tudo para vencer. Na última rodada, sexta, às 15h15 (de Brasília), Brasil e França se enfrentam para definir quem avança em primeiro.

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A tendência é que quem vencer fique em primeiro e quem perder termine na terceira colocação, porque a Coreia do Sul, que empatou com Brasil e França, deve chegar aos oito pontos se confirmar o favoritismo diante de Alemanha (ainda nesta quinta) e Argentina (na sexta). Se Brasil e França empatarem, aí o grupo teria um empate tríplice na ponta.

A Argentina, por sua vez, soma apenas os dois pontos da vitória sobre o Congo e confiava na possibilidade de vencer o Brasil, um velho conhecido, para seguir sonhando com a classificação.

Assim como na final dos Jogos Pan-Americanos de Toronto, o Brasil fez um primeiro tempo lento contra a Argentina, errando demais no ataque e dando espaços na defesa. As argentinas aproveitaram e chegaram a estar vencendo por 7 a 6 depois de 21 minutos de partida. Só aí o time brasileiro acordou. Fez cinco gols em oito minutos e foi para o intervalo ganhando por 11 a 8.

Na segunda etapa, o Brasil chegou a abrir cinco gols de vantagem logo de início, mas permitiu à Argentina encostar em 16 a 14. Quando a coisa apertou, o time brasileiro resolveu jogar e fechou a partida com 23 a 19 no placar, desempenho muito parecido da final do Pan: 25 a 20.

Melhor do mundo em 2012, Alexandra nem jogou. Ela e Jessica Quintino, as pontas titulares da seleção, foram substituídas por Fernanda (três gols) e Célia (quatro). Deonise foi a artilheira, com sete gols, enquanto Ana Paula marcou quatro. Duda desta vez não esteve bem no ataque, com apenas dois.

O Brasil não teve nenhuma dificuldade para conquistar, nesta segunda-feira (7), a sua primeira vitória no Mundial Feminino de Handebol. Jogando em Kolding (Dinamarca) contra a República Democrática do Congo, a seleção aproveitou-se que tinha pela frente o adversário mais fraco do Grupo C e atropelou as africanas por 26 a 11.

Defendendo o título conquistado na Sérvia em 2013, a seleção brasileira estreou na Dinamarca no sábado (5), empatando em 24 a 24 com a Coreia do Sul. Na terça, a equipe volta à quadra para pegar a Alemanha. Na quinta, encara a Argentina e, se vencer os dois jogos, deve decidir o primeiro lugar contra a França, no sábado.

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É fato, porém, que o Brasil tinha condições de construir um placar mais elástico diante do time africano. A Tunísia, campeã continental sobre a República Democrática do Congo (ex-Zaire), levou 39 gols na estreia. Angola sofreu 37 em cada uma das suas duas partidas na competição.

O técnico Morten Soubak, entretanto, aproveitou a partida para realizar alguns testes e poupar as titulares. A goleira Babi, destaque na estreia, entrou só para defender um tiro de sete metros. Até a jovem Bruna, caçula do time, jogou e fez um gol.

Alexandra, melhor do mundo em 2012, foi a artilheira do jogo, com sete gols. Jéssica e Célia, também ponteiras, fizeram cinco cada uma - consequência dos gols em contra-ataque. Duda e Ana Paula, outras estrelas da equipe, jogaram pouco e anotaram um e dois gols, respectivamente.

O Brasil conheceu, nesta quarta-feira (24), os seus adversários na fase de grupos do Mundial Feminino de Handebol, que vai acontecer na Dinamarca, em dezembro. Atual campeã, a seleção brasileira caiu em uma chave complicada e vai enfrentar França, Alemanha, Argentina, Coreia do Sul e República Democrática do Congo.

O Brasil caiu no Grupo C e por isso vai jogar em Kolding, uma cidade de pouco mais de 90 mil habitantes no sudoeste da Dinamarca. Em teoria, os adversários mais complicados deverão ser França e Alemanha, que estão indo para a 12.ª participação em Mundiais, já foram campeões e têm tradição na modalidade. Em 2013, os dois times chegaram invictos às quartas de final. A Alemanha foi eliminada pela Dinamarca, enquanto a França caiu diante da Polônia, por um gol de diferença, apenas.

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A quarta força do grupo é a Coreia do Sul, principal escola não-europeia, que foi semifinalista de todas as oito edições do handebol feminino nos Jogos Olímpicos. Em Londres, as asiáticas terminaram em quarto. Em Mundiais, entretanto, têm apenas duas medalhas, a última delas de bronze, conquistada em 2003.

Já Argentina e República Democrática do Congo são adversários sem tanta tradição no handebol. Como avançam quatro times de cada grupo às oitavas de final, o Brasil não deve ter problemas para se classificar. Na fase seguinte, também vai enfrentar pedreira. Afinal, o Grupo D tem Noruega (campeã olímpica), Espanha (que eliminou o Brasil no Mundial de 2011, em casa), Rússia e Romênia.

O Brasil jogou o que pôde e se superou, dando esperança para a pequena torcida que acompanhava o jogo em Doha (Catar) e gritava 'eu acredito'. Mas não deu: a seleção brasileira masculina de handebol parou nos campeões do mundo. A Espanha venceu a partida por 29 a 27 e confirmou seu favoritismo. Já o Brasil acumula duas derrotas na competição. Na estreia, havia sido derrotado pela seleção do Catar.

O sonho de se classificar às oitavas de final ainda se mantém de pé. Mas é preciso vencer pelo menos dois jogos dos três que faltam pelo grupo A (contra Bielo-Rússia, Eslovênia e Chile) e torcer para uma combinação de resultados. Quatro seleções avançam à próxima fase.

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No geral, o Brasil fez um bom jogo. O primeiro tempo terminou com vitória apertada da Espanha, por apenas um gol (15 a 14). A atuação do Brasil foi quase impecável. Se a seleção não tivesse perdido boas chances de contra-ataques e desperdiçado um tiro de sete metros, poderia ter empatado a partida antes do fim da etapa inicial.

César de Almeida, o Bombom, foi um dos principais jogadores do Brasil. O goleiro, que atua na Espanha, chegou a defender uma sequência de três arremates do rival.

No segundo tempo, o Brasil chegou a virar e tornou o jogo disputado ponto a ponto. A seleção brasileira aproveitou melhor as roubadas de bola que no primeiro tempo. O jogo ficou pegado e tenso. E o Brasil ficou por alguns instantes com dois atletas a menos, por suspensão de dois minutos.

Nos últimos dez minutos do jogo, no entanto, a Espanha acertou a defesa. O Brasil passou a ter dificuldade para marcar e os espanhóis voltaram a abrir vantagem no placar, confirmando a vitória. A seleção brasileira volta a jogar no Mundial de Doha nesta segunda-feira contra a Bielo-Rússia.

A seleção brasileira feminina de handebol sofreu para conseguir a sua terceira vitória consecutiva no Mundial da categoria. Em Nis, na Sérvia, o time da melhor jogadora do mundo, a ponta Alexandra, encarou as donas da casa nesta terça-feira (10), chegou a ficar atrás no placar, mas venceu por 25x23. Graças, principalmente, à grande atuação da goleira Mayssa, eleita melhor em quadra.

O resultado classifica o Brasil à segunda fase da competição. A seleção treinada pelo dinamarquês Morten Soubak tem seis pontos no Grupo B, contra quatro das suas mais fortes concorrentes: a Sérvia (que também fez seu terceiro jogo) e a Dinamarca (que mais tarde pega a saco de pancadas Argélia pela terceira rodada).

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O jogo desta terça-feira era considerado de fundamental importância para o time brasileiro por ser contra as donas da casa, que contaram com o apoio de um ginásio lotado. Como o Brasil é favorito contra o Japão, nesta quarta, a tendência é a equipe brigar com a Dinamarca pelo primeiro lugar do grupo e, teoricamente, pegar uma chave mais tranquila nos mata-matas. Esta partida contra as dinamarquesas será na sexta-feira.

Depois de atropelar a Argélia e vencer a China também com facilidade, o Brasil encontrou um jogo duro diante da Sérvia. Chegou a abrir 5x3 no placar no primeiro tempo, mas levou a virada em 7x5. Foi o único momento em que as donas da casa estiveram à frente das brasileiras.

Mayssa entrou em quadra aos 16 minutos do primeiro tempo e passou a fazer a diferença, ajudando a recolocar o Brasil na frente. A equipe foi para o intervalo com 14x11 no placar.

Na volta para o segundo tempo as sérvias encaixaram a marcação em Fernanda e Alexandra, as duas pontas do time brasileiro, e não deixaram o Brasil abrir. A dez minutos do fim, Duda recebeu sua terceira suspensão (dois minutos fora de quadra) o que significava sua exclusão do jogo. Nos dois minutos regulamentares até que fosse substituída, o Brasil levou o empate em 21 a 21.

Aí brilharam os talentos de Ana Paula, que marcou dois gols, mesmo recebendo marcação individual, e de Alexandra, que chamou a responsabilidade, buscou a bola no meio da quadra, arremessou da linha de 9 metros, e fez o gol que colocou o Brasil dois gols à frente do placar.

A seleção juvenil masculina de handebol assegurou a medalha de prata no Campeonato Pan-Americano de 2013 e se classificou para o Mundial, que será disputado em agosto na Hungria. Na grande final, disputada em San Cristóbal, na Venezuela, os brasileiros tropeçaram diante da rival Argentina, que garantiu o titulo. A partida terminou assinalando 26x24 em favor dos adversários. Na disputa do terceiro lugar, a Venezuela bateu o Chile, por 36x29. Contudo, os quatro primeiros colocados garantiram uma vaga no torneio Mundial de handebol masculino. 

"Foi um jogo muito equilibrado. O placar ficou sempre com um gol de vantagem para nós e depois para eles. Estávamos empatados até os 27 minutos do segundo tempo, quando cometemos alguns erros. Tínhamos que arriscar e, infelizmente, erramos. Mas a vitória poderia ter saído para qualquer um dos lados", analisou após a partida o técnico da seleção brasileira, Ivan Maziero, o Macarrão. 

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Dois anos atrás, a seleção brasileira feminina de handebol viu a sua melhor campanha num Mundial da categoria acabar com uma derrota por 27 a 26 para a Espanha. Neste domingo, a história se repetiu com o time masculino, que perdeu pelo mesmo placar para a Rússia, em Saragoça, e caiu nas oitavas de final da competição jogada na Espanha.

Depois de uma boa campanha na fase de grupos, quando avançou com três vitórias e duas derrotas, o Brasil confiava que podia jogar de igual para igual com a Rússia, que já foi duas vezes campeã mundial. E foi isso que se viu na partida deste domingo.

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Durante a maior parte da partida a Rússia se manteve à frente, mas a vantagem não passava dos três gols, sendo quase sempre de um único gol. E o jogo seguiu assim até os segundos finais, quando um lance curioso decidiu o confronto.

Artilheiro do Brasil no jogo com seis gols, Felipe Ribeiro teve um tiro de sete metros (equivalente ao pênalti) para bater a 1min15 do estouro do cronômetro, quando a Rússia vencia por dois gols. Mas ele acertou o arremesso na cara do goleiro Igor Levshin, o árbitro entendeu que o lance foi proposital e expulsou o brasileiro.

Se naquele momento o Brasil tinha um jogador a mais em quadra, a vantagem foi desfeita. Pouco depois, Pacheco diminuiu para 27 a 26. A Rússia voltou a perder a posse de bola faltando 13 segundos, mas o time brasileiro não soube aproveitar. Arthur Patrianova arremessou de longe e Oleg Grams fez a defesa.

De qualquer forma a campanha será a melhor do Brasil na história do Mundial, que acontece a cada dois anos. Antes, a equipe só havia ido uma vez às oitavas de final, em 1999, quando terminou no 16.º lugar - do nono ao 16.º a classificação é decidida pela melhor campanha entre os eliminados. Dois anos atrás, o time feminino fez história com um quinto lugar no Mundial realizado em São Paulo.

Desde a derrota na final dos Jogos Pan-Americanos, que custou a vaga nos Jogos de Londres, a Argentina estava engasgada na garganta da seleção brasileira masculina de handebol. A revanche veio neste domingo, com vitória convincente, por 24 a 20, pela segunda rodada do Mundial da categoria, em Granollers, na Espanha. E de nada adiantou a visita que o time argentino fez ao craque Messi, na véspera. O melhor do mundo não levou sua sorte.

A equipe brasileira vinha de um revés para a Alemanha, por 33 a 23, na estreia, sábado, e precisava vencer para seguir com chances de avançar na competição. Pela fase de grupos, o Brasil ainda pega França, Montenegro e Tunísia, precisando de um triunfo para avançar.

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O Brasil começou o jogo melhor contra o seu maior rival e logo abriu 5 a 2. Mas a recuperação argentina também não tardou e o empate veio em 6 a 6. Depois disso a partida seguiu equilibrada, quase sempre com os brasileiros à frente, com vantagem de até dois pontos. Os argentinos só lideraram em duas parciais.

Apenas mais perto do fim do jogo é que o Brasil conseguiu se distanciar um pouco, abrindo 20 a 17. O único momento em que a vantagem chegou a quatro pontos foi exatamente depois do último gol, de Arthur Patrianova, que sacramentou o 24 a 20. O armador Fernando Pacheco mais uma vez foi o artilheiro da equipe, com oito gols, enquanto Arthur fez cinco.

O Brasil volta à quadra, na terça-feira, mais uma vez em Granollers, cidade próxima de Barcelona. A rival da vez é a França, grande favorita a ficar com a primeira colocação do Grupo A.

Depois de bater na trave nas duas últimas edições, a Noruega voltou a ser campeã mundial no handebol feminino neste domingo e se consagrou como maior força da modalidade. Nesta tarde, no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo, a atual campeã olímpica e europeia venceu a França por 32 a 24 e faturou pela segunda vez o Campeonato Mundial, repetindo a conquista de 1999, quando sediou a competição junto com a Dinamarca e também venceu a seleção francesa na decisão.

Diferentemente daquela ocasião, quando o título veio apenas na prorrogação, a vitória da Noruega neste domingo foi tranquila, tendo ficado à frente do placar desde os 15 minutos do primeiro tempo. Dali até o intervalo, as norueguesas ampliaram a vantagem e foram para os vestiários com 18 a 12. No segundo tempo o jogo foi mais equilibrado, mas as francesas não conseguiram sequer encostar.

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O título mundial, assim, fica com a equipe que mais cresceu durante a competição. Atual tetracampeã europeia, a Noruega começou o Mundial perdendo para a Alemanha. Depois, conseguiu a recuperação e venceu China, Islândia, Angola e Montenegro, terminando no primeiro lugar do Grupo A.

Nas oitavas de final começou o passeio, com 34 a 22 na Holanda. Nas quartas, outra vitória tranquila, por 30 a 25 sobre a Croácia. A Espanha, na semifinal, também foi presa fácil, derrotada por 30 a 22. Já a França, que perdeu do Brasil na primeira fase, chegou à final passando aperto contra Suécia, Rússia e Dinamarca nos mata-matas.

A medalha de bronze do Mundial ficou com a Espanha, que eliminou o Brasil nas quartas de final e subiu ao pódio pela primeira vez. Neste domingo, as espanholas venceram a Dinamarca por 24 a 18 no Ibirapuera. O Brasil, que arrasou a então atual tricampeã Rússia por 36 a 20, terminou em quinto, com as russas em sexto. Croácia, Angola, Suécia e Montenegro completaram as dez primeiras posições.

O próximo Mundial de Handebol Feminino será em dezembro de 2013, na Sérvia. Para os Jogos Olímpicos de Londres, em 2012, já estão classificados Grã-Bretanha (dona da casa), Noruega, Coreia do Sul e Brasil, campeões continentais, além da França, que levou a vaga que estava em jogo no Mundial. As demais vagas sairão do Campeonato Africano (uma) e dos três quadrangulares pré-olímpicos, cada um distribuindo duas vagas.

O handebol do Brasil atingiu nesta sexta-feira o seu melhor resultado na história da modalidade. Com o Ginásio do Ibirapuera recebendo pequeno público, a seleção brasileira feminina venceu a Croácia por 32 a 31 e se classificou para a disputa do quinto e sexto lugares no Mundial que está sendo realizado em São Paulo. Até aqui, o melhor resultado do Brasil numa competição de alto nível havia sido um sétimo lugar no Mundial de 2005.

A seleção brasileira, comandada pelo dinamarquês Morten Soubak, vai voltar à quadra no domingo, novamente no Ibirapuera, para decidir o quinto lugar contra a Rússia, atual tricampeã mundial, que venceu Angola mais cedo. Inicialmente o jogo está marcado para às 9h.

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O resultado mostra a evolução do handebol feminino do Brasil. Em suas oito participações anteriores em Mundiais, de 1995 para cá, só em 2005 a seleção brasileira ficou entre as dez primeiras. Em 2007 foi a 14.ª colocada e, dois anos depois, ficou em 15.º. Em Olimpíadas, foram três participações, a partir de Sidney, com um oitavo, um sétimo e um nono lugares.

O dado que melhor mostra a evolução do handebol feminino brasileiro é o confronto contra as seleções europeias, que dominam a modalidade. Em Olimpíadas, foram 13 jogos, com uma vitória (sobre a Grécia, em 2004) e um empate (com a Hungria, em 2008), além de 11 derrotas. No Mundial deste ano, o Brasil venceu Romênia e França na primeira fase, a Croácia nesta sexta, e só perdeu para a Espanha, nos segundos finais, nas quartas de final.

A derrota para as espanholas, por um gol de diferença, na quarta, abalou as brasileiras. Tanto que elas foram mal no primeiro tempo, permitindo que a Croácia abrisse até seis gols de folga no placar. Depois de uma bronca de Soubak, o Brasil reagiu e foi para o intervalo perdendo de um ponto.

Na volta para a segunda etapa, mais uma vez a Croácia foi superior e abriu seis gols. O Brasil fui buscar, virou, abriu dois, mas permitiu a virada. No fim, a seleção brasileira conseguiu fazer o que faltou contra a Espanha. Segurou a bola no minuto final, com o placar marcando empate em 31 a 31 e só arremessou no momento certo, com Ana Paula. A central marcou a 15 segundos do fim e pôs o Brasil em vantagem. No seu último ataque, as croatas erraram um passe, perderam a bola, e acabaram lamentando a derrota.

A seleção brasileira feminina de handebol confirmou nesta segunda-feira a melhor campanha do País em um Mundial da modalidade. Jogando em casa, no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo, o Brasil atropelou a Costa do Marfim por 36 a 22 e atingiu pela primeira vez as quartas de final de um Mundial. Até aqui o melhor desempenho brasileiro em mundiais havia sido em 2005, com um sétimo lugar, mas na ocasião o mata-mata começava apenas nas semifinais.

Nas quartas de final, na próxima quarta, às 20h, novamente no Ibirapuera, o Brasil vai enfrentar a Espanha, quarta colocada no Mundial de 2009. As duas equipes se enfrentaram em jogo amistoso há duas semanas, em São Bernardo do Campo, no ABC paulista. As brasileiras venceram por 28 a 24.

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A vitória do Brasil nesta segunda-feira, com bom público no Ibirapuera, foi construída no primeiro tempo. Por conta da boa atuação da goleira Amenan Koffi, a seleção brasileira manteve três gols de folga no placar até os minutos finais da primeira etapa, quando deslanchou e foi para o intervalo com vantagem de 15 a 8.

Na segunda etapa, depois de abrir 10 pontos, o Brasil começou a poupar titulares. Faltando 20 minutos, diversas reservas já estavam em quadra. Cinco minutos depois, a equipe já era composta apenas por jogadoras vindas do banco de reservas. Elas mantiveram o ritmo, aumentaram a vantagem, e levaram o Brasil à sua sexta vitória em seis jogos.

No último segundo, a goleira Babi, que havia feito o gol da vitória sobre a Tunísia, no fechamento da fase de grupos, voltou a marcar. Ela arriscou de longe e viu a goleira adversária falhar. Foi o segundo dela na competição.

Se passar pela Espanha, o Brasil joga a semifinal na sexta-feira, contra quem vencer entre Croácia e Noruega. As nórdicas são as atuais campeãs olímpicas e tetracampeãs europeias. No outro lado da chave, a Rússia joga contra a França e a Dinamarca enfrenta a surpreendente Angola. Dentre todos, o Brasil foi quem teve o placar mais elástico nas oitavas.

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