Tópicos | seleção brasileira feminina de handebol

O Brasil derrotou a Argentina no último domingo (25) por 38 a 20 (18 a 8 no primeiro tempo) na casa das adversárias, em Buenos Aires, no ginásio Sociedad Alemana de Gimnasia de Villa Ballester. Em 20 anos, a Seleção conquistou seu décimo título no Campeonato Pan-Americano Feminino Adulto de Handebol. 

A medalha de ouro veio depois de seis vitórias em seis jogos em cima dos EUA, Colômbia, Paraguai e Porto Rico na fase de grupos e Uruguai na semifinal, além da Argentina.

##RECOMENDA##

Os gols do Brasil tiveram as assinaturas de Samira Rocha (6); Tamires Araújo (2); Ana Paula (6); Jéssica Quintino (3); Tamires Costa (1); Duda (artilheira do jogo, com 7); Amanda Caetano (2); Mayra Fier (1); Dayane Pires (2); Deonise (5); Mariana Costa (2); Patrícia Silva (1). 

Além da vitória, quatro jogadoras do Brasil foram escolhidas para a seleção do torneio: Babi, Duda, Jéssica Quintino e Samira, que também ganhou o troféu de melhor jogadora. E Babi protagonizou um momento emocionante: cedeu seu prêmio de melhor goleira à companheira de traves Jéssica. 

A seleção brasileira feminina adulta de handebol está nas semifinais do Campeonato Pan-americano, que está sendo disputado em Buenos Aires, na Argentina. A equipe conquistou sua terceira vitória em três jogos nesta terça-feira (20), desta vez contra o Paraguai, por 29 a 15 (13 a 12 no primeiro tempo), e garantiu a vaga. O próximo desafio será enfrentar Porto Rico, na quinta-feira (22), às 19h, para encerrar a primeira fase.

O Brasil soma, agora, seis pontos e está na liderança isolada do grupo A. As segundas colocadas são as porto-riquenhas, com quatro. O Paraguai está em terceiro, com dois. Estados Unidos e Colômbia ainda não ponturaram. Na chave B, a Argentina lidera, seguida por Uruguai, Chile, Guatemala e República Dominicana. As duas melhores seleções de cada lado se classificam para as semifinais. Os três primeiros colocados no Pan garantem vaga no Mundial da Alemanha, em dezembro.

##RECOMENDA##

Os gols da partida foram marcados por Bruna de Paula (1); Samira Rocha (5); Dani Joia (1); Tamires Araújo (2); Ana Paula (2); Jéssica Quintino (artilheira do jogo, com 8); Tamires Costa (2); Duda (2); Amanda Caetano (1); Mayara (1); Dayane (1) e Deonise (3).

Programação:

Quarta-feira (21)

13h - República Dominicana x Guatemala 

15h - Estados Unidos x Colômbia 

17h - Paraguai x Porto Rico

19h - Uruguai x Chile

Quinta-feira (22)

14h30 - Paraguai x Estados Unidos

16h30 - Chile x Guatemala 

19h - Brasil x Porto Rico 

21h - Argentina x Uruguai

Sábado (24)

Semifinais

Domingo (25)

Finais

LeiaJá também

--> Brasil vence a Colômbia no Pan-Americano de Handebol

A seleção brasileira feminina de handebol não jogou bem, mas venceu a Suíça, por 29 a 24, neste domingo, no Rio, em seu último amistoso antes da convocação final para os Jogos Olímpicos do Rio. Foi a primeira atuação do Brasil na Arena do Futuro, ginásio provisório construído no Parque Olímpico para ser a sede da modalidade.

O técnico Morten Soubak aproveitou a partida para rodar o elenco e observar opções para os Jogos Olímpicos. A equipe sofreu diante de um adversário sem nenhuma tradição, que nunca disputou sequer o Campeonato Europeu. No intervalo, vencia por apenas um gol de diferença.

##RECOMENDA##

O momento do Brasil, de forma geral, não é bom. Eliminada nas oitavas de final do Mundial, em dezembro passado, na Dinamarca, a seleção brasileira está no terceiro período de treinos do ano. Na primeira etapa, em março, perdeu da Espanha (23 a 22), da Noruega (32 a 26) e da Alemanha (24 a 18) em um torneio amistoso.

No fim de maio, o Brasil encarou a Dinamarca em um jogo-treino e perdeu por 26 a 24. Num reencontro contra o mesmo adversário, depois, ganhou por 23 a 17. Em junho, venceu uma partida (23 a 21) e perdeu outra (26 a 25) para a Eslováquia. Além disso, também venceu a Argentina, por 27 a 15. Desta forma, são nove jogos no ano até aqui, com cinco derrotas e quatro vitórias, apenas uma sobre um rival de expressão.

O grupo agora treina no Rio por mais uma semana, antes de uma folga de 20 dias. No dia 4 de julho, segunda-feira, a lista final de 14 convocadas deve ser anunciada. O grupo está treinando com 18 atletas e quatro serão cortadas. A reta final de preparação, a partir de 24 de julho, será na Escola de Educação Física do Exército, na Urca.

A seleção brasileira feminina de handebol devolveu a derrota sofrida no domingo para a Dinamarca e ganhou da equipe europeia em amistoso disputado na segunda-feira, novamente na casa das rivais, em Odense. A partida terminou com seis gols de vantagem para o Brasil: 23 a 17. O primeiro jogo foi 26 a 24 para as dinamarquesas.

De acordo com a Confederação Brasileira de Handebol (CBHb), a seleção teve boa atuação defensiva, especialmente com as goleiras. No primeiro tempo, o Brasil abriu seis gols de frente (vantagem que manteve na segunda etapa), com grande desempenho da goleira Mayssa.

##RECOMENDA##

Esta é a segunda vez que o técnico Morten Soubak consegue reunir, na Europa, toda a base da seleção brasileira visando os Jogos Olímpicos do Rio. Na quarta, o elenco, que está treinando desde a última quinta-feira, viaja à Áustria para continuar os treinamentos, partindo depois da a vizinha Eslováquia, onde fará amistosos contra as donas da casa na terça e na quarta-feira da semana que vem.

O Brasil está no Grupo A da Olimpíada no handebol feminino e vai enfrentar Espanha, Romênia, Montenegro, Espanha e Angola na primeira fase. A Dinamarca, sexta colocada no Mundial, não se classificou - perdeu de Romênia e Montenegro no Pré-Olímpico. A Eslovênia sequer disputou o Mundial ou o Europeu.

A seleção brasileira feminina está nas oitavas de final do Mundial de Handebol, que está sendo disputado na Dinamarca. Nesta quinta-feira, em Kolding, a equipe comandada pelo técnico Morten Soubak sofreu mais do que o esperado, mas venceu a Argentina por um placar relativamente confortável: 23 a 19. A partida foi a quarta e penúltima do Brasil no Grupo C do Mundial.

Com sete pontos, o Brasil lidera provisoriamente a chave. A França joga logo mais contra a República Democrática do Congo, lanterna do grupo, e tem tudo para vencer. Na última rodada, sexta, às 15h15 (de Brasília), Brasil e França se enfrentam para definir quem avança em primeiro.

##RECOMENDA##

A tendência é que quem vencer fique em primeiro e quem perder termine na terceira colocação, porque a Coreia do Sul, que empatou com Brasil e França, deve chegar aos oito pontos se confirmar o favoritismo diante de Alemanha (ainda nesta quinta) e Argentina (na sexta). Se Brasil e França empatarem, aí o grupo teria um empate tríplice na ponta.

A Argentina, por sua vez, soma apenas os dois pontos da vitória sobre o Congo e confiava na possibilidade de vencer o Brasil, um velho conhecido, para seguir sonhando com a classificação.

Assim como na final dos Jogos Pan-Americanos de Toronto, o Brasil fez um primeiro tempo lento contra a Argentina, errando demais no ataque e dando espaços na defesa. As argentinas aproveitaram e chegaram a estar vencendo por 7 a 6 depois de 21 minutos de partida. Só aí o time brasileiro acordou. Fez cinco gols em oito minutos e foi para o intervalo ganhando por 11 a 8.

Na segunda etapa, o Brasil chegou a abrir cinco gols de vantagem logo de início, mas permitiu à Argentina encostar em 16 a 14. Quando a coisa apertou, o time brasileiro resolveu jogar e fechou a partida com 23 a 19 no placar, desempenho muito parecido da final do Pan: 25 a 20.

Melhor do mundo em 2012, Alexandra nem jogou. Ela e Jessica Quintino, as pontas titulares da seleção, foram substituídas por Fernanda (três gols) e Célia (quatro). Deonise foi a artilheira, com sete gols, enquanto Ana Paula marcou quatro. Duda desta vez não esteve bem no ataque, com apenas dois.

Vivendo um bom momento no Handebol feminino com a conquista dos títulos do Campeonato Brasileiro Adulto e Júnior, e da Copa do Brasil adulta, o Clube Português/Aeso teve três atletas convocadas para a Seleção Brasileira adulta feminina de handebol. As jogadoras lusas passarão por um período de treinamentos com o grupo além de participaram de alguns jogos amistosos. A apresentação ao técnico Daniel Suarez acontece no próximo dia 15 de novembro.

A armadora Ana Cecília Moteiro, a ponta Melissa Kelly e a central Talita Cibele, se reúnem ao grupo formado por 16 atletas. As jogadoras ficarão em São Paulo treinando entre os dias 15 e 18 de novembro para em seguida viajar até o Paraguai para disputar algumas partidas até o dia 21 deste mês.

##RECOMENDA##

O time feminino de Handebol do clube Português teve como última competição disputada os Jogos Universitários Brasileiros (JUBs), realizados na cidade de Uberlândia em Minas Gerais, em outubro. As lusas terminaram a competição na 3ª colocação.

Nesta segunda-feira (6), o handebol brasileiro fez sua estreia na Uníversiade, em Gwangju, na Coreia do Sul. O saldo foi de uma vitória para a seleção feminina por 27 a 17, diante da China, e uma derrota para os homens, por 31 a 28, para os suíços. Ambas as equipe voltam a quadra já nesta terça-feira, com o feminino enfrentando o Uruguai e o masculino encarando o Japão.

No feminino, as brasileiras conseguiram fazer uma boa partida, encaixar bem o jogo e contando com grandes atuações das duas goleiras, Flávia Vidal e Naira Almeida, na defesa. No ataque, a armadora Bruna Oliveira foi a artilheira da partida marcando seis vezes. 

##RECOMENDA##

A equipe masculina teve mais dificuldade na primeira partida e não conseguiu conter o ataque suíço, que terminou a partida com três gols de vantagem. Os artilheiros pelo lado da Seleção Universitária Brasileira foram Fernando Dutra e Cauê Oliveira, ambos com seis gols.

A Seleção Feminina de Handebol permanece invicta no Pan-Americano de Handebol de Havana, em Cuba. O time fez um de seus melhores jogos contra a Argentina, fechou o placar em 26 a 15 e garantiu vaga para a final da competição. Com a vitória, o Brasil espera o vencedor de Cuba e Porto Rico. Desse confronto sairá o adversário da final do torneio, que será disputada nesta quinta-feira (28), às 20h (horário de Brasília).

A Seleção dominou a Argentina no primeiro tempo. Com a defesa passando segurança para a equipe, o Brasil abriu 4 a 0 no placar em seis minutos de jogo. Os destaques da primeira etapa do jogo foram os contra-ataques puxados pela central Francielle e as defesas da goleira Jéssica Oliveira, que pela segunda partida consecutiva teve grande atuação e pegou praticamente todos os arremessos das argentinas. No ataque, a armadora esquerda Jaqueline Anastácio, também foi um dos destaques da seleção. Ela esteve bem nos arremessos da linha de nove metros, ajudando a equipe a aumentar a diferença no placar para 12 a 1, em 17 minutos. Com o ritmo intenso da equipe brasileira, o primeiro tempo terminou em 16 a 5.

##RECOMENDA##

Na segunda etapa, a Argentina tentou buscar uma virada heroica, mas não conseguiu encontrar espaços na boa atuação da defesa brasileira, que continuava bloqueando o ataque argentino. Mesmo com muitas trocas para rodar o time, a Seleção manteve o bom ritmo e segurou a vantagem de 11 gols de diferença, fechando o placar em 26 a 15.

O técnico do Brasil, o dinamarquês Morten Soubak, avaliou a partida como a melhor que a seleção fez dentro do Pan-Americano de Havana. Ele elogiou principalmente a atuação da goleira Jéssica e comemorou a vaga na final. "Conseguimos defender muito bem no primeiro tempo e a Jéssica foi excelente no gol. Infelizmente o time não manteve o mesmo ritmo no segundo tempo, mas estamos felizes pelo jogo e por estarmos na final. Na hora do mata-mata, temos jogadoras experientes que fazem a diferença", finalizou.

A Seleção Feminina segue invicta no Pan-Americano de Handebol, em Cuba, na cidade de Havana. Em mais uma rodada da competição, jogando contra o adversário mais difícil da sua chave, o Brasil venceu o Paraguai por 28 a 22 e garantiu o primeiro lugar no grupo A, vencendo os cinco jogos que disputou. Agora a Seleção espera a definição do segundo colocado do grupo B para conhecer o adversário das semifinais. O duelo acontecerá na quarta-feira (28), às 16h (horário de Brasília).

O primeiro tempo da partida foi marcado por um extremo equilíbrio. As brasileiras ficaram a frente do placar durante toda a etapa, porém sempre com uma vantagem mínima não conseguindo abrir mais que dois pontos de diferença. O destaque foiçou por conta de Jéssica Oliveira, que fez excelentes defesas e para a dupla Francielle no passe e Samira na finalização. O Brasil encerrou o primeiro tempo vencendo por 14 a 12.

##RECOMENDA##

Na segunda etapa, a defesa da Seleção voltou melhor e a equipe começou a encaixar mais contra-ataques. Com a goleira Jéssica dando prosseguimento a sua excelente atuação, as brasileiras conseguiram envolver mais o time paraguaio e ampliar o placar, fechando o jogo em 28 a 22.

Treinador da Seleção Brasileira, o dinamarquês Morten Soubak, exaltou a partida do Paraguai, adversário mais difícil até aqui, mas reconheceu que o Brasil ainda precisa melhorar em alguns aspectos e pretende ajustar isso para as semifinais. "Sem dúvida foi o nosso adversário mais difícil no campeonato. O Paraguai se defendeu muito bem e no ataque teve paciência. Nos deu muito trabalho. O que nos atrapalhou foram os erros de fundamento. Temos que conversar mais para acertar esses detalhes", finalizou.

Soberana no continente, a seleção brasileira feminina começou nesta quinta-feira a testar a sua força no Campeonato Pan-Americano de Handebol. Em Havana (Cuba), o time campeão mundial não tomou conhecimento dos Estados Unidos e venceu com tranquilidade, por 28 a 14, fazendo o dobro de gols que as rivais.

Diante de um rival inferior tecnicamente, o técnico dinamarquês Morten Soubak deu rodagem ao elenco, colocando diversas reservas em quadra. Afinal, o time que foi a Cuba está desfalcado de diversas jogadoras campeãs mundiais, entre elas quase todas as titulares da conquista de 2013.

##RECOMENDA##

"Esse jogo era o de estreia para muitas jogadoras no adulto e elas sentiram um pouco. No segundo tempo, as meninas se soltaram e conseguiram administrar o placar. Como treinamos pouco com esse time, foi um bom jogo, mas precisamos melhorar muito nos próximos", contou o treinador.

A seleção brasileira volta a jogar na sexta-feira, às 16h de Brasília, contra Porto Rico. Até segunda-feira, a equipe ainda enfrenta Groenlândia (sábado), Venezuela (domingo) e Paraguai (segunda). Principal rival, a Argentina esta no outro grupo.

Sem poder contar com Duda e Karol, que sofreram lesões nos jogos anteriores, a seleção brasileira feminina de handebol garantiu o título do Torneio Internacional da Espanha, neste domingo, ao vencer as donas da casa em Málaga por 24 a 10. A central Ana Paula chamou a responsabilidade e marcou metade dos gols brasileiros.

"Foi uma partida difícil, em que a Espanha ficou na frente boa parte do jogo. No segundo tempo, quando conseguimos melhorar nossa defesa e sair em alguns contra-ataques, viramos e administramos o placar. No final, venceu quem errou menos. Estou feliz pela conquista e vamos continuar nossa preparação para as próximas competições", comemorou Ana Paula, eleita a melhor jogadora da partida.

##RECOMENDA##

O Brasil estreou no torneio na sexta-feira, quando venceu a Tunísia por 35 a 23. Nesta partida, perdeu a ala Duda, melhor jogadora do último Mundial, que sofreu uma lesão no joelho e precisará ser operada. No triunfo por 33 a 22 sobre a Polônia, sábado, quem saiu machucada foi a ponta Karol. O título veio mesmo sem elas.

"Estamos contentes com o jogo de hoje (domingo), que foi o mais intenso entre as três partidas que fizemos aqui na Espanha. Conseguimos manter uma boa defesa, mas sem muitos contra-ataques. O retorno da Espanha foi muito efetivo. Trabalhamos muito para criar as ações ofensivas e, como o placar mostrou, as duas defesas foram muitos fortes. Além disso, foi importante jogar com o grupo todo e as mais jovens aproveitaram as chances", elogiou o técnico Morten Soubak.

Espanha e Polônia se preparam para jogar o Campeonato Europeu, a partir de domingo que vem, na Hungria e na Croácia. Já o Brasil só tem compromissos oficiais em julho, quando acontecem os Jogos Pan-Americanos. Em dezembro, vai brigar pelo bicampeonato mundial.

Pelo calendário mundial do handebol, dezembro e janeiro é época de torneios entre seleções. Um ano depois de conquistar pela primeira vez o título mundial, o time feminino do Brasil vive um momento de transição, com o convênio com o Hypo (Áustria), que servia como seleção permanente na Europa. As jogadoras veteranas se dividiram pelo Velho Continente, enquanto novos talentos começam a ganhar espaço na seleção.

Neste fim de ano, sem Mundial para jogar, o Brasil treina diante de equipes que vão disputar o Campeonato Europeu. Nesta sexta, inicia um torneio em Málaga (Espanha), contra Tunísia, Polônia e Espanha, respectivamente de sexta, sábado e domingo.

##RECOMENDA##

"Teremos três adversários bem fortes e, com isso, dificuldades nesses jogos. Do nosso lado, queremos ganhar, claro, até porque sabemos que todos esperam isso do Brasil. Mas, o nosso momento é outro. Temos que pensar que é tempo de testar e errar. Temos metas, objetivos e, além de ganhar o torneio, queremos evoluir", comenta a capitã Dara.

Da Espanha, a seleção brasileira seguirá para a Suécia, onde fará um amistoso contra as donas da casa. O próximo compromisso internacional é a disputa dos Jogos Pan-Americanos de Toronto/2015, em julho, e o Mundial da Dinamarca, daqui a um ano.

Como o melhor handebol do mundo é jogado na Europa, o calendário internacional de seleções também é baseado no europeu. Por isso a base da seleção brasileira campeã do mundo no ano passado teve férias entre junho e julho e agora está prestes a voltar à Europa para a temporada 2014/2015. Antes disso, porém, elas treinarão por uma semana em Maceió (AL) comandadas pelo técnico Morten Soubak.

O grupo se reúne no domingo (13) e fica junto até o próximo sábado. No período, fará dois amistosos contra a Argentina, um na quinta e outro no último dia de trabalhos. Entre as 20 convocadas, a novidade é a ponta Jéssica, que fez parte do grupo que foi à Olimpíada, mas acabou cortada do Mundial, em cima da hora, por conta de uma lesão no ligamento cruzado do joelho.

##RECOMENDA##

"Estou muito feliz em poder retornar para a seleção e me reencontrar com o grupo. Senti muita falta. Estou um pouco ansiosa, como se fosse um recomeço para mim. Estou com muitas saudades de todos", comentou a jogadora, que defende o MKS Lublin, da Polônia. "Estou completando seis meses de recuperação, me sinto muito bem e já estou fazendo tudo praticamente, mas ainda tenho que ter cuidado com alguns movimentos. Tenho que respeitar todas as etapas", completou.

Depois do período de treinos, as principais jogadoras da seleção se apresentam em novos clubes. A goleira Babi e a ponta-direita Alexandra vão para o Baia Mare, da Romênia. No mesmo país, mas no Bucareste, vão jogar a goleira Mayssa, a ponta-esquerda Fernanda, a armadora Deonise e a central Ana Paula.

Ex-atleta do Hypo, clube austríaco com o qual a Confederação Brasileira de Handebol (CBHb) tinha parceria, a armadora Karoline vai jogar com a central Mayara e a pivô Elaine no Nykobing, da Dinamarca. A pivô Dara defenderá o Nantes, enquanto a ponta Samira segue para o Mios Biganos, também na França.

Seguem nos mesmos clubes a armadora Duda, campeã europeia com o Györi Audi, da Hungria, e a central Francielle, jovem que será a única brasileira do Hypo. A pivô Dani Piedade, que estava na Eslovênia, transferiu-se para o Siófok, da Hungria.

Sem compromissos oficiais até o ano que vem, quando vai defender seu título mundial, a seleção brasileira feminina de handebol foi convocada nesta terça-feira (20) para período de treinos em Joinville (SC). Aproveitando para fazer testes, o técnico Morten Soubak chamou dois grupos praticamente distintos, numa espécie de times A e B.

No primeiro, que treina de 2 a 8 de junho, estão jogadoras para o futuro, sendo a maior parte delas atletas que atuam no Brasil. Na lista estão também jovens brasileiras que jogam na Europa, como Francielle (Hypo, da Áustria), Mariana Costa (Team Vendsyssel, da Dinamarca) e Moniky Bancilon (do Besançon, da França).

##RECOMENDA##

No segundo grupo, que trabalha entre 8 e 15 de junho, aparecem as campeãs mundiais reforçadas por algumas das jogadoras que fazem parte do time B, como a armadora Amanda, do Concórdia (SC) e a pivô Elaine, da Força Atlética (GO).

"Decidimos dividir a fase em dois grupos, porque teremos a chance de ver e analisar mais jogadoras, com mais tranquilidade. Conseguiremos também dar mais descanso para aquelas que tiveram muitos jogos recentemente, como é o caso das que estão na Europa. Como sempre, nosso objetivo é implementar novas ideias e aprender cada vez mais", explica Soubak.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando