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Os índices futuros das bolsas de Nova York apontam para uma abertura em queda na sessão desta TERÇA-FEIRA em razão da preocupação dos investidores com a economia da Espanha e com os resultados corporativos decepcionantes do terceiro trimestre. Às 11h15 (de Brasília), no mercado futuro, Dow Jones caía 1,07%, Nasdaq recuava 1,07% e S&P 500 cedia 1,22%.

No pré-mercado, as ações da 3M caíam 1,97%, depois de o conglomerado industrial informar lucro em linha com o esperado pelos analistas, mas receita abaixo do previsto. Além disso, a empresa reduziu suas projeções para o ano. A DuPont, que teve receita abaixo do esperado e queda de 98% no lucro, recuava 6,95%. A empresa também informou que cortará 1,5 mil empregos globalmente. As duas companhias integram o índice Dow Jones.

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Apple tinha queda de 0,61% antes de um evento na Califórnia, no qual a empresa poderá apresentar novos produtos, incluindo uma versão menor do iPad. Por outro lado, Yahoo! subia 4,44% em seguida à divulgação, ontem, de lucro e receita acima do esperado.

Na agenda de indicadores do dia, o Federal Reserve de Richmond publicará às 12h (de Brasília), dados sobre a atividade manufatureira na região. As expectativas com a reunião do Federal Reserve, que começa hoje e termina amanhã, também afetam os mercados.

Outros sinais negativos para as bolsas norte-americanas saem da Europa. O Banco Central da Espanha afirmou que a economia do país provavelmente teve contração de 1,7% no terceiro trimestre deste ano, em comparação com o mesmo período do ano passado, o que significa um aprofundamento da crise econômica local, já que um ano antes a contração foi de 1,3%.

Além disso, o sentimento das empresas da França caiu em outubro para o nível mais baixo em três anos. As informações são da Dow Jones.

A negociação das ações do Google chegaram a ser interrompidas na tarde desta quinta (18) após enfrentarem queda de quase 10%. O colapso foi causado pelo vazamento dos resultados dos terceiro trimestre, revelando que a empresa perdeu receita e rebaixou as expectativas de lucro líquido.

O faturamento do Google ficou em US$ 14,1 bilhões para o trimestre encerrado em 30 de setembro, aumento de 45% ano a ano, de acordo com um comunicado de imprensa que postado no site da Comissão de Valores Mobiliários (SEC) dos EUA, órgão que controla as bolsas de valores.

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Subtraindo comissões e outras comissões taxas pagas a parceiros de publicidade, a receita foi de US$ 11,33 bilhões, abaixo da expectativa de mercado de US$ 11,86 bilhões.

Enquanto isso, o lucro líquido foi de US$ 2,18 bilhões, ou US$ 6,53 por ação, ante US$ 2,73 bilhões, ou US$ 8,33 por ação, no terceiro trimestre de 2011.

Em uma base pro forma, que exclui certos itens, o lucro líquido foi de US$ 3 bilhões, ou US$ 9,03 por ação, abaixo da expectativa dos analistas financeiros de US$ 10,65.

Poucos minutos após o vazamento, as ações da companhia eram negociadas a 687,30 dólares, queda superior a 9%. A negociação das ações da empresa foram interrompidas após a queda rápida de seu valor.

O Google culpou a empresa RR Donnelley pela liberação prematura da declaração sobre um erro de impressão financeira. "Interrompemos nossa operação na Nasdaq, enquanto trabalhamos para finalizar o documento", disse um porta-voz do Google.

Os índices futuros das bolsas americanas operam em baixa no pré-mercado, indicando uma abertura negativa dos mercados em Nova York nesta quinta-feira. Às 10h15 (de Brasília), o Dow Jones futuro caía 0,07%, o Nasdaq recuava 0,47% e o S&P 500 perdia 0,35%.

Após oscilarem mais cedo, todos os futuros passaram a cair após a divulgação dos últimos dados do mercado de trabalho dos EUA, que vieram piores do que o esperado. Segundo o Departamento de Trabalho norte-americano, o número de trabalhadores no país que entraram pela primeira vez com pedido de auxílio-desemprego subiu 46 mil na semana passada, para 388 mil. Economistas previam uma alta bem menor, de 26 mil solicitações.

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Também saem na manhã desta quinta-feira o índice de atividade regional de Federal Reserve de Filadélfia e o índice de indicadores antecedentes do Conference Board.

Os negócios em Nova York também são marcados pela cautela em meio à cúpula de dois dias da União Europeia, que tem início nesta quinta-feira em Bruxelas. Os investidores aguardam indícios mais claros de como os líderes europeus pretendem lidar com a crise da Espanha e Grécia.

Instantes antes da abertura em Nova York, as ações da Travelers, que integra o Dow Jones, subiam 1,9% no pré-mercado, após a seguradora divulgar lucro e receitas trimestrais acima da expectativa.

Também do Dow, a American Express divulgou balanço em linha com o esperado e suas ações estavam inativas no pré-mercado.

Já o Morgan Stanley avançava 1,7% após o lucro trimestral que exclui impacto das mudanças de avaliação de dívida vir acima do esperado. O banco, no entanto, teve prejuízo líquido de US$ 1,02 bilhão no terceiro trimestre. As informações são da Dow Jones.

Os índices futuros sobem e indicam que as bolsas norte-americanas devem abrir esta sexta-feira em alta. Em dia cheio de indicadores, o ganho no pré-mercado refletiu principalmente as medidas de estímulo anunciadas na quinta-feira pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano). Às 10h15 (de Brasília), Dow Jones subia 0,26%, Nasdaq ganhava 0,33% e S&P 500 tinha alta de 0,26%.

A divulgação de dois indicadores, vendas no varejo e o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês), provocaram pequena desaceleração da alta dos índices futuros. Os dois vieram dentro do esperado pelo mercado.

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As vendas no varejo subiram 0,9% em agosto, a maior alta mensal desde fevereiro, dentro das previsões dos analistas. Os dados mostraram que as vendas continuam se recuperando, impulsionadas pelas revendedoras de automóveis e pelos postos de combustíveis. O indicador é uma parte importante dos gastos dos consumidores e corresponde a cerca de dois terços da demanda na economia norte-americana.

Também foi divulgado o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês), que veio dentro do esperado pelo mercado. O índice de preços ao consumidor subiu 0,6% em agosto em relação a julho, marcando a maior alta mensal desde junho de 2009, de acordo com o Departamento do Trabalho. O núcleo do CPI, que exclui os preços voláteis de energia e alimentos, subiu 0,1% em agosto ante julho, um pouco abaixo das estimativas dos analistas, que esperavam alta de 0,2%.

A produção industrial, divulgada nesta sexta-feira caiu 1,2% em agosto, mais do que a previsão de queda de 0,3%. Entre os outros indicadores do dia, estão previstos os estoques das empresas e o índice de sentimento do consumidor da Universidade de Michigan.

No mercado externo, as bolsas europeias sobem forte, influenciadas também pela decisão do Fed, que inclui um novo programa de compra de ativos sem prazo para terminar. Na Europa, o emprego na zona do euro ficou estável no segundo trimestre quando comparado ao primeiro. Foi a primeira vez em um ano que o emprego não caiu.

No mundo corporativo, as ações da Apple seguem em destaque. No pré-mercado, subiam 0,84% com a notícia de que o estoque inicial de iPhone 5 se esgotou em cerca de uma hora após a empresa começar a aceitar as pré-ordens de compra.

Outra empresa de tecnologia, a Analogic, subia 12% após divulgar resultados melhores do que o esperado para o quarto trimestre fiscal, puxadas por produtos tecnológicos para segurança. A empresa também melhorou as previsões para 2013. As informações são da Dow Jones.

As bolsas de Nova York fecharam em alta nesta terça-feira em antecipação à decisão do Tribunal Constitucional da Alemanha e à reunião do Federal Reserve nesta semana.

O índice Dow Jones avançou 69,07 pontos (0,5%), fechando a 13.323,36 pontos, eliminando as perdas da sessão anterior para fechar no maior nível desde dezembro de 2007. Já o Nasdaq fechou praticamente estável (0,02%), fechando a 3.099,10 pontos, e o S&P 500 teve alta de 4,48 pontos (0,31%), encerrando a sessão a 1.433,56 pontos.

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Investidores estão esperando pelo final dos dois dias de reunião do Fed na quinta-feira, que poderá trazer novo estímulo pelas autoridades monetárias ou uma direção sobre o futuro das taxas de juros. A atenção também está voltada para a decisão do Tribunal Constitucional da Alemanha desta quarta-feira relacionada com o fundo de resgate permanente da Europa.

Entre as notícias mais importantes desta terça-feira a Moody's Investor Services disse que considera improvável que a perspectiva negativa sobre o rating 'AAA' dos EUA seja mantida até 2014. A agência de classificação de risco alertou também que, no ano que vem, a direção do rating e da perspectiva vai depender das negociações orçamentárias no Congresso norte-americano.

O déficit comercial dos EUA ficou em US$ 42,0 bilhões em julho, segundo divulgou o Departamento do Comércio, abaixo das estimativas dos analistas ouvidos pela Dow Jones, que esperavam déficit de US$ 44,0 bilhões. O déficit de junho foi revisado para baixo, a US$ 41,9 bilhões, da leitura original de déficit de 42,92 bilhões. As informações são da Dow Jones.

As bolsas de Nova York fecharam em queda nesta segunda-feira, após terem encerrado a semana anterior em níveis que não eram vistos desde a crise financeira de 2008. A cautela domina os negócios esta semana, quando o Federal Reserve divulga sua decisão de política monetária, na quinta-feira.

O índice Dow Jones perdeu 52,35 pontos (0,39%), fechando a 13.254,29 pontos. Já o Nasdaq recuou 32,40 pontos (1,03%), fechando a 3.104,02 pontos. E o S&P 500 teve retração de 8,84 pontos (0,61%), encerrando a sessão a 1.429,08 pontos.

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Na sexta-feira o governo norte-americano divulgou seu relatório sobre o mercado de trabalho (payroll) de agosto. A criação de vagas foi de 96 mil, bem abaixo das expectativas dos analistas, que esperavam a abertura de 125 mil postos de trabalho. Esse é um dos principais indicadores acompanhados pelo Fed, que tem dito que o mercado de trabalho continua sendo uma "grave" preocupação.

Analistas ainda estão divididos sobre qual será a decisão do banco central norte-americano, mas todos concordam que os mercados já estão precificando a medida. Na sexta-feira, o Dow Jones fechou no maior nível desde dezembro de 2007, enquanto o S&P 500 terminou a semana no patamar mais elevado desde janeiro de 2008. Já o Nasdaq estava em níveis que não eram vistos desde novembro de 2000.

"Eu ainda estou me perguntando se nós realmente precisamos de uma terceira rodada de relaxamento quantitativo (QE3, na sigla em inglês). Afinal, a economia em geral está indo melhor do que o esperado. Mas eu acredito que o presidente Ben Bernanke deve anunciar algum tipo de relaxamento. O Fed se foca no emprego, e o fato de a inflação estar baixa lhe dá a oportunidade de manter a política monetária muito acomodatícia", afirmou Paul Nolte, diretor-gerente da Dearborn Partners.

A crise da Europa também não saiu do radar dos investidores. Na quarta-feira o Tribunal Constitucional da Alemanha decide sobre a legalidade do Mecanismo de Estabilidade Europeu (ESM, na sigla em inglês). Neste fim de semana, a troica de credores internacionais da Grécia não aprovou o novo pacote de austeridade aprovado pelo governo local, que agora vai se reunir novamente, também na quarta-feira, para tentar chegar a um acordo sobre os cortes no orçamento.

Enquanto isso, a China divulgou nesta madrugada que o superávit comercial do país aumentou em agosto, em função de uma queda de 2,6% nas importações. O dado gerou novos temores sobre a desaceleração da economia chinesa e também alimentou expectativas de que o Banco do Povo da China (PBOC, em inglês) pode adotar novas medidas de estímulo em breve.

No noticiário corporativo, as ações da AIG fecharam em queda de 2,03%, após o Tesouro dos EUA anunciar que vai vender pelo menos US$ 18 bilhões em ações da seguradora que estão em sua carteira desde o resgate promovido durante a crise de 2008.

Entre os dez setores do S&P 500, o de tecnologia teve o pior desempenho. As ações da Intel perderam 3,84%, depois dos analistas do banco Morgan Stanley reduzirem suas previsões de receita e lucro da fabricante de computadores no terceiro trimestre. A Cisco System recuou 2,10%. As informações são da Dow Jones.

As bolsas de Nova York fecharam em forte alta nesta quinta-feira, encerrando a sessão em níveis que não eram vistos desde a crise financeira global de 2008. Os mercados foram impulsionados pelo novo plano do Banco Central Europeu (BCE) para combater a crise da dívida na zona do euro e indicadores melhores do que o esperado sobre a economia dos Estados Unidos.

O índice Dow Jones ganhou 244,52 pontos (1,87%), fechando a 13.292,00 pontos, o maior nível desde 28 de dezembro de 2007. O Nasdaq avançou 66,54 pontos (2,17%), encerrando a 3.135,81 pontos, o nível mais elevado desde 15 de novembro de 2000. E o S&P 500 teve alta de 28,68 pontos (2,04%), terminando a sessão a 1.432,12 pontos, nível que não era visto desde 3 de janeiro de 2008. No acumulado do ano, o Nasdaq tem alta de 20%, o S&P registra ganho de 14% e o Dow Jones já subiu 8,8%.

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Após anunciar a manutenção da taxa básica de juros da zona do euro em 0,75%, o presidente do BCE, Mario Draghi, divulgou nesta quinta-feira os detalhes do novo programa de compra de bônus, chamado agora de Transações Monetárias Completas (OMT, na sigla em inglês). O programa será concentrado em títulos com vencimento de um a três anos e não há limite para o tamanho das compras desses papéis. Além disso, o BCE irá aceitar as mesmas condições dos investidores privados nas compras de bônus, abrindo mão da sua condição de credor sênior, que lhe concede prioridade no pagamento das dívidas.

Segundo Draghi, essas operações serão totalmente esterilizadas pelo BCE, que também irá publicar o prazo médio dos bônus comprados e os volumes de cada país mensalmente. O banco central, de acordo com ele, decidirá sobre o começo, a continuação e a suspensão das compras de bônus, de maneira totalmente discricionária e independente. Ao contrário do que chegou a ser especulado, o banco central não estabeleceu um limite para os yields dos bônus dos países debilitados.

"Os investidores estavam exageradamente pessimistas com a Europa. Parece agora haver um claro e forte compromisso para que o euro sobreviva e, mais do que isso, prospere", comentou Doug Cote, estrategista-chefe de mercado da ING Investment Management.

Enquanto isso, nos EUA foram divulgados indicadores melhores do que o esperado. A consultoria Challenger, Gray & Christmas reportou que as demissões anunciadas por grandes empresas caíram para 32.239 em agosto, o menor nível em 20 meses. Já o relatório da ADP/Macroeconomic Advisers mostrou que o setor privado norte-americano criou 201 mil empregos em agosto, acima da previsão dos analistas, de 145 mil.

O Departamento do Trabalho, por sua vez, revelou que o número de trabalhadores norte-americanos que entraram pela primeira vez com pedido de auxílio-desemprego caiu para 365 mil na semana até 1º de setembro. Os economistas esperavam queda para 370 mil solicitações. Por fim, o índice de atividade do setor não industrial dos EUA, medido pelo Instituto para Gestão de Oferta (ISM), avançou para 53,7 em agosto, acima das previsões de 52,5.

Agora, os investidores devem ficar de olho no relatório do governo norte-americano sobre o mercado de trabalho (payroll), que será divulgado amanhã. Esse é um dos principais indicadores acompanhados pelo Federal Reserve, o banco central dos EUA, para decidir sobre a adoção ou não de uma terceira rodada de relaxamento quantitativo (QE3, na sigla em inglês).

Como ainda existe alguns fatores pendentes para o plano do BCE, como a necessidade de uma aprovação do Tribunal Constitucional da Alemanha, e existem outras fontes de preocupação no horizonte, como a eleição presidencial nos EUA, alguns analistas recomendam cautela. "A situação melhorou nos últimos meses, mas nós ainda temos algumas coisas para resolver", afirmou Elliott Roman, sócio-gerente da Direct Access Partners.

No campo corporativo, as ações da AIG fecharam em queda de 1,69%, após a seguradora revelar um plano para levantar US$ 2 bilhões com a venda de parte da sua fatia na asiática AIA Group. A diretoria da AIG também aprovou a recompra de até US$ 5 bilhões em ações ordinárias suas que estão na carteira do Tesouro dos EUA.

Entre os destaque de alta na sessão desta quinta-feira estão o setor bancário (Citigroup +4,53%, JPMorgan +4,26%, Goldman Sachs +3,27%, Morgan Stanley +3,64% e Bank of America +5,03%), além de Dow Chemical, com alta de 3,80%, e Ford Motor, com ganho de 3,66%. As informações são da Dow Jones.

As bolsas de Nova York fecharam em alta nesta sexta-feira, acumulando o terceiro mês consecutivo de ganhos, após o discurso do presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, em que ele deixou a porta aberta para novas medidas de estímulo à economia dos EUA.

O índice Dow Jones subiu 90,13 pontos (0,69%), fechando a 13.090,84 pontos. O Nasdaq avançou 18,25 pontos (0,60%), fechando a 3.066,96 pontos. E o S&P 500 teve alta de 7,10 pontos (0,51%), fechando a 1.406,58 pontos.

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Na semana, o Dow Jones acumulou queda de 0,51%, mas no mês de agosto o índice teve alta de 0,63%. O Nasdaq perdeu 0,09% na semana, mas ganhou 4,34% no mês. E o S&P recuou 0,32% na semana, mas avançou 1,98% em agosto.

O discurso de Bernanke deixou poucas dúvidas de que o banco central está disposto a adotar novas medidas de estímulo, mas não esclareceu as incertezas sobre a forma e o prazo para ação da autoridade monetária americana. Em sua fala no simpósio anual em Jackson Hole, ele repetiu o comunicado emitido pelo comitê de política monetária do Fed no começo deste mês, ao afirmar que o Fed "vai fornecer acomodação adicional conforme o necessário" para promover a recuperação econômica e dar suporte para o mercado de trabalho. No discurso, ele deixou claro que não descarta opções não tradicionais para mais estímulo à economia e que os riscos negativos dessas ações são administráveis.

"Bernanke não anunciou nenhuma nova ação, mas garantiu que todas as opções ainda estão na mesa", comentou Steve Quirk, vice-presidente sênior da TD Ameritrade. Alguns participantes do mercado estavam imaginando que uma série de indicadores melhores do que o esperado sobre a economia dos EUA nas últimas semanas poderia mudar a disposição do Fed de adotar uma terceira rodada de relaxamento quantitativo (QE3, na sigla em inglês).

Na agenda de indicadores dos EUA desta sexta-feira o Departamento do Comércio informou que as encomendas à indústria subiram 2,8% em julho, o maior salto em um ano. Os economistas ouvidos pela Dow Jones esperavam uma alta menor, de 2,3%. Já o índice de sentimento do consumidor medido pela Reuters/Universidade de Michigan avançou para 74,3 pontos em agosto, de 72,3 pontos em julho, e também superou as previsões, de 73,5 pontos.

No campo corporativo, as ações do Facebook fecharam em queda de 5,40%, na mínima histórica de US$ 18,06, após analistas do Bank of America Merrill Lynch reduzirem sua previsão para o preço do papel, o que também foi feito pela BMO Capital Marktets. Já as ações de mineradoras foram impulsionadas pela alta do ouro, que fechou hoje no maior nível em mais de cinco meses. Freeport-McMoRan Copper & Gold subiu 4,09% e Newmont Mining avançou 4,39%.

Ações de empresas sensíveis a desdobramentos macroeconômicos, como os setores de energia e matérias-primas, ajudaram nove dos dez segmentos do S&P 500 a fechar no território positivo (Chevron +1,11%, Occidental Petroleum +0,87% e Alcoa +1,42%). O setor de tecnologia também teve um bom desempenho, com a Microsoft com alta de 1,65% e a Intel com valorização de 2,31%. As informações são da Dow Jones.

As bolsas de Nova York fecharam majoritariamente em queda nesta segunda-feira, após uma sessão volátil em um dia sem indicadores econômicos importantes nos EUA e em meio às expectativas com o discurso do presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, na sexta-feira.

O índice Dow Jones perdeu 33,30 pontos (0,25%), fechando a 13.124,67 pontos. O S&P 500 teve retração de 0,69 ponto (0,05%), fechando a 1.410,44 pontos. E o Nasdaq avançou 3,40 pontos (0,11%), fechando a 3.073,19 pontos.

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A bolsa eletrônica foi impulsionada pelas ações da Apple, que subiram 1,88% e fecharam na máxima histórica de US$ 675,68. Na sexta-feira, após o fechamento mercado, a Justiça dos EUA deu ganho de causa à Apple em uma disputa sobre patentes com a sul-coreana Samsung, que foi condenada a pagar US$ 1,05 bilhão à fabricante do iPhone e iPad. O Google, fabricante do sistema operacional Android, utilizado nos celulares da Samsung, perdeu 1,39%. Já a Nokia, que produz smartphones que utilizam a plataforma Windows, avançou 5,52% em Nova York.

Estrategistas afirmam que muitos participantes do mercado estão em modo de espera, aguardando pelo discurso de Bernanke durante a conferência anual de Jackson Hole, que reúne presidentes de bancos centrais. "O mercado está focado apenas no discurso de Bernanke", afirma Steve Sosnick, gestor de risco da corretora Timber Hill.

Na agenda de indicadores, o Fed de Dallas divulgou que seu índice de atividade manufatureira subiu para -1,6 em agosto, de -13,2 em julho. No noticiário corporativo, as ações da Dollar Thrifty subiram 7,51%, após a companhia de aluguel de automóveis concordar em ser adquirida pela Hertz Global, em um acordo de quase US$ 2,6 bilhões. A Hertz avançou 8,06% hoje.

Já a fabricante de softwares corporativos Kenexa disparou 41,37%, após ser comprada por US$ 1,3 bilhão pela IBM, que caiu 1,05%. As ações do M&T Bank subiram 4,60%, após o banco comprar o Hudson City Bancorp por quase US$ 3,7 bilhões. Os papéis da instituição comprada registraram valorização de 15,68%.

E a Best Buy ganhou 3,24%, após concordar que seu fundador, Richard Schulze, forme um grupo de investimento e reveja informações financeiras antes de fazer uma possível oferta pela varejista de eletroeletrônicos. As informações são da Dow Jones.

As ações do Facebook tiveram mais um dia terrível na Nasdaq. Os papéis fecharam a 21,2 dólares, queda acima de 6% sobre ontem (15). Entre os fatores para a baixa, a principal é a 'enxurrada' de ações em posse de pessoas ligadas à companhia que até então não podiam negociá-las. Mais de 270 milhões de ações foram liberadas para venda - mais da metade dos 421 milhões de papéis no IPO.

Com isso, o Facebook já perdeu metade do seu valor de mercado ao chegar à Nasdaq. Atualmente, a empresa vale 40 bilhões de dólares. A ação, que estreou a 38 dólares, teve a mínima de 19,69 nesta quinta (16).

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Para piorar o cenário, mais 243 milhões de ações serão liberadas para negociação entre meados de outubro e novembro. 

As bolsas de Nova York fecharam em alta nesta quinta-feira, impulsionadas por indicadores econômicos positivos nos EUA, notícias corporativas animadoras e comentários feitos pela chanceler da Alemanha, Angela Merkel.

O índice Dow Jones subiu 85,33 pontos (0,65%), fechando a 13.250,11 pontos. O Nasdaq avançou 31,46 pontos (1,04%), fechando a 3.062,39 pontos. E o S&P 500 ganhou 9,98 pontos (0,71%), fechando a 1.415,51 pontos. Com os ganhos de hoje, o S&P está apenas 3,5 pontos abaixo da sua máxima histórica, atingida em maio de 2008. E o Dow Jones está 29 pontos abaixo de uma máxima de quase cinco anos.

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Nos EUA foram divulgados vários indicadores nesta quinta-feira mas os investidores se focaram nas permissões para novas construções, que subiram 6,8% em julho e atingiram o nível mais alto em quatro anos, em mais um sinal positivo sobre o futuro do setor imobiliário, embora as construções de moradias tenham caído 1,1%, mais do que a previsão de queda de 0,5%.

Já o Departamento do Trabalho divulgou que o número de trabalhadores que entraram pela primeira vez com pedido de auxílio-desemprego subiu 2 mil na semana passada, para 366 mil. A elevação foi menor do que a esperada, mas o total de solicitações ficou acima da projeção de analistas. E o Federal Reserve da Filadélfia reportou que seu índice de atividade industrial subiu para -7,1 em agosto, mas ficou abaixo da previsão dos economistas, de -6,5.

Os mercados acionários também receberam suporte de comentários feitos por Merkel, durante uma viagem oficial ao Canadá. Ela disse que seu país está comprometido a fazer tudo que puder para manter o euro, repetindo uma declaração feita pelo presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, em evento realizado em Londres no mês passado. A fala da líder alemã foi importante porque nos últimos dias diversas autoridades do país vinham criticando as políticas do BCE, o que sugeria que a Alemanha poderia se opor ao plano do banco central de ajudar os países debilitados do bloco, por meio da compra de bônus soberanos.

"Os mercados estão subindo. Mesmo que seja apenas alguns pontos por dia, os mercados estão melhorando, e a natureza interna deles dá suporte para a manutenção dessa tendência", afirmou Paul Nolte, diretor-gerente da gestora de ativos Dearborn Partners.

No front corporativo, o destaque foram as ações da Cisco System, que subiram 9,63%, após a companhia divulgar o balanço do seu quarto trimestre fiscal ontem, depois do fechamento do mercado. Além da alta de 56% no lucro líquido, a companhia anunciou um aumento de 75% nos dividendos. Já a IBM avançou 1,23%, após anunciar a compra da fabricante de cartões de memória Texas Memory Systems, por uma quantia não revelada.

Já a rede de supermercados Walmart perdeu 3,09%, após reportar vendas que ficaram abaixo das estimativas dos analistas, que acabaram ofuscando o balanço trimestral, que veio melhor que o esperado. E o Facebook perdeu 6,27%, atingindo uma mínima recorde, em meio a um forte volume de negociação, após o vencimento de regras que impediam alguns dos primeiros investidores a reduzirem suas participações na empresa. As informações são da Dow Jones.

Os índices futuros das bolsas de Nova York sugerem que os mercados acionários norte-americanos vão abrir em alta nesta sexta-feira, após a divulgação de que os Estados Unidos criaram mais vagas do que o esperado em julho. Às 10h15 (de Brasília), no mercado futuro, Dow Jones subia 1,21%, Nasdaq avançava 1,62% e S&P 500 ganhava 1,34%.

Segundo o Departamento de Trabalho, a economia dos EUA gerou 163 mil empregos no mês passado, mais que os 95 mil estimados por economistas consultados pela Dow Jones. A taxa de desemprego, por outro lado, avançou 0,1 ponto porcentual para 8,3%, enquanto a expectativa era de estabilidade.

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Às 11h00, os investidores vão acompanhar o índice de atividade do setor de serviços dos EUA, medido pelo Instituto para Gestão de Oferta (ISM). A previsão é de que o índice ISM tenha recuado para 52 em julho, de 52,1 no mês anterior.

No pré-mercado de Nova York, as ações da corretora Knight Capital subiam 5,4%, depois de acumular fortes perdas de 75% nos dois últimos pregões regulares. Na quarta-feira, uma pane no sistema eletrônico da Knight comprometeu os negócios de cerca de 150 ações e a falha poderá custar US$ 440 milhões à empresa.

A Procter & Gamble, que integra o índice Dow Jones, avançava 2,1% depois de a gigante de bens de consumo anunciar resultados trimestrais acima das expectativas e que vai recomprar US$ 4 bilhões em ações ordinárias. A Kraft Foods, também do índice, subia 1,5% antes da abertura, igualmente favorecida por seu desempenho trimestral. As informações são da Dow Jones.

Os índices futuros das bolsas de Nova York indicam uma abertura em alta nesta quarta-feira, após o bom desempenho do emprego no setor privado dos Estados Unidos. Às 10h15 (de Brasília), no mercado futuro, Dow Jones subia 0,46%, Nasdaq avançava 0,69% e S&P 500 ganhava 0,41%.

O setor privado norte-americano criou 163 mil empregos em julho, segundo relatório divulgado nesta quarta-feira pela ADP/Macroeconomic Advisers. O dado superou a expectativa dos economistas consultados pela Dow Jones, que previam 108 mil novas contratações no mês passado.

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O número da ADP/Macroeconomic Advisers é considerado um indicador sobre a tendência do relatório do mercado de trabalho do governo dos EUA, que engloba também dados do setor público e que será divulgado na sexta-feira.

Por outro lado, o crescimento do setor manufatureiro dos EUA perdeu força e atingiu o nível mais baixo em 34 meses, conforme dados finais da Markit para o mês de julho. O índice dos gerentes de compra (PMI, na sigla em inglês) caiu para 51,4, de 52,5 em junho. O resultado também foi menor do que o cálculo preliminar de julho, de 51,8. Números acima de 50 indicam expansão da atividade, enquanto leituras abaixo disso apontam contração.

O mercado aguarda também o comunicado da reunião de política monetária do Federal Reserve, que será divulgado às 15h15, em busca de sinais da disposição do BC norte-americano em agir para ajudar na recuperação da economia dos EUA.

Comentários recentes do presidente do Fed, Ben Bernanke, de que a economia dos EUA desacelerou e que o banco está "preparado para tomar novas medidas" alimentaram a esperança de que novos programas de estímulo sejam adotados.

No pré-mercado de Nova York, as ações da Avon caíam 3,2% após a gigante dos cosméticos anunciar lucro e receita trimestrais ligeiramente abaixo das expectativas. Já a Time Warner recuava 0,1% depois de seu lucro vir acima do esperado e a receita ficar aquém das estimativas. As informações são da Dow Jones.

O mercado norte-americano de ações fechou em baixa nesta terça-feira, com os investidores mostrando cautela na véspera do anúncio da decisão de política monetária do Federal Reserve, o banco central dos EUA. Os investidores ignoraram os indicadores positivos divulgados nos EUA. "O mercado está prendendo o fôlego; é uma semana grande de reuniões de bancos centrais e ninguém quer assumir ou mudar grandes posições antes disso; é o que explica a pouca volatilidade", comentou o estrategista Brian Gendreau, da Cetera Financial.

Entre as ações de empresas que divulgaram resultados, os destaques foram Pfizer (+1,39%), US Steel (+9,14%), Coach (-18,57%) e Humana (-12,69%). As ações do banco suíço UBS caíram 4,16%, depois da divulgação de seu informe de resultados e da notícia de que o banco vai processar a Nasdaq por perdas sofridas no processo de oferta inicial de ações da Facebook.

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O índice Dow Jones fechou em queda de 64,33 pontos (0,49%), em 13.008,68 pontos. O Nasdaq fechou em baixa de 6,32 pontos (0,21%), em 2.939,52 pontos. O S&P-500 fechou em queda de 5,98 pontos (0,43%), em 1.379,32 pontos. O NYSE Composite fechou em queda de 47,12 pontos (0,60%), em 7.863,93 pontos. No mês de julho, o Dow acumulou uma alta de 1,00%, o Nasdaq, um ganho de 0,15% e o S&P-500, uma alta de 1,26%. As informações são da Dow Jones.

Os índices futuros das bolsas de Nova York indicam que o Dow Jones e o S&P 500 vão abrir em baixa, após dados fracos da economia europeia diminuírem o entusiasmo dos investidores com possíveis novas medidas de estímulo. Já o Nasdaq futuro mostra que o índice de ações de tecnologia poderá abrir em alta.

Às 10h15 (de Brasília), no mercado futuro, Dow Jones perdia 0,32% e S&P recuava 0,25%, enquanto Nasdaq subia 0,19%.

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O índice de atividade industrial do Meio-Oeste, elaborado pelo Federal Reserve de Chicago, não chegou a afetar os futuros em Nova York. O índice subiu 1,1% em junho ante maio, para o nível sazonalmente ajustado de 94,1. Às 11h30, sairá o índice equivalente do Fed de Dallas.

Os futuros de Dow Jones e o S&P 500, que acumularam fortes ganhos nos últimos pregões, cederam esta manhã após a divulgação do Produto Interno Bruto (PIB) da Espanha, que teve retração de 0,4% no segundo trimestre em relação aos três meses anteriores, e do indicador de confiança da zona do euro, que recuou para 87,9 em julho, de 89,9 em junho.

Na Europa, no entanto, as ações subiam após uma série de declarações de autoridades europeias reafirmando sua disposição de fazer o possível para proteger o euro e combater a crise no bloco da moeda única.

Ao longo da semana, os investidores acompanharão de perto os anúncios sobre juros do Federal Reserve, o banco central dos EUA, na quarta-feira, e do Banco Central Europeu e Banco da Inglaterra, na quinta-feira. O mercado trabalha com a expectativa, ainda que remota, de novas ações dos BCs para tentar reverter a desaceleração econômica global.

No pré-mercado de Nova York, as ações da AT&T, que integra o Dow Jones, avançavam 1% depois de a telefônica anunciar que ampliou seu programa de recompra de ações em 300 milhões de papéis, representando cerca de 5% de seu capital flutuante.

Já o Shaw Group disparava 69% depois de a companhia de engenharia e construção concordar em ser comprada pela Chicago Bridge & Iron, numa transação estimada em US$ 3 bilhões.

Por outro lado, o grupo farmacêutico Progenics Pharmaceuticals tombava 49% depois de a FDA, agência norte-americana que regulamenta fármacos e alimentos, pedir novos dados clínicos sobre um medicamento da empresa. Pelo mesmo motivo, a Salix Pharmaceuticals caía 15%. As informações são da Dow Jones.

A comemoração dos investidores diante dos sinais de que os líderes europeus vão adotar medidas para enfrentar os problemas de dívida nos países da região empurrou o índice Dow Jones para cima de 13 mil pontos no fechamento desta sexta-feira.

O Dow Jones terminou o dia com ganho de 187,73 pontos, ou 1,46%, a 13.075,66 pontos, fechando acima de 13 mil pontos pela primeira vez desde 7 de maio deste ano. O Standard & Poor's 500 avançou 25,95 pontos, ou 1,91%, para 1.385,97, enquanto o Nasdaq subiu 64,84 pontos, ou 2,24%, para 2.958,09 pontos.

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O avanço das ações nos pregões de Nova York acelerou após a divulgação de informações de que o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, vai se reunir com o presidente do Bundesbank nos próximos dias e que também vai discutir uma potencial compra de bônus, além de cortes adicionais de juros e financiamentos de longo prazo para os bancos. "É um passo que mostra que o barco poderá continuar flutuando", disse Warren Koontz, chefe de investimentos do Loomis Sayles Large Cap Value Fund, que administra US$ 1,3 bilhão em ativos.

As informações sobre os planos de Draghi foram precedidas por declarações de apoio à zona do euro feitas pela chanceler alemã Angela Merkel e pelo presidente francês François Hollande, que expressaram unidade e ajudaram a estender os ganhos dos mercados iniciados ontem, quando Draghi prometeu fazer "tudo que puder" para preservar o euro.

As empresas que divulgaram balanços nesta sexta-feira informaram resultados que variam de positivos a desanimadores. Na ponta mais positiva, as ações da Expedia subiram após o site de serviços online de viagens ter superado as expectativas e elevado os dividendos no segundo trimestre.

Já as ações do Facebook caíram após a rede social divulgar que o crescimento da receita desacelerou expressivamente, ainda que tenha superado as expectativas dos analistas. A empresa dirigida por Mark Zuckerberg também fracassou em fornecer uma orientação concreta aos investidores sobre sua performance futura.

A divulgação da primeira prévia do PIB dos Estados Unidos no segundo trimestre deste ano veio em linha com a maioria das projeções de mercado. A economia americana cresceu 1,5% no segundo trimestre em bases anualizadas, melhor do que a projeção média de 1,3% entre economistas. Ainda assim, o resultado do PIB mostrou uma desaceleração em relação ao desempenho da economia americana no primeiro trimestre, revisada para cima para uma taxa de 2%.

"Sempre que as estimativas são superadas é positivo, mas ainda assim ficamos com um crescimento de 1,5%", disse Quincy Krosby, estrategista de mercado da Prudential Financial. "Esse é um número que reflete uma economia mais fraca." Entretanto, a maioria dos investidores não acha que a desaceleração irá levar a uma decisão de estímulo adicional pelo Federal Reserve na reunião agendada para a próxima semana. As informações são da Dow Jones.

Os índices futuros das bolsas de Nova York indicam abertura em alta no pregão desta sexta-feira, após a divulgação de dados mais fortes do que o esperado do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA. Às 10h15 (de Brasília), no mercado futuro, Dow Jones avançava 0,23%, Nasdaq ganhava 0,74% e S&P 500 subia 0,54%.

Segundo o Departamento do Comércio, o PIB dos EUA cresceu à taxa de 1,5% no segundo trimestre, acima da previsão dos economistas consultados pela Dow Jones, que era de expansão de 1,3%. Além disso, o resultado do PIB no primeiro trimestre foi revisado para cima, para um ganho de 2,0%.

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Antes do PIB, os futuros em Nova York já vinham em alta em meio à expectativa de que a União Europeia vá se mobilizar ainda mais para superar a crise na zona do euro. Ontem, o presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi, disse que a instituição fará o que for necessário para preservar o euro.

Ainda na manhã desta sexta-feira os investidores acompanharão a divulgação do índice final de sentimento do consumidor em julho, medido pela Universidade de Michigan.

Apesar da tendência de alta em Wall Street, as ações do Facebook caíam 11% no pré-mercado. O lucro do Facebook no segundo trimestre veio em linha com a estimativa dos analistas e a receita ficou um pouco acima, mas os custos quadruplicaram, em grande parte por causa das despesas com a oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês) da empresa.

A farmacêutica Merck, que teve um forte desempenho trimestral, subia 2,7% antes da abertura, enquanto a empresa de biotecnologia Amgen ganhava 4% e a Expedia avançava 13%. As informações são da Dow Jones.

O Facebook surpreendeu negativamente o mercado em seu primeiro balanço trimestral depois do IPO (oferta pública inicial de ações) e viu as suas ações na Nasdaq despencarem.

A companhia registrou prejuízo líquido de US$ 157 milhões (0,08 dólar por ação) no segundo trimestre do ano. No mesmo período do ano passado, a rede social havia lucrado R$ 240 milhões.

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No mês de junho, a empresa alcançou 955 milhões de usuários ativos, no fim de março eram 901 milhões. Porém a receita da empresa aumentou 32% para U$ 1,18 bilhão e ficou acima das expectativas do mercado. No segundo semestre de 2011, a receita foi de U$S 895 milhões.

Já a receita com anúncios, que é a responsável por 84% da receita total da empresa, ficou acima da expectativa do mercado. No total foram arrecadados US$ 992 milhões, a projeção anterior feita pelo Citi foi de 922 milhões.

PREJUÍZO - A perda trimestral do Facebook foi atribuída aos gastos com compensações acionárias relacionadas ao IPO da empresa, que foi muito criticado pelo mercado. Excluindo as compensações, a companhia ganhou 0,12 dólar por ação.

Gastos e despesas do segundo semestre deste ano somaram US$ 1,93 bilhão, crescimento de 295% frente o mesmo trimestre do ano passado.

As perdas de bancos e corretoras com a problemática estreia do Facebook na Nasdaq podem ter chegado a US$ 200 milhões, segundo o presidente-executivo da Knight Capital Group, Thomas Joyce. A Bolsa de tecnologia de Nova York ofereceu US$ 62 milhões de reembolso aos afetados pelos problemas no IPO.  A quantia, que inicialmente era de US$ 40 milhões, foi elevada ao programa de reembolso ser aberto também a corretoras e investidores.

Uma das consideradas responsáveis pela queda das ações da rede social é a Zynga, empresas que produz jogos para a rede social. No balanço trimestral feito pela produtora, a Zynga viu suas ações caírem 8,5% custando US$ 26,84.

IPO - O IPO é a sigla em inglês para oferta pública inicial de ações de uma empresa. Para determinar quando vale cada cota de ações é preciso que a empresa avalie seu valor no mercado e o dividir pelo número de ações disponíveis. Em seguida as ações são postas na Bolsa. Cada ação do Facebook custa US$38. Ao abrir um capital, as companhias começam a procurar investidores, o objetivo é levantar dinheiro no mercado. Portanto, quem compra ações de uma empresa injeta dinheiro e se torna sócio dela.

A abertura das ações do Facebook na bolsa foi problemática, as perdas de bancos e corretoras com a estreia da rede social podem ter chegado a US$ 200 milhões. Essa informação foi declarada pelo presidente-executivo da Knight Capital Group, Thomas Joyce.

A Bolsa de Tecnologia de Nova York ofereceu US$ 62 milhões de reembolso aos que foram afetados pelos problemas no IPO. A quantia inicial que era de US$ 40 milhões foi elevada após o programa de reembolso ser aberto a corretoras e investidores.

 

Os índices futuros das bolsas de Nova York indicam abertura em alta no pregão desta quinta-feira, após dados positivos da economia dos EUA e comentários favoráveis do presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi.

Às 10h15 (de Brasília), no mercado futuro, Dow Jones avançava 1,05%, Nasdaq ganhava 1,22% e S&P 500 subia 1,24%. Os futuros, que já estavam em alta, ampliaram os ganhos após a divulgação dos números de auxílio-desemprego e encomendas de bens duráveis dos EUA.

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O número de trabalhadores norte-americanos que entraram pela primeira vez com pedido de auxílio-desemprego recuou 35 mil, para 353 mil, na semana até 21 de julho, segundo o Departamento de Trabalho. Os economistas ouvidos pela Dow Jones esperavam uma baixa consideravelmente menor, de 6 mil solicitações, para 380 mil.

Já as encomendas de bens duráveis nos EUA apresentaram alta de 1,6% em junho, superando de longe o ganho de 0,6% previsto para o mês.

Antes disso, os futuros em Nova York tinham sido impulsionados por um discurso de Draghi em Londres, durante o qual ele disse que o BCE está disposto a fazer "o que for necessário" para preservar o euro. "Nós achamos que o euro é irreversível. E não se trata de palavras vazias", disse.

No pré-mercado em Wall Street, as ações da produtora de jogos virtuais Zynga despencavam 39% depois da decepção dos investidores com o balanço do segundo trimestre da empresa, que também reduziu suas projeções para o ano devido a atrasos no lançamento de novos jogos. O Facebook, parceiro da Zynga, caía 7,1%. A rede social divulga os números do segundo trimestre após o fechamento do mercado.

Outra que caía era a Dow Chemical, com queda de 3,2%, pressionada por seu mau desempenho no segundo trimestre.

Por outro lado, a United Technologies, integrante do índice Dow Jones, avançava 1,3% depois de fechar a venda de ativos para o BC Partners and o grupo Carlyle, por US$ 3,46 bilhões.

A Sprint Nextel avançava 16% após anunciar um prejuízo menor do que o esperado e receita acima das expectativas, além de ganhos na base de assinantes. Também favorecidas por bons resultados, a Western Digital disparava 17% e a 3M mostrava um ligeiro ganho de 0,3%. As informações são da Dow Jones.

Os ganhos apresentados pelos balanços da Caterpillar e Boeing compensaram a queda do lucro da Apple no segundo trimestre. Junto com as expectativas criadas com os novos estímulos do Federal Reserve (FED), ajudaram a bolsa de Nova York a registrar seus primeiros ganhos nesta quarta-feira após quatro sessões consecutivas de quedas.

O The Wall Street Journal informou que as autoridades do FED estão dando novos passos para estimular as contratações e outras atividades. "Toda vez que o Fed indica que eles estão prontos e vão injetar dinheiro, os investidores antecipam a compra de ações", disse Kenny Polcari, diretor-gerente da New York Corporates iCap Corporates.

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Às 16h00 (de Brasília), o índice Dow Jones subia 0,90%, aos 114,81 pontos, o Standard & Poor's 500 estava em alta de 3,7%, aos 4,99 pontos e a Nasdaq registrava ganhos de 0,18% aos 5,21 pontos. O setor de telecomunicações subia liderada pela alta de 2,4% nas ações da maior empresa de telefonia norte-americana AT&T. O setor de tecnologia registrou perdas após a queda de 3,6% nas ações da Apple, maior empresa do setor por mercado de capitalização.

As ações da Apple chegaram a despencar 4,5% no pré-mercado depois de a gigante do setor de eletrônicos divulgar lucro e receita - referentes ao seu terceiro trimestre fiscal - abaixo das estimativas dos analistas, principalmente por causa das vendas relativamente fracas do iPhone. Esta foi apenas a segunda vez nos últimos 39 trimestres que o desempenho da Apple frustrou as expectativas.

As ações da Boeing subiram 3,3% após a fabricante registrar resultados acima do esperado para o trimestre passado e ter informado aumento nas projeções de lucro para o ano. Já as ações da Caterpillar registraram alta de 1,9% depois de a fabricante de maquinários também ter registrado alta nos ganhos e superar as expectativas para o último período. As informações são da Dow Jones.

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