O Coronel Nivaldo César Restivo, da Polícia Militar de São Paulo, entregou o cargo, nesta sexta-feira (23), de secretário Nacional de Políticas Penais do Ministério da Justiça no governo Lula (PT). O anúncio veio dois dias após o nome do PM ser confirmado pelo futuro ministro da Justiça e Segurança Pública Flávio Dino (PSB).
Por meio de nota, Restivo salienta que a entrega o cargo é devido à "impossibilidade de conciliar a necessidade da dedicação exclusiva", assim como por questões familiares. Em outro trecho do comunicado, o PM ressalta que agradece a indicação de Dino e se diz "honroso com o convite".
##RECOMENDA##Leia a nota na íntegra:
Hoje, 23, conversei com o Ministro Flavio Dino. Agradeci exaustivamente o honroso convite para fazer parte de sua equipe.Em que pese a motivação e o entusiasmo para contribuir, precisei considerar circunstâncias capazes de interferir na boa gestão.
A principal delas é a impossibilidade de conciliar a necessidade da dedicação exclusiva ao importante trabalho de fomento das Políticas Penais, com o acompanhamento de questões familiares de natureza pessoal.
Assim, reitero meus agradecimentos ao Ministro Flavio, na certeza de que seu preparado conduzirá ao êxito da imprescindível missão que se avizinha.
A saída de Nivaldo Restivo acontece após diversas críticas por sua ligação, mesmo que de forma indireta, com o massacre de presos no Carandiru, no ano de 1992, em São Paulo. O nome do coronel também era alvo de críticas por parte de alguns integrantes da equipe de transição.