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Antoni Dobrowolski, o mais velho ex-prisioneiro do campo de concentração de Auschwitz de que se tinha notícia, morreu ontem aos 108 anos. Ele morava em Debno, no noroeste da Polônia. A notícia da morte Dobrowolski foi divulgada nesta segunda-feira por Jaroslaw Mensfelt, porta-voz do Museu de Auschwitz-Birkenau.

Dobrowolski trabalhava como professor quando foi preso pela Gestapo e enviado a Auschwitz em 1942. Ele foi detido por lecionar clandestinamente.

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Depois da invasão da Polônia pelos nazistas, em 1939, o regime de Adolf Hitler limitou a educação local a quatro anos de ensino fundamental, em uma tentativa de suprimir a cultura e a identidade polonesas.

Posteriormente, Dobrowolski foi transferido para os campos de concentração de Gross-Rosen e Sachsenhausen, do qual foi libertado em 1945.

Calcula-se que os nazistas tenham matado pelo menos 1,1 milhão de pessoas somente em Auschwitz. A maior das vítimas era de origem judaica. As informações são da Associated Press.

Faleceu na manhã de hoje uma menina norte-americana de seis anos cujo amor pelo ídolo adolescente Justin Bieber levou psiquiatras e enfermeiras de um hospital de Boston a organizarem um casamento simbólico da criança com o cantor enquanto ela lutava contra um raro tipo de câncer no cérebro.

A família da "Sra. Bieber" - como ela mesmo gostava de se chamar - confirmou o falecimento via Twitter: "Oh, Avalanna, a estrela mais brilhante. Você levou nossos corações com você, nosso maior amor".

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Durante o casamento simbólico, a menina segurou um buquê de flores, vestiu uma camiseta que dizia "Futura Sra. Bieber" e ficou ao lado de um retrato do cantor, embaixo de uma faixa que dizia "Recém-casados". A imagem gerou uma campanha nas mídias sociais para ajudá-la a conhecer o cantor.

Bieber chegou a se encontrar com a menina em Nova York, onde os dois passaram algumas horas juntos. Depois do encontro, o artista escreveu no Twitter que a experiência foi inspiradora e que foi a melhor coisa que já havia feito até então. "Ela foi incrível! Sinto-me realmente inspirado agora! #MrsBieber", publicou.

Hoje, depois de saber do falecimento da menina, Bieber escreveu em seu Twitter: "Acabei de receber a pior de todas as notícias. Um dos mais elevados espíritos que já conheci se foi. Por favor, rezem por ela e pela família dela." A seguir, ele completou: "Descanse em paz, Avalanna. Eu te amo".

Avalanna padecia de um tipo raro de tumor que afeta o cérebro e a medula óssea. A doença costuma acometer crianças pequenas e avança rapidamente. Apenas 30 casos como esse são diagnosticados por ano nos Estados Unidos, disse o Dr. Charles Robert do Instituto de Câncer Dana-Farber, onde Avalanna foi tratada.

A menina "foi diagnosticada quando tinha um ano e meio e respondeu ao tratamento inicial por um bom tempo, mas o câncer continuou voltando e, ultimamente, o organismo dela já não estava mais reagindo", disse Robert. Segundo o médico, Avalanna faleceu em casa.

O instituto de câncer lamentou o falecimento dizendo que "ela era uma jovem muito corajosa que viveu com graça e determinação". As informações são da Associated Press.

O Conselho Nacional para as Artes e a Cultura do México confirmou nesta terça-feira que o escritor Carlos Fuentes, de 83 anos, morreu em um hospital da capital mexicana. Fuentes foi um dos escritores e contistas mais famosos do México e teve um papel de destaque durante o impulso que a literatura hispano-americana recebeu na década de 1970. Fuentes nasceu na Cidade do Panamá em 1928, filho de pais mexicanos. Como seu pai era diplomata, ele passou parte da infância em Montevidéu, Buenos Aires, Rio de Janeiro e Washington.

Fuentes publicou sua primeira novela, La Región más Transparente aos 30 anos em 1958. Ele ficou famoso em 1962 com a publicação das novelas Aura e La Muerte de Artemio Cruz. Em 1985, sua novela Gringo Viejo foi publicada nos Estados Unidos e tornou-se o primeiro best-seller de um escritor mexicano nos EUA. Fuentes tratava de temas como a identidade cultural mexicana e suas raízes espanholas, indígenas e mestiças, o crescimento da Cidade do México no século passado e a relação dos caudilhos na política da América Latina.

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A geração de Fuentes inclui os escritores Gabriel García Márquez da Colômbia e Mario Vargas Llosa do Peru. A família de Fuentes disse ao jornal mexicano Reforma que o escritor morreu "devido a problemas cardíacos".

As informações são da Associated Press.

Advogados e entidades ligadas à causa dos desaparecidos políticos no Brasil receberam com otimismo, nesta quarta, a decisão de um juiz paulista que autorizou a retificação do atestado de óbito de um militante de esquerda morto pela ditadura em 1976. "Todas as manifestações que vêm do Estado, via Judiciário, restabelecendo a verdade, são bem-vindas", afirmou o presidente da Comissão Especial de Desaparecidos Políticos, Marco Antonio Barbosa. "O caminho está correto. É preciso dizer como o cidadão foi morto", completou Rubens Naves, outro advogado defensor das famílias de desaparecidos políticos.

A sentença em questão foi anunciada pelo juiz Guilherme Madeira Dezem, da 2.ª Vara de Registros Públicos, em São Paulo. Ela atende ao pleito da família de João Batista Drumond, que morreu em 1976 na chamada Chacina da Lapa. Nessa operação, a polícia do regime militar cercou uma casa no bairro da Lapa, em São Paulo, e praticamente destruiu a cúpula do PCdoB, matando dois de seus líderes, Pedro Pomar e Angelo Arroyo.

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O atestado de óbito de Drumond dizia que ele fora morto na esquina da Avenida Nove de Julho com Rua Paim. O juiz determinou que o atestado especifique: "Falecido no dia 16 de dezembro, nas dependências do DOI-Codi, em São Paulo". A causa da morte passa a ser "traumatismo craniano encefálico, devido a torturas físicas".

Precedentes

Não é a primeira vez que o Judiciário autoriza esse tipo de correção histórica. "A sentença transitada em julgado, sobre Vladimir Herzog, dizia nos anos 90 que ele foi preso, torturado e morto em consequência de torturas", lembra o advogado Barbosa, que representou a família Herzog no processo. O mesmo aconteceu com o atestado de óbito do militante Norberto Nehring, em 2002, também em São Paulo. A retificação, pedida por Rubens Naves, informa que ele morreu de "causas não naturais, em dependências policiais ou assemelhadas".

Tanto Barbosa como Naves veem a decisão do juiz paulista como um passo importante e não imaginam que ela venha a ser contestada e derrubada em instâncias superiores do Judiciário. "Não estou esperançoso, tenho absoluta certeza (de que a alteração vai ser mantida)", diz Rubens Naves. "A questão da verdade histórica tem de ser restabelecida." Barbosa diz ter "a expectativa de que o Judiciário tenha consciência desse papel relevante, em nome da História e do conforto das famílias".

Estudiosa da questão dos desaparecidos, a cientista política Glenda Mezaroba, da Unicamp, observa que, ao longo da História do País, "a esfera judiciária não parecia sensibilizar-se com essas situações". Daqui para a frente, segundo ela, é normal que outros setores queiram contestar. "Faz parte do jogo, democracia é isso", diz ela. "Os limites do Judiciário, em questões de anistia, ainda não foram testados." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A agência estatal de notícias da Argélia informou nesta quarta-feira que Ahmed Ben Bella, o primeiro presidente do país, morreu aos 96 anos. Ben Bella foi um dos fundadores da Frente de Libertação Nacional (FLN), que no final da década de 1950 começou a guerra de independência da Argélia contra a França. A Argélia ficou independente em 1962. Ben Bella governou o país entre 1963 e 1965, quando foi deposto por um golpe militar.

As informações são da Associated Press.

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