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Mais três bebês com microcefalia nasceram mortos em Pernambuco, de acordo com o último balanço da Secretaria Estadual de Saúde. Com essa atualização, o estado já registra oito bebês natimortos e quatro que vieram a óbito logo após o nascimento. A causa das mortes ainda está sob investigação.

Os óbitos foram de residentes dos municípios do Recife (3 casos), Ipojuca (3), São Lourenço da Mata (1), Bodocó (1), Bom Jardim (1), São Caetano (1), Ipubi (1) e Petrolina (1). 

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De 1° de agosto de 2015 até o dia 23 de janeiro de 2016, 1373 casos foram notificados em Pernambuco. Desse total, 530 (38,6%) atendem aos parâmetros da Organização Mundial de Saúde (OMS) para microcefalia. Em relação à semana anterior, mais 67 casos foram registrados.

Ao todo, 138 casos foram confirmados como microcefalia e 110 descartados após o resultado de exames de imagem dos bebês. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, desde que a notificação de casos de gestantes com exantemas, as manchas vermelhas no corpo, foi tornada obrigatória, no período de 02 de novembro de 2015 a 23 de janeiro de 2016, 84 municípios do Estado notificaram 792 casos de gestantes com esse quadro clínico. Desse número, nove gestantes apresentam confirmação de microcefalia intraútero. Apresentar exantema não significa necessariamente que a pessoa teve dengue, chikungunya ou zika.

Chikungunya -  Entre os dias 3 e 16 de janeiro, foram notificados 701 casos suspeitos de chikungunya em 69 municípios de Pernambuco. Desses, 36 foram confirmados e 88 descartados.  Em 2015, foram notificados 2.605 casos suspeitos da doença, sendo 450 confirmados e 589 casos foram descartados.

Zika – Entre os dias 3 e 16 de janeiro, foram notificados 564 casos suspeitos de zika. Em 2015, desde o início das notificações obrigatórias, em outubro de 2012, foram notificados 1.386 casos da doença.

De acordo com a secretaria, foram confirmados 14 casos de zika em 2015 nos municípios do Recife (8 casos), Olinda (3), Jaboatão dos Guararapes (1), Frei Miguelinho (1) e Goiana (1). Também foram descartados 12 casos, sendo que 11 deles positivaram para dengue. 

A escritora, jornalista e integrante da resistência francesa Edmonde Charles-Roux faleceu na quarta-feira (20) em Marselha aos 95 anos, anunciou nesta quinta-feira a Academia Goncourt, da qual ela foi presidente.

Charles-Roux, que desde dezembro estava com a saúde em situação delicada, morreu em uma clínica, informou Marie Dabadie, porta-voz da Academia Goncourt, que concede a cada ano o prêmio literário de mesmo nome.

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A escritora era viúva de Gaston Defferre, um personagem muito conhecido em Marselha e que foi prefeito da cidade durante vários anos.

Durante a ocupação alemã, Charles-Roux entrou para a resistência sob as ordens do general Lattre de Tassigny, quando as tropas francesas desembarcaram em Provence.

Depois da guerra começou a trabalhar na revista feminina Elle. Em 1950 se tornou a chefe de redação da Vogue, mas foi demitida em 1966 por publicar na capa a foto de uma modelo negra.

Em 1955 participou na elaboração de uma série de romances históricos de muito sucesso, "Les Rois maudits" ("Os reis malditos), sob a direção de Maurice Druon.

Em 1966 recebeu o prêmio Goncourt por seu primeiro romance, "Oublier Palerme", e em 1983 se tornou presidente da Academia Goncourt, cargo em que permaneceu até 2014, quando foi substituída por Bernard Pivot.

No dia 7 de janeiro, decidiu abandonar a Academia por razões de saúde e cedeu seu posto ao escritor, dramaturgo e diretor de teatro Eric-Emmanuel Schmitt.

Suas obras, entre outras "Elle, Adrienne" (1971), "L'Irrégulière" (1974, uma biografia de Coco Chanel), "Une enfance sicilienne" (1981), "Un désir d'Orient" (1989) ou "Nomade j'étais" (1995), foram traduzidas para 20 idiomas. Também escreveu roteiros e adaptações para os balés de Roland Petit.

Depois da perda de David Bowie, mais uma notícia bem triste para este ano de 2016. O cantor de R&B e Soul, Otis Clay, faleceu aos 73 anos, de acordo com a revista Rolling Stone.

O astro é uma das lendas da música de Chicago e acabou falecendo após sofrer um infarto fulminante por não resistir a um ataque cardíaco.

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Famoso por canções como Trying to Live My Life Without You, The Only Way Is Up e She's About a Mover, ele mobilizou a música durante seus mais de 40 anos de carreira.

O astro britânico de rock David Bowie morreu no domingo (10) de câncer aos 69 anos, após uma carreira excepcional e dois dias depois do lançamento de seu 25º álbum, deixando o mundo da música de luto. "David Bowie morreu em paz hoje cercado de sua família ao término de uma valente batalha de 18 meses contra o câncer", indicou a família em uma mensagem datada no domingo e divulgada nesta segunda-feira (11) no Twitter e no Facebook.

"Muitos de vocês compartilharão esta perda. Pedimos que respeitem a privacidade da família durante o período de luto", acrescentou o comunicado. "Lamento e fico triste em dizer que é verdade. Estarei desconectado por um tempo. Amo vocês", confirmou no Twitter seu filho Duncan Jones.

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A morte de Bowie coincidiu com o lançamento de seu último disco, "Blackstar", um álbum com ares de jazz que saiu à venda na sexta-feira (8) passada, dia de seu 69º aniversário.

"Cresci ouvindo e vendo o gênio do pop David Bowie. Sabia se reinventar melhor que ninguém, sempre acertava. Uma enorme perda", comentou o primeiro-ministro britânico, David Cameron, em sua conta no Twitter. "David Bowie é uma de minhas principais fontes de inspiração, (era) tão valente, tão criativo, nos deu magia para uma vida inteira", afirmou por sua vez o rapper Kanye West.

"Bowie existiu para que todos os inadaptados como nós aprendêssemos que uma extravagância é algo valioso. Mudou o mundo para sempre", reagiu o diretor mexicano Guillermo del Toro.

David Robert Jones nasceu em 8 de janeiro de 1947 no seio de uma família modesta de Brixton, um bairro popular do sul de Londres. Abandonou a escola na adolescência e saltou à fama em 1969 com "Space Oddity", uma mítica balada sobre a história de Major Tom, um astronauta que se perde no espaço.

A partir de então, multiplicou seus álbuns, mudou sua música, encarnou diferentes personagens, convertendo-se no homem das mil faces, graças a sua formação como mímico, seu gosto pela moda ou seu amor pelo teatro kabuki. Também participou de muitos filmes. Não deixou de lançar discos e fazer turnês até o início dos anos 2000, mas um problema cardíaco sofrido no palco durante um festival alemão em junho de 2004 pôs fim a esta época tão frutífera.

Forçado a um longo repouso por quase uma década, suas aparições foram escassas, mas os últimos anos voltaram a ser prolíficos. Há três anos, o músico britânico escolheu o dia de seu aniversário para romper uma seca musical com a música "Where Are We Now?". Esta canção repleta de referências a sua etapa em Berlim avivou uma chama que alguns consideravam vacilante. Dois meses mais tarde, um novo álbum com tons de rock, "The Next Day", confirmou o retorno em plena forma do influente e camaleônico artista.

Entre seus últimos projetos, destaca-se a música que acompanha os créditos da série de televisão franco-britânica "The Last Panthers", uma comédia musical ou algumas contribuições, como no último álbum do The Arcade Fire. Em "Blackstar", representado por uma misteriosa estrela negra de cinco pontas, a bateria e o saxofone compartilham o protagonismo com a inconfundível voz de Bowie.

O artista se diverte esticando e desestruturando suas músicas, que superam amplamente o formato padrão de três ou quatro minutos. Também há ressonâncias com seus trabalhos anteriores, como o clássico "Low" (1977) ou "Black Tie White Noise" (1993) que relançou Bowie após os difíceis anos 1980.

A Secretaria Estadual de Saúde (SES) confirmaram que três bebês com microcefalia morreram em Pernambuco. Dois casos ocorreram no Recife e mais um em São Lourenço da Mata, na Região Metropolitana do Recife (RMR).

Esses são os primeiros casos suspeitos de morte por microcefalia no estado. Segundo a secretaria, dois bebês já nasceram mortos, na última sexta (11) e quarta-feira (15), com 38 e 40 semanas de gestação, respectivamente.  O terceiro veio a óbito também na última quarta, logo após o nascimento, com 33 semanas de gestação e diagnóstico de microcefalia intraútero.

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De acordo com a SES, ainda não é possível afirmar que a malformação seja a causa básica dos óbitos, que estão sendo investigados. 

No último relatório, Pernambuco contabilizava 920 casos de microcefalia entre os dias 27 de outubro e 14 de dezembro, continuando como o estado que mais tem casos em investigação. No Brasil, há registros de 29 óbitos de bebês com microcefalia. Foi confirmado um óbito, no Ceará, e descartados dois. Outros 26 continuavam em investigação. 

Uma mulher de 31 anos morreu carbonizada após ficar presa às ferragens em acidente de carro. O caso ocorreu no quilômetro 17 da BR-232, em Jaboatão dos Guararapes, por volta de 0h30 desta terça-feira (11).

Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a vítima, que dirigia um Peugeot 207, seguia no sentido Recife quando saiu da pista, invadiu o canteiro central e colidiu de frente com a base de concreto de uma placa de sinalização. Após a batida, o carro capotou e pegou fogo, levando a mulher a óbito.   

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Os falsos médicos que atuavam na região de Sorocaba, interior de São Paulo, assinaram pelo menos 60 declarações de óbito durante o período em que trabalharam na rede pública de saúde. Os atestados, apreendidos pela Polícia Civil durante a Operação Falsos Médicos, desencadeada na sexta-feira (17), contêm as assinaturas de quatro médicos que trabalharam usando registros falsos no Conselho Regional de Medicina (CRM). A maioria das certidões foi emitida nos últimos meses em hospitais e unidades de pronto atendimento de São Roque, Mairinque e Alumínio.

De acordo com o delegado seccional de Sorocaba, Marcelo Carriel, como as declarações foram dadas por pessoas que, em tese, não tinham habilitação para atestar a causa das mortes, os procedimentos terão de ser revistos. "A investigação vai dizer se esses óbitos são decorrentes de mau atendimento ou de causas diferentes daquelas que foram relatadas", disse.

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Quatro profissionais não aptos a exercer a medicina já foram identificados - dois, Pablo do Nascimento Mussolin e Natani Thaisse Oliveira, estão presos. Também já foi identificada a médica que utilizava o nome de Cibele L., e outro profissional que não teve o nome divulgado. Um quinto caso está em investigação no âmbito da operação, que deve se estender a cidades da Grande São Paulo, onde os falsos médicos também teriam atuado.

A polícia investiga se os titulares dos registros no Conselho Regional de Medicina (CRM) sabiam do uso indevido. Os falsos médicos recebiam de R$ 40 a R$ 60 mil por mês por sua atuação em unidades conveniadas com o Sistema Único de Saúde (SUS). A Innova, empresa responsável pela contratação, informou em nota que as admissões foram feitas com base nos documentos pessoais e nos registros no CRM apresentados pelos supostos médicos. Segundo a empresa, não foi possível detectar as falsificações porque os documentos eram compatíveis com o prontuário inserido no site do CRM.

A partir desta segunda-feira (13) Pernambuco passa a disponibilizar aos cidadãos a possibilidades de solicitar certidões eletrônicas de nascimento, casamento e óbito no cartório mais próximo de sua casa. A novidade permitirá ao usuário realizar pedidos de documentos sem a necessidade de se deslocar até o cartório onde se encontra o registro original ou pagar por serviços de despachantes para obter estes documentos. Este se torna o primeiro Estado do Nordeste a oferecer esse tipo de serviço. 

A nova possibilidade implica, por exemplo, que uma pessoa que tenha sido registrada em Petrolina e hoje more em Recife possa se deslocar até o cartório mais próximo de sua residência e solicitar uma segunda via do registro que foi feito no cartório de Petrolina. Além disso, Pernambuco interliga-se com outros seis Estados da Federação (São Paulo, Acre, Distrito Federal, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul e Santa Catarina), possibilitando a transmissão interestadual de documentos entre cidades destes Estados.

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O sistema passará a operar imediatamente em 171 dos 281 Cartórios de Registro Civil do Estado, excetuando-se apenas aqueles que ainda não dispõe de mecanismos adequados de conexão a internet e que deverão integrar-se ao sistema até o final do mês. Além disso, a previsão é que até setembro deste ano todos os Estados brasileiros estejam interligados.

Certidões Digitais - A CRC Nacional também disponibilizará à população de Pernambuco, além das transmissões eletrônicas em cartórios, a possibilidade de solicitação de certidões digitais de nascimento, casamento e óbito. Por meio do site www.registrocivil.org.br será possível ao cidadão localizar e solicitar o documento diretamente de seu computador, recebendo a certidão digital por e-mail criptografado. 

Com o código em mãos o usuário baixa a certidão em seu computador podendo enviá-la a órgãos do Poder Público e Judiciário que já estejam adaptadas ao processo eletrônico, como Receita Federal e as petições eletrônicas para advogados.

A plataforma eletrônica de certidões permitirá ainda ao Poder Judiciário e ao Poder Executivo o fácil acesso à pesquisa de óbitos, visando à extinção de processos ou mesmo de benefícios irregulares pagos pela Previdência Social, além da rápida solicitação de documentos para a continuidade de processos em andamento.

Com informações da assessoria.

A Secretaria de Saúde (Sesau) do Recife divulgou nesta segunda-feira (1º) informações sobre os dois primeiros casos de óbitos por dengue confirmados no Recife. De acordo com a Sesau, um homem de 77 anos faleceu no dia 7 de maio no bairro da Guabiraba, na Zona Norte do Recife, e outro de 32 anos faleceu no dia 10 de maio, no bairro da Imbiribeira, na Zona Sul.

Os dados foram do último Levantamento de Índice Rápido para Aedes Aegypti (LIRAa), que também registrou o número de todos os casos notificados, bem como as ações realizadas na capital desde novembro do ano de 2014. Segundo o levantamento, considerando os cinco bairros que compõem o Distrito Sanitário VI, o bairro da Imbiribeira está em 2º lugar nesta área com índice de infestação pelo mosquito de 2.9%, atrás de Boa Viagem com 3.0%.

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Considerando todo o município do Recife, o bairro com o maior índice de infestação é o da Várzea, localizado no Distrito Sanitário IV, com 9.1%, seguido do Alto José Bonifácio com 8.8% e o Jordão com 8.1%.

Foram divulgados também os principais focos encontrados nos estabelecimentos da capital.

Classificação dos recipientes predominantes para Aedes aegypti pelo LIRAa:

- Caixa d’água ligada à rede;

- Depósitos ao nível do solo para consumo doméstico (barril, tina, tonel, tambor, depósito de barro, tanque, poço, cisterna e cacimba);

- Vasos/ frascos com água, pratos, pingadeiras, recipientes de gelo, bebedouros em geral, pequenas fontes ornamentais, material de depósito de construção, objetos religiosos/ rituais; 

- Tanques em obras, borracharias, calhas, lajes de toldos em desníveis, ralos sanitários em desuso, obras arquitetônicas, piscinas não tratadas, fontes ornamentais, floreiras/ vasos em cemitérios, cacos de vidro em muros, caixas de inspeção e passagem;

- Pneus e outros materiais rodantes;

- Lixo (recipientes plásticos, garrafas, latas), sucatas em pátios de ferro velho e recicladores, entulhos;

- Axilas de folhas (bromélias, etc.), buracos em árvores e em rochas, cascas de animais (cascos e carapaças).

O poeta Manoel de Barros, morto nesta quinta-feira, dia 13, aos 97 anos, foi lembrado com carinho por amigos, escritores e admiradores. Confira:

Mia Couto, escritor moçambicano

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"Mais do que um poeta, foi um mestre na aprendizagem de um outro olhar, um olhar mais próximo das coisas essenciais, essas que só entendemos por via da infância. Por meio da poesia ele re-arrumou o mundo e ensinou-nos o valor das coisas que não parecem ter préstimo. Esse préstimo pode ser o simples facto de se ser pequeno, desvalido e instigador de beleza. A sua palavra foi uma espécie de microscópio para vermos o que nos ensinaram a desconsiderar. Por tudo isso, a sua vida e o seu nome não podem ser ditos no pretérito."

Ignácio de Loyola Brandão, escritor

"Quantos sabem o que é o Idioleto Manoelês Archaico?

É o dialeto que os idiotas usam para falar com as paredes e as moscas.

Você conhece palavra desutilidade? E criançamento?

O que Manoel quer dizer quando fala: Prefiro as máquinas que servem para não funcionar.

Ou: Perder o nada é um empobrecimento.

Encantos, foi o que Manoel de Barros fez a vida inteira.

Nas sua simplicidade, singeleza, despojamento há mais temas do que tratados de filosofia.

Quanto volumes podemos escrever sobre esta afirmação: Tudo que não invento é falso.

E esta, então: As palavras me escondem sem cuidado.

Ah, Manoel, sem você vai ficar tudo tão rasteiro. Quem escreverá sobre ignoranças ou sobre o Nada com o teu jeito?"

Armando Freitas Filho, poeta

"Acompanhei a obra dele a partir dos anos 1960 até 1980. De Face imóvel (1942) ao Compêndio para uso dos pássaros de 1960 a mudança foi grande. Basta ver os títulos dos livros citados. A meu ver sua poesia sofreu essa metamorfose quando assimilou uma escrita "roseana", como se ele escrevesse a partir dos rascunhos de Guimarães Rosa. O resultado foi bom e até surpreendente em Gramática expositiva do chão (1966) e Arranjos para assobio (1980). Com o andar do tempo o que foi surpresa ficou maquinal, maneirismo de frases, mais ou menos felizes."

Ondjaki, escritor angolano

"Não há palavras de dizer esse nosso dikota (mais-velho) Manoel. Uma vez chamaram-lhe Manoel do Barro. Manoel-em-Barros. Hoje eu queria sonhar um post-scriptum para ele: era quase assim: 'talvez ao poeta faça bem / desabrochar-se / tanto quanto ele / se nos acendeu nos vagalumes'."

Wesley Peres, escritor e autor da tese Formações do Inconsciente e Formações

Poética Manoelinas: Uma Leitura Psicanalítica Acerca da Subjetividade e da Alteridade na Obra de Manoel de Barros (Universidade Federal de Goiás)

"Manoel poetizou a natureza arrancando-a de si, usou a linguagem para executar tal separação. Alem disso, deu primazia ao sensório sobre a razão, utilizando a razão e o sensório para afirmar tal primazia. Mas, eis, que sua obra deu um salto, ao escrever versos como: "o perfume vermelho me pensa". Aí sua poética rompeu os limites entre o sensorial e o conceitual, entre percepção e pensamento, de modo a fazer a matéria pensar e o pensamento encarnar-se em coisas do mundo. Um projeto e tanto, que só não digo irrealizável porque se realizou".

Socorro Acioli, escritora

"O Manoel de Barros faz parte da minha santíssima trindade dos poetas brasileiros, junto com Adélia Prado e João Cabral. Eu acho que poeta é ou não é. E ele era. Uma poesia sem pose, extensão da vida que ele vivia."

Pascoal Soto, diretor editorial da Leya

"Querido Manoel: Tentei me preparar para esse momento. Achei que, chegada a hora, estaria suficientemente forte para suportar a dor de sua ausência... Enganei-me... Descanse em paz, Manoel. Abraço a Bernardo-passarinho. Agora, tem aqui um deserto em nós."

O poeta Manoel de Barros morreu nesta quinta-feira, 13, aos 97 anos, em Campo Grande. Ele estava internado há duas semanas no Proncor, período em que passou por uma cirurgia no intestino. O hospital não divulgou as causas da morte.

Um dos principais poetas brasileiros, ele nasceu em 1916, em Cuiabá, o poeta garante viver uma nova ascensão para a infância. Um estado de espírito tão forte que, em 2003, ele estreou na prosa justamente com um livro em que iniciava a trilogia sobre sua vida. E, como se tratava de Manoel de Barros, não era um retrato fiel, mas um relato puramente personalizado. Assim, depois de Memórias Inventadas - A Infância, ele lançou Memórias Inventadas - A Segunda Infância.

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O tempo, para o poeta, não era seguia sua ordem cronológica. O que seria o livro da mocidade transformou-se em segunda infância que é, convém explicar aos desavisados, a forma como o poeta tratava de sua maturidade. Os textos, acompanhados das iluminuras de sua filha, Martha Barros, percorrem temas vitais da existência, como a descoberta do amor, do sexo e até do comunismo. Falam das peladas de barranco do Dona Emília Futebol Clube até da indiana da pensão na Rua do Catete - ela, 25 (ele, 15), deixava a porta do banheiro meio aberta e isso "abatia" o poeta.

A linguagem continuava artesanalmente construída, sem se ater a convenções gramaticais ou sociais, mas sempre em busca da simplicidade. "Porque me abasteço na infância e minha palavra é Bem-de-Raiz e bebe na fonte do ser", escreveu Barros.

O primeiro livro, no entanto, não foi de poesia, mas também não existe mais. A história de seu sumiço merecia um romance: aos 18 anos, quando vivia no Rio de Janeiro, onde frequentava as reuniões da Juventude Comunista, Manoel pichou as palavras "Viva o Comunismo" em uma estátua. Quando foi procurado pela polícia na pensão onde morava, o futuro poeta não foi preso por conta da intervenção da dona do estabelecimento, alegando ser ele um bom menino e também escritor, autor de Nossa Senhora de Minha Escuridão. Sensibilizado, o chefe da operação decidiu não prender Manoel, mas também resolveu ficar com o exemplar do livro.

O primeiro poema nasceu quando ele estava com 19 anos e a estreia literária de fato aconteceu com Poemas Concebidos sem Pecado (1937), feito artesanalmente por amigos numa tiragem de 20 exemplares mais um, que ficou com ele. O livro garantia sua inserção entre os modernistas.

Na década de 1960, voltou para Campo Grande, onde passou a viver como criador de gado, sem nunca deixar de trabalhar incansavelmente em seus versos. Longe dos grandes centros, demorou para ser reconhecido como grande poeta, mesmo publicando diversos livros.

Foi somente na década de 1980, quando foi elogiado por Millôr Fernandes, é que Manoel de Barros tornou-se conhecido no eixo Rio-São Paulo. Em 1987, ganhou o prêmio Jabuti por O Guardador de Águas. E, em 2002, O Fazedor de Amanhecer, livro infantojuvenil do poeta, foi eleito a melhor obra de ficção do ano anterior.

"Como todo velho, sou uma criança nova e, com a memória mais aguda, relembro todos os bons momentos que vivi como menino. Enxergo o mundo agora de maneira mais inocente", justificava. Leitor dos sermões do padre Vieira, hábito que o ensinou, ainda jovem, a admirar a formação e utilização das palavras, Manoel de Barros mantinha, enquanto a saúde permitia, o mesmo ritmo de trabalho: todos os dias, às 7 horas, dirigia-se ao andar superior de sua casa, onde se encontra o que chamava de 'escritório de ser inútil'. "Lá, fico horas consultando dicionários etmológicos, descobrindo a origem das palavras, buscando motivação", afirmou ao Estado, em 2002. "Garanto que é uma viagem melhor que qualquer outra de avião."

Estimulado, ele combinava suas descobertas, entortando-as. "Para não cansar, a linguagem não pode ser comum, tradicional, senão cansa. É preciso entortá-las um pouco", explicava ele, que deixou frases lapidares como "As coisas que não existem são as mais bonitas", que figura na abertura do Livro das Ignorãças, atribuída a Felisdônio. Para ele, o esforço sempre era necessário, pois não acreditava em inspiração. "Trabalho com a palavra e, ao buscá-la, sou encaminhado por ela, que se desdobra e aponta caminhos."

Um homem de 42 anos recebeu uma descarga elétrica enquanto trabalhava em construção e morreu. O acidente ocorreu por volta das 10h desta quinta-feira (25), na II Perimetral, no bairro de Aguazinha, em Olinda, Região Metropolitana do Recife (RMR). 

Chegando ao local, o Corpo de Bombeiros (CBMPE) realizou ressuscitação cardiopulmonar na vítima, mas não obteve êxito. Uma médica do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi responsável por atestar o óbito.

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Com informações da assessoria

Morreu neste domingo, 24, em Londres, aos 90 anos, o ator e diretor inglês Richard Attenborough, que ganhou o Oscar por seu papel em O Parque dos Dinossauros (Jurassic Park, 1993) e pela direção do épico Ghandi. Ele estava internado numa casa de repouso e vivia em cadeira de rodas desde que sofreu um AVC, em 2008. Depois de vender sua coleção de arte, Attenborough e sua mulher foram morar nessa casa para idosos, em Londres. Patrono de diversas organizações assistenciais, como a United World Colleges, que promovia o intercâmbio educacional, ele fundou um centro de aprendizado criativo em memória de sua filha Jane Holland, que morreu no tsnunami que assolou a Tailândia há dez anos.

Nascido em Cambridge, em 29 de agosto de 1923, ele era o filho mais velho de Frederik Attenbourough, ex-reitor da University College de Leicester. O ator e cineasta começou sua carreira aos 19 anos, ao interpretar um marinheiro desertor no filme In Which We Serve, mas a fama chegou com Brighton Rock (1947), baseado no livro de Graham Greene, em que fez o papel de um jovem bandido psicopata.

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Após servir na Força Aérea inglesa durante a 2ª Guerra, ele se dedicaria ao cinema nos 30 anos seguintes, em filmes como I'm All Right Jack (1959), e no teatro, sendo sua atuação mais popular na peça A Ratoeira, de Agatha Christie( que fez aos 18 anos). Sua estreia em Hollywood aconteceu com Fugindo do Inferno (The Great Escape, 1963), sendo premiado com dois Globos de Ouro, em 1967 e 1968, respectivamente por O Canhoneiro do Yang-Tsé (The Sand Peebles) e O Fabuloso Doutor Doolittle. Em 1979, ele anunciou que iria abandonar a carreira de ator, mas reapareceu nas telas em 1993 como o excêntrico empresário John Hammond de O Parque dos Dinossauros, de Steven Spielberg.

Como diretor, ele estreou com Oh! Que Delícia de Guerra (Oh! What a Lovely War, 1969), que tinha um elenco extradordinário - Dirk Bogarde, John Gielgud, Laurence Olivier, Michael e Vanessa Redgrave e Maggie Smith, entre outros. O filme ganhou alguns prêmios (Bafta, Globo de Ouro), mas a consagração de Attenborough como cineasta viria apenas em 1982, quando conquistou o Oscar de melhor diretor e melhor filme por Gandhi, baseado na vida do líder indiano. Ele não repetiria o êxito nos anos seguintes. Em 1992 ele dirigiu Chaplin, sobre a vida do comediante, que teve como intérprete Robert Downey Jr. e, no ano seguinte, Shadowlands, com Anthony Hopkins, um dos seus atores preferidos.

O cineasta também filmou a versão cinematográfica do musical A Chorus Line (1985) com Michael Douglas, retomando o caminho da cinebiografia dois anos depois, quando filmou a vida de Biko, o ativista sul-africano contra o apartheid, em Um Grito de Liberdade (Cry Freedom, 1987).

Desde 1976 Richard Attenborough era Cavaleiro do Império Britânico. Nobre, como seu irmão naturalista David Atenborough, o ator e cineasta era lorde e foi amigo pessoal da princesa Diana. Dirigiu instituições importantes como a Royal Academy, onde estudou, e o clube de futebol Chelsea. Também colecionador de arte, seu acervo tinha obras de Picasso e artistas britânicos como L.S. Lowry e Graham Sutherland.

A cantora Cybele, do grupo Quarteto em Cy, morreu na tarde desta quinta-feira, 21, no Rio de Janeiro. A artista baiana tinha 74 anos e sofreu uma isquemia pulmonar em sua casa.

Segundo informações da irmã da cantora, Cinara, a cantora estava há alguns dias com uma pneumonia. Por volta das 15h de ontem, ela não resistiu à doença. O corpo de Cybele será velado em cerimônia pequena nesta tarde no cemitério São João Batista, em Botafogo, na zona sul do Rio.

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Cybele Ribeiro de Sá Leite Freire nasceu no dia 3 de maio de 1940, no município de Ibirataia, na Bahia. Ao lado das irmãs Cyva, Cynara e Cylene, ela formou o grupo Quarteto em Cy na década de 1960, quando tocava em casas de show do Rio de Janeiro.

Apadrinhadas por Vinicius de Morais, as irmãs lançaram seu primeiro álbum pela gravadora Forma, de Roberto Quartin, em 1964. No ano seguinte, o grupo teve projeção internacional ao gravar com Dorival Caymmi o álbum 'Caymmi and The Girls From Bahia'.

No ano passado, o grupo comemorou 50 anos com um show na capital fluminense e o lançamento da biografia 'As meninas do Cy', escrito pela jornalista Inahiá Castro e publicado pela Imprensa Oficial do Rio de Janeiro

O produtor e diretor de cinema israelense Menahem Golan, fundador dos estúdios Cannon e rei dos filmes de ação em Hollywood nos anos 1980, morreu nessa sexta-feira (8) em Jaffa, aos 85 anos, anunciou a imprensa local neste sábado (9).

Nascido em 31 de maio de 1929 em Tiberíades, ele produziu mais de 200 filmes e dirigiu 44 longas. Golan produziu obras de diretores como Sylvester Stallone, Chuck Norris, Jean-Claude Van Damme, Jean-Luc Godard e John Cassavetes.

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Com seu primo Yoram Globus, Menhamen Golan dirigiu e produziu com sucesso uma série de filmes populares na década de 1960 em Israel.

Depois de fazer fortuna em Israel, os dois primos decidiram conquistar Hollywood e, em 1979, compraram o Cannon Group, que se tornou um dos mais poderosos estúdios independentes, produzindo vários filmes de ação, como "Comando Delta" e "Invasão USA".

Em maio passado, o cineasta e seu primo assistiram ao Festival de Cannes, onde apresentaram "The Go-Go Boys", um documentário israelense sobre sua história e a dos estúdios Cannon, que será lançado em outubro.

Ele encantou gerações na TV e no cinema com seu charme viril e sorriso franco. E tudo começou em 1957, quando James Garner já tinha 29 anos e interpretou um certo Brett Maverick numa série de western sobre jogador que saltava de cidade em cidade no Velho Oeste, plantando confusões e procurando aventuras. Maverick - também o nome da série - seria o almofadinha do western, se o título não fosse disputado por outro herói seu contemporâneo, em outra série, o Bat Masterson de Gene Barry.

James Garner morreu no sábado, 19, à noite em sua casa em Brentwood, a polícia de Los Angeles informou ontem. Morreu de causas naturais, aos 86 anos. Estava sozinho. Desde que sofreu um derrame que deixou sequelas, logo após completar 80 anos - em 2008 -, ele se tornara recluso. Nascido James Scott Bumgarner em Norman, Oklahoma, em 1928, entrou para a Marinha Mercante, logo após a 2.ª Guerra. Alistou-se no Exército e lutou na Coreia, tendo sido ferido duas vezes.

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Desmobilizado, seguiu o conselho de um amigo e foi fazer TV. O físico atlético ajudou e ele ganhou o papel de Maverick, na série que foi ao ar entre 1957 e 61. Naquela época, as séries não davam muito prestígio. Eram pouco mais que (tele)filmes B. Mas James Garner virou astro, como Clint Eastwood, que coestrelou em Maverick e tinha o próprio seriado, Rawhide. O sucesso prosseguiu no cinema com Fugindo do Inferno, de John Sturges, também com Steve McQueen. E logo vieram Infâmia, de William Wyler, e Não Podes Comprar Meu Amor, de Arthur Hiller, com Julie Andrews.

Com ela fez também Victor ou Vitória?, no papel de um gângster atraído por um garoto que é ela (Julie) vestida de homem. Fez o papel de um delegado na versão para cinema de Maverick, com Mel Gibson, e foi um dos velhos caubóis do espaço de Clint Eastwood. De volta à TV, nos anos 1970, ganhou o Emmy, o Oscar da TV, pela série Arquivo Confidencial. E concorreu ao prêmio da Academia em 1985 por O Romance de Murphy, de Martin Ritt, como o velho turrão com quem se envolvia a divorciada Sally Field.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Morreu neste domingo, 13, aos 84 anos, o norte-americano Lorin Maazel, um dos principais maestros do século 20. Segundo familiares, ele foi vítima de complicações de uma pneumonia. Nos últimos meses, no entanto, Maazel vinha cancelando compromissos em todo o mundo, entre os quais concertos no Rio, com a Orquestra Sinfônica Brasileira, e pedira demissão do posto de diretor da Filarmônica de Munique, cargo que assumiu em 2013.

Sua última aparição pública foi no festival criado por ele, Castleton, Virgínia, nos EUA - ele desistiu de reger uma apresentação de Madame Butterfly mas dirigiu-se ao público antes do espetáculo, falando sobre a importância do repertório operístico. De acordo com depoimento dado por Nancy Gustafson, diretora executiva do festival, ao jornal Washington Post, Maazel sofria de uma doença inexplicável que se seguiu a uma espécie de colapso motivado pelo cansaço causado por um número grande de viagens.

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Maazel nasceu em uma família musical - seu pai era ator e professor de canto; sua mãe fundou a Sinfônica Jovem de Pittsburgh; e seu avô atuou como violinista na orquestra do Metropolitan Opera, de Nova York. Teve suas primeiras aulas de regência com sete anos e, aos oito, regeu uma orquestra pela primeira vez; quatro anos depois, já era regente convidado da prestigiada Sinfônica da NBC. No começo dos anos 1950, com 23 anos, tornou-se o primeiro maestro americano a trabalhar no Festival de Bayreuth, na Alemanha; de 1965 a 1971, dirigiu a Deutsche Oper de Berlim e, de 1964 a 1975, foi diretor da Sinfônica da Rádio da cidade.

Nos anos 1970, assumiu a Orquestra de Cleveland e a Orquestra Nacional da França; pouco depois, passou a dirigir a Ópera de Viena, a Sinfônica de Pittsburgh e a Sinfônica da Rádio da Baviera. A lista de orquestras e teatros é vasta - e serve para exemplificar a importância que conquistou no cenário, com interpretações de um repertório bastante amplo e uma mente musical excepcional. "Ele é claramente um homem brilhante, talvez brilhante demais para se contentar com a recriação sem fim das mesmas obras. Ele é também um homem frio - e talvez essa frieza coloque uma camada de gelo sobre suas interpretações", escreveu em 1979 o crítico John Rockwell, do New York Times.

Sua carreira não esteve livre de polêmicas. Após a morte de Herbert Von Karajan, em 1989, esperava assumir seu posto à frente da Filarmônica de Berlim - e, quando o nome de Claudio Abbado foi anunciado, ele se recusou a voltar a reger o grupo. Em 2008, como diretor da Filarmônica de Nova York, resolveu levar a orquestra para uma apresentação na Coreia do Norte, sendo criticado por flertar com o regime de Kim Jong-il.

Ao longo dos anos, o maestro manteve contato com a cena musical brasileira. Além de ter visitado o país à frente de orquestras estrangeiras, promoveu, em 2002, em parceria com a Orquestra Experimental de Repertório, no Municipal de São Paulo, um concurso de regência - do qual fez parte, como candidato, um então desconhecido maestro venezuelano chamado Gustavo Dudamel. Dez anos mais tarde, regeu um ciclo dedicado às sinfonias de Beethoven com a Orquestra Sinfônica Brasileira, no Rio.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O bacamarteiro José Carlos da Silva, ferido numa explosão de um depósito de pólvora, em Abreu e Lima, no dia 24 de junho, morreu na tarde deste sábado (5), no Hospital da Restauração (HR). José é o segundo dos cinco bacamarteiros atingidos a não resistir às queimaduras provocadas pelo acidente. 

Cícero Luiz dos Santos, que deu entrada na Unidade de Queimados do HR com 80% do corpo queimado, faleceu na última terça-feira (1°), em decorrência dos ferimentos. José Carlos da Silva, 44 anos, era o presidente do grupo Mandacaru e chegou ao HR com queimaduras em 60% do corpo. No Hospital, ainda ficou internado Edivânio Gomes da Silva, com 15% do corpo queimado, liberado após poucos dias de internamento.

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Segundo integrantes do grupo Mandacaru, os bacamarteiros voltavam de uma apresentação e, já na sede do grupo, em Abreu e Lima, um buscapé teria atingido o depósito de pólvora e provocado a forte explosão. De acordo com o chefe da unidade de queimados do HR, a temperatura foi tão intensa no momento do acidente que Cícero e José Carlos foram resgatados do local sem as roupas.

Outros dois bacamarteiros, Maria da Paz Santos e Everaldo Canuto, ficaram feridos sem tanta gravidade e foram encaminhados ao Hospital Miguel Arraes, em Paulista, onde receberam breves tratamentos e logo foram liberados.

Com 80% do corpo queimado por conta de uma explosão num depósito de pólvora, o bacamarteiro Cícero Luiz dos Santos, de 59 anos, não resistiu aos ferimentos e morreu, nessa terça-feira (1°). O homem estava internado desde o dia 24 de junho na unidade de queimados do Hospital da Restauração (HR).

O acidente aconteceu no município de Abreu e Lima e deixou cinco bacamarteiros feridos. Três foram encaminhados ao HR; além de Cícero Luiz, outra vítima em estado grave é José Carlos da Silva, que foi atingido em 60% do corpo e permanece na UTI. Menos grave, Edivânio Gomes da Silva foi liberado poucos dias após dar entrada na unidade. 

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Apesar deste caso específico, o número de queimados internados no Hospital da Restauração, durante o período do São João, foi menor se relacionado ao ano de 2013. No ano passado, de 1º a 30 de junho, 50 casos foram registrados, enquanto em 2014 a quantidade de feridos decresceu para 44. 

Porém, de acordo com o médico Marcos Barreto, chefe da unidade de queimados do HR, com a realização da Copa do Mundo, ainda há a expectativa de novos pacientes darem entrada no Hospital, pelo constante uso de fogos de artifícios durante os jogos.

Uma colisão entre dois caminhões deixou uma pessoa presa às ferragens no começo da tarde desta quarta-feira (25), o que ocasionou a morte da vítima. O acidente aconteceu na Avenida Portuária, em frente ao posto fiscal de Suape, na Zona Sul do Estado.

O Corpo de Bombeiros de Pernambuco (CBPE) encontra-se na operação para retirada do corpo. Ainda não há informações sobre o sexo da pessoa acidentada.

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