Tópicos | Operação Oceania

Depois de um ano e meio de investigação, a Polícia Federal desarticulou uma quadrilha especializada em clonagem de cartão de crédito através da Operação Oceania. Os presos são acusados de atuar na Bahia e em Pernambuco. 

Ao todo foram autorizados pela Justiça, nesta quinta-feira (18), 14 mandados de busca e apreensão e nove de prisão preventiva, sendo treze cumpridos mandados de busca em Feira de Santana/BA e um em Recife. Já as prisões foram quatro em Feira de Santana, uma em Salvador e uma em Recife. 

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As investigações começaram com a descoberta de fraudes na Caixa Econômica Federal, uma das instituições financeiras lesadas pela quadrilha. A Polícia Federal e o Ministério Público descobriram que o grupo utilizava máquinas ‘chupa-cabras’ para obter os dados dos cartões, produzindo o clone. A Operação Oceania contou com uma equipe de 75 policiais federais que apreenderam computadores e documentos falsos utilizados pelos acusados. 

No Recife, a Delegacia de Repressão a Crimes Cibernéticos da PF cumpriu um mandado de busca e apreensão no bairro da UR-II, no Ibura e um de prisão preventiva contra Arthur Guedes da Silva, de 36 anos. Na casa dele, foram apreendidos, máquinas de crédito e de débito, cartões magnéticos, disco rígido de computador, além de diversas correspondências de cartão de crédito expedida pelas operadoras de diversas bandeiras.

Em depoimento, o homem negou a participação no crime, mas as investigações apontam sua possível atuação dele em uma quadrilha de clonagem de cartões de crédito nos dois estados. Dentre os golpes há a participação de funcionários dos Correios que desviavam as correspondências de cartão de crédito para quadrilha. 

Os envolvidos foram indiciados por formação de quadrilha e furto qualificado mediante fraude. A quadrilha aplicava golpes no mercado e também na internet e documentos apreendidos comprovam a abertura de empresas em nomes de ‘laranjas’. Após o interrogatório, Arthur foi indiciado pela prática de furto qualificado mediante fraude, e caso seja condenado poderá pegar penas que variam de 1 a 4 anos de reclusão. Ele foi encaminhado ao Centro de Triagem, Cotel, em Abreu e Lima.

 

 

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