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Chantek, um orangotango macho que aprendeu a se comunicar pela linguagem dos sinais, morreu, aos 39 anos, nos Estados Unidos - anunciou o zoológico de Atlanta.

Os veterinários do zoo vinham tratando Chantek por uma enfermidade cardíaca, mas se mantêm reticentes sobre a causa do óbito do animal, na segunda-feira (8).

O orangotango nasceu em Atlanta, mas foi criado como um humano por um antropólogo no Tennesssee, que lhe ensinou a linguagem dos sinais (ASL, na sigla em inglês).

Foi tema de um documentário de 2014 intitulado "The Ape Who Went to College" (O símio que foi à faculdade).

O animal se mudou para o zoológico de Atlanta em 1997.

A instituição disse que Chantek "usava a ASL com frequência para se comunicar com seus cuidadores, com os quais desenvolveu estreitos laços pessoais" ao longo dos anos.

"Era tímido" para se comunicar "com pessoas que não conhecia e, frequentemente, escolhia formas de comunicação mais típicas dos orangotangos", como gestos e vocalizações.

Chantek era um "dos orangotangos machos mais velhos" na América do Norte, acrescentou o zoo, em um comunicado.

Um orangotango que vive em um zoológico australiano demonstrou talento musical, improvisando uma música de jazz, o que confirma as capacidades destes inteligentes primatas, em risco de extinção.

O vigia do zoológico de Adelaide, Pij Olijnyk, afirma que tentava entreter constantemente o orangotango de 21 anos, chamado Kluet, e que um dia mostrou a ele fotos e vídeos de seu telefone celular.

Quando o orangotango pegou o aparelho nas mãos, Olijnyk abriu um aplicativo que cria música, o que deixou Kluet encantado. "Começou a improvisar e a tocar algo impressionante", disse o vigia em um vídeo publicado na sexta-feira no Facebook. "E eu pensei: 'isso é brilhante'", afirma.

Acredita-se que apenas 7.000 orangotangos de Sumatra sobrevivam em liberdade, segundo o zoológico, que indica que se trata de uma espécie em risco de desaparecimento que pode se extinguir na próxima década.

"Os orangotangos são incrivelmente inteligentes, de modo que sempre tentamos interagir com eles para que seus dias sejam interessantes e divertidos", afirma Olijnyk.

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