Tópicos | Os recifenses

Destaque nas rodas de conversas formadas por professores, estudantes ou pais de alunos, o projeto que está em análise na Câmara dos Deputados e promove a criação da chamada Escola sem Partido tem gerado discussões polêmicas entre os que são a favor ou contra o tema. Nesta quinta-feira  (6), o Instituto de Pesquisas UNINASSAU divulgou um levantamento com a opinião dos recifenses sobre o assunto.

Ainda que pouco conhecido, uma vez que segundo os dados apenas 19% dos entrevistados disseram saber o que é a Escola Sem Partido, 73% [dos 19%] são favoráveis a implementação da iniciativa, já 24% são contra.

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O Instituto aproveitou e também questionou os que afirmaram conhecer o tema sobre como o definiam. 43,8% classificaram o projeto como um meio da escola não influenciar na opinião dos alunos, enquanto 33,7% disseram que é quando as escolas não se posicionam politicamente. No mesmo quesito, 4,5% apontaram que a proposta trata de política nas escolas e 2,2% de doutrinação.

Da amostragem total,  79% dos que responderam a pesquisa disseram não conhecer a proposta que dita a regras sobre a forma que os professores devem se portar nas salas de aula.

No texto que aguarda a apreciação na comissão especial da Câmara dos Deputados, está previsto que os professores estão proibidos de promover suas opiniões, concepções, preferências ideológicas, religiosas, morais, políticas e partidárias.

Religião e Estado

O levantamento também perguntou aos recifenses se "o governo brasileiro deveria ter uma religião oficial ou ser um Estado sem religião". Quanto a isso, a maioria (67%) defendeu a manutenção da laicidade e 26% disseram que o país deveria adotar um segmento religioso para instituir oficialmente.

Já sobre a liberdade de culto religioso, a pesquisa aferiu se os entrevistados concordavam ou não com a frase "todo brasileiro deve seguir a religião que quiser". Os dados apontaram que a maioria (93%) concordava com a máxima, 4% consideravam indiferente, 2% discordavam e 1% não soube responder.

A pesquisa “Os recifenses, o futuro e temas da conjuntura” ouviu 480 pessoas em idade eleitoral nos dias 3 e 4 de dezembro. O nível de confiança do levantamento é de 95% e a margem de erro é de 4,5 pontos percentuais para mais ou menos.

Veja a análise do coordenador do Instituto e cientista político, Adriano Oliveira, sobre o levantamento:

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