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Em contrapartida a igualdade pregada o Partidos dos Trabalhadores, o pré-candidato da legenda a governador do Acre, Marcus Alexandre, afirmou que é favorável ao Estatuto da Família, que exclui da concepção de formação familiar casais homoafetivos. O petista, que era prefeito de Rio Branco, capital acreana, não sancionou por pouco uma  proposta estabelecendo os parâmetros familiares aprovada, após discussões polêmicas, pela Câmara dos Vereadores da cidade no último 5.

Antes de fazer com que o texto fosse transformado em legislação, Marcus precisou deixar o cargo cumprindo o prazo de desincompatibilização eleitoral, para disputar a vaga de governador. “Eu sou favorável ao Estatuto da Família. Inclusive eu me reuni, ainda prefeito, com Associação dos Ministros Evangélicos do Acre [que idealizou a proposta]. Mas eu também respeito o posicionamento da prefeita Socorro Neri”, declarou o pré-candidato. A atual prefeita, Socorro Neri (PSB), vetou a proposta. 

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Ao contrário de Marcus, que defende ideais mais conservadores do conceito de família, o PT encabeça, junto com organizações LGBTs, campanhas a favor da diversidade e igualdade de direitos homoafetivos na construção familiar. 

Ao vetar o texto, Socorro Neri seguiu uma recomendação do Ministério Público do Acre. Segundo o órgão, o texto apresentaria diversas inconstitucionalidades e além de não reconhecer casais homoafetivos, o estatuto exclui qualquer outro tipo de família, como mães solteiras que criam filhos sozinhas e avós que criam netos. 

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